Tianjin - O presidente chinês, Xi Jinping, pediu nesta segunda-feira aos membros da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) que avancem a passos sólidos para um futuro melhor à medida que a organização realiza sua maior cúpula de sempre em Tianjin, uma cidade portuária da China.
Ao discursar na 25ª Reunião do Conselho de Chefes de Estados da OCS, Xi pediu aos Estados-membros que implementem o Espírito de Shanghai em um mundo repleto de desafios e mudanças, e explorem melhor o potencial da organização.
Fundada em Shanghai em junho de 2001, a OCS se expandiu de seis membros fundadores para uma família de 26 nações, composta por 10 membros, dois observadores e 14 parceiros de diálogo, abrangendo Ásia, Europa e África, com cooperação em mais de 50 áreas e uma produção econômica combinada de quase US$ 30 trilhões.
"Sua influência e apelo internacional estão aumentando a cada dia", disse Xi, saudando "avanços revolucionários e históricos" no desenvolvimento e cooperação da OCS.
A organização foi a primeira a estabelecer um mecanismo de construção de confiança militar em áreas fronteiriças e a lançar a cooperação Cinturão e Rota. "Fomos os primeiros a concluir um tratado de boa vizinhança, amizade e cooperação a longo prazo, proclamando o nosso compromisso de forjar uma amizade duradoura e de nos abster de hostilidades", disse ele.
Os Estados-membros também foram os primeiros a apresentar a visão de governança global caracterizada por consulta extensiva e contribuição conjunta para benefícios compartilhados, como um esforço para praticar o verdadeiro multilateralismo.
"Devemos defender um mundo multipolar igualitário e ordenado e uma globalização econômica universalmente benéfica e inclusiva, e tornar o sistema de governança global mais justo e equitativo", acrescentou.
Xi pediu aos Estados-membros da OCS que permaneçam fiéis à missão fundadora da organização e que promovam seu desenvolvimento estável e sustentável com maior determinação e medidas mais pragmáticas.
Os Estados-membros da OCS devem buscar consensos enquanto deixar de lado as diferenças, procurar benefício mútuo e resultados de ganhos compartilhados, advogar abertura e inclusividade, persistir em equidade e justiça e se esforçar para resultados reais e eficiência, de acordo com Xi.
"Os Estados-membros da OCS são todos amigos e parceiros", disse ele, os pedindo que respeitem suas diferenças, mantenham a comunicação estratégica, construam consensos e reforcem solidariedade e colaboração.
Xi disse que os Estados-membros devem alavancar os pontos fortes de seus mercados de supergrande escala e da complementaridade econômica entre eles, além de impulsionar a facilitação do comércio e investimento.
Ele espera que a cooperação seja reforçada em áreas como energia, infraestrutura, indústria verde, economia digital, inovação científica e tecnológica e inteligência artificial.
Ele pediu a colocação em uso do Centro Universal da OCS para Enfrentar Desafios e Ameaças de Segurança e do Centro Anti-drogas da OCS, assim como o estabelecimento de um banco de desenvolvimento da OCS o mais rápido possível para fornecer suportes mais sólidos para a cooperação de segurança e econômica entre os Estados-membros.
Para garantir um melhor desenvolvimento da OCS com ações reais, Xi anunciou que a China fornecerá 2 bilhões de yuans (US$ 281 milhões) em doações aos Estados-membros da OCS ainda este ano e aportará uma linha de crédito de outros 10 bilhões de yuans aos bancos-membros do Consórcio Interbancário da OCS em três anos.
Além disso, a China planeja implementar 100 projetos de bem-estar "pequenos e bonitos" nos Estados-membros com tal necessidade. Nos próximos cinco anos, a China estabelecerá 10 Oficinas Luban nos países relevantes e fornecerá 10 mil oportunidades de formação de recursos humanos.
O estoque do investimento da China em outros países membros da OCS ultrapassou US$ 84 bilhões, e o seu comércio bilateral anual com outros países membros da OCS ultrapassou US$ 500 bilhões.
"A China sempre alinha seu desenvolvimento com o da OCS e com a aspiração dos povos dos países membros por uma vida melhor", disse Xi.

