<p><b>247 &nbsp;–</b> Depois das manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia, o governo Lula intensificou sua ofensiva política. O Palácio do Planalto aposta na aliança com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que se tornou peça central para barrar medidas que poderiam beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e blindar parlamentares investigados. A informação é do<a href="https://www.estadao.com.br/politica/lula-combina-nova-estrategia-com-alcolumbre-para-barrar-pec-da-blindagem-e-anistia-a-bolsonaro/"> jornal <i>O Estado de S. Paulo</i></a>.</p>
<p>Os atos do último domingo foram os maiores da esquerda em anos recentes, reunindo milhares de pessoas. Em São Paulo, uma bandeira gigante do Brasil foi aberta na Avenida Paulista, em resposta ao ato bolsonarista do 7 de Setembro. No Rio de Janeiro, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e a cantora Anitta deram visibilidade à causa, engrossando o coro contra a “PEC da Bandidagem”, como críticos passaram a chamar a proposta.</p>
<h2>Alcolumbre no centro da estratégia</h2>
<p>Davi Alcolumbre assumiu papel decisivo e chegou a desabafar em sessão no Senado: “Nós estamos com muitos problemas ao mesmo tempo. Estamos com os problemas daqueles que falam que vão obstruir 24 horas por dia para não votar mais nada e daqueles que não querem votar a legislação porque ficam se atendo aos debates, seja do Judiciário, seja de impeachment de ministro do Supremo, seja de anistia...” Segundo ele, “está impossível tentar contornar situações como essa. A gente está sendo atropelado e dragado por uma mesma conversa desde a última eleição.”</p>
<p>O ultimato do União Brasil, que exigiu a saída de filiados com cargos no governo, ampliou a relevância de Alcolumbre. Ele tem influência sobre indicações em ministérios e agências, o que aumenta seu poder como interlocutor do Planalto nas negociações com o Centrão.</p>
<h2>Disputa na Câmara e o “PL da Dosimetria”</h2>
<p>Na Câmara, a aprovação da urgência da PEC da Blindagem contou com apoio de parte da bancada do PT, sob o argumento de garantir contrapartidas sociais, como a gratuidade de energia para famílias carentes. Esse movimento abriu crise interna e fortaleceu o Centrão, que conseguiu reimplantar o voto secreto em determinadas votações.</p>
<p>Relator do projeto de anistia, o deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP) afirmou à Rádio Eldorado: “O que estamos tratando é para reduzir penas. Isso é que pode pacificar o País. Se vai reduzir para que o Bolsonaro seja liberado, aí é outra coisa. Não vou fazer projeto para afrontar o Supremo Tribunal Federal.” O texto passou a circular como “PL da Dosimetria”, numa tentativa de suavizar a proposta.</p>
<h2>Críticas jurídicas e políticas</h2>
<p>Para o advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, a proposta é uma aberração: “Estão fazendo uma espécie de anistia com botox. Mudaram o nome para suavizar o que não pode ser suavizado. Todos sabem que quem faz dosimetria é o Judiciário, e não o Legislativo. Chega a ser sórdido que esse acordo seja costurado por Temer, um professor de Direito Constitucional.”</p>
<p>No PT, a reação também foi dura. O presidente do partido, Edinho Silva, alertou: “Não podemos esquecer que havia um plano para assassinar Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Ou as lideranças políticas entendem o que de fato incomoda a população ou a pauta do Congresso, com anistia para golpista, assassinos, prerrogativas, etc, será o fermento de mobilizações que só estão começando.”</p>
<h2>Pressão bolsonarista e cálculo eleitoral</h2>
<p>O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que não aceitará “meia-anistia” e ameaçou obstruir votações. Ele atacou Alcolumbre ao afirmar que o senador “trabalha para o Supremo” e pode perder apoio para se reeleger ao comando da Casa em 2027.</p>
<p>Já o deputado Rogério Correia (PT-MG) observou que o Centrão faz um cálculo político: “O Centrão precisa namorar o Bolsonaro para ver se Tarcísio herda os votos dele na eleição de 2026, mas tem medo de enfrentar o Supremo.”</p>

