<p><b>247 </b>- O Brasil segue experimentando um crescimento consistente no setor de turismo em 2025. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, entre janeiro e agosto deste ano, o Índice de Atividades Turísticas (Iatur) subiu 6%, comparado ao mesmo período de 2024. Esse resultado é impulsionado por um aumento significativo na receita dos serviços de transporte aéreo de passageiros, hospedagem, hotéis e serviços de alimentação, como restaurantes e buffets.</p>
<p>A variação positiva se manteve em agosto, com um crescimento de 4,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, marcando o 15º mês consecutivo de expansão do setor.</p>
<p>O impacto do turismo na economia é visível, com 14 dos 17 estados do Brasil registrando avanços no setor. São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são os principais destaques, com aumentos de 5,9%, 12,6% e 7,9%, respectivamente. Outros estados como Rio Grande do Sul e Paraná também contribuíram significativamente para esse desempenho positivo, com variações de 11,7% e 5,8%. No Ceará, o crescimento foi de 8%, refletindo uma tendência geral de crescimento em diversas regiões.</p>
<p>Em entrevista, o ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou o desempenho e destacou a importância do setor para a economia nacional. "É mais um crescimento expressivo, movimentando setores importantes da economia e gerando oportunidades, emprego e renda para os brasileiros. Vamos continuar investindo para assegurar, cada vez mais, que o turismo siga como um dos motores do desenvolvimento do Brasil", afirmou Sabino.</p>
<p>Além dos resultados positivos no mercado interno, o turismo internacional também tem se destacado. O Brasil celebrou, em setembro, um recorde histórico de chegadas de turistas estrangeiros, com 570.934 visitantes, representando um aumento de 28,2% em relação ao ano anterior. Com esse desempenho, o país superou a meta de 6,9 milhões de turistas internacionais, estabelecida pelo Plano Nacional de Turismo 2024-2027, alcançando 7.099.237 visitantes entre janeiro e setembro, um aumento de 45% comparado ao mesmo período de 2024.</p>
<p>O Índice de Atividades Turísticas é calculado mensalmente pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, que avalia o desempenho de diversos aspectos do setor, como a quantidade de visitantes, a taxa de ocupação hoteleira e os gastos dos turistas. Esses dados são cruciais para a formulação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento do setor e ao aprimoramento da infraestrutura turística no Brasil.</p>

Otávio Rosso

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Turismo

Turismo brasileiro cresce 6% em 2025 e alcança 15 meses seguidos de alta

<p><b>247 - </b>O Brasil deve alcançar uma marca histórica para o setor de turismo nacional, podendo alcançar 9 milhões de visitantes estrangeiros somente em 2025, projetou o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, em entrevista à TV Brasil nesta terça-feira (14). </p>
<p>Freixo destacou o recorde já alcançado em setembro deste ano: "O Brasil nunca tinha atingido esse número de estrangeiros visitando o Brasil, de turistas internacionais. Nunca chegou a 7 milhões. E nós chegamos a 7 milhões em nove meses, né? Até setembro".</p>
<blockquote>"Ou seja, até dezembro esse recorde vai ser muito maior. Provavelmente nós vamos nos aproximar aí dos 9 milhões de turistas. A previsão é que chegássemos a 8 milhões em 2027. Então nós vamos passar de 8 milhões em 2025", completou. </blockquote>
<p>Segundo dados oficiais, setembro registrou o maior número de chegadas de turistas internacionais da série histórica para o mês: foram 570.934 visitantes. Com esse resultado, o acumulado dos nove meses de 2025 alcançou 7.099.237 de turistas internacionais, volume 45% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado.</p>

Redação Brasil 247

Foz do Iguaçu (PR) - 19/07/2025 - Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, no Rio Iguaçu 

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Brasil deve receber 9 milhões de turistas estrangeiros em marco histórico