Xinhua

OCS realiza sua maior cúpula

Tianjin - O presidente chinês, Xi Jinping, disse nesta segunda-feira que os Estados-membros da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) devem buscar benefícios mútuos e resultados ganha-ganha.
Xi fez as observações ao discursar na 25ª Reunião do Conselho de Chefes de Estado da OCS, realizada em Tianjin.
"Precisamos alinhar melhor nossas estratégias de desenvolvimento e promover a implementação de alta qualidade da Iniciativa Cinturão e Rota", disse Xi.
Ele pediu aos Estados-membros que aproveitem os pontos fortes de seus mercados de grande porte e a complementaridade econômica entre eles e melhorem a facilitação do comércio e do investimento.

Benefícios mútuos e resultados ganha-ganha

Adis Abeba - A China e a Comissão da União Africana (UA) renovaram a sua parceria na sexta-feira para promover tecnologia agrícola moderna e sistemas agroalimentares resilientes em África.
Ao discursar no evento "Conheça a China na África", realizado num centro de demonstração de agricultura urbana em Adis Abeba, capital da Etiópia, Jiang Feng, chefe da Missão Chinesa na UA, afirmou que a cooperação agrícola constitui um pilar fundamental da cooperação mutuamente benéfica entre a China e a África.
“A assistência técnica agrícola e a transferência de tecnologias agrícolas avançadas da China enriqueceram as sacas de grãos e as cestas de vegetais do povo africano e melhoraram para o avanço constante da modernização agrícola na África”, disse Jiang.
A tecnologia destacou que a China distribuiu mais de 20 centros de demonstração de agricultura e promoveu mais de 300 tecnologias agrícolas na África, beneficiando mais de 1 milhão de pequenos agricultores.
Observando que a China também invejou mais de 500 especialistas agrícolas para a África e ofereceu treinamento para quase 9.000 talentos agrícolas, Jiang afirmou que a China continuará apoiando o esforço de modernização da África para melhorar o bem-estar de sua população, garantindo a segurança alimentar.
Patience Mhuriro-Mashapa, especialista em agricultura e segurança alimentar da Comissão da UA, elogiou a parceria inabalável da China com a África, particularmente por meio de numerosos programas de treinamento e capacitação.
"A agricultura modernizada pode redimir a África da segurança alimentar perpétua. As melhores práticas que a China está promovendo estão alinhadas com as aspirações da Agenda 2063 da UA e com a visão do Programa Integrado de Desenvolvimento Agrícola da África de construir um sistema agroalimentar sustentável", afirmou ela.
Ela acrescentou que o apoio da China ao desenvolvimento agrícola moderno da África fortaleceu significativamente as habilidades, aprimorou a capacidade institucional e incentivou o intercâmbio de conhecimento no setor.
Os especialistas agrícolas chineses no centro de demonstração introduziram novas tecnologias agrícolas, forneceram insumos e modernizaram as infraestruturas agrícolas para as comunidades locais, de acordo com Melese Anshebo, vice-comissária do Departamento de Agricultores e Desenvolvimento da Agricultura Urbana da Administração Municipal de Adis Abeba.

