<p><b>247 – </b>O canal <b>Cortes 247</b>, no YouTube, registrou neste domingo (21) um ato que entrou para a história política recente do país. A orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi tomada por uma multidão estimada em dezenas de milhares de pessoas em defesa da democracia, contra a chamada PEC da blindagem e contra qualquer tentativa de anistia a golpistas.</p>
<p>O professor e crítico literário <b>João Cezar de Castro Rocha</b>, que acompanhou o evento, descreveu sua emoção ao presenciar a retomada das ruas pelo campo progressista. “Eu estou profundamente emocionado. Nós finalmente retomamos as ruas. Enquanto eu gravo, pela primeira vez eu vejo passar uma multidão do campo progressista com um símbolo fundamental. Retomamos a camisa verde e amarela, retomamos a bandeira do Brasil. Voltamos a vestir a bandeira do Brasil. A bandeira do Brasil é nossa, é do povo brasileiro”, afirmou.</p>
<p>Entre música e palavras de ordem, nomes consagrados da cultura brasileira como <b>Caetano Veloso, Djavan e Gilberto Gil</b> deram o tom da manifestação, que se transformou em uma grande celebração da democracia. Para Castro Rocha, o ato reafirmou a soberania nacional e a rejeição clara a propostas que tentam blindar crimes cometidos. “Nós afirmamos em alto e bom som: não à PEC da bandidagem, não à lei da anistia que pretende não punir golpistas”, declarou.</p>
<p>Visivelmente emocionado, ele lembrou que desde 2018 acompanhava manifestações bolsonaristas em Copacabana para entender o fenômeno político, sempre “perplexo e angustiado”. O contraste, segundo ele, foi enorme: “Há sete anos eu não via o nosso campo na rua com esse entusiasmo, com esse amor. Nós vencemos. Vencemos um novo tempo”.</p>
<p>O discurso do músico Frejat também destacou a importância da mobilização popular diante das tentativas de manobras no Congresso. “Estar aqui hoje é justamente fazer o que esse pessoal lá de Brasília mais teme, que é o povo na rua. Eles têm a cara de pau de propor uma anistia, de fazer essa PEC da blindagem, que é a maior cara de pau que eu já vi na história. Mas a gente está aqui para dizer que não. E eles vão ouvir, pode ter certeza”, disse.</p>
<p>O ato terminou em clima de festa, com palavras de ordem e canções que ecoaram pela praia. Entre os gritos mais fortes estava a rejeição à anistia a golpistas. “Viva a democracia! Viva! Sem anistia!”, repetiam os manifestantes em uníssono, em um domingo que ficará marcado como a retomada da bandeira e das ruas pelo povo brasileiro. Confira:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/GDWcOFtBX1E?si=RT8f-vvR564oi3F-" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Redação Brasil 247