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (8) que o Brasil precisa estimular o turismo interno, especialmente na Amazônia, para que as novas gerações reconheçam a importância da floresta e das riquezas naturais do país. A declaração ocorreu durante a 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), em Luziânia (GO).</p>
<p>Lula destacou que crianças e adolescentes são constantemente expostos a propagandas que incentivam viagens para a Disney e outros destinos internacionais, enquanto o turismo na Amazônia recebe pouca atenção. Ele defendeu que o governo invista em publicidade e políticas públicas que incentivem estudantes a conhecerem a biodiversidade e a cultura brasileiras.</p>
<h2>"É preciso ver o Curupira, a Amazônia e nossos rios"</h2>
<p>O presidente afirmou que a juventude pode ser protagonista na mudança de mentalidade sobre o meio ambiente. “Nós temos que fazer publicidade, incentivo, para que a meninada da escola, que tem vontade, possa viajar e conhecer o Brasil. Todo dia é propaganda para ir para a Disney, para ver o Mickey e o Pateta — e tem que ver mesmo —, mas acho que é preciso a gente ver o Curupira, a Amazônia, nossos rios, as coisas que são ricas para a sobrevivência da humanidade”, declarou.</p>
<p>Lula contou ainda um episódio pessoal com seu filho caçula, quando negou uma viagem à Disney. “Eu disse: primeiro, não tenho dinheiro. Segundo, acho que você precisa conhecer um pouco o Brasil. Vai conhecer o Nordeste, onde eu nasci, vai ver como vive o povo daquela região. É assim que a gente desenvolve consciência de nação e soberania sobre nosso território”, disse.</p>
<h2>Juventude como educadora ambiental</h2>
<p>Ao dialogar com os jovens participantes, Lula ressaltou que eles têm papel decisivo na educação das famílias em relação a práticas sustentáveis. “Não há televisão, internet ou influencer que seja mais importante do que vocês educando o pai e a mãe de vocês sobre as coisas certas que eles têm que fazer dentro de casa”, afirmou.</p>
<p>O presidente reconheceu também que os jovens dominam melhor as novas tecnologias e possuem acesso facilitado à informação, o que fortalece sua influência no debate climático. “Vocês vieram aqui para me ensinar como a juventude brasileira conhece a questão do clima. Duvido que tenha no mundo um presidente que tenha o prazer que eu estou tendo hoje ouvindo a meninada do meu país”, disse.</p>
<h2>Conferência é preparatória para a COP30</h2>
<p>A 6ª CNIJMA reúne cerca de 800 participantes, entre estudantes de 11 a 14 anos, professores e representantes de todo o país, e funciona como preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém.</p>
<p>As propostas apresentadas pelos jovens serão levadas ao Balanço Ético Global, documento que integrará a agenda oficial da COP30. Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a edição de 2025 será a “COP da implementação”, com foco em transformar em prática as decisões já tomadas nos últimos 30 anos.</p>
<h2>Mobilização nacional</h2>
<p>Segundo o Ministério da Educação, a conferência deste ano mobilizou 8.732 escolas em 2.307 municípios. Do total, quase 1.300 estão localizadas em áreas de risco socioambiental, 186 são indígenas, 139 quilombolas e 158 atendem estudantes com deficiência.</p>
<p>A programação em Luziânia segue até sexta-feira (10), com oficinas, painéis, atividades culturais e rodas de diálogo. O evento é organizado pelos ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).</p>

Guilherme Levorato

Lula quer impulsionar turismo na Amazônia

<p><b>247 </b>- O transporte aéreo está conquistando cada vez mais espaço nas viagens realizadas dentro do Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Turismo (PNAD Turismo), divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo, a fatia de brasileiros que utilizam o avião como principal meio de transporte passou de 10,5% em 2020 para 14,7% em 2024.</p>
<p>Segundo a Agência Gov, a tendência de crescimento reflete uma mudança no comportamento dos viajantes após a pandemia de Covid-19, período em que os deslocamentos por carro, próprio ou de empresa, eram predominantes. Apenas nos oito primeiros meses de 2025, o setor aéreo já transportou 65,7 milhões de passageiros. O mês de agosto marcou um recorde: 8,7 milhões de viajantes circularam pelos aeroportos nacionais, o melhor desempenho da série histórica e o 12º mês consecutivo de crescimento no transporte doméstico.</p>
<h2><b>Impacto no turismo e na economia</b></h2>
<p>O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a importância desse movimento para o setor: &nbsp;“O brasileiro tem viajado mais e aproveitado melhor as oportunidades de conhecer o país. Esse movimento fortalece o turismo, gera empregos e aquece a economia em todas as regiões”, afirmou.</p>
<p>Apesar do avanço do transporte aéreo, o carro continua sendo o meio mais utilizado nas viagens, com participação de 50,7% em 2024, seguido pelo avião (14,7%) e pelo ônibus de linha (11,9%). A pesquisa aponta que a utilização de veículos não coletivos recuou em comparação a 2020, quando os automóveis respondiam por 57,6% das viagens.</p>
<h2><b>Viagens profissionais e pessoais</b></h2>
<p>O levantamento também mostrou que o aumento no uso do avião foi mais expressivo nas viagens de caráter profissional. Em 2020, apenas 19,9% das viagens de trabalho eram feitas de avião; o percentual subiu para 27,1% em 2023 e atingiu 28,8% em 2024.</p>
<p>No total, a maior parte das viagens feitas no país continua sendo pessoal, com 85,5% do total em 2024, contra 14,5% profissionais — proporção praticamente estável em relação ao ano anterior. Entre as viagens de negócios, 82,7% ocorreram para fins de trabalho e 11,8% para participação em eventos ou cursos de capacitação. Já nas viagens pessoais, o lazer foi o principal motivo (39,8%), seguido pelas visitas a familiares e amigos (32,2%), que vêm diminuindo desde 2020, quando representavam 38,6%.</p>
<h2><b>Políticas públicas e incentivo</b></h2>
<p>O crescimento do setor aéreo reforça a relevância de políticas de incentivo ao turismo interno. Uma das iniciativas em andamento é o programa <b>“Conheça o Brasil: Voando”</b>, coordenado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). A proposta busca ampliar a conectividade entre destinos nacionais, principalmente regionais, estimular a circulação de visitantes e fomentar novos negócios no setor.</p>