China e UA renovam parceria

Tianjin - O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com o primeiro-ministro vietnamita, Pham Minh Chinh, na cidade portuária chinesa de Tianjin, no domingo.
Chinh está em Tianjin para participar da Cúpula 2025 da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS).
Xi pediu esforços intensificados para implementar o consenso alcançado pelos dois lados durante sua visita de Estado ao Vietnã em abril, para obter mais resultados substanciais em sua cooperação estratégica abrangente.
A China e o Vietnã devem ter firme confiança em seus caminhos e sistemas e fortalecer a solidariedade e a coordenação, observou Xi.
A China está pronta para manter intercâmbios de alto nível com o Vietnã e promover conjuntamente a cooperação estratégica, disse Xi, acrescentando que ambos os lados devem impulsionar ativamente a cooperação em áreas como conectividade, economia digital e inteligência artificial.
Ele também pediu aos dois países que fortaleçam a coordenação multilateral para salvaguardar os interesses comuns do Sul Global.
Chinh disse que o Vietnã e a China compartilham interesses estratégicos comuns e são companheiros no caminho do socialismo, e que o desenvolvimento de relações com a China é uma escolha estratégica e uma máxima prioridade da política externa do Vietnã.
O lado vietnamita está disposto a fortalecer o alinhamento estratégico com a China, expandir o comércio e o investimento, reforçar a conectividade e promover intercâmbios entre pessoas, disse ele.
O Vietnã está contente em ver que a China alcançou grandes realizações de desenvolvimento e fez contribuições importantes para a economia mundial, acrescentou o primeiro-ministro vietnamita.
Altos funcionários chineses, incluindo Cai Qi, Wang Yi e Chen Min'er, estiveram presentes na reunião.&nbsp;

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Xi reúne-se com primeiro-ministro vietnamita

Beijing - A China responde por 43% do número total de patentes de nanotecnologia autorizadas globalmente nos últimos 25 anos, ocupando o primeiro lugar no mundo, segundo um livro branco divulgado no domingo.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Entre 2000 e 2025, mais de 1,07 milhão de patentes de nanotecnologia foram concedidas globalmente, com a China respondendo por 464 mil. A participação da China supera o total combinado dos Estados Unidos, Japão e República da Coreia, de acordo com o Livro Branco: Indústria de Nanotecnologia da China 2025, que foi emitido em um fórum da indústria de nanotecnologia realizado em Beijing.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;O portfólio de patentes da China está focado principalmente em áreas-chave, incluindo dispositivos semicondutores, química catalítica, biomedicina e novos materiais. Beijing, Shanghai, Shenzhen e Suzhou lideram o campo de semicondutores, enquanto as patentes biomédicas estão concentradas em Beijing, Shanghai e Guangzhou, de acordo com o livro branco.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;A Academia Chinesa de Ciências ocupa o primeiro lugar entre os detentores de patentes globais, com 23.400 patentes. A taxa de conversão e licenciamento de patentes de nanotecnologia na China excedeu 8%, refletindo a melhoria contínua na eficiência da comercialização.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Em maio de 2025, o número de empresas de nanotecnologia na China ultrapassou 34.500, com 739 empresas listadas na bolsa e um emprego acumulado de 9,92 milhões. O mercado global de nanotecnologia está projetado para crescer para US$ 1,5 trilhão até o final de 2025, com uma taxa de crescimento anual composta de mais de 17% de 2018 a 2025, de acordo com o livro branco.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;O fórum da indústria é um dos sub-fóruns da 10ª Conferência Internacional sobre Nanociência e Tecnologia, realizada em Beijing de sábado a segunda-feira, e organizada pelo Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia da China.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Sete cientistas líderes mundiais fizeram discursos na conferência. Mais de 600 acadêmicos renomados apresentaram relatórios sobre 15 tópicos importantes na nanotecnologia, apresentando os mais recentes avanços de pesquisa e conquistas científicas no campo.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Na cerimônia de abertura da conferência no sábado, o presidente da conferência, Bai Chunli, disse que a nanotecnologia serve como uma força central que impulsiona avanços em campos estratégicos, como energia verde, biomedicina e tecnologia da informação, enquanto acelera a formação de novas forças produtivas de qualidade.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;A ascensão da inteligência artificial trouxe oportunidades revolucionárias para a nanotecnologia, remodelando profundamente seus paradigmas de pesquisa. No futuro, mais esforços serão feitos para fortalecer a pesquisa básica, melhorar o desenvolvimento orientado para aplicações, aprofundar a cooperação internacional e continuar a alavancar o papel crítico da nanotecnologia na inovação e desenvolvimento global, acrescentou Bai, que é acadêmico da Academia Chinesa de Ciências.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;A conferência foi realizada em Beijing por nove edições consecutivas desde 2005.