Manifestações contra PEC da Blindagem e anistia no Rio de janeiro

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Cultura

"Retomamos as ruas e a bandeira do Brasil", diz João Cezar de Castro Rocha

<p><b>247</b> - Alguns dos maiores nomes da música brasileira protagonizaram, neste domingo (21), uma cena que rapidamente ganhou as redes sociais. Djavan compartilhou em seu perfil um vídeo no qual aparece ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, interpretando a canção “Linha do Equador”, de sua autoria. A reunião dos artistas aconteceu horas antes do ato marcado em Copacabana contra a chamada PEC da Blindagem.</p>
<p>Na gravação, os músicos surgem em clima descontraído no hotel Windsor, em Copacabana, onde também se concentrou a principal manifestação do Rio de Janeiro. Ao publicar o registro, Djavan convocou seus seguidores com a mensagem: <i>“Vem pra rua! #semanistia”</i>. O gesto simbolizou o “esquenta” para uma série de protestos realizados em diversas capitais do país contra medidas aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional.</p>
<h2><b>Contexto dos protestos</b></h2>
<p>As manifestações, organizadas por movimentos sociais e partidos como PSOL e PSB, tiveram como alvo a PEC da Blindagem, que dificulta a abertura de ações penais contra parlamentares, e o projeto de anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro e em tramas golpistas. A votação dessas propostas durante a semana gerou forte reação da oposição e da sociedade civil. O Palácio do Planalto, até o momento, não se pronunciou sobre o tema.</p>
<h2><b>Mobilização nacional</b></h2>
<p>De acordo com os organizadores, ao menos 33 cidades registraram protestos neste domingo. Pela manhã, houve atos em Brasília, Salvador, Belém, Maceió, Natal, Manaus, São Luís e João Pessoa. Em São Paulo, a Avenida Paulista foi ocupada por milhares de manifestantes que partiram do MASP; em Belo Horizonte, o centro da capital reuniu multidões; em Salvador, a mobilização contou com cartazes e apresentações artísticas.</p>
<h2><b>Artistas em destaque pelo país</b></h2>
<p>O grupo “Brasil nas ruas” promoveu apresentações musicais em diferentes estados. Marina Lima se apresentou em São Paulo, Chico César participou da mobilização em Brasília, enquanto Daniela Mercury e o ator Wagner Moura marcaram presença em Salvador. Em Vitória, o cantor Silva levou público ao protesto, Simone cantou em Maceió, e Marco Nanini integrou o ato em Belém.</p>
<h2><b>Copacabana como epicentro</b></h2>
<p>No Rio de Janeiro, a orla de Copacabana se transformou no palco central da mobilização. Ali, além da performance improvisada de Djavan, Caetano, Gil e Chico, outros artistas se uniram às manifestações, reforçando o caráter cultural e político do ato. A cena de grandes nomes da MPB unidos em torno da mesma causa reforçou a dimensão simbólica da jornada de protestos.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DO4BI32kgoI/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DO4BI32kgoI/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DO4BI32kgoI/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Djavan (@djavanoficial)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>
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Otávio Rosso

Djavan, Caetano, Gilberto e Chico Buarque

Djavan, Caetano, Gilberto e Chico Buarque fazem 'esquenta' de ato em Copacabana (vídeo)

<p><b>247</b> - Durante manifestação realizada neste domingo (21) na orla da Barra, em Salvador, o ator baiano Wagner Moura se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e contra o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/aqui-extrema-direita-nao-se-cria-diz-wagner-moura-em-salvador/">CNN Brasil</a>.</p>
<p>Em cima de um trio elétrico, ao lado da cantora Daniela Mercury, Moura exaltou o orgulho de ser baiano e fez duras críticas às propostas que avançaram no Congresso na última semana. “Eu tenho orgulho de ser da Bahia, porque aqui a extrema direita não se cria. Aqui não, pai. Aqui não”, declarou, sendo aplaudido pelo público, que entoava o coro de “sem anistia”.</p>
<h2><b>Protesto em clima de resistência</b></h2>
<p>A mobilização em Salvador reuniu artistas e manifestantes em defesa da democracia. Além dos discursos, Wagner Moura cantou e ergueu a bandeira do Brasil, em um gesto simbólico contra a apropriação do símbolo nacional por grupos extremistas. Daniela Mercury também se manifestou, afirmando: “Não aceitamos a PEC da Blindagem”.</p>
<p>O clima no protesto foi marcado por música, bandeiras e palavras de ordem, com foco na rejeição à anistia para os condenados dos atos antidemocráticos de 2023.</p>
<h2><b>Avanço das propostas no congresso</b></h2>
<p>A chamada <b>PEC da Blindagem</b> foi aprovada na Câmara dos Deputados na última terça-feira (16). A medida limita a possibilidade de abertura de processos criminais e prisões contra parlamentares. Agora, o texto segue para o Senado, onde enfrenta maior resistência.</p>
<p>Já na quarta-feira (14), foi aprovada a urgência para tramitação do projeto que concede anistia a condenados por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro. A decisão foi vista como uma vitória da oposição, após meses de impasse. O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi designado relator da proposta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).</p>

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Wagner Moura critica anistia e diz que extrema direita “não se cria” na Bahia

