Por Leonardo Sobreira (247) - O presidente-executivo da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), André Passos Cordeiro, liderou um evento em São Paulo que reuniu, na noite de quinta-feira (6), autoridades, federais e estaduais, além de dezenas dos principais líderes do setor petroquímico no país.&nbsp; Cordeiro apresentou, à audiência estrelada do Theatro Municipal de São Paulo, na capital paulista, no evento promovido pela Abiquim, e apoiado por Petrobras, Braskem e o governo federal, a nova logomarca e assinatura de missão da associação: "A química que nos une". A cerimônia ocorre por ocasião do encontro anual da Indústria Química (Enaiq). Em seus discursos, os líderes industriais destacaram que o setor deseja tornar o país, de sexto, a terceiro no setor petroquímico mundial, apostando em especial na inovação em sustentabilidade.&nbsp; Cordeiro ressaltou que um dos principais desafios a serem enfrentados é a tensão comercial global, o que exige, segundo ele, novas barreiras protetivas à indústria nacional.&nbsp; "A transformação é sem volta, incorporando produtos seguros e inovadores para a vida humana em todos os segmentos industriais", disse Cordeiro, apontando para a descarbonização da economia como um eixo central, e uma grande oportunidade de negócios.&nbsp; Ele destacou que importantes conquistas foram obtidas nos últimos anos, citando a elevação do imposto de importação para uma ampla gama de produtos químicos.&nbsp; <blockquote>"Produtos estrangeiros praticam concorrência desleal", frisou, ao cobrar vigilância diante de possíveis práticas anticomerciais.&nbsp;</blockquote> Ao listar as conquistas do setor, ele mencionou ainda a redução do custo de aquisição das matérias-primas e as novas políticas de fomento, como o Presiq (Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química), aprovado pela Câmara dos Deputados.&nbsp; O programa, detalhou, poderia impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 112 bilhões de reais. Ele pediu ao Senado que aprove a medida ainda este ano.&nbsp; Ao destacar o papel da sustentabilidade no setor petroquímico, ele afirmou que a agenda verde "atravessa nossos processos e é uma oportunidade de negócio". "A industria química esta pronta para liderar a transição para uma economia de baixo carbono", afirmou, antes de apresentar as novas logomarca e assinatura da Abiquim (A química que nos une).&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251107081152_719ff8c172d38a9524ea1373779dab2e65cd2982a27c1aca8c4f2c3987a47d63.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251107081152_719ff8c172d38a9524ea1373779dab2e65cd2982a27c1aca8c4f2c3987a47d63" data-rendition-name="original" width="1500" height="500" loading="lazy" alt="abiquim"><figcaption>Nova logomarca da Abiquim</figcaption></figure>

Redação Brasil 247

O presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro

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Indústria

Presidente da Abiquim e líderes do setor petroquímico projetam forte expansão e pedem barreiras para proteger a atividade

Por Leonardo Sobreira (247) - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), cobrou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para além de promover medidas de proteção comercial ao polo petroquímico, aplique novas medidas, voltadas ao fomento do setor, que tem peso forte na economia do estado.&nbsp;
"Para além das medidas tributárias e enfrentar o anacronismo do nosso modelo tributário, é importante também pensar em fatores como logística e energia. Não seremos competitivos simplesmente nos protegendo, e sim também fortalecendo nossas capacidades, diante de desafios, como nesses setore. Na questão da energia, o Rio Grande do Sul defende muito trazer o gás de Vaca Muerta, da Argentina, através do estado, ao invés de pela Bolívia", disse Leite, ao discursar no encontro anual da Indústria Química (Enaiq), no Theatro Municipal de São Paulo, na capital paulista, na noite de quinta-feira (6).&nbsp;
O evento foi promovido pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e reuniu, além de autoridades federais e estaduais, os principais líderes das empresas e associações que atuam no setor no país.&nbsp;
Segundo Leite, o megacomplexo energético argentino é decisivo para o polo industrial do RS, que tem a segunda maior indústria petroquímica do país e gera, segundo o governo estadual, gera cerca de 20 mil empregos, direta ou indiretamente.&nbsp;
A Petrobras vem realizando desde outubro importações de gás natural via gasodutos, da Argentina até a Bolívia e de lá até o Brasil.