Patentes de nanotecnologia da China

Beijing - O mais alto conselheiro político da China, Wang Huning, reuniu-se no domingo em Beijing com o primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, que está no país para participar na Cúpula 2025 da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS).
Durante a reunião, Wang, presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), disse que a reunião do sábado entre o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro Hun Manet definiu a direção para o fortalecimento da cooperação estratégica abrangente entre os dois países.
Guiados pelo consenso estratégico alcançado pelos líderes dos dois países, ambos os lados devem fazer contribuições positivas para a paz, estabilidade, prosperidade e desenvolvimento regionais, observou Wang.
O Comitê Nacional da CCPPC está disposto a aprofundar os intercâmbios e o aprendizado mútuo com o lado cambojano e desempenhar um papel positivo na promoção da construção de uma comunidade China-Camboja com um futuro compartilhado na nova era sob todas as condições, acrescentou ele.
Por sua vez, Hun Manet saudou a visita de Xi ao Camboja em abril como um novo marco nas relações bilaterais. Ele disse que o Camboja está empenhado em implementar os resultados da visita, continuar a aprofundar a amizade férrea entre os dois países e manter conjuntamente a paz e a estabilidade regionais.&nbsp;

Conselheiro político da China reúne-se com primeiro-ministro cambojano

Beijing - A China realiza mais de 500 exposições por ano sobre a sua guerra de resistência contra a agressão japonesa, e mais de 60 milhões de visitas são feitas anualmente a locais históricos e instalações memoriais em todo o país, informou neste domingo um funcionário.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Ao todo, 96 locais históricos e instalações memoriais da guerra foram incluídos na lista de bases nacionais de educação patriótica, disse Sun Deli, vice-chefe da Administração Nacional do Patrimônio Cultural, em uma coletiva de imprensa sobre os eventos que marcam o 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Sun destacou que 11 regiões em nível provincial lançaram 38 rotas turísticas com foco em relíquias da guerra.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Atualmente, muitos desses locais e instalações memoriais desempenham múltiplas funções, incluindo centros de educação sobre tradições revolucionárias, educação em defesa nacional e estudos de campo para estudantes, acrescentou Sun.

Memoriais da guerra

Shenzhen - A BYD Company Limited, fabricante líder de veículos de nova energia (NEV) da China, registrou um forte crescimento em lucros e receita no primeiro semestre de 2025.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;A empresa com sede em Shenzhen disse que alcançou uma receita de 371,28 bilhões de yuans (US$ 52,3 bilhões) no primeiro semestre do ano, um aumento anual de 23,3%, e um lucro líquido atribuível aos acionistas de 15,51 bilhões de yuans, um aumento anual de 13,79%.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;O setor automotivo, incluindo veículos e produtos relacionados, continuou sendo o principal motor de crescimento da BYD, enquanto as receitas de componentes de aparelhos móveis e serviços de montagem diminuíram, disse a empresa.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Notavelmente, a BYD aumentou significativamente seu investimento em P&amp;D em 53,05% no primeiro semestre, totalizando 30,88 bilhões de yuans durante o período.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;A empresa também relatou um crescimento robusto nas vendas, com as vendas de NEV atingindo 2.145.954 unidades, um aumento de 33,04% ano a ano.

Um veículo de nova energia da BYD em exibição em Camaçari, no estado da Bahia, Brasil, em 1º de julho de 2025.  (Foto de Lucio Tavora/Xinhua)

BYD registra crescimento

Sansha - A cidade insular no sul da China, Sansha, na Província de Hainan, plantou com sucesso 100 mil mudas de corais na área das Ilhas Xisha, alcançando um marco significativo em seu projeto de restauração de corais em andamento.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;De acordo com a administração das áreas marinhas protegidas de Sansha, a maior base de reprodução artificial de corais ao redor das Ilhas Xisha foi estabelecida e já cultivou 143 mil mudas de corais até o momento.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Os recifes de corais - frequentemente chamados de florestas tropicais do oceano - desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade marinha e na garantia da segurança ecológica das ilhas. Sansha lançou seu projeto de restauração em 2023 para lidar com a questão do branqueamento de corais causado pelo aquecimento global.
&nbsp;&nbsp;&nbsp;Foi adotada uma tecnologia inovadora de "viveiro de corais do tipo árvore", que melhorou significativamente as taxas de crescimento e sobrevivência dos corais locais. O diretor da administração, Li Yupei, disse à Xinhua que as mudas de corais podem crescer até 15 centímetros por ano e que espécies marinhas raras, como tartarugas marinhas e mariscos gigantes, tornaram-se mais abundantes na área de restauração.