<p><b>247</b> - Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil estarão neste domingo, 21 de setembro, no centro de uma grande manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro. O ato tem como objetivo protestar contra a chamada "PEC da Blindagem" e o projeto de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. A concentração está marcada para as 14h, no Posto 5.</p>
<p>Os artistas, símbolos da resistência democrática no país, vão se apresentar em um trio elétrico, acompanhados de outros músicos convidados, como Djavan, Marina Sena .e Lenine. A mobilização ganha força após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição em dois turnos na Câmara dos Deputados, no último dia 16 de setembro.</p>
<h2><b>O que prevê a PEC e o projeto de anistia</b></h2>
<p>A chamada "PEC da Blindagem" altera o andamento de processos criminais contra deputados e senadores, dificultando até a execução de mandados de prisão. O texto-base obteve 353 votos favoráveis, 134 contrários e uma abstenção, superando com folga os 308 votos exigidos entre os 513 parlamentares da Casa.</p>
<p>No dia seguinte, 17 de setembro, a Câmara aprovou também a tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei 2162/23, que concede anistia a pessoas condenadas por atos de motivação política desde 30 de outubro de 2022 até a entrada em vigor da proposta. A votação terminou com 311 votos a favor, 163 contrários e sete abstenções. A análise do mérito ainda não tem data definida.</p>

Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil lideram protesto contra PEC da Blindagem no Rio

<p><b>247 – </b>A escola de samba Acadêmicos de Niterói lançou seu samba-enredo oficial para o Carnaval de 2026, disponível no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WbOwAIYP6TM" target="_new">YouTube</a>. O vídeo, que já repercute nas redes sociais, apresenta uma canção marcada por referências à trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exaltando sua origem humilde, a luta sindical e a conquista da liderança política mundial.</p>
<p>No refrão, o samba afirma: <i>“Lula, eu vi brilhar a estrela de um país”</i>, associando a ascensão do líder à esperança do povo brasileiro. A composição remete também à superação de desafios, à valorização da educação e à luta contra a fome: <i>“Filho de pobre virando doutor, comida na mesa do trabalhador”</i>.</p>
<h2>O enredo e as mensagens de resistência</h2>
<p>O samba traz um forte conteúdo social e político, ao destacar temas como desigualdade, soberania nacional e resistência popular. Um dos trechos afirma: <i>“Quanto custa a fome, quanto vale a vida? Nosso sobrenome é Brasil da Silva”</i>, simbolizando a identificação do povo com o presidente e sua trajetória.</p>
<p>Outra passagem enfatiza o papel das lutas sociais e da memória coletiva: <i>“Revolucionário é saber escolher os seus heróis”</i>. Nesse ponto, o enredo associa Lula a personagens históricos que marcaram a busca por justiça no Brasil, evocando figuras de coragem e resistência.</p>
<h2>O amor vence o medo</h2>
<p>A canção também é construída em torno de uma mensagem de esperança e superação. Em versos repetidos com força no refrão, a comunidade canta: <i>“Niterói, o amor venceu o medo”</i>. A frase sintetiza a ideia de que, apesar das adversidades, a união popular é capaz de transformar o país e reafirmar valores democráticos.</p>
<p>Ao final, o samba celebra a força cultural do carnaval como manifestação política e popular: <i>“Vai passar nessa avenida mais um samba popular”</i>.</p>
<h2>A força simbólica do samba</h2>
<p>Com a escolha do enredo para 2026, a Acadêmicos de Niterói reforça o papel das escolas de samba como espaço de resistência cultural e afirmação política. O samba se apresenta não apenas como expressão artística, mas também como reflexão sobre a história recente do Brasil e sobre o futuro que a população deseja construir.</p>
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Acadêmicos de Niterói divulga samba-enredo para 2026 que exalta legado de Lula; ouça