Viagens de avião crescem no Brasil e já representam 14,7% do total em 2024

<p><b>247 -</b> O Brasil ultrapassou, pela primeira vez na história, a marca de 7 milhões de turistas estrangeiros em um mesmo ano. De janeiro a setembro de 2025, o país recebeu 7.099.237 visitantes internacionais, número 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.</p>
<p>Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6), setembro também foi o melhor mês da série histórica para o período, com 570.934 chegadas — um crescimento de 28,2% em relação a setembro de 2024.</p>
<p>Com o resultado, o país superou em apenas nove meses o recorde anual anterior, de 2024, quando 6.773.619 estrangeiros visitaram o Brasil. O volume também excedeu em 2,9% a meta anual do Plano Nacional de Turismo 2024-2027, que previa 6,9 milhões de visitantes internacionais em 2025.</p>
<h2>Turismo em alta e impacto econômico</h2>
<p>De acordo com o governo federal, o avanço reflete a consolidação do Brasil como destino de diversidade, sustentabilidade e hospitalidade, com impactos diretos na geração de emprego, renda e oportunidades em todo o território nacional.</p>
<p>Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o recorde histórico é resultado de uma política de reconstrução da imagem do país no exterior:&nbsp;</p>
<blockquote>“Esse recorde histórico é fruto de um trabalho sério do Governo Federal para reconstruir a imagem do Brasil no mundo, como um destino de diversidade e sustentabilidade. O Brasil hoje é respeitado e desejado por turistas de todas as nacionalidades. Esse número recorde se traduz na vida dos brasileiros através de emprego, renda e oportunidade em cada canto do país. É o pequeno empresário que amplia seu negócio, o artesão que vende mais, o guia que tem mais trabalho. O turismo está ajudando a mover a economia e a transformar vidas”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.</blockquote>
<p>Já o ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou que o feito demonstra a “força do setor e a confiança do mundo no Brasil”.&nbsp;</p>
<blockquote>“Estamos vivendo um momento histórico para o turismo brasileiro. Já superamos a meta anual com três meses de antecedência, o que mostra a força do nosso setor e a confiança do mundo no Brasil”, disse Sabino.&nbsp;</blockquote>
<p>No recorte mensal, o resultado de setembro também superou o recorde anterior, de 445 mil visitantes no mesmo mês de 2024.</p>
<h2>Argentina lidera, Chile e EUA completam o pódio</h2>
<p>Entre os países que mais enviaram turistas ao Brasil neste ano, a Argentina manteve a liderança, com mais de 2,7 milhões de visitantes entre janeiro e setembro.</p>
<p>Na sequência aparecem o Chile (604.786) e os Estados Unidos (564.160). Entre os países europeus, França, Portugal e Alemanha se destacam, somando 537.589 visitantes no período.</p>