China planta 100 mil mudas de corais

Rio de Janeiro - A percepção da população brasileira sobre a China e os Estados Unidos está mudando, com Washington perdendo espaço e Beijing emergindo cada vez mais como um parceiro estratégico e uma oportunidade de cooperação, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Nexus Pesquisas e Inteligência de Dados.
O estudo, realizado entre 15 e 19 de agosto com 2.005 entrevistas presenciais nos 27 estados brasileiros, revela que 46% dos brasileiros têm uma visão positiva dos Estados Unidos, em comparação com 43% com uma opinião negativa. No caso da China, 45% avaliam sua imagem como positiva e 43% como negativa, mostrando um saldo ligeiramente favorável para o país asiático.
A pesquisa indica que os jovens de 16 a 24 anos são os mais receptivos a ambas as potências (58% de aprovação para os EUA e 57% para a China), enquanto as opiniões críticas predominam entre aqueles com mais de 60 anos. Regionalmente, o Nordeste é a região mais crítica em relação aos EUA (54% de rejeição), enquanto o Sul tem o maior apoio (56%). Em relação à China, o Sudeste é a região mais favorável, com 48% de opiniões positivas.
O achado mais significativo do estudo diz respeito à percepção da liderança global. Para 56% dos brasileiros, a liderança internacional dos EUA é prejudicial ao Brasil, enquanto apenas 32% a consideram positiva. Em contrapartida, 47% veem a liderança da China de forma positiva e 39% de forma negativa.
De acordo com a pesquisa, embora o panorama geral ainda pareça dividido, a China é cada vez mais vista como parceira para cooperação e desenvolvimento, enquanto os EUA são percebidos como uma potência hostil aos interesses brasileiros.
A pesquisa também explorou opiniões sobre questões estratégicas da agenda internacional. Em relação ao comércio, 44% dos entrevistados defenderam alternativas ao dólar, enquanto 43% preferiram mantê-lo como moeda central. O resultado reflete o interesse da sociedade brasileira na discussão global sobre a desdolarização, promovida no âmbito do grupo BRICS.
Em relação a esse bloco, 48% dos entrevistados apoiaram o fortalecimento dos laços do Brasil com China, Rússia, Índia e África do Sul, enquanto 33% defenderam um distanciamento maior.
Quando questionados sobre qual país o Brasil deveria se envolver mais estreitamente, 43% escolheram os EUA e 42% a China, um empate que reflete um momento de transição diplomática: Washington ainda mantém influência no imaginário público, mas Beijing está ganhando espaço como uma potência global alternativa.
De acordo com a Nexus, os resultados revelam uma mudança na opinião pública: os EUA estão perdendo prestígio, pois sua liderança está associada a riscos e prejuízos, enquanto a China está se consolidando como uma força positiva para os interesses nacionais do Brasil.&nbsp;