O governador do Rio Grande do Sul, discursa em evento da Abiquim, em São Paulo-SP - 06/11/2025

Eduardo Leite cobra passagem do gás de Vaca Muerta pelo RS, e não pela Bolívia

247 - O governo brasileiro intensificou as negociações com a China em busca de uma solução para a crise global de semicondutores, que ameaça a produção de veículos no país. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), lidera as tratativas e já iniciou conversas com autoridades e representantes do setor tecnológico chinês.
De acordo com informações divulgadas originalmente pelo Canal Gov, Alckmin reuniu-se na terça-feira (28) com executivos das montadoras, fabricantes de autopeças e representantes dos trabalhadores da indústria automotiva. O encontro teve como objetivo discutir estratégias para mitigar os efeitos da escassez de chips, essenciais para o funcionamento de veículos modernos, especialmente os modelos flex.
A crise foi agravada após uma disputa diplomática entre a Holanda e a China, que levou o governo chinês a restringir a exportação de determinados semicondutores. Um dos alvos da medida é uma empresa responsável por cerca de 40% do fornecimento global de chips automotivos — o que acendeu o alerta em diversos países que dependem dessa cadeia produtiva, inclusive o Brasil.

Guilherme Levorato

O vice-presidente e Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin

Brasil busca saída com a China para enfrentar escassez global de chips

247 - A produção industrial brasileira registrou retração de 0,4% em setembro de 2025 em relação a agosto, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado elimina parte do avanço de 0,7% observado no mês anterior e revela perda de fôlego na atividade, embora o setor ainda esteja 2,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020.
De acordo com o IBGE, a indústria nacional continua 14,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Na comparação com setembro de 2024, houve crescimento de 2,0%. No acumulado de 2025, o avanço é de 1,0%, e em 12 meses, de 1,5%, sinalizando desaceleração em relação aos resultados de meses anteriores.
<h2>Setores que mais influenciaram a queda</h2>
O gerente da pesquisa, André Macedo, destacou que a perda de ritmo em setembro foi fortemente influenciada por segmentos de grande peso na estrutura industrial. “O setor industrial voltou a registrar perda, influenciada, principalmente, por segmentos de peso como a indústria farmacêutica, o setor extrativo e a indústria automobilística, que juntos respondem por cerca de 23% do total da indústria geral”, afirmou.
Entre as 25 atividades analisadas, 12 apresentaram queda em setembro. O maior impacto negativo veio dos produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com retração de 9,7%, interrompendo quatro meses consecutivos de alta, quando haviam acumulado crescimento de 28,2%. As indústrias extrativas caíram 1,6%, intensificando a perda de 0,4% registrada em agosto. Já o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias recuou 3,5%, devolvendo parte do avanço de 3,7% acumulado entre junho e agosto.
<h2>Alimentos lideram os resultados positivos</h2>
Por outro lado, 13 atividades industriais tiveram aumento na produção. O destaque foi o setor de produtos alimentícios, que cresceu 1,9%, registrando o terceiro mês consecutivo de alta e acumulando expansão de 4,4% no período. O avanço foi impulsionado principalmente pela produção de sucos concentrados de laranja, carnes de aves e bovinos e açúcar cristal.
Outros ramos com desempenho positivo foram os de produtos do fumo (19,5%), madeira (5,5%), borracha e plástico (1,3%), máquinas e equipamentos elétricos (1,7%), calçados e artigos de couro (2,3%), bebidas (1,1%) e metalurgia (0,5%).
<h2>Comparação anual mostra crescimento moderado</h2>
Na comparação com setembro de 2024, a produção industrial cresceu 2,0%, com resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 16 dos 25 ramos pesquisados. O setor de produtos alimentícios foi o principal motor dessa expansão, com alta de 7,1%, seguido pelas indústrias extrativas, que avançaram 5,2%.
Segundo Macedo, “no setor de produtos alimentícios, 70% dos itens pesquisados registraram aumento na produção, mostrando um perfil disseminado de crescimento”. Ele acrescentou que a base de comparação mais baixa do ano anterior ajudou a amplificar o resultado positivo.
<h2>Impactos negativos e estratégias do setor energético</h2>
Apesar dos ganhos em algumas áreas, o IBGE identificou quedas expressivas em segmentos como produtos farmacêuticos (-10,2%), celulose e papel (-5,9%), manutenção e reparação de máquinas (-12,0%), máquinas e equipamentos (-4,7%), têxteis (-11,8%) e produtos do fumo (-35,0%).
O setor de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis também recuou 7,2%, pressionado pela menor produção de etanol e gasolina automotiva. “O recuo no álcool etílico pode estar ligado à estratégia das usinas, que destinaram maior parte da cana-de-açúcar para a produção de açúcar, aproveitando as condições mais favoráveis do mercado”, explicou o pesquisador.
<h2>Metodologia e próximos resultados</h2>
A Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que monitora o comportamento do setor desde a década de 1970, passou por atualização metodológica em 2023, com nova estrutura de ponderação, revisão de amostras e inclusão de novas unidades da federação. Os indicadores refletem as mudanças econômicas do país e são fundamentais para o acompanhamento de curto prazo da atividade industrial.