<p><b>247 - </b>Artistas de diferentes gerações e estilos musicais manifestaram-se publicamente contra a chamada PEC da blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana. As reações começaram a ganhar força na quarta-feira (17.set.2025), após a votação em dois turnos na Casa.</p> <p>O cantor e compositor Caetano Veloso gravou um vídeo no qual classificou a medida como a “PEC da bandidagem” e pediu reação da sociedade. “A população tem que ir para a rua”, disse o baiano, convocando manifestações em frente ao Congresso Nacional. Já a cantora Anitta criticou a aprovação, chamando o resultado de um “desserviço” à política.</p> <h3>Mobilização de artistas e coletivos culturais</h3> <p>A campanha foi articulada pelo coletivo 342 Artes, fundado em 2017 pela produtora Paula Lavigne, companheira de Caetano. Entre os nomes que se somaram ao movimento estão Daniela Mercury, Sandra de Sá, Fernanda Abreu, Marcos Palmeira, Matheus Nachtergaele, Sophie Charlotte, Ana Carolina e Tony Bellotto.</p> <p>Daniela Mercury fez um apelo direto aos senadores, que agora precisam analisar a proposta. “Senadores, contamos com vocês para impedir esse absurdo autoritário”, escreveu em publicação na rede X. A cantora Fernanda Abreu também se posicionou de forma contundente, afirmando que a PEC representa o “paraíso para PCC e Comando Vermelho”, por criar um mecanismo de blindagem que pode atrair investimentos de facções criminosas na eleição de congressistas.</p> <h3>Críticas e atos convocados</h3> <p>Sandra de Sá, ao lado de parlamentares do Psol, está entre os que chamaram atos de protesto para domingo (21) em São Paulo e no Rio de Janeiro. A mobilização pretende pressionar o Senado a rejeitar a medida antes de sua promulgação.</p> <h3>O que prevê a PEC da blindagem</h3> <p>A Proposta de Emenda à Constituição 3/2021 foi aprovada pela Câmara com 353 votos favoráveis e 134 contrários no primeiro turno, e com 344 votos a 133 no segundo. O texto estabelece que deputados e senadores só poderão ser presos ou processados com autorização de suas respectivas Casas legislativas, que terão até 90 dias para deliberar. Isso, na prática, torna quase inviável a responsabilização judicial de parlamentares.</p> <p>Para que as medidas contra congressistas avancem, será necessária maioria absoluta: 257 votos na Câmara e 41 no Senado. O projeto ainda será apreciado pelos senadores.</p> <h3>Paralelo com o projeto da anistia</h3> <p>A votação ocorreu em meio à aprovação, também pela Câmara, do regime de urgência para o projeto da anistia, que busca perdoar crimes cometidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 e os do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF por tentativa de golpe de Estado. A decisão acelera a tramitação do texto, que não passará por comissões, aumentando a preocupação de juristas e setores da sociedade civil sobre retrocessos democráticos.</p> <h3>Interesse pela PEC da blindagem cresce na internet&nbsp;</h3> <p>As buscas online por assuntos relacionados à PEC da blindagem ganharam destaque na internet brasileira ao longo desta semana. É o que apontam os dados do Google Trends, que analisou resultados recentes de buscas de internautas no país pelo assunto pautado na Câmara dos Deputados na última terça-feira (16). Os estados com maior interesse no assunto foram Piauí, Distrito Federal e Ceará.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250918160944_e353a93956ebaec081710edc167d7b5e6720b63ce5540bec7087014243dd708c.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250918160944_e353a93956ebaec081710edc167d7b5e6720b63ce5540bec7087014243dd708c" data-rendition-name="original" width="1171" height="492" loading="lazy" alt="trends-pec-blindagem"><figcaption>Buscas online por assuntos relacionados à PEC da blindagem ganharam destaque na internet brasileira ao longo desta semana<span>(Photo: Google Trends)</span><span>Google Trends</span><span></span><span></span></figcaption></figure>

