<p><b>247 - </b>O ex-ministro José Dirceu participou neste domingo (21) de uma manifestação em Brasília contra a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia. O evento reuniu milhares de pessoas em diferentes capitais do país. Segundo Dirceu, a mobilização popular é a prova de que o Brasil está mudando e que a juventude assumiu o protagonismo na luta contra a impunidade e a favor de reformas sociais.</p>
<p>“O Brasil mudou, isso aqui é a prova. O povo está na rua contra a impunidade, contra a anistia e, o mais importante, a juventude tomou consciência de que é preciso cobrar imposto dos ricos”, disse Dirceu ao jornalista Joaquim de Carvalho, &nbsp;da TV 247.</p>
<h2>Críticas à família Bolsonaro e à aliança com Trump</h2>
<p>Durante seu discurso, Dirceu afirmou que há uma “rebelião” contra condições de trabalho precárias e contra a política atual. Ele ressaltou que a juventude “não tolera mais trabalhar seis dias por semana, com salários baixos e jornadas exaustivas”.</p>
<p>O ex-ministro também destacou que o movimento expressa um “repúdio à família Bolsonaro” que acusou de trair o país ao se alinhar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para sancionar o país visando interferir no julgamento de Jair Bolsonaro(PL). "Basta olhar as pesquisas. Está traindo o país, se aliando ao Trump", disse.</p>
<h2>PEC da impunidade e reformas sociais</h2>
<p>Para Dirceu, a mobilização iniciada em Brasília representa uma jornada nacional que só será concluída com mudanças profundas no Congresso. Ele criticou a prioridade dada à PEC da Anistia, enquanto pautas sociais seguem sem avanço.</p>
<p>“Agora o Congresso vota a PEC da impunidade, quer votar a anistia, mas não vota a isenção do imposto de renda até R$ 5 mil, não vota o vale-gás, não vota a isenção das contas de luz até 80 megawatts”, afirmou.</p>
<h2>Defesa da reeleição de Lula</h2>
<p>O ex-ministro reforçou a necessidade de reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar as reformas desejadas pela sociedade. “É hora de mudar radicalmente o Congresso Nacional e reeleger Lula”, disse.</p>
<h2>Pedido de reparação política</h2>
<p>Ao final de seu discurso, Dirceu lembrou sua cassação, ocorrida em 2005, e pediu uma reparação política. “Se o PT me der este direito, quero que o povo paulista me faça uma reparação da injustiça que cometeram comigo me cassando. Aliás, vai fazer 20 anos dia 30 de novembro. Me devolvam à Câmara dos Deputados para representar São Paulo e o presidente Lula em seu quarto mandato”, concluiu.</p>
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Paulo Emilio

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Brasília

"O Brasil mudou. Vamos reeleger Lula e mudar radicalmente o Congresso", diz José Dirceu à TV 247

