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Haddad confia em acordo com Congresso sobre MP do IOF

Ministro da Fazenda diz ver “boa vontade” no Congresso e acredita em “denominador comum” para aprovar a medida provisória

Fernando Haddad e plenário da Câmara (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Adriano Machado/Reuters)

247 - Ministro da Fazenda diz ver “boa vontade” no Congresso e acredita em O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (7) que percebe “muita boa vontade” no Congresso Nacional para aprovar a medida provisória (MP) que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O governo tenta assegurar parte da arrecadação prevista com a medida, que foi reduzida durante as negociações com parlamentares. “O debate acontece, é acalorado, mas no fim do dia a gente [governo e Congresso Nacional] chega a um denominador comum”, disse Haddad em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, segundo o g1

MP precisa ser votada até quarta-feira

A medida provisória perde validade nesta quarta-feira (8) se não for votada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Apesar do prazo apertado, Haddad afirmou não acreditar que a MP vá “caducar”. Segundo ele, há disposição entre os parlamentares para encontrar uma solução de consenso.

“Sabotar o Brasil pra quê?”, questiona ministro

O ministro também rebateu críticas e declarações de que a oposição estaria tentando inviabilizar o avanço da proposta. “Eu tenho visto muita boa vontade, inclusive, estão dizendo: ‘a oposição vai sabotar o Brasil. O Tarcísio veio para sabotar o Brasil’. Sabotar o Brasil pra que? Quem vai ganhar com isso?”, disse.

Corte de privilégios e ajuste fiscal

Haddad explicou que o objetivo do governo é eliminar privilégios tributários considerados ineficientes e direcionar recursos para áreas prioritárias. “O que nós estamos fazendo é mostrando que tem privilégios tributários que não fazem mais sentido. E quando um privilégio tributário não faz sentido, ele tem que ser cortado, porque está fazendo falta para alguém que está precisando mais do que aquele empresário”, afirmou.

O ministro destacou ainda que, embora o texto final possa não atender integralmente às demandas do Executivo, a busca é por um equilíbrio possível. “Está tendo muito debate e, no final do dia, a gente chega em um denominador comum. É tudo que a Fazenda, ou o governo quer? Claramente não.”

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