Luis Mauro Filho

Artistas se unem contra a PEC da blindagem no Congresso

<p><b>247 - </b>A Orquestra Criança Cidadã (OCC), iniciativa social criada no Recife para promover cidadania por meio da música, lidera uma turnê internacional que une jovens de diferentes nações marcadas por guerras e rivalidades históricas. O grupo brasileiro se apresenta ao lado de músicos da Rússia, Ucrânia, Irã, Palestina, Israel, Coreia do Sul e Coreia do Norte em concertos pela paz realizados na Ásia e no Vaticano. O ponto alto da excursão será no dia 8 de outubro, em Roma, diante do papa Leão 14.</p>
<p>Segundo a OCC, a iniciativa dá continuidade a ações já realizadas em 2023, quando a orquestra participou de uma missão humanitária no Vaticano, na época com presença do papa Francisco, que morreu em abril deste ano. Agora, a comitiva é mais ampla e reúne jovens de países atingidos por conflitos armados e tensões diplomáticas, reforçando o apelo global por reconciliação.</p>
<h3>Concertos em locais históricos e simbólicos</h3>
<p>A turnê de 2025 inclui apresentações no Youngsan Art Hall, em Seul; no Parque Memorial da Paz, em Hiroshima — primeira cidade devastada por uma bomba nuclear —; na Expo 2025, em Osaka; e na Cidade do Vaticano. A proposta é que cada palco represente um chamado simbólico contra a violência e pela fraternidade entre povos.</p>
<p>“Ver jovens de países historicamente em conflito dividindo o mesmo palco, tocando lado a lado, é algo que emociona profundamente”, afirmou José Targino, fundador da OCC e idealizador dos concertos. Para ele, a escolha dos músicos é um gesto de esperança: “São vozes que desafiam o barulho da guerra com o som da convivência fraternal e da harmonia”.</p>
<h3>Seleção dos brasileiros e repertório</h3>
<p>A orquestra selecionou 11 jovens, com idades entre 16 e 22 anos, por meio de audições às cegas, um método que impede favorecimentos. Todos são moradores de comunidades da Região Metropolitana do Recife e integram o projeto há mais de uma década.</p>
<p>O repertório reúne clássicos brasileiros, como <i>Aquarela do Brasil</i> e <i>Bachianas Brasileiras nº 4</i>, e músicas tradicionais dos países dos participantes, incluindo <i>Arirang</i> (Coreia), <i>Kalinka</i> (Rússia), <i>Hava Nagila</i> (Israel), além de composições de Myroslav Skoryk (Ucrânia) e Fairuz (Líbano). O programa se divide em duas partes: “Comunidade de Pessoas” e “Música Latino-americana”, encerrando com um medley de samba e choro.</p>
<h3>União de jovens de países rivais</h3>
<p>A formação da orquestra internacional conta com representantes de cada país convidado. Entre os destaques estão as israelenses Ori Shauel Wissner Levy e Simon Lemberski, os ucranianos Petro Kuzma e Oleksandr Puzankov, os russos Nikita Shkuratov e Zlata Synkova, além de jovens norte-coreanas que tocam o tradicional haegeum.</p>
<p>“A nossa intenção é mais do que tocar instrumentos – é tocar as pessoas”, disse João Targino, que acompanha a delegação. Ele acrescentou: “Se uma criança assistir a um desses concertos e sair acreditando que pode ser um agente de mudança, já teremos cumprido nosso papel”.</p>
<h3>Transformação pela música</h3>
<p>Criada há quase duas décadas, a Orquestra Criança Cidadã já formou mais de 700 alunos oriundos de áreas de vulnerabilidade social no Recife. O projeto oferece aulas de música, reforço educacional, alimentação e cuidados médicos. Reconhecida internacionalmente, a OCC já se apresentou em países como Alemanha, Portugal, Itália, China, Israel, Estados Unidos e Argentina.</p>
<p>A nova turnê reafirma a proposta de transformar realidades pela arte e, ao mesmo tempo, lançar uma mensagem global de paz em meio a um cenário internacional de conflitos e divisões.</p>

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Jovens brasileiros da periferia lideram orquestra internacional pela paz em turnê na Ásia e no Vaticano