Otávio Rosso

Indústria brasileira recua 0,4% em setembro, diz IBGE

247 - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou como um avanço concreto o encontro realizado neste domingo (26), na Malásia, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo nota divulgada pela entidade, o diálogo entre os dois líderes representa um passo importante nas tratativas para reverter o chamado tarifaço e restabelecer condições equilibradas de comércio bilateral.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que o anúncio do início das negociações com “disposição real das duas partes para alcançar um acordo” sinaliza um movimento relevante para devolver previsibilidade e competitividade às exportações brasileiras. “Acreditamos que teremos uma solução que vai fortalecer a indústria e o emprego no país”, declarou Alban, reforçando que o setor produtivo está à disposição para contribuir tecnicamente no processo de retomada das relações comerciais com os Estados Unidos sem a imposição de tarifas abusivas.
<h2>Propostas técnicas e áreas estratégicas</h2>
A CNI destacou que vem atuando de forma técnica e propositiva desde o início das discussões, defendendo o diálogo e a apresentação de propostas concretas em áreas de interesse comum, como energia renovável, biocombustíveis, minerais críticos e tecnologia. Para Alban, é natural que os EUA busquem proteger suas cadeias produtivas, mas o fundamental é que o processo seja “racional, transparente e baseado em dados, permitindo avançar de forma construtiva”.
<h2>Missão a Washington e cooperação bilateral</h2>
Em setembro, a CNI liderou uma missão empresarial a Washington, onde abriu frentes de diálogo e cooperação em setores de alto potencial, como data centers, combustível sustentável de aviação (SAF) e minerais críticos. Nessas reuniões, líderes industriais brasileiros se encontraram com autoridades e empresários norte-americanos para discutir os impactos das tarifas sobre as exportações e identificar caminhos para novas negociações.
Com o início formal das tratativas entre os governos, a CNI acredita que Brasil e Estados Unidos poderão construir uma nova agenda comercial mais previsível, voltada para a inovação e a sustentabilidade industrial.

Presidente Lula durante reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiátic0 (ASEAN)

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CNI vê diálogo entre Lula e Trump como avanço para reverter tarifação e fortalecer indústria brasileira

247 - A publicação do Decreto nº 12.688, de 21 de outubro de 2025, que institui o Sistema de Logística Reversa (SLR) de Embalagens de Plástico no Brasil, foi recebida com entusiasmo pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). A entidade considera a medida um marco decisivo para o avanço da economia circular, ao promover responsabilidade compartilhada, previsibilidade regulatória e inclusão social em toda a cadeia produtiva.
<h3>Metas nacionais de reciclagem e reutilização</h3>
Alinhado à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o decreto estabelece, pela primeira vez, metas nacionais de reutilização e reciclagem para fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. O objetivo é reintroduzir materiais reciclados em novas embalagens e produtos, fortalecendo a circularidade no setor plástico.
Até 2040, o Brasil pretende reciclar 50% e reutilizar 40% das embalagens plásticas pós-consumo, estimulando práticas produtivas mais sustentáveis e eficientes em toda a cadeia.
<h3>Regras claras e segurança regulatória</h3>
O novo marco regulatório define papéis e responsabilidades de fabricantes de produtos embalados, fabricantes de embalagens e importadores. Também estabelece índices obrigatórios de recuperação e conteúdo reciclado, que servirão de base para avaliar a eficiência do SLR.
Segundo André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, o decreto “torna o sistema de logística reversa mais transparente, efetivo e alinhado às melhores práticas internacionais. Reforça a corresponsabilidade entre indústria, governo e sociedade, garante segurança para novos investimentos e valoriza toda a cadeia de circularidade, incluindo catadores e recicladores”.
Para ele, “o Brasil avança com um modelo que integra sustentabilidade, competitividade e inclusão produtiva”.
<h3>Integração da cadeia e rastreabilidade</h3>
A implementação do SLR será conduzida de forma integrada, contemplando:
<ul><li>Pontos de Entrega Voluntária (PEVs);</li><li>coleta seletiva com participação prioritária de cooperativas de catadores;</li><li>unidades de triagem manual, semimecanizada e mecanizada;</li><li>pontos de beneficiamento e unidades de fabricação de resina pós-consumo reciclada (PCR);</li><li>comercialização de embalagens pós-consumo;</li><li>campanhas de coleta e certificações.</li></ul>
Entre os mecanismos de incentivo e rastreabilidade estão o Certificado de Crédito de Reciclagem de Logística Reversa (CCRLR), o Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral (CERE) e o Certificado de Massa Futura, que asseguram transparência e confiabilidade às operações.
<h3>Inovação e competitividade industrial</h3>
A Abiquim ressalta que o novo decreto foi resultado de amplo diálogo com o setor produtivo e a sociedade, criando bases sólidas para inovação tecnológica, ecodesign e ampliação da reciclagem no país.
“O avanço regulatório fortalece a indústria nacional, estimula a competitividade e garante uma transição justa e inclusiva para a economia circular. É uma medida estratégica para o desenvolvimento sustentável, econômico e social do Brasil”, conclui André Passos Cordeiro.