<p><b>247 – </b>O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, que se coloca como pré-candidato ao governo do Distrito Federal, concedeu entrevista ao <i>Correio Braziliense</i> neste domingo (21). Na conversa, ele reafirmou sua defesa de uma frente ampla popular e democrática, destacou críticas ao legado do bolsonarismo e expôs sua visão sobre segurança pública, alianças políticas e o futuro de Brasília.</p>
<p>Cappelli defendeu a construção de uma ampla coalizão que una setores progressistas contra o que chamou de “onda destrutiva” da extrema-direita. Segundo ele, é preciso superar divisões e priorizar a luta contra retrocessos democráticos e sociais. “Defendo a formação de uma frente ampla popular e democrática”, afirmou, ressaltando que seu campo político precisa caminhar junto ao PT, PCdoB, PSB e outras forças que compartilham esse horizonte.</p>
<h2>Segurança pública e integração com a União</h2>
<p>Questionado sobre os desafios da segurança no DF, Cappelli rejeitou a generalização de críticas às polícias e defendeu maior integração entre os serviços locais e federais. Para ele, a atuação conjunta da Polícia Civil, da PM e da Polícia Federal deve ser prioridade em um modelo de gestão mais articulado. Ele também enfatizou a necessidade de reajuste salarial justo para as forças de segurança, sem ceder a pressões eleitorais ou corporativas.</p>
<p>Cappelli lembrou sua trajetória de mais de duas décadas vivendo em Brasília e destacou que esse vínculo é essencial para compreender os problemas da capital. Contou episódios de convivência nas cidades satélites, ressaltou o uso diário do transporte público e afirmou que a experiência de “ouvir muito, falar pouco e aprender” será uma marca de sua campanha. “Brasília é um espaço de contrastes, que precisa de políticas públicas à altura de sua complexidade”, disse.</p>
<h2>Críticas ao bolsonarismo e PEC da Anistia</h2>
<p>Na entrevista, Cappelli foi duro ao avaliar a tentativa de setores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro de buscar anistia para envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Classificou a proposta como “PEC da Impunidade” e defendeu que o Brasil não pode normalizar a violência política. Para ele, o país precisa fortalecer as instituições e rejeitar qualquer tipo de conciliação que passe pela absolvição de crimes contra a democracia.</p>
<p>Ao ser perguntado sobre prioridades para um eventual governo, Cappelli citou investimentos em mobilidade urbana, habitação, educação e saúde, com foco em reduzir desigualdades e modernizar Brasília. Reforçou que seu objetivo é apresentar um projeto que una o desenvolvimento econômico com justiça social.</p>
<blockquote>“O Distrito Federal precisa de uma gestão que combine eficiência e sensibilidade social. O futuro passa pela reconstrução da confiança da população nas instituições”, concluiu.</blockquote>

Redação Brasil 247

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Ricardo Cappelli defende frente ampla e critica retrocessos bolsonaristas em entrevista

<p><b>247 – </b>O governador do Distrito Federal, <b>Ibaneis Rocha</b>, anunciou neste sábado (20) um conjunto de novas ações voltadas às pessoas com deficiência (PcDs), com foco em inclusão social, habitação e empregabilidade. As informações foram publicadas pela <a href="https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/w/governador-anuncia-beneficios-sociais-e-moradia-gratuita-para-pessoas-com-deficiencia" target="_new">Agência Brasília</a>.</p>
<p>Durante evento em Ceilândia Norte, que marcou as comemorações do <b>Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência</b>, promovido pelo Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped-DF), Ibaneis destacou que, a partir dos próximos dias, PcDs poderão se cadastrar na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) para programas como <b>Prato Cheio</b> e <b>Aluguel Social</b>, mesmo aqueles que já recebem o Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC).</p>
<blockquote>&nbsp;“Não há nenhum impedimento por parte da Sedes e, a partir da semana que vem, teremos aqui na cidade equipes da secretaria para cadastrar todos vocês. Também vamos mandar servidores aqui na sede do Mohciped para atender vocês. Iremos cadastrar todos para poder pagar tanto o Prato Cheio quanto o Aluguel Social”, afirmou Ibaneis Rocha.</blockquote>
<h2>Habitação social e apoio à construção</h2>
<p>Outro ponto central foi o anúncio de moradias gratuitas para PcDs. Segundo o governador, <b>400 unidades habitacionais serão entregues na QNR 6, em Ceilândia</b>, e mais de <b>1,1 mil lotes no Residencial Tamanduá</b>, no Recanto das Emas, serão destinados a famílias em situação de vulnerabilidade.</p>
<p>Os beneficiários receberão, além da escritura, um projeto arquitetônico da Codhab-DF e o <b>Cartão Construção</b>, com crédito de R$ 15 mil para erguer suas casas.</p>
<blockquote>&nbsp;“Esse é um compromisso nosso. Para aqueles que receberem essas moradias no Tamanduá, nós daremos o Cartão Construção com R$ 15 mil para construir suas casas. Também vão receber a escritura do terreno e o projeto da Codhab. Então, todos vocês, até o final do nosso mandato, terão suas moradias prontas”, garantiu o governador.</blockquote>
<h2>Avanços em inclusão e acessibilidade</h2>
<p>De acordo com <b>Willian Ferreira da Cunha</b>, secretário da Pessoa com Deficiência, o DF vive um momento de transformação:</p>
<blockquote>&nbsp;“Podemos afirmar que estamos saindo do conceito de vulnerabilidade. Hoje, as pessoas com deficiência têm dignidade. A Secretaria da Pessoa com Deficiência completou 6 anos de idade neste mês, e neste domingo, dia 21 de setembro, comemora-se o dia de luta da pessoa com deficiência. Esse é um processo de construção coletiva”.</blockquote>
<p>Para a dona de casa <b>Malba Silva de Oliveira</b>, de 49 anos, que tem deficiência física, as políticas públicas ampliam a dignidade e o reconhecimento social:</p>
<blockquote>&nbsp;“Nós que temos alguma deficiência dependemos do governo para nos apoiar e ajudar. E a gente tem um olhar diferente por parte do governador, ele vem e nos apoia e ajuda”.</blockquote>
<h2>Empregabilidade e cidadania</h2>
<p>O GDF também aposta na inserção no mercado de trabalho como estratégia de inclusão. Pelo <b>Cadastro de Empregabilidade</b>, já foram posicionadas mais de 200 pessoas em parceria com cem empresas. Além disso, Senac e Sebrae oferecem cursos de qualificação e apoio ao empreendedorismo.</p>
<p>Paralelamente, a <b>Carreta da Inclusão</b> leva informações e serviços a diferentes regiões, enquanto a Polícia Civil inaugurou o <b>primeiro posto de identificação especializado para PcDs</b> e famílias atípicas, em Ceilândia, garantindo atendimento mais humanizado.</p>
<h2>Transporte e prática esportiva</h2>
<p>O <b>DF Acessível</b> oferece transporte porta a porta para cerca de duas mil pessoas com mobilidade reduzida severa, utilizando 35 vans adaptadas que circulam por todas as regiões administrativas. O governo também mantém programas de incentivo ao esporte inclusivo, com atividades em 12 centros olímpicos e paralímpicos, além de polos específicos para iniciação esportiva.</p>
<p>Com as novas medidas, o Governo do Distrito Federal reforça seu compromisso em transformar políticas de inclusão em instrumentos concretos de cidadania, garantindo não apenas benefícios sociais, mas também moradia, oportunidades de trabalho e acesso a serviços públicos.</p>