Guilherme Paladino

Turistas visitam o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro

Brasil ultrapassa pela primeira vez 7 milhões de turistas estrangeiros em um ano

<p><b>247 - </b>O turismo brasileiro registrou um crescimento expressivo nos gastos em 2024, mesmo sem aumento no número de viagens. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (2), os desembolsos em viagens nacionais com pernoite alcançaram R$ 22,8 bilhões, alta de 11,7% em relação ao ano anterior.</p>
<p>Segundo o IBGE , o total de viagens realizadas pelos brasileiros ficou em 20,6 milhões, repetindo o mesmo patamar de 2023. Para o analista da pesquisa, William Kratochwill, a alta nos valores aponta para mudanças no perfil de consumo: “Tivemos o mesmo número de viagens e um gasto maior, o que significa que viajar está mais caro ou, então, as pessoas estão fazendo viagens mais caras”.</p>
<h2>Lazer e trabalho: os principais motivos das viagens</h2>
<p>A pesquisa mostra que 85,5% das viagens foram de caráter pessoal, com destaque para o lazer, que respondeu por 39,8% do total. As visitas a familiares e amigos representaram 32,2%. Já as viagens profissionais somaram 14,5%, sendo 83% delas voltadas a negócios e compromissos de trabalho.</p>
<p>O sol e a praia ainda são as principais escolhas, mas perderam espaço: em 2020, representavam 55,5% das viagens de lazer; em 2024, ficaram em 44,6%. Por outro lado, o turismo cultural e gastronômico ganhou força e chegou a 24,4% das viagens, consolidando-se como a única modalidade em crescimento contínuo.</p>
<h2>Nordeste lidera nos gastos médios</h2>
<p>O Sudeste concentrou os maiores gastos totais (R$ 8,7 bilhões), seguido pelo Nordeste (R$ 7,4 bilhões) e Sul (R$ 4,1 bilhões). No entanto, o Nordeste registrou os maiores gastos médios por viagem, atingindo R$ 2.523.</p>
<p>Entre os estados, Alagoas se destacou como o destino mais caro, com gasto médio de R$ 3.790. Já o Distrito Federal liderou quando analisados os gastos de origem, com média de R$ 3.090.</p>
<h2>Acesso desigual ao turismo</h2>
<p>Apesar da movimentação bilionária, os dados mostram forte desigualdade no acesso às viagens. Dos 77,8 milhões de domicílios do país, apenas 19,3% tiveram ao menos um morador viajando em 2024.</p>
<p>A falta de dinheiro foi o principal motivo para não viajar, apontado por 24,6 milhões de domicílios (39,2%). A barreira é ainda maior entre famílias com renda per capita inferior a meio salário mínimo: apenas 10,4% delas conseguiram viajar. Já entre os lares com renda acima de quatro salários mínimos, 45,7% registraram ao menos uma viagem.</p>
<h2>Transporte e hospedagem em transformação</h2>
<p>O carro particular ou de empresa continua sendo o principal meio de transporte, utilizado em 50,7% das viagens. Entretanto, as viagens de avião cresceram e chegaram a 14,7% em 2024, ultrapassando os ônibus de linha (11,9%). “Com o fim da pandemia, há uma retomada dos transportes coletivos, com destaque para as viagens de avião”, analisou Kratochwill.</p>
<p>Na hospedagem, 40,7% dos viajantes ficaram em casa de amigos ou parentes, seguidos por hotéis e resorts (18,8%). O uso de imóveis por temporada, impulsionado por aplicativos, representou 5,2% do total.</p>
<h2>Viagens internacionais em alta</h2>
<p>Embora representem uma parcela pequena do total, as viagens internacionais tiveram aumento de 11,1% em 2024, chegando a 688 mil. O crescimento confirma uma retomada após os impactos da pandemia de Covid-19, com destaque para a ampliação do uso do transporte aéreo.</p>

Turismo nacional movimentou R$ 22,8 bilhões em 2024, diz IBGE

<p><b>247</b> - O Brasil conquistou espaço de destaque no cenário da aviação mundial, com 11 aeroportos figurando na lista dos mais pontuais do planeta. O levantamento faz parte do <i>On-Time Performance Monthly Report</i>, divulgado em agosto pela consultoria internacional Cirium. A publicação avaliou terminais de grande, médio e pequeno porte, conforme o número anual de assentos ofertados.</p>
<p>Segundo a Agência Gov, que repercutiu os dados, a Cirium classifica como grandes aeroportos aqueles com capacidade entre 25 e 40 milhões de assentos por ano. Já os médios comportam entre 15 e 25 milhões e os pequenos, de 5 a 15 milhões. Além disso, para integrar o ranking, os terminais precisam registrar pelo menos 90% de voos rastreados, garantindo comparabilidade internacional.</p>
<h2><b>Destaques por categoria</b></h2>
<p>Na categoria de <b>grande porte</b>, o Aeroporto de Congonhas (SP) alcançou a 3ª colocação mundial, com 88,62% de voos no horário.Entre os <b>médios</b>, o Brasil também brilhou:</p>
<ul>
  <li>Viracopos-Campinas (SP) ficou em 2º lugar, com 93,22% de pontualidade;<br/>
<br/>
</li>
  <li>Brasília (DF) conquistou o 3º posto, com 90,97%;<br/>
<br/>
</li>
  <li>Confins-Belo Horizonte (MG) ficou em 4º, com 88,70%;<br/>
<br/>
</li>
  <li>Galeão (RJ) alcançou a 6ª posição, com 86,50%.<br/>
<br/>
</li>
</ul>
<p>Já entre os <b>pequenos aeroportos</b>, o Santos Dumont (RJ) foi o grande vencedor mundial, com índice de 95,02% — a partir da análise de 4.930 voos. Nessa mesma categoria, Salvador (BA) garantiu a 4ª colocação, com 91,32%. Também integraram o ranking os terminais de Belém (PA), Recife (PE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), todos listados entre os 20 mais pontuais.</p>
<h2><b>Avaliação do governo</b></h2>
<p>O ministro de Portos e Aeroportos, <b>Silvio Costa Filho</b>, comemorou os resultados.</p>
<p>“A presença de 11 aeroportos brasileiros entre os mais pontuais do mundo mostra a força da nossa infraestrutura. É um reconhecimento da qualidade das operações e da eficiência que buscamos entregar à população todos os dias”, declarou.</p>
<h2><b>Acima da média global</b></h2>
<p>O estudo também apresentou médias internacionais de pontualidade. Em todos os portes, os aeroportos brasileiros superaram ou se mantiveram acima dos índices mundiais:</p>
<ul>
  <li>Pequenos: Santos Dumont registrou 95% de voos no horário, frente a uma média global de 85%. Salvador também se destacou com 91,32%.<br/>
<br/>
</li>
  <li>Médios: Viracopos e Brasília superaram 90%, bem acima da média internacional de 81,4%.<br/>
<br/>
</li>
  <li>Grandes: Congonhas (88,62%) ficou acima da média de 81,66%.<br/>
<br/>
</li>
</ul>
<h2><b>Reconhecimento internacional</b></h2>
<p>A análise da Cirium considera dados de mais de 2 mil fontes ao redor do mundo e mede a pontualidade pela realização dos voos dentro do horário previsto. A metodologia, que garante comparabilidade global, reforça o reconhecimento internacional da eficiência do setor aéreo brasileiro.</p>