<p><b>247 - </b>O ator e cineasta Robert Redford, um dos nomes mais consagrados da história do cinema, morreu aos 89 anos. O falecimento do ator, segundo o <a href="https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2025/09/16/robert-redford-morre-aos-89-anos.ghtml">g1</a>, foi confirmada por Cindi Berger, executiva da Rogers &amp; Cowan PMK, que em um comunicado declarou que o artista faleceu “nas montanhas de Utah — o lugar que ele amava, cercado por aqueles que amava. Sentiremos muita falta dele. A família pede privacidade”.</p>
<h2>Carreira marcada por clássicos do cinema</h2>
<p>Robert Redford conquistou fama nos anos 1960 e logo se tornou um dos maiores astros de Hollywood. Filmes como “Butch Cassidy” (1969), “Golpe de Mestre” (1973) e “Todos os Homens do Presidente” (1976) o consagraram como símbolo de carisma e sofisticação.Em 1980, Redford dirigiu “Gente como a Gente”, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor. Já em 2002, recebeu um Oscar honorário, sendo reconhecido como inspiração para cineastas de todo o mundo.</p>
<h2>Criador do Festival de Sundance</h2>
<p>Além da atuação e direção, Redford revolucionou o cinema independente. Em 1981, fundou o Instituto Sundance, que deu origem ao Festival de Sundance, responsável por revelar inúmeros diretores e filmes que transformaram a cena cultural global.</p>
<h2>Discrição e ativismo cultural</h2>
<p>Apesar da fama, Redford manteve vida reservada em seu rancho em Utah. Foi um dos primeiros atores de renome a se engajar em causas ambientais e sociais, embora não gostasse do rótulo de “ativista”.</p>
<h2>Despedida das telas</h2>
<p>Em 2018, anunciou sua aposentadoria como ator. Seu último filme foi “O Velho e a Arma”, onde interpretou Forrest Tucker, um assaltante em seus últimos dias de carreira. O papel foi visto como uma metáfora de sua despedida artística.</p>

Paulo Emilio

Robert Redford recebe prêmio no Cesar Awards
 22/2/2019    REUTERS/Gonzalo Fuentes

Robert Redford, ícone de Hollywood, morre aos 89

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nas redes sociais a escolha do longa-metragem <i>O Agente Secreto</i> para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional. Em publicação no X (antigo Twitter), Lula destacou os prêmios conquistados pelo filme no Festival de Cannes e lembrou da exibição especial realizada no Cine Alvorada.</p>
<p>“<i>O Agente Secreto, filme premiado em Cannes pela direção de Kleber Mendonça Filho e pela atuação de Wagner Moura, vai representar o Brasil na corrida ao Oscar. Recentemente eu e a @JanjaLula tivemos a honra de receber o elenco do filme para uma sessão no Cine Alvorada</i>”, escreveu o presidente.</p>
<h3>Reconhecimento mundial</h3>
<p>Dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, o longa já havia sido consagrado na França, onde foi celebrado tanto pela crítica quanto pelo público. A escolha para disputar o Oscar reforça o impacto do cinema brasileiro em festivais internacionais e amplia as chances de o país conquistar espaço na premiação mais prestigiada da indústria cinematográfica.</p>
<h3>Rumo à Academia</h3>
<p>Com a indicação oficial, <i>O Agente Secreto</i> entra na corrida para integrar a lista de finalistas ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. O anúncio da shortlist está previsto para as próximas semanas. Para o Brasil, a escolha representa não apenas uma conquista artística, mas também um fortalecimento da presença cultural no cenário global.</p>

O presidente Lula e a primeira-dama Janja recebem o ator Wagner Moura e o diretor Kleber Mendonça Filho para sessão de O Agente Secreto