Ibaneis Rocha e Celina Leão anunciam programas sociais

GDF anuncia benefícios sociais e moradia gratuita para pessoas com deficiência

<p><b>247 – </b>O ministro do Turismo, <b>Celso Sabino (União Brasil)</b>, está sob forte pressão do próprio partido para deixar o cargo, mas articula uma saída estratégica para preservar sua influência. De acordo com a <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/na-corda-bamba-sabino-quer-emplacar-sucessora-no-turismo-saiba-quem"><b>coluna de Igor Gadelha</b></a><b>, no portal Metrópoles</b>, Sabino trabalha para emplacar como sucessora a atual secretária-executiva do ministério, <b>Ana Carla Lopes</b>, sua aliada de longa data.</p>
<p>Advogada e integrante da equipe do ministro desde os tempos em que ele era deputado federal, Ana Carla ocupa desde agosto de 2023 a função de secretária-executiva, posição considerada a segunda mais importante da pasta. Sua indicação é vista como uma forma de assegurar a continuidade da gestão de Sabino e de manter sua influência mesmo diante de uma eventual saída.</p>
<h2>Pressão do partido</h2>
<p>A cúpula do União Brasil cobra a devolução do ministério como parte de uma estratégia política mais ampla dentro do governo do presidente Lula. Para resistir, Sabino avalia pedir licença da legenda, numa tentativa de permanecer no cargo sem afrontar diretamente a decisão partidária.</p>
<p>O ministro tem um objetivo claro: permanecer no comando ao menos até novembro de 2025, quando Belém, seu reduto eleitoral, sediará a <b>COP30, a conferência do clima da ONU</b>. O evento internacional é considerado por ele uma vitrine política importante.</p>
<h2>Disputa em aberto</h2>
<p>O nome de Ana Carla surge como solução de compromisso: manteria a linha de gestão do atual ministro, garantiria continuidade administrativa e, ao mesmo tempo, abriria espaço para negociações políticas.</p>
<p>A definição, contudo, dependerá do Palácio do Planalto, que ainda busca um equilíbrio entre atender às pressões do União Brasil e manter estabilidade na base governista.</p>