Imagem da China melhora entre brasileiros

Tianjin - Uma cidade portuária de 600 anos no norte da China, tornou-se na sede para a maior cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) de todos os tempos no domingo e na segunda-feira, ressaltando o compromisso da China em melhorar a cooperação regional e promover o diálogo entre diversas civilizações. Líderes de mais de 20 países e 10 organizações internacionais participaram da Cúpula 2025 da OCS em Tianjin para reunir consensos e orientar a organização para a construção de uma comunidade mais próxima com um futuro compartilhado. &nbsp;Tianjin é a quarta cidade chinesa a sediar a cúpula da OCS, depois de Shanghai, Beijing e Qingdao. Com exceção de Beijing, as outras três são grandes cidades portuárias da China. &nbsp;Embora geograficamente distantes da maioria dos países membros do bloco, essas cidades portuárias desempenharam um papel importante no aumento dos laços econômicos e da cooperação regional, mantendo o espírito de abertura. "Os portos são as portas da China para o mundo e as portas do mundo para a China", disse Sheradil Baktygulov, diretor do Instituto de Política Mundial do Quirguistão, que esteve em Shanghai, Qingdao e Tianjin. &nbsp;Essas três cidades servem como exemplos de como as novas tecnologias e rotas terrestres e marítimas deram uma nova vitalidade ao espírito de cooperação da antiga Rota da Seda, acrescentou. &nbsp;PARTINDO DE SHANGHAI Como o nome sugere, a OCS partiu de Shanghai, estabelecida em conjunto em 2001 pela China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. O bloco, agora composto por 10 Estados-membros, dois Estados observadores e 14 parceiros de diálogo da Ásia, Europa e África, evoluiu para uma organização abrangente que abrange quase metade da população mundial, um quarto da massa terrestre global e um quarto do PIB global. Formado principalmente para lidar com questões de segurança, o bloco viu uma confiança mútua política aprofundada e uma cooperação frutífera entre os Estados-membros - o que facilitou a estabilidade regional, o crescimento constante do comércio, projetos conjuntos de infraestrutura e ação coordenada em áreas como segurança alimentar e energética. Shanghai, um centro comercial no leste da China e na vanguarda da reforma e abertura do país, testemunhou uma cooperação crescente. Os países da OCS tiveram forte presença na Exposição Internacional de Importação da China, trazendo tâmaras iranianas, chocolate mongol, nozes afegãs e cerveja turca para as mesas de jantar dos consumidores chineses. Além disso, produtos de alta tecnologia, como impressoras 3D, são exportados de Shanghai para os mercados da OCS, enquanto os trens de carga China-Europa que partem de Shanghai funcionam como um importante corredor logístico que liga a cidade à Eurásia. A cidade também deu seu nome ao conceito conhecido como Espírito de Shanghai da OCS, que apresenta confiança mútua, benefício mútuo, igualdade, consulta, respeito por diversas civilizações e busca do desenvolvimento comum. Liu Huaqin, pesquisadora da Academia Chinesa de Cooperação Comercial e Econômica Internacional do Ministério do Comércio, disse que o Espírito de Shanghai transcendeu conceitos obsoletos, como o choque de civilizações, a mentalidade da Guerra Fria e o jogo de soma zero, refletindo as aspirações compartilhadas das economias emergentes e dos países do Sul Global. &nbsp;ALARGAMENTO DA COOPERAÇÃO Qingdao, na Província de Shandong, no leste da China, sediou a cúpula da OCS em 2018 após a primeira expansão de membros do bloco, enquanto testemunhava os esforços para facilitar a cooperação comercial e empresarial.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250901090928_24ff6a866005f2d6ddacefbcae0f2881ca4164345b33b9184863e9a3eb76c357.