Lula comemora escolha de “O Agente Secreto” para representar o Brasil no Oscar

<p><b>247</b> - Uma estátua da cantora Preta Gil (1974-2025) foi inaugurada nesta segunda-feira (15) em frente ao tradicional Copacabana Palace, bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.&nbsp;</p>
<p>A escultura foi instalada ao lado da imagem de Gilberto Gil, pai da cantora. Fãs da artista haviam se mobilizado e pedido que Preta também fosse lembrada no espaço. O quiosque Areia MPB, administrado pela Orla Rio, organizou a homenagem.&nbsp;</p>
<p>A cantora morreu em julho deste ano, aos 50 anos, vítima de complicações provocadas por um câncer no intestino.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Estátua de Preta Gil é inaugurada em Copacabana ao lado de Gilberto Gil <a href="https://t.co/kW9kMmOo6b">https://t.co/kW9kMmOo6b</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/RiodeJaneiro?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#RiodeJaneiro</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/ODia?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ODia</a></p>&mdash; Jornal O Dia (@jornalodia) <a href="https://twitter.com/jornalodia/status/1967700326296813623?ref_src=twsrc%5Etfw">September 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">🚨BRASIL: Estátua de Preta Gil é inaugurada em Copacabana ao lado de Gilberto Gil. <a href="https://t.co/IqGqymZTM5">pic.twitter.com/IqGqymZTM5</a></p>&mdash; CHOQUEI (@choquei) <a href="https://twitter.com/choquei/status/1967703357952516133?ref_src=twsrc%5Etfw">September 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Estátua de Preta Gil na orla de Copacabana ao lado da imagem de Gilberto Gil 

Estátua de Preta Gil ao lado do pai, Gilberto Gil, é inaugurada em Copacabana

<p><b>Agência Brasil - </b>A Academia Brasileira de Cinema anunciou nesta segunda-feira (15) que o filme O Agente Secreto, de Kléber Mendonça Filho, será o representante brasileiro no Oscar 2026, na categoria Melhor Filme Internacional. &nbsp;</p>
<p>Protagonizado pelo ator Wagner Moura, o filme é ambientado em 1977, durante a ditadura militar. O longa acompanha Marcelo, um professor de tecnologia que tenta recomeçar a vida no Recife, mas acaba mergulhado em um universo de espionagem e paranoia.&nbsp;</p>
<p>O Agente Secreto, que ainda não estreou em circuito nacional, já levou vários prêmios internacionais, entre eles, o de Melhor Diretor, para Kleber Mendonça Filho, e de Melhor Ator, para Wagner Moura, no Festival de Cannes, uma das mais importantes premiações do cinema mundial.&nbsp;</p>
<h2>Passo a passo da disputa&nbsp;</h2>
<p>Ter sido escolhido como o representante brasileiro ao Oscar não significa que o filme já terá garantida uma indicação ao prêmio.&nbsp;</p>
<p>Cada país indica um filme como seu representante para a disputa. A partir dessas indicações, o Oscar faz uma seleção dos filmes que, de fato, vão concorrer ao prêmio mais famoso do cinema mundial. A cerimônia que entregará as estatuetas do Oscar está marcada para acontecer somente no dia 15 de março de 2026.&nbsp;</p>
<p>Os outros filmes que estavam na lista dos pré-selecionados eram Baby, de Marcelo Caetano; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; Manas, de Marianna Brennand; O Último Azul, de Gabriel Mascaro e Oeste Outra Vez, de Erico Rassi.&nbsp;</p>
<p>No início deste ano, o Brasil conquistou seu primeiro Oscar, com o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de Melhor Filme Internacional.&nbsp;</p>