Redação Brasil 247

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Brasil

Alcolumbre se torna principal aliado de Lula para barrar Pec da blindagem

<p><b>247 – </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda nesta segunda-feira, 22 de setembro de 2025, em Nova York, onde se reúne com Shou Zi Chew, diretor-geral do TikTok. A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto em sua agenda oficial.</p>
<p>A reunião ocorre em um momento de intensas discussões sobre investimentos no Brasil, especialmente após declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que revelou negociações para que a plataforma asiática invista <b>R$ 50 bilhões</b> na instalação de data centers no país.</p>
<h2>Expectativa de novos investimentos</h2>
<p>Segundo Silveira, o Ceará pode ser beneficiado diretamente com a chegada de um data center do TikTok, fruto de tratativas envolvendo o porto de Pecém. “Estou muito confiante que o Ceará receba uma boa notícia do data center do TikTok. Há uma negociação nesse sentido”, afirmou o ministro. Ele destacou ainda que foi criada uma política específica para viabilizar a instalação no estado.</p>
<p>A iniciativa está amparada em uma Medida Provisória assinada pelo presidente Lula em julho, que incluiu data centers entre os empreendimentos aptos a receber benefícios das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs). Além disso, tramita na Casa Civil a <b>Política Nacional de Data Centers (PNDC)</b>, que prevê isenção total de impostos federais para produtos adquiridos por empresas que construírem centros de dados no Brasil.</p>
<h3>Relevância estratégica</h3>
<p>O investimento do TikTok é visto como estratégico por três razões principais:</p>
<ol>
  <li>&nbsp;<b>Infraestrutura digital</b> – data centers fortalecem a capacidade nacional de processamento e armazenamento de informações, apoiando serviços de nuvem e inteligência artificial.</li>
  <li>&nbsp;<b>Energia limpa</b> – o Nordeste desponta como destino ideal por sua matriz energética renovável, fundamental para reduzir o impacto ambiental dessas operações.</li>
  <li>&nbsp;<b>Segurança jurídica</b> – o aporte depende da previsibilidade regulatória e tributária, apontada como condição para a instalação de empreendimentos dessa magnitude.</li>
</ol>
<h3>Impacto para o brasil</h3>
<p>Se confirmado, o investimento bilionário da plataforma chinesa deve gerar empregos, atrair novos negócios relacionados ao setor de tecnologia e consolidar o Brasil como polo regional de infraestrutura digital. A presença de Lula no encontro com Shou Zi Chew reforça o esforço do governo em apresentar o país como destino seguro e atrativo para grandes aportes internacionais.</p>

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia, em Brasília-DF - 25/08/2025

Poder

Lula se reúne hoje com diretor-geral do TikTok e discute investimentos no Brasil

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou neste domingo (21) a importância das manifestações realizadas em diversas cidades do país contra a anistia a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Em declaração oficial, Lula afirmou estar alinhado com o sentimento popular expresso nas ruas.</p>
<p>“Estou do lado do povo brasileiro. As manifestações de hoje demonstram que a população não quer a impunidade, nem a anistia. O Congresso Nacional deve se concentrar em medidas que tragam benefícios para o povo brasileiro”, afirmou o presidente, que chega em Nova YorK neste domingo para participar da Assembleia Geral da ONU.</p>
<h2><b>Mobilizações em todo o Brasil</b></h2>
<p>As ruas foram tomadas por atos em defesa da democracia e contra a chamada PEC da Blindagem. Na Avenida Paulista, em São Paulo, cerca de 42,3 mil pessoas participaram do protesto, segundo dados do Monitor do Debate Político da Universidade de São Paulo (USP). O levantamento considerou o público às 15h30 em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), com margem de erro de 4,8 mil pessoas.</p>
<p>No Rio de Janeiro, 41,8 mil manifestantes se reuniram em Copacabana, de acordo com a mesma metodologia da USP. O ato, batizado de “Brasil nas ruas”, contou com a presença de parlamentares e artistas.</p>
<p>Entre os nomes que se apresentaram em um trio elétrico estavam Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Marina Sena, Maria Gadú e Os Garotin. Canções como <i>Podres poderes</i>, de Caetano, e <i>Cálice</i>, interpretada por Chico e Gil, marcaram o tom político e cultural da manifestação.</p>
<p>Também foram registradas manifestações em outras capitais como Belo Horozonte, Brasília, Salvador, Recife, Natal, Porto Alegre, Curitiba e Teresina.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DO4f6KJDjPs/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/DO4f6KJDjPs/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/DO4f6KJDjPs/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Luiz Inácio Lula da Silva (@lulaoficial)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

Otávio Rosso

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia no Palácio do Planalto - 30/7/25 

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População mostrou que não quer impunidade e anistia, diz Lula