Aquiles Lins

Novo decreto impulsiona economia circular na indústria química

247 - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta sexta-feira (17/10) seu Informe Conjuntural do 3º trimestre, em que reduziu a expectativa de crescimento da indústria brasileira para 2025. Segundo a entidade, a economia nacional deve avançar 2,3% no próximo ano, mas o setor industrial sofrerá com os efeitos da taxa básica de juros e da concorrência externa. As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/negocios/industria/com-juro-alto-cni-reduz-projecao-de-crescimento-da-industria-em-2025">Metrópoles</a>.
O estudo mostra que a indústria deverá crescer apenas 1,6% em 2025, após duas revisões consecutivas para baixo. A principal pressão negativa vem da indústria de transformação, cuja projeção de alta caiu de 1,9% para 0,7%. Já a construção teve sua previsão reduzida de 2,2% para 1,9%. Em contrapartida, a indústria extrativa deve ser o destaque positivo, com avanço de 6,2%, bem acima da estimativa anterior de 2%.
<h2>Juros e concorrência internacional como entraves</h2>
A CNI destacou que a taxa Selic, mantida em 15% ao ano, tem afetado o consumo de bens industriais e a produção de insumos da construção. Além disso, o setor enfrenta uma queda da demanda interna e a crescente participação de produtos importados no mercado brasileiro.
Segundo o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, esse conjunto de fatores compromete a capacidade de expansão da indústria. “A demanda por bens industriais na economia brasileira vem diminuindo. Além disso, nós tivemos um aumento expressivo das importações. Ou seja, o mercado brasileiro não cresce e, cada vez mais, as importações dominam, inibindo a capacidade de crescimento da produção nacional. O fator mais recente são as tarifas adicionais dos EUA, principal parceiro comercial da indústria de transformação”, afirmou.
Ele acrescentou que, em agosto e setembro, as exportações brasileiras desse segmento para os Estados Unidos recuaram 21,4% em relação ao mesmo período de 2024.
<h2>Agropecuária e serviços em melhor situação</h2>
Enquanto a indústria mostra sinais de enfraquecimento, a agropecuária deverá ter desempenho robusto em 2025, com previsão de crescimento de 8,3%, acima dos 7,9% projetados anteriormente. A alta está ligada ao bom resultado da safra agrícola.
O setor de serviços também terá ligeira melhora, com estimativa de avanço de 2%, contra 1,8% no último relatório, sustentado pelo mercado de trabalho aquecido e pelo aumento das despesas do governo federal no segundo semestre deste ano.
<h2>Inflação e perspectiva para os juros</h2>
No campo da inflação, a CNI prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 4,8%. O resultado ficará acima da meta de 3% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas dentro da faixa de tolerância. Ainda assim, a entidade avalia que o Banco Central não deve reduzir os juros em 2025, mantendo a Selic em 15% ao ano — o maior nível em quase 20 anos.
A projeção é que os juros altos reduzam a concessão de crédito, com avanço de apenas 5,5% em 2025, quase metade da taxa observada no ano passado. Os investimentos também devem desacelerar, crescendo apenas 3%, contra 7,3% em 2024.