Cena do filme 'O Agente Secreto' , com Wagner Moura

Filme O Agente Secreto será o representante brasileiro no Oscar 2026

<p><b>247 - </b>A tradicional Festa de San Gennaro, realizada anualmente no bairro da Mooca, em São Paulo, foi oficialmente reconhecida como manifestação da cultura nacional. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (15) no <i>Diário Oficial da União</i>. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei nº 15.205, que assegura à festividade o título de patrimônio cultural, com a assinatura também da ministra da Cultura, Margareth Menezes.</p>
<p>Celebrada desde o início do século XX por descendentes de imigrantes italianos, a festa homenageia San Gennaro — conhecido no Brasil como São Januário — padroeiro da Mooca. A programação, que se estende por cerca de um mês, coincide com o Dia de San Gennaro, celebrado em 19 de setembro.</p>
<h2>Origem da devoção</h2>
<p>San Gennaro foi bispo da região de Benevento, na Itália, e viveu entre os séculos III e IV, período de intensas perseguições aos cristãos. Sua fé e dedicação à comunidade lhe renderam grande prestígio, mas também o martírio: ele foi decapitado por não renunciar à crença cristã. Após sua morte, o sangue do bispo foi recolhido por devotas e até hoje é venerado em Nápoles por meio de um fenômeno conhecido como “liquefação”, em que o sangue solidificado torna-se líquido durante cerimônias religiosas.</p>
<p>Na Itália, San Gennaro é reconhecido como protetor da cidade de Nápoles, especialmente contra erupções do vulcão Vesúvio e epidemias. Em São Paulo, sua devoção ganhou força no início do século passado, quando imigrantes italianos se estabeleceram na Mooca e passaram a organizar homenagens que se transformaram em uma das festas mais populares da cidade.</p>
<h2>Tradição religiosa e gastronômica</h2>
<p>Além de missas e procissões, a Festa de San Gennaro é marcada por intensa programação cultural e gastronômica. O evento reúne milhares de visitantes que encontram pratos típicos como pizzas, polenta com molho, a tradicional “macarronada das mamas” e shows de música italiana.</p>
<p>Com o reconhecimento legal, a celebração reforça seu papel como expressão da identidade ítalo-brasileira e como um dos principais símbolos culturais da capital paulista.</p>

Guilherme Levorato

Festa de San Gennaro é reconhecida como patrimônio cultural do Brasil

<p><b>Anna Karina de Carvalho – Repórter da Agência Brasil</b></p>
<p><b>Cerca de 60 mil pessoas tomaram as ruas de Paris, na França, neste domingo (14), para celebrar o Brasil e suas raízes africanas durante a 24ª edição da Lavagem de Madeleine. </b></p>
<p>Ao som contagiante de Olodum, Jau e Armandinho, o evento transformou a capital francesa em um grande palco de celebração da cultura afro-brasileira.</p>
<p><b>Mais de 700 artistas participaram do cortejo</b> que teve início às 10h (5h em Brasília) na Place de la République e percorreu cerca de 4 quilômetros até a Igreja de Madeleine. </p>
<p>Durante o trajeto, o público pôde acompanhar as batucadas, cânticos, maracatus, capoeira e a tradicional presença das baianas.</p>
<p>Quem saiu às ruas vibrou com apresentações marcantes de nomes consagrados como Olodum e Armandinho Macêdo, além das percussões do grupo Batala.</p>
<p>Tudo isso em meio ao som do trio elétrico comandado pelo multiartista Robertinho Chaves, idealizador e organizador do evento.</p>
<p><b>A cerimônia simbólica da lavagem das escadarias da Igreja de Madeleine ocorreu às 14h (11h em Brasília), conduzida pelo Babalorixá Pai Pote, do terreiro Ilê Axé Ojú Onirê, de Santo Amaro da Purificação (BA), com a participação de um padre católico.</b></p>
<p>O momento representou o sincretismo religioso e o respeito entre diferentes crenças, inspirado na tradicional Lavagem do Senhor do Bonfim, em Salvador.</p>
<p>Neste ano, <b>a Lavagem de Madeleine prestou homenagem especial a duas mulheres fundamentais para a história do festival: a cantora Preta Gil, primeira madrinha do evento, e a jornalista baiana Wanda Chase, ambas reconhecidas por sua contribuição à promoção da cultura afro-brasileira.</b></p>
<p>Para o artista baiano Robertinho Chaves, o evento já faz parte do calendário de Paris: “Cada ano é uma emoção única, mas ver mais de 700 artistas e uma multidão transformando Paris em Salvador foi inesquecível".</p>
<blockquote>"A Lavagem de Madeleine se tornou um símbolo da força da cultura afro-brasileira no mundo, mostrando que nossa música, nossa fé e nossa tradição têm um poder de união e alegria que atravessa fronteiras. É uma celebração de identidade, resistência e, acima de tudo, de amor. A homenagem a Preta e Wanda é mais que merecida, elas nos ajudaram a construir esse evento”, destacou Robertinho.</blockquote>