<p><b>247</b> - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), usou as redes sociais neste domingo (21) para destacar a mobilização popular contra a anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A mensagem foi publicada no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.</p>
<p>Segundo Gleisi, a presença de milhares de pessoas em atos pelo país reforça a defesa da democracia e envia um recado direto contra a impunidade. “O presidente Lula desembarcou em Nova York neste domingo, para a Assembleia Geral da ONU, acompanhado do povo brasileiro, que foi às ruas falar alto contra a anistia aos golpistas, contra a impunidade, mostrando o vigor da nossa democracia. Aqui a ameaça não se cria! O Brasil não vai voltar atrás na punição aos que atacaram a democracia! O Brasil é do povo brasileiro”, escreveu a ministra.</p>
<h2><b>Mobilizações em São Paulo e no Rio</b></h2>
<p>Em São Paulo, cerca de 42,3 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista, de acordo com dados do Monitor do Debate Político da Universidade de São Paulo (USP). O ato, organizado por movimentos sociais, partidos de esquerda e artistas, concentrou-se em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e foi registrado às 15h30, com margem de erro de 4,8 mil pessoas para mais ou para menos.</p>
<p>No Rio de Janeiro, a manifestação em Copacabana, batizada de “Brasil nas ruas”, reuniu 41,8 mil pessoas, segundo a mesma metodologia da USP. O protesto teve como foco principal a oposição à PEC da Blindagem e ao projeto de anistia.</p>
<p>Além de discursos de parlamentares, artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Marina Sena, Maria Gadú e Os Garotin se apresentaram em um trio elétrico. Clássicos de engajamento político embalaram a multidão, entre eles <i>Podres poderes</i>, de Caetano, e <i>Cálice</i>, interpretada por Chico e Gil.</p>
<p>Somadas, as mobilizações nas duas principais capitais do país reuniram mais de 80 mil pessoas em defesa da democracia, num domingo marcado por manifestações que reforçaram a rejeição popular a projetos de blindagem política e impunidade.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@LulaOficial</a> desembarcou em Nova York neste domingo, para a Assembléia Geral da ONU, acompanhado do povo brasileiro, que foi às ruas falar alto contra a anistia aos golpistas, contra a impunidade, mostrando o vigor da nossa democracia. Aqui a ameaça não se cria! O…</p>&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1969874015528575334?ref_src=twsrc%5Etfw">September 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

O povo brasileiro foi às ruas contra a impunidade, diz Gleisi

<p><b>247</b> - Depois de anos sem conseguir mobilizar grandes multidões, a esquerda brasileira voltou a encher ruas em diferentes capitais do país neste domingo (21). As manifestações, que reuniram dezenas de milhares de pessoas, representam uma virada no cenário político recente, já que a direita vinha liderando os grandes atos de rua desde a ascensão de Jair Bolsonaro (PL) e seus protestos contra o Supremo Tribunal Federal.</p>
<h2><b>Mobilizações em todo o país</b></h2>
<p>As concentrações ocorreram em várias capitais. Em <b>Belo Horizonte</b>, organizadores apontaram 50 mil pessoas reunidas na Praça Raul Soares. Em <b>Brasília</b>, o deputado distrital Fábio Felix (PSOL) estimou 30 mil manifestantes no Museu da República. Já em <b>Salvador</b>, desde as primeiras horas da manhã, milhares acompanharam um trio elétrico comandado por <b>Daniela Mercury</b>, que puxou os protestos ao lado do ator <b>Wagner Moura</b>.</p>
<p>“<b>Aqui na Bahia a extrema direita não se cria. Nossa democracia botou pra lenhar. Sem bandidagem, sem anistia e sem esculhambação</b>”, disse Wagner Moura. Daniela Mercury e o rapper <b>Baco Exu do Blues</b> também reforçaram os gritos contra a anistia.</p>
<p>Em <b>Belém</b>, a manifestação na Praça da República contou com a participação do ator <b>Marco Nanini</b>, enquanto em <b>São Paulo</b> a avenida Paulista foi tomada por cartazes pedindo a prisão de Bolsonaro e o fim da chamada “PEC da Blindagem”.</p>
<h2><b>Shows e símbolos políticos</b></h2>
<p>As manifestações contaram com apresentações culturais que reforçaram o tom político dos atos. No Rio de Janeiro, estavam previstos shows de <b>Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque</b> em Copacabana. Em Brasília, <b>Djonga</b> e <b>Chico César</b> se apresentariam à tarde.Cartazes e faixas criticaram a anistia a condenados pelo 8 de janeiro e atacaram diretamente o ex-presidente <b>Jair Bolsonaro</b>, que foi representado em um boneco inflável com as mãos ensanguentadas. Também houve protestos contra o atual presidente dos Estados Unidos, <b>Donald Trump</b>, que recentemente impôs tarifas sobre produtos brasileiros.</p>
<h2><b>Reações políticas</b></h2>
<p>A aprovação da PEC da Blindagem pela Câmara dos Deputados acendeu alertas no Senado. O relator da proposta, senador <b>Alessandro Vieira (MDB-SE)</b>, já afirmou que recomendará a rejeição, classificando a medida como prejudicial à democracia. O presidente da CCJ, <b>Otto Alencar (PSD-BA)</b>, também se posicionou contra, chamando o texto de retrocesso.No caso do PL da Anistia, o relator <b>Paulinho da Força (Solidariedade-SP)</b> sinalizou que não deve propor perdão amplo aos condenados por tentativa de golpe, incluindo Bolsonaro, mas pode sugerir redução de penas. O ex-presidente, condenado a mais de 27 anos de prisão, cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, sob tornozeleira eletrônica.</p>