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250901090928_24ff6a866005f2d6ddacefbcae0f2881ca4164345b33b9184863e9a3eb76c357" data-rendition-name="original" width="8192" height="5464" loading="lazy" alt="Repórteres trabalham no centro de mídia da Cúpula 2025 da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) em Tianjin, no norte da China, em 30 de agosto de 2025. (Xinhua/Sun Fanyue)"></figure>  Nessa cúpula histórica, os membros da OCS adotaram "construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade" como seu consenso político mais importante e o objetivo de seus esforços futuros. A Área de Demonstração para Cooperação Econômica e Comercial Local China-OCS (ADOCS), estabelecida em Qingdao no final do mesmo ano como resultado da cúpula, lançou desde então quatro rotas TIR para os países membros da OCS - Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Uzbequistão - com pelo menos um caminhão partindo diariamente para a Rússia ou Ásia Central. TIR, abreviação de Transports Internationaux Routiers, ou Transporte Rodoviário Internacional, é um sistema de trânsito aduaneiro eficiente que é particularmente ideal para mercadorias de alto valor, como instrumentos de precisão e perecíveis. Nos primeiros sete meses de 2025, a ADOCS movimentou 239 remessas TIR - um aumento anual de 134,3%, com o valor da carga disparando 190,5%, de acordo com Song Tao, vice-chefe da Alfândega de Jiaozhou em Qingdao. Qingdao também foi nomeada "capital do turismo e da cultura da OCS" 2024-2025, um título que visa explorar o potencial da cooperação turística regional e promover intercâmbios culturais no âmbito da OCS. Os números mostram que o comércio da China com outros Estados-membros da OCS atingiu 3,65 trilhões de yuans (US$ 514 bilhões) em 2024 - 36 vezes o valor no início da organização. Nos primeiros sete meses de 2025, os dados comerciais atingiram um recorde de 2,11 trilhões de yuans, um aumento de 3% na comparação anual. VÍNCULOS INTERPESSOAIS Localizada na confluência do rio e do mar, Tianjin historicamente serviu como um centro vital conectando o norte e o sul da China e as civilizações do Oriente e do Ocidente. Esta cidade agora também funciona como uma importante junção terra-mar ao longo do Cinturão e Rota, o extremo leste do Corredor Econômico China-Mongólia-Rússia e um nó crítico na Nova Ponte Terrestre da Eurásia.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250901090928_8fa8e0e365cc15a6866463d780ecb3886b2d6343da135f9b400969956723726f.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250901090928_8fa8e0e365cc15a6866463d780ecb3886b2d6343da135f9b400969956723726f" data-rendition-name="original" width="7665" height="5331" loading="lazy" alt="Voluntários posam para uma foto em grupo no centro de mídia da Cúpula 2025 da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), em Tianjin, no norte da China, em 29 de agosto de 2025. (Xinhua/Yang Qing) "></figure>  Partindo do Porto de Tianjin, os produtos siderúrgicos produzidos localmente chegam ao Porto de Karachi, no Paquistão, em cerca de um mês, ajudando a apoiar no desenvolvimento da infraestrutura lá. "A política preferencial - uma redução tarifária de 5,5% sob o acordo de livre comércio China-Paquistão - nos economiza quase US$ 200 mil por ano", disse Muhammad Shafiq, gerente de um importador de aço no Paquistão. Enraizadas em uma cultura profundamente arraigada de abertura, essas três cidades portuárias chinesas também estão promovendo intercâmbios culturais e fortalecendo os laços interpessoais entre os membros da OCS. No início deste mês, um bazar cultural juvenil da OCS chamado "Caleidoscópio" foi realizado em Tianjin, onde jovens dos países da OCS desfrutaram do charme da cultura chinesa por meio da ópera de Pequim, caligrafia, cerimônias do chá e outras atividades. "Embora venhamos de origens diversas, como fragmentos em um caleidoscópio, nos conhecemos por meio do respeito e apreço mútuos", disse Gulshanoy Yuldasheva, estudante do Uzbequistão. Li Qiang, reitor da Escola de Relações Internacionais da Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, observou que essas três cidades portuárias não só são conhecidas por suas paisagens pitorescas e transporte conveniente, mas também servem como portas de entrada vitais que conectam a China a outros países da OCS. "Sua abertura de longa data está promovendo o aprendizado mútuo e a amizade entre as civilizações, injetando vitalidade duradoura na cooperação regional", disse ele.

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Cúpula de OCS é realizada na China

Beijing - A China estabeleceu a maior rede de recarga de veículos elétricos do mundo durante o período do 14º Plano Quinquenal (2021-2025), informou um funcionário nesta terça-feira.
Wang Hongzhi, chefe da Administração Nacional de Energia, afirmou em uma coletiva de imprensa que o país também construiu o maior e mais dinâmico sistema de energia renovável do mundo, com a participação das renováveis na capacidade total instalada de geração elétrica passando de cerca de 40% para aproximadamente 60%.