Sabino tenta manter influência no Turismo e indica Ana Carla Lopes como sucessora

<p><b>247</b> - O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) será o relator da PEC das Prerrogativas (3/2021) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Conhecida como PEC da Blindagem, a Proposta de Emenda à Constituição retoma a necessidade de autorização da Câmara e do Senado para o Supremo Tribunal Federal (STF) processar criminalmente deputados e senadores.</p>
<p>“Recebi do presidente da CCJ @ottoalencar a missão de relatar a chamada PEC da Blindagem no Senado. Minha posição sobre o tema é pública e o relatório será pela rejeição, demonstrando tecnicamente os enormes prejuízos que essa proposta pode causar aos brasileiros”, afirmou Vieira na rede social X.</p>
<p>Outro ponto polêmico da proposta é a votação secreta, e não aberta, para decidir sobre algum parlamentar.&nbsp;</p>
<p>A PEC retoma a necessidade de autorização do Senado e da Câmara para o STF processar criminalmente deputados e senadores. A votação será de forma secreta, prevê o texto aprovado pelos deputados federais. Foram 344 votos a favor e 133 contra ao projeto, que será enviado ao Senado.</p>
<p>O projeto prevê também que presidentes de partidos passem a ser julgados apenas pelo STF, e não por instâncias jurídicas inferiores. Pela Constituição, o STF é que pode julgar presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado, o procurador-geral da República e os membros do Congresso Nacional.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Recebi do presidente da CCJ <a href="https://twitter.com/ottoalencar?ref_src=twsrc%5Etfw">@ottoalencar</a> a missão de relatar a chamada PEC da Blindagem no Senado. Minha posição sobre o tema é pública e o relatório será pela rejeição, demonstrando tecnicamente os enormes prejuízos que essa proposta pode causar aos brasileiros.</p>&mdash; Alessandro Vieira (@_AlessandroSE) <a href="https://twitter.com/_AlessandroSE/status/1969186030986117323?ref_src=twsrc%5Etfw">September 19, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Alessandro Vieira será o relator da PEC da Blindagem na CCJ do Senado

<p><b>Agência Câmara</b> - A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados promoverá, na próxima terça-feira (23), audiência pública sobre uma possível combinação de preços entre companhias aéreas e a suposta fusão da Gol e da Azul.</p>
<p>O debate foi solicitado pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Daniel Almeida (PCdoB-BA), e será realizado a partir das 14 horas, em plenário a ser definido.</p>
<h2>Denúncias da PGR&nbsp;</h2>
<p>Em 2023, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) denúncias de que a Gol e a Latam estariam praticando valores idênticos nos principais trechos aéreos do país.</p>
<p>"Caso as suspeitas se confirmem, o Cade teria de descobrir uma forma de enquadrar as companhias aéreas", afirma Aureo Ribeiro.</p>
<h2>Fusão&nbsp;</h2>
<p>Já Daniel Almeida quer discutir a possível fusão da Gol e da Azul que, segundo ele, poderia concentrar aproximadamente 60% do mercado.</p>
<p>O parlamentar afirma que o mercado de aviação civil no Brasil já apresenta características típicas de um oligopólio. "Além de barreiras significativas à entrada de novos competidores e da perda de importantes operadores ao longo dos últimos anos."</p>

Câmara debate preços de passagens aéreas e suposta fusão entre companhias

<p><b>247</b> - A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, defendeu nesta sexta-feira (19) a importância de entender as circunstâncias sociais das mulheres evangélicas no Brasil. </p>
<p>“O que me motivou a iniciar essa jornada de escuta com mulheres evangélicas foi a necessidade de entender como as políticas públicas têm afetado a vida delas, principalmente as mulheres negras e das periferias”, disse ela no Papo de Crente, programa de rádio produzido pela Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.</p>
<p>“Eu senti a necessidade de entender como as políticas públicas do governo do presidente Lula têm atingido as mulheres, principalmente das periferias, as mulheres negras… a gente não está falando de religião, a gente está falando do impacto dessas políticas na vida das mulheres”.</p>
<p>A primeira-dama também comentou sobre um projeto-piloto envolvendo o Cozinha Solidária, que fornece alimentação gratuita e de qualidade à população, preferencialmente às pessoas em situação de vulnerabilidade, incluída a população em situação de rua e em insegurança alimentar e nutricional. </p>
<p>“São as nossas Cozinhas Comunitárias Sustentáveis. A gente trouxe a tecnologia das Cozinhas Solidárias, que na pandemia foram importantíssimas para manter algumas famílias naquele momento muito difícil, mas ampliando para a questão do cuidado, do tempo da mulher, que nas Cozinhas Comunitárias vão ser esse espaço em que as mulheres possam também ter tempo para fazer outras coisas, estudar e cuidar de si”.</p>