São Paulo (SP), 21/09/2025  Manifestantes participam de ato contra a PEC da Anistia e da Blindagem, no MASP. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Ato contra PEC da Blindagem e anistia é o maior da esquerda em anos

<p><b>247 - </b>O ex-ministro José Dirceu participou neste domingo (21) de uma manifestação em Brasília contra a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia. O evento reuniu milhares de pessoas em diferentes capitais do país. Segundo Dirceu, a mobilização popular é a prova de que o Brasil está mudando e que a juventude assumiu o protagonismo na luta contra a impunidade e a favor de reformas sociais.</p>
<p>“O Brasil mudou, isso aqui é a prova. O povo está na rua contra a impunidade, contra a anistia e, o mais importante, a juventude tomou consciência de que é preciso cobrar imposto dos ricos”, disse Dirceu ao jornalista Joaquim de Carvalho, &nbsp;da TV 247.</p>
<h2>Críticas à família Bolsonaro e à aliança com Trump</h2>
<p>Durante seu discurso, Dirceu afirmou que há uma “rebelião” contra condições de trabalho precárias e contra a política atual. Ele ressaltou que a juventude “não tolera mais trabalhar seis dias por semana, com salários baixos e jornadas exaustivas”.</p>
<p>O ex-ministro também destacou que o movimento expressa um “repúdio à família Bolsonaro” que acusou de trair o país ao se alinhar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para sancionar o país visando interferir no julgamento de Jair Bolsonaro(PL). "Basta olhar as pesquisas. Está traindo o país, se aliando ao Trump", disse.</p>
<h2>PEC da impunidade e reformas sociais</h2>
<p>Para Dirceu, a mobilização iniciada em Brasília representa uma jornada nacional que só será concluída com mudanças profundas no Congresso. Ele criticou a prioridade dada à PEC da Anistia, enquanto pautas sociais seguem sem avanço.</p>
<p>“Agora o Congresso vota a PEC da impunidade, quer votar a anistia, mas não vota a isenção do imposto de renda até R$ 5 mil, não vota o vale-gás, não vota a isenção das contas de luz até 80 megawatts”, afirmou.</p>
<h2>Defesa da reeleição de Lula</h2>
<p>O ex-ministro reforçou a necessidade de reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar as reformas desejadas pela sociedade. “É hora de mudar radicalmente o Congresso Nacional e reeleger Lula”, disse.</p>
<h2>Pedido de reparação política</h2>
<p>Ao final de seu discurso, Dirceu lembrou sua cassação, ocorrida em 2005, e pediu uma reparação política. “Se o PT me der este direito, quero que o povo paulista me faça uma reparação da injustiça que cometeram comigo me cassando. Aliás, vai fazer 20 anos dia 30 de novembro. Me devolvam à Câmara dos Deputados para representar São Paulo e o presidente Lula em seu quarto mandato”, concluiu.</p>
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Paulo Emilio

Brasília

"O Brasil mudou. Vamos reeleger Lula e mudar radicalmente o Congresso", diz José Dirceu à TV 247