Brasil tem 11 aeroportos entre os mais pontuais do mundo, aponta ranking internacional

<p><b>247 - </b>A Latam Airlines foi escolhida mais uma vez como a “Companhia Aérea Líder da América do Sul 2025” no World Travel Awards, uma das premiações mais prestigiadas do setor de turismo e aviação, conhecida como o “Oscar do Turismo”. O reconhecimento é resultado direto da votação de passageiros que avaliaram a experiência de viagem oferecida pela empresa.</p>
<p>De acordo com informações do World Travel Awards, esta é a décima vez consecutiva que a Latam conquista o título. Além disso, a companhia também recebeu o prêmio de “Melhor lounge da região”, pelo espaço exclusivo no aeroporto de Santiago, no Chile, considerado o maior e mais moderno da América do Sul.</p>
<h2>Reconhecimento e inovação</h2>
<p>Entre os fatores que garantiram a liderança da Latam estão as recém-lançadas suítes da Classe Executiva, apresentadas em abril deste ano, que oferecem portas individuais para maior privacidade, assentos full-flat, telas de 18 polegadas em alta definição e conectividade via USB. Inspiradas em paisagens brasileiras e andinas, as cabines foram desenhadas para elevar o conforto dos passageiros.</p>
<p>Outro diferencial é o serviço de Wi-Fi a bordo, já disponível em 90% das aeronaves de fuselagem estreita do grupo, além do Check-in Signature Latam, que oferece atendimento exclusivo para clientes Black Signature e Black em aeroportos como Santiago, Lima e São Paulo. No Brasil, a experiência é ampliada pela parceria com a Audi para embarques remotos nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.</p>
<h2>Orgulho e compromisso com o cliente</h2>
<p>O vice-presidente de Clientes do grupo, Paulo Miranda, celebrou o prêmio como reflexo da dedicação da equipe. “Receber este reconhecimento no World Travel Awards nos enche de orgulho e demonstra que estamos no caminho certo ao colocar nossos clientes no centro de tudo o que fazemos. Esta conquista só é possível graças à confiança de quem voa com a Latam e à dedicação dos nossos colaboradores, que fazem de cada viagem algo especial. Continuaremos evoluindo para oferecer sempre a melhor experiência àqueles que escolhem viajar conosco”, afirmou.</p>
<h2>Outras conquistas em 2025</h2>
<p>O ano tem sido marcado por premiações importantes para a Latam. Em 2025, a empresa recebeu a nota máxima de “Five-Star Global Airline” no prêmio APEX, pelo quarto ano consecutivo, foi reconhecida como “Melhor companhia aérea da América do Sul” no World Airline Awards da Skytrax e ainda conquistou quatro troféus no Pax International Readership Awards, voltado à excelência na experiência de viagem.</p>
<p>Com 32 anos de história, o World Travel Awards reúne profissionais da indústria e viajantes em uma votação global, que considera a qualidade e a inovação em diversos segmentos, incluindo companhias aéreas, hotéis e atrações turísticas. A categoria de aviação é uma das mais disputadas da premiação, reforçando o peso do reconhecimento obtido pela Latam.</p>