Janja faz aceno a evangélicas: ‘precisamos entender como as políticas públicas têm afetado a vida delas’

<p><b>247</b> - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta sexta-feira (19) que votaria a favor da redução de pena apenas para os chamados 'bagrinhos' ou 'massa de manobra' envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. De acordo com o parlamentar, a sua posição não beneficiaria Jair Bolsonaro (PL), mas somente réus que não tenham sido mandantes ou financiadores de crimes contra a democracia. O senador sugeriu que a diminuição de algumas punições pode esvaziar o movimento pela anistia defendido por políticos bolsonaristas.&nbsp;</p>
<p>“A ideia de fazer um projeto de lei de, vou chamar, dosimetria, de redução de pena para crimes, como aquele tumulto que foi feito no 8 de janeiro, isso é uma coisa que foi pensado bem antes desse momento. Vou chamar assim os bagrinho, não é que tem bagrinho, mas aquela moçada que foi levada, paga, incentivada a fazer aquela baderna, você eventualmente poderia ter um processo de redução de pena”, disse Wagner ao <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/09/19/reducao-de-pena-so-para-massa-de-manobra-defende-jaques-wagner.amp.htm">Uol News</a>.&nbsp;</p>
<p>O senador afirmou que, por consequência de uma eventual redução da pena, “só ia ficar sob investigação os que agora já estão condenados, os líderes do golpe, os que financiaram o golpe, apesar de que os que financiaram até agora não foram atingidos, estão escondidos”.</p>
<p>“No projeto nunca houve redução de pena por mandante do crime. O pessoal seguidor do ex-presidente (Bolsonaro) percebeu que não prospera o absurdo da anistia e estão tentando ir para uma dosimetria de pena que alcance ele também. Eu sou contra essa redução para os mandantes”.</p>
<p>Na última quarta-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou o <a href="https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/camara-decide-aprovar-regime-de-urgencia-para-projeto-sobre-anistia">regime de urgência</a> para a análise de uma proposta que prevê anistia para lideranças envolvidas em ações golpistas. Com a decisão, o possível perdão judicial pode ser votado diretamente no plenário da Casa, sem antes passar por comissões.&nbsp;</p>
<p>O Supremo Tribunal Federal condenou Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus no inquérito da trama golpista. Ao todo, a Corte tornou 31 réus nessa investigação e novos julgamentos ainda vão acontecer. Já nas apurações sobre os atos golpistas do 8/1, o STF já condenou 643 pessoas.&nbsp;</p>

Jaques Wagner admite reduzir pena dos 'bagrinhos', mas não de mandantes de ações golpistas