<p><b>247 - </b>O Sistema Único de Saúde (SUS) completou 35 anos e foi celebrado pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As homenagens foram feitas em publicações nas redes sociais nesta quinta-feira (21).</p>
<p>Tedros afirmou que o Brasil é referência global em acesso universal à saúde. “Feliz 35º aniversário do Sistema Único de Saúde do Brasil! Este modelo de cobertura universal oferece há décadas acesso a uma ampla gama de serviços de saúde para todos. E demonstra que, por meio da tributação, os sistemas de saúde podem ser autossuficientes”, escreveu o dirigente da OMS.</p>
<p>"Obrigado, Dr Tedros, pelo reconhecimento ao nosso SUS e pelo trabalho incansável da OMS em defesa da saúde global. O Sistema Único de Saúde é fruto da luta do povo brasileiro e um patrimônio que seguiremos fortalecendo para oferecer cuidado e dignidade para todos e todas", escreveu Lula em resposta.&nbsp;</p>
<h2>OMS reconhece SUS como modelo de saúde universal</h2>
<p>O elogio de Tedros reforça a relevância internacional do SUS, considerado o maior sistema público de saúde universal do mundo, atendendo mais de 200 milhões de brasileiros. A experiência brasileira é frequentemente citada pela OMS e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como exemplo de modelo sustentável e inclusivo.</p>
<h2>Lula celebra trajetória e resistência do sistema</h2>
<p>Mais cedo, também nas reds sociais, o presidente Lula ressaltou que o SUS é um patrimônio nacional conquistado por meio da mobilização popular. “O Sistema Único de Saúde, o SUS, completa hoje 35 anos. E é motivo de orgulho para o Brasil: nenhum outro país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes tem um sistema de saúde universal, com atendimento gratuito a todos, independentemente de poder ou não pagar uma consulta ou um plano de saúde”, afirmou.</p>
<p>Em sua mensagem, Lula reconheceu avanços e também os desafios que permanecem. “O SUS nasceu da luta dos brasileiros e brasileiras pelos seus direitos. É verdade que ainda há muito a fazer e melhorar, mas também é verdade que o SUS cresceu e se aprimorou. Sobreviveu aos ataques daqueles que tentaram sucateá-lo. Agora, tem de volta a atenção a atenção que merece e está batendo importantes recordes.”, completou.</p>
<h2>Conquistas e desafios após 35 anos de SUS</h2>
<p>Criado em 1988 pela Constituição Federal, o SUS garantiu atendimento universal e gratuito em todos os níveis, da atenção básica aos procedimentos de alta complexidade. Seu papel estratégico ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19, quando o sistema foi essencial para a vacinação em massa e o atendimento emergencial. Apesar de suas conquistas, o SUS enfrenta dificuldades de financiamento, gestão e infraestrutura, que seguem no centro do debate público sobre saúde no Brasil.<br/>
<br/>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Obrigado, <a href="https://twitter.com/DrTedros?ref_src=twsrc%5Etfw">@DrTedros</a>, pelo reconhecimento ao nosso SUS e pelo trabalho incansável da <a href="https://twitter.com/WHO?ref_src=twsrc%5Etfw">@WHO</a> em defesa da saúde global. O Sistema Único de Saúde é fruto da luta do povo brasileiro e um patrimônio que seguiremos fortalecendo para oferecer cuidado e dignidade para todos e todas 🇧🇷🤝🌍 <a href="https://t.co/9nPm1bP3Jt">https://t.co/9nPm1bP3Jt</a></p>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1969738705419014562?ref_src=twsrc%5Etfw">September 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Diretor da OMS diz que SUS é modelo para o mundo e Lula agradece