Latam é eleita companhia aérea líder da América do Sul pelo 10º ano consecutivo

<p><b>247 - </b>Os países da América do Sul se consolidaram como os destinos internacionais favoritos dos brasileiros em 2025. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, cerca de 7,8 milhões de passageiros viajaram para a região entre janeiro e agosto deste ano, o que representa 41% do total de deslocamentos ao exterior no período.</p>
<p>De acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasileiros-priorizam-viagens-para-america-do-sul-em-2025-diz-governo/">CNN Brasil</a>, o levantamento aponta que a Argentina aparece na liderança com 3,2 milhões de passageiros, seguida pelo Chile, que recebeu 2,3 milhões de visitantes vindos do Brasil. Outros destinos sul-americanos também registraram forte movimento, reforçando a preferência dos brasileiros por viagens próximas e de menor custo em comparação com trajetos intercontinentais.</p>
<h2>Comparação com outras regiões</h2>
<p>Apesar do destaque da América do Sul, outros continentes também registraram números expressivos no fluxo aéreo internacional. A Europa foi o segundo destino mais procurado, com 5,7 milhões de passageiros, seguida pela América do Norte (3,6 milhões). A América Central contabilizou 966,4 mil viajantes, a Ásia recebeu 551,9 mil e a África, 267,3 mil.</p>
<p>Em comparação com o período pré-pandemia, em 2019, a movimentação de passageiros no transporte aéreo cresceu 8,5%. No total, 84,6 milhões de pessoas utilizaram aviões para viagens domésticas e internacionais entre janeiro e agosto de 2025, um resultado que mostra a recuperação do setor e o aumento da demanda.</p>
<h2>Mudança no perfil de viagens</h2>
<p>Ainda de acordo com a reportagem, o relatório também apontou uma transformação no comportamento dos viajantes brasileiros em relação a 2019. O crescimento mais expressivo foi observado na Ásia, com aumento de 34% no número de passageiros. Em seguida aparecem a América Central (28,5%), a América do Sul (21%) e a Europa (13%). Já a América do Norte apresentou queda de 1%, enquanto a África teve retração significativa de 37%.</p>
<h2>Comparação com 2024</h2>
<p>Na comparação com o ano passado, o setor aéreo apresentou avanços consideráveis. Entre janeiro e agosto de 2025, a movimentação de passageiros subiu 9,6% em relação ao mesmo período de 2024. Os voos internacionais registraram alta de 14,8%, com 18,8 milhões de pessoas transportadas, enquanto os voos domésticos cresceram 8,2%, atingindo 65,8 milhões de passageiros.</p>

Paulo Emilio

Avião da Azul decola do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro - 17/01/2025


Brasileiros preferem América do Sul como principal destino de viagens em 2025

<p><b>247 - </b>O turismo no Brasil segue em forte ritmo de recuperação e crescimento em 2025. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor registrou alta de 6,1% no acumulado de janeiro a julho, em comparação ao mesmo período do ano passado.</p>
<p>O resultado reflete principalmente o bom desempenho de segmentos como transporte aéreo de passageiros, serviços de hospedagem, hotéis, bufês e restaurantes. Regionalmente, 14 das 17 unidades da federação analisadas tiveram desempenho positivo. Entre os destaques estão Rio de Janeiro (12,7%), Rio Grande do Sul (10,8%) e Bahia (8,4%). Também aparecem em posição de destaque São Paulo (6,0%), Paraná (5,8%) e Santa Catarina (5,6%).</p>
<h2><b>Crescimento contínuo e recordes regionais</b></h2>
<p>Na comparação entre julho de 2025 e julho de 2024, o índice de atividades turísticas no país avançou 3,3%, garantindo o 14º mês seguido de crescimento. O resultado foi puxado pelo transporte aéreo, reservas de hospedagem e serviços de bufê. Entre os estados com maior variação no período, destacam-se Rio Grande do Sul (18,6%), São Paulo (4,9%) e Rio de Janeiro (4,7%).</p>
<p>O ministro do Turismo, Celso Sabino, avaliou que os números reforçam a solidez do setor. “O turismo brasileiro vive um momento de grande expansão e geração de oportunidades. O crescimento registrado neste ano é resultado direto do esforço conjunto entre governo, iniciativa privada e trabalhadores do setor, que têm se reinventado e mostrado a importância estratégica do turismo para a economia e para o desenvolvimento do país”, afirmou.</p>
<h2><b>Faturamento histórico e impacto econômico</b></h2>
<p>Um levantamento da FecomercioSP, com base nos dados do IBGE, mostra que o turismo brasileiro faturou quase R$ 108 bilhões no primeiro semestre de 2025 — o maior valor da série histórica iniciada em 2012. Esse montante representa crescimento de 6,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, adicionando R$ 7 bilhões à economia.</p>
<p>Todos os segmentos registraram avanço, mas o transporte aéreo se destacou, com faturamento de R$ 27,3 bilhões e alta de 10,6% em relação a 2024. O desempenho reforça a relevância do setor para a geração de empregos, movimentação econômica e fortalecimento da imagem do Brasil como destino turístico.</p>