<p><b>247</b> - O líder do PT da Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), alertou nesta sexta-feira (19) para a gravidade das articulações feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo Donald Trump (EUA) e defendeu a cassação do parlamentar, que também é escrivão concursado da Polícia Federal.&nbsp;</p>
<p>Em postagem na rede social X, o líder petista destacou que “a Polícia Federal abriu processo administrativo contra Eduardo Bolsonaro”. “Ele precisa ser cassado e exonerado da PF imediatamente. Já entregamos um abaixo-assinado conjunto com mais de 400 mil assinaturas, mas o Conselho de Ética insiste em blindá-lo: suas representações não tramitam, num escândalo que envergonha o Parlamento”, escreveu Lindbergh.</p>
<p>De acordo com o parlamentar do PT, “Eduardo é um traidor da Pátria: conspirou contra a democracia, articulou sanções estrangeiras contra o Brasil e usou o mandato para sabotar as instituições”.&nbsp;</p>
<p>“Transformou sua função pública em arma contra o próprio país. Não há espaço para ausência de firmeza e condescendência. É dever das instituições decretar a cassação do mandato e a exoneração da PF. O povo brasileiro não aceita financiar os privilégios de quem ataca a soberania nacional”.</p>
<h2>Trama golpista e os EUA</h2>
<p>O deputado Eduardo Bolsonaro também havia sido indiciado pela PF por obstrução judicial da investigação sobre a trama golpista. Outro indiciado foi o pai dele, Jair Bolsonaro (PL). A apuração sobre a tentativa de golpe foi parar no Supremo Tribunal Federal. O STF condenou o ex-mandatário e mais sete réus.&nbsp;</p>
<p>O inquérito sobre a trama golpista foi o motivo para as sanções anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Os Estados Unidos impuseram um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras e suspenderam vistos de ministros do STF para o território estadunidense.&nbsp;</p>
<p>No começo de setembro, o governo Lula anunciou um crédito de R$ 30 bilhões para financiar o Plano Brasil Soberano, depois das medidas de Trump. A resposta do governo brasileiro está direcionada em três eixos: fortalecimento do setor produtivo, proteção ao trabalhador, e diplomacia comercial e multilateralismo.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A Polícia Federal abriu processo administrativo contra Eduardo Bolsonaro. Ele precisa ser cassado e exonerado da PF imediatamente. Já entregamos um abaixo-assinado conjunto com mais de 400 mil assinaturas, mas o Conselho de Ética insiste em blindá-lo: suas representações não…</p>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1969074907863466475?ref_src=twsrc%5Etfw">September 19, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Eduardo Bolsonaro (no círculo) e Lindbergh Farias

Lindbergh: ‘Eduardo Bolsonaro precisa ser cassado e exonerado da PF imediatamente’

<p><b>247 - </b>O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, forte apoiador da anistia aos golpistas do 8/1, a visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por liderar o núcleo central que tentou derrubar o governo eleito em 2022, informou o portal Metrópoles nesta sexta-feira (19).&nbsp;</p>
<p>Em meio às articulações pró-anistia de políticos de extrema direita, Moraes tem autorizado a visita de dirigentes ao ex-capitão, que cumpre pena atualmente em regime domiciliar, em Brasília-DF.&nbsp;</p>
<p>A visita deve ocorrer no próximo dia 22, de acordo com a reportagem, tendo ela sido remarcada e prevista para acontecer nesta sexta-feira.&nbsp;</p>

Leonardo Sobreira

O ex-presidente Jair Bolsonaro em sua casa em Brasília onde cumpre prisão domiciliar - 03/09/2025