<p><b>Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil</b></p>
<p>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca neste domingo (21), às 10h, para os Estados Unidos (EUA) para participar da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. A assembleia ocorre entre os dias 22 e 24 de setembro em Nova York. Lula será acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e por outros ministros e especialistas que integram a comitiva.</p>
<p><b>Como tradição desde 1955, o Brasil será o primeiro Estado-membro a discursar na abertura do debate geral. Lula falará na terça-feira (23) de manhã, logo após os discursos do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e da presidente da 80ª assembleia geral, Annalena Baerbock.</b></p>
<p>Além de apresentar prioridades da política externa brasileira, o presidente deve participar de encontros que discutem desde o cenário na Palestina até a crise climática, em preparação para a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), que ocorre em Belém em novembro.</p>
<h2>Palestina</h2>
<p><b>Durante a viagem a Nova York, Lula participa, na segunda-feira (22), da segunda sessão da Confederação Internacional de Alto Nível para Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, convocada pela França e pela Arábia Saudita.</b></p>
<p>Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro espera que o momento sirva de oportunidade para que mais países reconheçam a <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-09/em-nova-york-agenda-de-lula-inclui-palestina-democracia-e-clima" target="_blank">Palestina como Estado</a> – além do Brasil, outras 147 nações já reconhecem a Palestina. Países como França, Reino Unido, Canadá e Portugal manifestaram interesse em fazer o mesmo durante o encontro da ONU.</p>
<h2>Democracia</h2>
<p><b>Na quarta-feira (24), o presidente participa da segunda edição do evento Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo, acompanhado de representantes de cerca de 30 países.</b> Além do Brasil, lideram a iniciativa os presidentes do Chile, Gabriel Boric, e da Espanha, Pedro Sánchez.</p>
<p>De acordo com o Itamaraty, a iniciativa pretende avançar em uma diplomacia ativa, que promova a cooperação internacional contra a deterioração das instituições, a desinformação, o discurso de ódio e a desigualdade social. O primeiro encontro sobre democracia ocorreu no Chile, em julho, quando foi publicada uma declaração conjunta.</p>
<h2>Crise climática</h2>
<p><b>Também no dia 24, um evento sobre crise climática – outra prioridade da agenda de Lula em Nova York – será copresidido pelo Brasil e pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.</b> O encontro deve incluir a apresentação de novas contribuições nacionalmente determinadas (NDC, na sigla em inglês).</p>
<p>O presidente ainda participa, em Nova York, de evento organizado pelo Brasil para ampliar o apoio à construção do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, a ser lançado em Belém com o objetivo de financiar a preservação de florestas. Outra agenda é o encontro promovido pelo Centro Global de Adaptação para discutir mecanismos de adaptação à mudança climática.</p>
<p><b>A delegação brasileira também deve participar, a partir do dia 22 de setembro, da Semana do Clima de Nova York 2025.</b> O encontro, que promove cerca de 500 eventos com lideranças de governos e da sociedade civil do planeta, ocorre desde 2009 de forma simultânea à Assembleia Geral da ONU e serve como evento preparatório à COP30.</p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin - 21 de setembro de 2025

Mundo

Lula viaja aos EUA e abre Assembleia da ONU

<p><b>247</b> - O ministro do Turismo, Celso Sabino, declarou neste sábado (20) que pretende deixar o cargo após a decisão do União Brasil de se afastar do governo federal. A informação foi publicada pelo <a href="https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2025/09/20/sabino-diz-que-vai-respeitar-rompimento-com-governo-e-deixar-ministerio-mas-que-lula-pediu-para-conversar.ghtml"><i>g1</i></a>, que acompanhou a agenda do ministro em Santarém, no oeste do Pará.</p>
<p>Segundo Sabino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que ele esperasse seu retorno dos Estados Unidos para que os dois pudessem discutir o futuro da pasta. “Eu estive com o presidente essa semana para comunicar essa decisão, e o presidente pediu que eu aguardasse ele retornar dos Estados Unidos, para que nós voltássemos a conversar sobre o assunto”, afirmou.</p>
<h2><b>Respeito à decisão partidária</b></h2>
<p>Durante o evento no Pará, Sabino reforçou que respeita a posição do União Brasil, mas deixou em aberto a possibilidade de uma solução política. O ministro destacou que continuará atuando em prol do setor, independentemente de estar à frente do Turismo. “Cada segundo, cada centímetro de chance que eu tiver aqui de ajudar o Pará, de melhorar o turismo no Brasil, para que tenha mais emprego, mais oportunidade, eu não vou desperdiçar [...] seja no Ministério do Turismo, seja na Câmara, seja onde Deus achar que eu devo estar”, declarou.</p>
<p>Ele também ressaltou que já comunicou oficialmente o presidente Lula sobre a decisão do partido e que aguarda a volta do chefe do Executivo para definir os próximos passos.</p>
<h2><b>Turismo em alta no Brasil</b></h2>
<p>Em entrevista ao <i>g1</i>, Sabino apresentou números que, segundo ele, confirmam o bom momento vivido pelo setor. O ministro projetou um recorde histórico de visitantes estrangeiros em 2025. “Vamos encerrar esse ano recebendo mais de 10 milhões de turistas estrangeiros. Ao longo da história, isso é algo muito inimaginável. O Brasil passará a ser a quarta potência das Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, do Canadá e do México na área do turismo”, comemorou.</p>
<p>No balanço sobre geração de empregos, Sabino afirmou que, em dois anos e meio de gestão, o setor foi responsável pela criação de mais de 520 mil vagas. “Hoje o turismo emprega mais de 8 milhões de brasileiros. Uma atividade que paga bem, melhor que outras atividades, como a construção civil, por exemplo. É muito democrática, mais da metade dos trabalhadores no setor turismo são mulheres”, destacou.</p>