Com juros altos, CNI corta projeção de crescimento da indústria em 2025

247 - A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a indústria petroquímica — ao afirmar que “não foi química, foi uma indústria petroquímica”, em referência a uma conversa com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — foi recebida com entusiasmo pelo setor químico brasileiro. A informação é da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que considerou a fala um reconhecimento simbólico da importância estratégica dessa cadeia produtiva para a economia nacional.
De acordo com a Abiquim, a indústria química e petroquímica representa 11% do PIB industrial do país e responde por mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos. O comentário presidencial, ainda que breve, reacendeu o debate sobre a necessidade de políticas de estímulo à produção nacional e de fortalecimento da competitividade do setor, especialmente diante dos desafios impostos pelo cenário internacional.
O momento é considerado delicado. A medida tarifária adotada pelo governo Trump impôs sobretaxas de até 50% sobre produtos químicos brasileiros exportados aos Estados Unidos, afetando cerca de US$ 1,7 bilhão em vendas anuais. O aumento dos custos já resultou em cancelamentos de contratos e redução de pedidos em segmentos estratégicos, como petroquímicos básicos, intermediários orgânicos e resinas termoplásticas. Os reflexos podem atingir também outras cadeias produtivas, entre elas têxteis, móveis e bens de capital, que dependem diretamente desses insumos.
Em 2024, o déficit da balança comercial brasileira de produtos químicos alcançou US$ 48,7 bilhões — o maior da série histórica. As fábricas do setor operam, atualmente, com apenas 64% da capacidade instalada, o menor nível já registrado. Esse cenário reforça, segundo a Abiquim, a necessidade urgente de aprovação do Projeto de Lei nº 892/25, que institui o Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq).
O projeto, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, propõe incentivos voltados à sustentabilidade, inovação e competitividade, com o objetivo de reduzir a dependência de importações e fortalecer a base produtiva nacional. “O comentário do presidente reconhece, de forma simbólica, a importância da indústria petroquímica. Agora, é hora de traduzir esse reconhecimento em medidas concretas de política industrial”, afirmou o presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro.
A entidade destaca que os resultados esperados com o Presiq seriam expressivos. As estimativas apontam para um incremento de até R$ 112 bilhões no PIB, geração de 1,7 milhão de empregos diretos e indiretos, aumento de R$ 65,5 bilhões na arrecadação tributária e redução de até 30% nas emissões de CO₂ por tonelada produzida.

Fala de Lula sobre “indústria petroquímica” reforça peso estratégico do setor na economia, diz Abiquim