Moraes autoriza Sóstenes a visitar Bolsonaro em meio a articulações por anistia

<p><b>Agência Brasil - </b>A<b> corregedoria da Câmara dos Deputados recomendou </b>nesta sexta-feira (19) a <b>suspensão dos mandatos de três deputados e a aplicação de censura escrita para 14 parlamentares da oposição </b>que <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-08/oposicao-pernoita-nos-plenarios-do-congresso-para-impedir-trabalhos" target="_blank">participaram do motim no plenário da Casa</a>, no início do mês passado.</p>
<p>Ao finalizar a análise das representações abertas contra os parlamentares, o corregedor da Casa, deputado Diego Coronel (PSD-BA), sugeriu ao Conselho de Ética da Câmara a <b>suspensão do deputado Marcos Pollon (PL-MS) por 90 dias e dos deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) &nbsp;e Zé trovão (PL-SC) por 30 dias</b>.</p>
<p><b>Todos são acusados de obstrução da cadeira da Presidência</b>.&nbsp;</p>
<p>Pollon também é alvo de outro pedido de suspensão por 30 dias, totalizando 120 dias. O deputado foi acusado de fazer declarações difamatórias contra a presidência da Casa.</p>
<p>O corregedor também defendeu a <b>aplicação da pena de censura escrita aos deputados Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Caroline de Toni (PL-SC), Domingos Sávio (PL-MG), Julia Zanatta (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Zucco (PL-RS), além de Pollon, Van Hattem e Zé Trovão</b>.</p>
<p>Segundo Diego Coronel, as solicitações de punições ocorreram a partir da análise das imagens internas da Câmara e com base nas argumentações das defesas dos parlamentares.</p>
<blockquote>“O papel da corregedoria é institucional. Atuamos com imparcialidade, analisamos cada conduta de forma individual e cumprimos o nosso compromisso de agilidade, entregando nosso relatório passados 22 dias úteis da representação, ou seja, metade do prazo. Agora, cabe à Mesa decidir sobre as recomendações apresentada”, declarou o corregedor.</blockquote>
<p>De acordo com as regras internas da Câmara, os<b> pedidos de suspensão de mandatos serão analisados pelo Conselho de Ética e o plenário</b>. A <b>aplicação da censura escrita será avaliada pela Mesa Diretora da Casa</b>.</p>
<p>A <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-08/motta-envia-pedido-de-afastamento-de-14-deputados-apos-motim-na-camara" target="_blank">corregedoria analisou os pedidos de afastamento de deputados do PL, PP e do Novo</a>, enviados pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).</p>
<h2>Motim</h2>
<p>No dia 5 de agosto, <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-08/oposicao-ocupa-plenarios-por-anistia-801-e-impeachment-de-moraes" target="_blank">senadores e deputados da oposição ocuparam as mesas diretoras dos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados</a> para protestar contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que havia sido decretada no dia anterior pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.&nbsp;</p>
<p>Ao chegar no plenário da Câmara, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) teve dificuldades de assumir sua cadeira na Mesa Diretora, impedido por alguns parlamentares, especialmente os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Marcos Pollon (PL-MS).&nbsp;</p>
<p>Os senadores e deputados pernoitaram no local, inviabilizando os trabalhos legislativos. Eles exigiam ainda que fossem pautadas as propostas de anistia geral e irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado no julgamento da trama golpista e o <i>impeachment </i>de Moraes.&nbsp;</p>
<p>Parlamentares da base de apoio ao governo <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-08/camara-base-do-governo-chama-ocupacao-do-plenario-de-chantagem" target="_blank">repudiaram o ato, classificado como "chantagem"</a>.</p>
<p>No dia 6 de agosto, por volta das 22h30, Hugo Motta<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-08/apos-obstrucao-de-plenario-hugo-motta-abre-sessao-pede-respeito" target="_blank"> abriu a sessão plenária após um longo período de obstrução</a> pelos parlamentares da oposição. Motta criticou a ação dos deputados e disse que as manifestações têm que obedecer o regimento da Casa.&nbsp;</p>