Sabino diz que aguarda conversa com Lula antes de confirmar saída do governo

<p><b>247</b> - O Brasil decidiu não incluir os Estados Unidos na lista de participantes da reunião <b>“Democracia Sempre”</b>, que será realizada na próxima semana em Nova York, paralelamente à Assembleia-Geral da ONU. A informação foi publicada pela<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/09/brasil-barra-eua-de-reuniao-sobre-democracia-em-nova-york-as-margens-da-assembleia-da-onu.shtml"> <i>Folha de S.Paulo</i></a>, que destacou a mudança em relação ao ano passado, quando os norte-americanos estiveram entre os convidados.</p>
<p>A cúpula, idealizada inicialmente por Brasil e Espanha, reunirá cerca de 30 países, entre eles Uruguai, Colômbia, Chile, Alemanha, Canadá, França, México, Noruega, Quênia, Senegal e Timor Leste. Também deve participar o secretário-geral da ONU, António Guterres, além de representantes da União Europeia.</p>
<h2><b>Critérios de exclusão dos EUA</b></h2>
<p>Segundo um integrante do governo brasileiro, a lista de convidados foi restrita a nações consideradas plenamente democráticas. A exclusão dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, foi justificada pelo “retrocesso extremista” vivido no país e pelo questionamento do governo americano às eleições brasileiras.</p>
<p>Entre os principais temas do encontro estão a defesa da democracia, o combate à desigualdade social e a luta contra a desinformação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia participado de uma edição do evento no Chile, em julho, quando os líderes reafirmaram seu compromisso com a preservação das instituições democráticas e com a cooperação internacional frente às ameaças globais.</p>
<h2><b>Origem do “Democracia Sempre”</b></h2>
<p>A primeira edição da iniciativa ocorreu em 2024, organizada por Lula e pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, sob o lema <b>“Em defesa da democracia, combatendo o extremismo”</b>. Na ocasião, os Estados Unidos, então sob o comando do democrata Joe Biden, enviaram apenas um funcionário de segundo escalão do Departamento de Estado, equivalente ao Itamaraty.Sánchez propôs que o encontro servisse como um fórum permanente para enfrentar o crescimento de movimentos reacionários no mundo. Ele apontou três fatores centrais que corroem a confiança pública nas instituições: <b>desigualdade social, desinformação e disseminação do discurso de ódio</b>.</p>
<h2><b>Tensões com o governo Trump</b></h2>
<p>Desde que reassumiu a Casa Branca, Donald Trump tem adotado medidas que geram atritos em fóruns multilaterais. Um dos primeiros atos de seu governo foi uma ordem executiva que proíbe políticas de combate à desinformação, consideradas pelo republicano como censura. Além disso, Trump tem pressionado emissoras e empresas a punirem figuras públicas que fizeram críticas a apoiadores conservadores. O apresentador Jimmy Kimmel, da ABC, foi suspenso após comentário sobre o assassinato de Charlie Kirk, militante de direita morto na semana passada.</p>
<p>Outro ponto de fricção é a regulação das grandes plataformas digitais. Enquanto União Europeia e países latino-americanos pressionam por leis que obriguem as Big Tech a moderar conteúdos nocivos, Trump se coloca contra qualquer restrição e ameaça impor tarifas a blocos econômicos que adotem legislações mais rígidas.</p>
<h2><b>Referências a ataques antidemocráticos</b></h2>
<p>No convite enviado aos países em 2024, Lula e Sánchez citaram tanto os ataques de 8 de janeiro em Brasília quanto a invasão ao Capitólio, em Washington, como exemplos de movimentos violentos que rejeitam a alternância de poder e a diversidade. Já em seu novo mandato, Trump concedeu perdão a 1.500 pessoas condenadas pela invasão ao Congresso americano, medida que aprofundou a percepção de enfraquecimento democrático nos EUA.</p>