Turismo brasileiro mantém trajetória de alta com 6,1% de crescimento acumulado em 2025

<p><b>247 - </b>Um estudo divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com a Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, destacou os destinos mais procurados pelos brasileiros em 2025. Fernando de Noronha (PE), Porto de Galinhas (PE) e os Lençóis Maranhenses (MA) aparecem como líderes no ranking de lugares que mais despertam interesse entre os viajantes.</p>
<p>Além dos três primeiros colocados, o levantamento também mostra grande procura por Salvador (BA), Gramado (RS), Foz do Iguaçu (PR) e Maragogi (AL), evidenciando a diversidade de atrativos naturais, históricos e culturais espalhados pelo país. Para o ministro do Turismo, os dados reforçam a força do setor. “O levantamento mostra que o Brasil é imbatível em diversidade de destinos e experiências. Temos sol e praia, mas também roteiros religiosos, culturais, gastronômicos e de aventura que encantam viajantes. Nosso papel é fortalecer essa oferta, ampliando o acesso, a conectividade e a promoção do Brasil como destino turístico de excelência”, afirmou Celso Sabino.</p>
<h2>Preferências nacionais e estrangeiras</h2>
<p>Segundo o estudo, o turismo de sol e praia ocupa o primeiro lugar na preferência dos brasileiros, com 62% das menções. Em seguida, aparecem o turismo religioso ou espiritual (18%), o cultural e histórico (14%), o esportivo (13%) e o de aventura (13%), que inclui práticas como trilhas, rapel e canoagem.</p>
<p>Os dados também revelam o crescimento do interesse internacional pelos destinos brasileiros, inclusive fora da alta temporada. Um levantamento da Booking.com apontou o Rio de Janeiro como a cidade mais procurada por estrangeiros em setembro de 2025, com aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. São Paulo registrou crescimento de 208%, consolidando-se como uma das metrópoles em maior evidência no turismo global.</p>
<p>Entre os demais destaques, aparecem Búzios (RJ), que cresceu 19% em buscas, Florianópolis (SC), com alta de 46%, e Porto de Galinhas (PE), que teve aumento expressivo de 108%.</p>

Sol e praia dominam pesquisa de viagens no Brasil

<p><b>247 - </b>O turismo brasileiro consolidou-se como uma das engrenagens mais fortes da economia no primeiro semestre de 2025, com faturamento de R$ 108 bilhões entre janeiro e junho — o maior resultado já registrado na série histórica da FecomercioSP, iniciada em 2012.</p>
<p>Segundo levantamento da entidade com base em dados do IBGE, o setor avançou 6,9% em comparação ao mesmo período do ano passado, o que representa um acréscimo de R$ 7 bilhões. Todos os segmentos tiveram desempenho positivo, com destaque para o transporte aéreo de passageiros, que movimentou R$ 27,3 bilhões no período, alta de 10,6%.</p>
<h2>Hospedagem e alimentação em alta</h2>
<p>Outro destaque foi o setor de alojamento, que cresceu 12,7%, chegando a R$ 13,6 bilhões em faturamento. Também apresentaram avanços expressivos os segmentos de alimentação (+6,9%), transporte aquaviário (+6,5%), agências e operadoras (+6,3%) e transporte rodoviário de passageiros (+2,4%).</p>
<p>Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, os resultados reforçam o peso estratégico da atividade. “Os recordes de faturamento não são apenas números isolados: eles representam, também, mais empregos, geração de renda e um mundo de oportunidades e possibilidades para o setor turístico brasileiro”, afirmou.</p>
<h2>Junho também quebrou recorde</h2>
<p>O levantamento mostra ainda que junho de 2025 foi o melhor da série histórica para o mês, com R$ 17 bilhões em faturamento, crescimento de 5,6% sobre junho de 2024. Mais uma vez, o transporte aéreo liderou, com aumento de 12% (R$ 4,45 bilhões), seguido pelo alojamento, que somou R$ 1,7 bilhão, alta de 8,5%.</p>
<p>O transporte rodoviário de passageiros também se destacou, com 6,1% de crescimento (R$ 3 bilhões). Outros setores em expansão foram agências e operadoras de viagens (+2,9%), transporte aquaviário (+2,4%), locação de veículos (+1,6%) e alimentação (+1,5%).</p>

Turismo brasileiro fatura R$ 108 bilhões no 1º semestre de 2025 e bate novo recorde histórico