Corregedor da Câmara pede suspensão de 3 deputados envolvidos em motim

<p><b>247 - </b>O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), escolhido como relator do Projeto de Lei da Anistia, tem um histórico de críticas severas aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Em publicação feita nas redes sociais na data dos atos, ele classificou os participantes como “terroristas”, informa o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/anistia-relator-chamou-grupos-do-8-1-de-terroristas-e-apoiou-moraes">Metrópoles</a>.</p>
<p>Paulinho também já manifestou apoio público ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “guardião da democracia”. O deputado acionou o STF em 2024 para tentar barrar propostas que limitavam os poderes da Corte e afirmou que o ministro atua com “coragem” e “respeito ao devido processo legal”.</p>
<h2>Projeto de Lei da Anistia</h2>
<p>A proposta, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), tramita na Câmara desde 2023 e teve a urgência aprovada na quarta-feira (17). Com isso, o texto pode avançar sem passar pelas comissões. A abrangência prevista cobre atos cometidos entre 30 de outubro de 2022 e a entrada em vigor da lei.</p>
<p>Indicado relator na quinta-feira (18) pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Paulinho afirmou que pretende construir um consenso:</p>
<blockquote>“A anistia geral e irrestrita não tinha possibilidade. Por isso, foi pego o projeto do [Marcelo] Crivella, que era mais ou menos um meio-termo, não era aquele texto do Sóstenes [Cavalcante], e esse foi concordado com eles. (…) Agora cabe a mim tentar fazer esse meio de campo aí. É o que eu vou fazer, conversar com todo mundo para que no final a gente possa ter um texto que agrade a todos”, disse o deputado.</blockquote>
<h2>Postura sobre os atos de 8 de janeiro</h2>
<p>No próprio dia da invasão às sedes dos Três Poderes, Paulinho utilizou as redes sociais para condenar a destruição causada.</p>
<blockquote>“Destruíram e saquearam objetos dos três Poderes: Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). Isso é crime! (…) Não podemos confundir liberdade de expressão com golpismo”, escreveu no X.</blockquote>
<p>Na ocasião, ele também apoiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de decretar intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.</p>
<blockquote>“Essa é uma medida importante para conter os terroristas”, declarou.</blockquote>
<h2>Defesa da Suprema Corte</h2>
<p>O parlamentar já se posicionou em diversas ocasiões contra ataques à Suprema Corte. Em dezembro de 2024, quando duas propostas do Centrão buscavam reduzir poderes do STF, Paulinho ingressou com mandado de segurança para suspender a tramitação.</p>
<p>Também em agosto de 2024, ele se manifestou em defesa de Alexandre de Moraes:</p>
<blockquote>“Nosso apoio ao guardião da democracia. O trabalho do ministro @alexandre na defesa da democracia e no combate às fake news tem incomodado muita gente. Um trabalho feito com muita coragem e acima de tudo: respeito ao devido processo legal”, escreveu no X, afirmando ainda que Moraes contava com seu “apoio incontestável”.</blockquote>
<h2>Perspectivas para o texto</h2>
<p>Na avaliação de Paulinho da Força, uma versão ampla de anistia — que incluiria Jair Bolsonaro e seus principais aliados — não deve prosperar na Câmara.</p>
<blockquote>“Pelo que já vem sendo conversado, acho que eles [os bolsonaristas] sabem que não dá para passar [a versão ampla]. Tanto que o projeto cuja urgência foi votada não tinha mais o benefício amplo, geral”, disse.</blockquote>
<p>Na noite de quinta-feira, o deputado se reuniu com Michel Temer (MDB) e Aécio Neves (PSDB-MG). Após o encontro, defendeu publicamente a transformação da proposta em um “PL da Dosimetria”, sugerindo ajustes nas penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro, mas rejeitando a ideia de anistia total.</p>
<h2>Relação com o governo Lula</h2>
<p>Embora tenha apoiado a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, Paulinho da Força se afastou do governo em momentos específicos. Em maio deste ano, criticou a proposta de o Tesouro Nacional indenizar beneficiários do INSS prejudicados por descontos irregulares.</p>
<blockquote>“Muitas pessoas ficaram milionárias comprando carrões, aviões, viajando para a Europa e agora você [Lula] quer pegar o dinheiro daqueles que pagam imposto para pagar o roubo da Previdência”, publicou em suas redes sociais.</blockquote>
<p>O relatório de Paulinho sobre a anistia deve ser apresentado em até uma semana. Depois, o projeto seguirá para votação no plenário da Câmara, antes de passar pelo Senado e, em caso de aprovação, dependerá da sanção do presidente Lula para entrar em vigor.</p>

Guilherme Levorato

Relator da anistia já chamou golpistas de "terroristas"

<p><b>247</b> - O presidente da federação União Brasil-PP, Antônio Rueda, colocou os sigilos bancário e fiscal à disposição da Procuradoria-Geral da República (PGR) e apresentou comprovantes de pagamentos pelos voos que fez na empresa de táxi aéreo investigada por suposta ligação com o PCC, segundo <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/daniela-lima/2025/09/18/rueda-vai-a-pgr-e-pf.htm">Daniela Lima</a>, do Uol.</p>
<p>Mais cedo, o ICL notícias disse que um piloto prestador de serviços para a empresa afirmou que Rueda seria dono de aeronaves usadas pela firma suspeita. </p>
<p>Além da audiência com o PGR, Rueda também solicitou uma conversa com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos.</p>
<p>Em nota, o União Brasil afirmou que, “por meio de sua Executiva Nacional e de suas Lideranças na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, manifesta irrestrita solidariedade ao Presidente Antônio Rueda, diante de notícias infundadas, prematuras e superficiais que tentam atingir a honra e a imagem do nosso principal dirigente”.</p>