247 - A recente mudança nas regras do crédito imobiliário, com foco na classe média, promete aquecer o mercado de lançamentos, segundo Renato Correia, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Em entrevista ao <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/10/11/com-a-classe-media-no-alvo-novo-credito-imobiliario-deve-impulsionar-lancamentos-no-mercado.ghtml">O Globo</a>, Correia destacou que, com a injeção de aproximadamente R$ 37 bilhões no mercado já no próximo ano, essa nova política deve acelerar o crescimento do setor. O governo anunciou, na sexta-feira (10), um novo modelo de financiamento para imóveis com recursos da poupança, o que proporcionará mais opções de crédito para quem está na faixa de renda média, em especial aqueles com ganhos de até R$ 12 mil mensais.
Entre as principais mudanças no novo modelo, está o aumento do limite de financiamento dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, valor que não era atualizado desde 2018. Além disso, a taxa de juros dos empréstimos não poderá ultrapassar os 12% ao ano, o que, segundo Correia, tornará o crédito mais acessível, especialmente quando comparado aos valores praticados atualmente no mercado, que giram em torno de 14%. “Se calcularmos os 5% que deixam de entrar no depósito compulsório no Banco Central, são cerca de R$ 37 bilhões que já serão jogados no mercado. A vantagem é a disponibilidade desse financiamento, e cada banco vai definir como usar", afirmou.
Esse novo modelo visa beneficiar principalmente a classe média, que estava limitada pelas opções de financiamento e pelo teto de R$ 1,5 milhão para o valor do imóvel. Correia acredita que a mudança ajudará a impulsionar lançamentos no setor, já que aqueles que ganham mais de R$ 12 mil tinham dificuldades para adquirir imóveis, tanto pela escassez de opções quanto pelos altos juros cobrados. “Quem ganha até R$ 12 mil está contemplado pelo Minha Casa, Minha Vida, em apartamentos até R$ 500 mil. Mas quem ganha acima disso tem dificuldade de comprar, tanto pela falta de recursos quanto pelo juro cobrado, em média de perto de 14%”, completou.
Porém, nem todos estão convencidos de que o modelo será vantajoso para todos os envolvidos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção na Fundação Getulio Vargas (FGV), alerta para os desafios que ainda podem surgir. “A Caixa Econômica Federal, maior financiadora do setor, já anunciou que voltará a financiar 80% dos imóveis residenciais. Agora é ver se, na melhor das hipóteses, os demais bancos vão aderir. Eles não parecem satisfeitos com a limitação dos juros em 12% ao ano, num momento de crédito muito caro”, explicou a especialista, destacando a cautela com a possível concentração do crédito em faixas de renda mais alta.
Além disso, Castelo destaca que há estímulos para o financiamento de imóveis com preços abaixo de R$ 1 milhão, para evitar que os recursos sejam direcionados apenas para as classes de renda mais alta. De acordo com estimativas da XP, o novo modelo de crédito imobiliário, somado à ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, pode resultar em um aumento de 0,1 ponto percentual no PIB em 2026, com um crescimento esperado da economia de 1,7% para o próximo ano.
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) também vê a medida como um avanço para facilitar o acesso à casa própria para as famílias de classe média. A entidade destaca a importância de ampliar a relação entre crédito imobiliário e o PIB brasileiro, que atualmente está em 10%, muito abaixo de outros países desenvolvidos, que chegam a cerca de 50%. "É um passo importante para ampliarmos a relação crédito imobiliário/PIB no Brasil", afirmou a entidade.

Crédito imobiliário do governo Lula deve impulsionar lançamentos

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Maragogipe, na Bahia, nesta quinta-feira (9), para anunciar uma série de investimentos estratégicos voltados para a revitalização da indústria naval brasileira. O evento marcou o retorno das atividades do Estaleiro Enseada e apresentou projetos bilionários, com destaque para a contratação de novas embarcações pela Petrobras para o controle de vazamentos em alto-mar. Além disso, foi celebrado o investimento de R$ 611,7 milhões do governo federal para a construção de balsas, que promete impulsionar a geração de empregos no estado.
O anúncio faz parte de um esforço para resgatar o setor naval brasileiro, que tem enfrentado desafios nos últimos anos. Durante a cerimônia, Lula destacou a importância da Petrobras não apenas como uma gigante do petróleo, mas também como uma empresa de energia estratégica para o desenvolvimento do país. “É a segunda vez que eu volto à Presidência para dizer que é preciso retomar a indústria naval brasileira”, afirmou o presidente. "Esse país é muito poderoso. Esse país tem um povo extraordinário e o que a gente tem que fazer é tentar extrair do povo aquilo que ele tem de bom", completou Lula, ressaltando os impactos positivos das iniciativas anunciadas.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), enfatizou o papel da Lei da Depreciação Acelerada, que reduziu o tempo para que as empresas possam abater os custos de construção de navios de 20 para apenas dois anos. “O incentivo destravou o potencial de emprego de 44 mil vagas e R$ 23 bilhões em investimentos na renovação da frota naval”, explicou o ministro. A medida também inclui exigências de contratações de serviços e produtos de empresas nacionais, o que fortalece a economia local.
Outro ponto importante do evento foi o anúncio da Petrobras sobre o afretamento de seis novas embarcações ORSV (Oil Spill Response Vessel), projetadas para atividades de controle de vazamentos em alto-mar. A previsão é que as embarcações sejam construídas em um prazo de quatro anos e operem por 12 anos, reforçando a segurança e sustentabilidade no setor marítimo.
A cerimônia também marcou a retomada das atividades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) na Bahia, com previsão de reabertura até o final de 2025. Este retorno é considerado essencial para a estratégia do agronegócio brasileiro, já que permitirá a produção de fertilizantes nitrogenados que, atualmente, são importados. “Com a ANSA e as duas Fafens produzindo a plena carga, nós vamos ser capazes de fornecer 20% de todo o fertilizante nitrogenado que o Brasil consome e que hoje é importado", detalhou Magda Chambriard, presidente da Petrobras.
O Ministério de Portos e Aeroportos também anunciou o investimento de R$ 611,7 milhões na construção de balsas, com recursos provenientes do Fundo da Marinha Mercante (FMM). Este investimento tem o potencial de criar mais de 2 mil empregos diretos e impulsionar a infraestrutura naval do país. “O presidente Lula colocou o Brasil para voltar a gerar emprego e renda. E hoje estamos vendo investimentos em mais de R$ 4 bilhões na Bahia”, comentou o ministro Silvio Costa Filho.
Além disso, foram assinados protocolos de intenções para avaliar a viabilidade do uso do Canteiro de São Roque do Paraguaçu para o desmantelamento sustentável de plataformas de petróleo e gás, bem como a construção da ponte Salvador-Itaparica. A cerimônia também incluiu anúncios de investimentos da Caixa Econômica Federal em projetos de infraestrutura e educação no estado, com destaque para o sistema metroviário de Salvador e obras em escolas e creches.
Em sua fala, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), agradeceu ao governo federal pelos investimentos e destacou a importância da retomada das atividades no estaleiro para a economia local. "O senhor, presidente, está trazendo a retomada do estaleiro, mas não está abrindo mão de fortalecer nossas universidades e institutos federais", afirmou Rodrigues.