<p><b>NOVA YORK (Reuters) - </b>Uma nova "taxa de integridade de visto" de US$ 250 imposta aos viajantes para os Estados Unidos corre o risco de aumentar a pressão sobre o setor de viagens em um momento de queda &nbsp;no turismo devido à repressão do presidente norte-americano, Donald Trump, à imigração.</p>
<p>As viagens aos EUA caíram 3,1% julho sobre um ano antes, para 19,2 milhões de visitantes, de acordo com dados do governo dos EUA. Foi o quinto mês de queda este ano, desafiando as expectativas de que 2025 veria os visitantes anuais finalmente ultrapassarem o nível pré-pandêmico de 79,4 milhões.</p>
<p>A nova taxa de visto, que entrará em vigor em 1º de outubro, acrescenta um obstáculo adicional para os viajantes de países sem isenção de visto, como México, Argentina, Índia, Brasil e China. A cobrança extra aumenta o custo total do visto para US$442, uma das taxas mais altas para visitantes no mundo, de acordo com a U.S. Travel Association.</p>
<p>"Qualquer atrito que acrescentarmos à experiência do viajante reduzirá o volume de viagens em alguma proporção", disse Gabe Rizzi, presidente da Altour, uma empresa global de gerenciamento de viagens. "Com o fim do verão, isso se tornará uma questão mais urgente, e teremos que levar em conta as taxas nos orçamentos e na documentação de viagens."</p>
<p>Os gastos de visitantes internacionais nos EUA devem cair para menos de US$169 bilhões este ano, contra US$181 bilhões em 2024, de acordo com o World Travel &amp; Tourism Council.</p>
<p>A taxa de visto reforça uma percepção dos EUA sob o comando de Trump, cujas políticas de imigração, cortes na ajuda externa e tarifas de importação abrangentes corroeram o apelo dos EUA como destino de viagens - mesmo com grandes eventos como a Copa do Mundo da FIFA 2026 e as Olimpíadas de Los Angeles 2028 no horizonte.</p>
<p>Na quarta-feira, o governo Trump propôs uma regulamentação que visa restringir a duração dos vistos para estudantes, visitantes de intercâmbio cultural e membros da mídia.</p>
<p>No início de agosto, o governo disse que os EUA poderiam exigir taxas de até US$15.000 para alguns vistos de turismo e negócios, de acordo com um programa piloto de aproximadamente um ano, em um esforço para reprimir os visitantes que ultrapassam o prazo de validade de seus vistos.</p>
<p>A Tourism Economics, uma consultoria da Oxford Economics, previu em dezembro de 2024 que as viagens para os EUA em 2025 aumentariam mais de 10% em relação ao ano anterior. Em vez disso, a tendência é de queda de 3%, disse Aran Ryan, diretor de estudos do setor da Tourism Economics.</p>
<p>"Vemos isso como um retrocesso sustentado e prevemos que grande parte desse retrocesso será implementado durante todo o governo", disse Ryan.</p>
<h2>O MAIS ATINGIDO</h2>
<p>É provável que a mais nova taxa de visto atinja com mais força os países das Américas Central e do Sul, que têm sido um raro ponto positivo para as viagens aos EUA este ano.</p>
<p>No acumulado do ano até maio, as viagens do México para os EUA aumentaram quase 14%, de acordo com o National Travel and Tourism Office.</p>
<p>As chegadas da Argentina cresceram 20% e as do Brasil 4,6% no mesmo período. No geral, as viagens da América Central cresceram 3% e da América do Sul 0,7%, em comparação com um declínio de 2,3% da Europa Ocidental.</p>
<p>Na China, as chegadas permanecem silenciosas desde a pandemia, com os números de julho ainda 53% abaixo dos níveis de 2019. A taxa de visto também ameaça as viagens da Índia, de onde as visitas caíram 2,4% até agora este ano, impulsionadas por uma queda de quase 18% no número de estudantes.</p>
<p>Para alguns, o aumento das taxas será absorvido como apenas mais um custo em uma viagem já cara para os EUA.</p>
<p>"Os EUA sempre foram seletivos com seus visitantes. Se sua situação financeira não estiver em dia, conseguir um visto é difícil de qualquer forma", disse Su Shu, fundador da empresa chinesa Moment Travel em Chengdu.</p>
<p>Como os visitantes estrangeiros enfrentam taxas de entrada mais altas, os viajantes dos EUA se preocupam com a imposição de requisitos mais rigorosos no exterior, disse James Kitchen, agente de viagens e proprietário da Seas 2 Day &amp; Travel.</p>
<p>"Os viajantes expressaram preocupação com relação às taxas recíprocas que podem ser impostas nos próximos meses", disse Kitchen.</p>

Bianca Penteado

Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça - 15/12/2020   