Brasil exclui EUA de reunião sobre democracia durante Assembleia da ONU

<p><b>247 - </b>O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira (19) que as negociações entre Mercosul e União Europeia (UE) foram concluídas. “A negociação está concluída e, sendo concluído o debate no Conselho Europeu, o lado europeu estará pronto para a assinatura. O Mercosul já está pronto para a assinatura”, declarou Vieira, após se reunir com Kaja Kallas, representante da União Europeia para Segurança e Política Externa, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/09/19/chanceler-de-lula-afirma-que-mercosul-esta-pronto-para-assinar-acordo-com-uniao-europeia.ghtml">O Globo</a>. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para que o tratado seja oficializado em dezembro, durante reunião de chefes de Estado do bloco sul-americano.</p>
<h2><b>Um acordo que levou 26 anos</b></h2>
<p>As tratativas entre Mercosul e União Europeia começaram há mais de duas décadas e foram marcadas por avanços e retrocessos. A resistência de países como a França, contrários à ampliação das importações agrícolas, foi um dos principais entraves.</p>
<p>Para contornar a pressão, a Comissão Europeia apresentou salvaguardas que buscam proteger agricultores locais diante da entrada de produtos do Mercosul, reduzindo o impacto de uma abertura comercial imediata.</p>
<h2><b>Aprovação parlamentar será decisiva</b></h2>
<p>A parte comercial do acordo só entrará em vigor após aprovação do Parlamento Europeu. Do lado sul-americano, cada país integrante do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – precisará da aprovação de seus respectivos legislativos. Já a parte política do tratado depende da ratificação dos parlamentos dos 27 países da União Europeia, o que deve demandar um processo mais longo.</p>
<h2><b>Decisão está nas mãos da Europa</b></h2>
<p>Kaja Kallas, que também se reuniu com Lula em Brasília, ressaltou que a decisão final cabe agora ao Conselho Europeu. “Somos 27 democracias e há diferentes grupos, a discussão está acontecendo e esperamos que ocorra tudo bem”, afirmou.</p>

Sul Global

‘Mercosul está pronto para assinar o acordo comercial com a União Europeia’, diz Mauro Vieira

<p><b>247 – </b>A escola de samba Acadêmicos de Niterói lançou seu samba-enredo oficial para o Carnaval de 2026, disponível no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WbOwAIYP6TM" target="_new">YouTube</a>. O vídeo, que já repercute nas redes sociais, apresenta uma canção marcada por referências à trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exaltando sua origem humilde, a luta sindical e a conquista da liderança política mundial.</p>
<p>No refrão, o samba afirma: <i>“Lula, eu vi brilhar a estrela de um país”</i>, associando a ascensão do líder à esperança do povo brasileiro. A composição remete também à superação de desafios, à valorização da educação e à luta contra a fome: <i>“Filho de pobre virando doutor, comida na mesa do trabalhador”</i>.</p>
<h2>O enredo e as mensagens de resistência</h2>
<p>O samba traz um forte conteúdo social e político, ao destacar temas como desigualdade, soberania nacional e resistência popular. Um dos trechos afirma: <i>“Quanto custa a fome, quanto vale a vida? Nosso sobrenome é Brasil da Silva”</i>, simbolizando a identificação do povo com o presidente e sua trajetória.</p>
<p>Outra passagem enfatiza o papel das lutas sociais e da memória coletiva: <i>“Revolucionário é saber escolher os seus heróis”</i>. Nesse ponto, o enredo associa Lula a personagens históricos que marcaram a busca por justiça no Brasil, evocando figuras de coragem e resistência.</p>
<h2>O amor vence o medo</h2>
<p>A canção também é construída em torno de uma mensagem de esperança e superação. Em versos repetidos com força no refrão, a comunidade canta: <i>“Niterói, o amor venceu o medo”</i>. A frase sintetiza a ideia de que, apesar das adversidades, a união popular é capaz de transformar o país e reafirmar valores democráticos.</p>
<p>Ao final, o samba celebra a força cultural do carnaval como manifestação política e popular: <i>“Vai passar nessa avenida mais um samba popular”</i>.</p>
<h2>A força simbólica do samba</h2>
<p>Com a escolha do enredo para 2026, a Acadêmicos de Niterói reforça o papel das escolas de samba como espaço de resistência cultural e afirmação política. O samba se apresenta não apenas como expressão artística, mas também como reflexão sobre a história recente do Brasil e sobre o futuro que a população deseja construir.</p>
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