Lula durante cerimônia de anúncios para o Estado da Bahia. Estaleiro Enseada, Maragogipe - BA

Lula anuncia investimentos bilionários para revitalização da indústria naval na Bahia

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha, nesta quinta-feira (9), a inauguração do mais novo complexo da BYD Brasil, em Camaçari, na Bahia, que marca o início da produção de veículos elétricos e híbridos no país. A cerimônia simboliza a consolidação do Brasil como centro estratégico para a empresa na América Latina, com uma fábrica que promete transformar o cenário industrial do setor automotivo. A planta de Camaçari, que se tornará a maior da montadora fora da Ásia, recebeu um expressivo investimento de R$ 5,5 bilhões.
Com capacidade inicial para produzir até 150 mil veículos por ano, a nova fábrica terá uma expansão gradual, atingindo 300 mil unidades em uma segunda fase de operações. A BYD, líder mundial na fabricação de veículos elétricos e híbridos, também projeta um impacto significativo na economia local e nacional, com a geração de cerca de 20 mil empregos, entre diretos e indiretos, entre trabalhadores, prestadores de serviços e fornecedores. A expectativa é que o complexo atenda a uma demanda crescente por carros mais sustentáveis, alinhados às metas de transição energética do Brasil.
A planta ocupa uma vasta área de 4,6 milhões de metros quadrados e possui uma das mais avançadas instalações automotivas da América Latina. A linha de produção mista permitirá a fabricação simultânea de modelos híbridos e 100% elétricos. Atualmente, a unidade opera com a montagem de veículos (sistema SKD), mas, a partir de 2026, a produção será nacionalizada, com a inclusão de etapas como estamparia, soldagem e pintura, além do aumento do índice de componentes fabricados localmente.
A empresa também apresenta o primeiro híbrido plug-in flex do mundo, desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro. O modelo, que funciona com qualquer proporção de etanol e gasolina, é resultado de uma parceria entre engenheiros brasileiros e chineses, destacando a inovação tecnológica presente no projeto.
As obras da nova planta começaram em março de 2024, e, até o momento, a primeira das 26 instalações já está em operação, com os primeiros veículos sendo distribuídos para a rede de concessionárias. O complexo também se destaca por seu compromisso com a sustentabilidade, recebendo a certificação internacional I-REC, que garante que 100% da energia consumida pela unidade provém de fontes renováveis e limpas. Essa iniciativa reforça o compromisso do Brasil com a redução de emissões de carbono e com a promoção de uma economia mais verde.
A BYD está presente no Brasil desde 2013 e, além de Camaçari, possui unidades de produção em Campinas (SP) e Manaus (AM). Desde 2022, a empresa já comercializou mais de 170 mil veículos elétricos e híbridos no país. O crescimento da rede de concessionárias também acompanha esse avanço, com mais de 200 pontos de venda espalhados por todo o território nacional, e a previsão de que o número atinja 250 unidades nos próximos meses.

Encontro entre representantes do governo Lula e do grupo automotivo chinês BYD

Lula acompanha inauguração de complexo da BYD na Bahia e reforça compromisso com a reindustrialização

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 294,1 milhões ao Grupo Multi S.A., em apoio ao plano estratégico de inovação e transformação digital da companhia. Segundo informações do próprio Banco, divulgadas nesta terça-feira (8), o crédito será concedido por meio do programa BNDES Mais Inovação e cobrirá 100% dos recursos necessários para a execução do projeto, que envolve as unidades industriais de Manaus (AM) e Extrema (MG).
Com base no conceito de manufatura avançada, o plano do Grupo Multi tem como objetivo acelerar a inovação, aumentar a produtividade, reduzir custos e elevar os índices de qualidade. A estratégia também busca fortalecer a competitividade da empresa em um mercado cada vez mais exigente, aliando sustentabilidade, tecnologia e eficiência operacional.
O projeto prevê o mapeamento de oportunidades de melhoria nos processos produtivos, como otimização de recursos, aprimoramento logístico, redução de gargalos, modernização do layout fabril e aumento da capacidade de entrega. A partir dessas análises, será elaborado um roadmap tecnológico que vai orientar ações integradas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&amp;I) voltadas à implementação de soluções digitais e inteligentes no ambiente fabril.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a iniciativa está alinhada à Nova Indústria Brasil, política de neoindustrialização lançada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Como parte da Nova Indústria Brasil, a política pública de neoindustrialização do governo do presidente Lula, o BNDES tem atuado no apoio à modernização e digitalização como caminho para aumentar a competitividade do setor”, afirmou. “O Banco é um ator fundamental no financiamento a processos mais eficientes e inovadores, que impulsionam a economia brasileira”, completou Mercadante.
O diretor Financeiro e de Relações com Investidores do Grupo Multi, Richard Ku, reforçou a importância da parceria com o Banco de fomento. “Esta operação com o BNDES está alinhada com o direcionamento estratégico do Grupo Multilaser, que coloca como prioridade o compromisso em aprimorar a rentabilidade, a eficiência operacional e a inovação. Com isso, reforçamos nossa visão de longo prazo, que nos permitirá acelerar iniciativas de modernização e transformação nas plantas de Manaus e Extrema”, declarou Ku.
Com sede em São Paulo, o Grupo Multi S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). A empresa mantém dois complexos industriais — em Extrema (MG) e Manaus (AM) — que somam mais de 107 mil metros quadrados de área construída.
O portfólio da companhia é amplo e diversificado, abrangendo produtos de tecnologia, eletroeletrônicos, informática, saúde, telecomunicações, áudio e vídeo, brinquedos e puericultura. A Multi atua na importação, fabricação, venda, distribuição e pós-venda, com marcas próprias e licenciadas, além de realizar terceirização de produção para grandes parceiros, atendendo milhares de clientes no varejo físico e no comércio eletrônico.

Aloizio Mercadante: Injeção de crédito pelo BNDES na economia foi de R$ 130 bilhões no no primeiro semestre, alta de 56% sobre 2024 e de 285% sobre 2022

BNDES financia R$ 294 milhões para modernização e inovação industrial do Grupo Multilaser

247 - O Brasil pode ter ganhos significativos com o avanço das negociações comerciais com os Estados Unidos, segundo análise da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta segunda-feira (6). O estudo da entidade foi realizado após a conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e destaca 1.908 produtos listados na Ordem Executiva de 5 de setembro, abrangendo tarifas recíprocas de 10% e medidas setoriais. Segundo a coluna <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/a-avaliacao-da-cni-sobre-a-conversa-de-lula-e-trump-e-o-futuro-do-tarifaco/">Radar</a>, da revista Veja, a CNI avalia que “essa negociação pode abrir espaço para isentar 7,8 bilhões de dólares em exportações brasileiras aos EUA”.
<h2>Tarifas adicionais e interlocutores das negociações</h2>
Durante o diálogo, Lula solicitou a revogação da tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros. Para conduzir os próximos passos, o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, foram designados como interlocutores oficiais das tratativas.
<h2>CNI reforça importância do avanço comercial</h2>
O presidente da CNI, Ricardo Alban, avaliou que o momento representa um avanço concreto na retomada das negociações, reforçando a relação de respeito mútuo entre os dois países. “Para a indústria, é muito relevante esse avanço das tratativas. Desde o início, nós defendemos o diálogo, pautado pelo respeito e pela significância desta parceria bicentenária. Vamos acompanhar e contribuir com o que for possível”, afirmou Alban, de acordo com a reportagem.