<p><b>247 - </b>As forças de segurança do Paraná confirmaram nesta quinta-feira (19) a localização dos corpos de quatro homens que desapareceram em 5 de agosto, na zona rural de Icaraíma, após serem contratados para cobrar uma dívida de R$ 255 mil, informa o <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/09/19/quem-eram-os-4-homens-que-morreram-ao-cobrar-divida-de-r-255-mil-no-pr.htm">UOL</a>.&nbsp;</p>
<p>As vítimas eram Diego Henrique Afonso, 39 anos; Rafael Juliano Marascalchi, 43; Robishley Hirnani de Oliveira, 53; e Alencar Gonçalves de Souza, 36. Os três primeiros saíram de São José do Rio Preto (SP) em 4 de agosto para se encontrar com Alencar, produtor rural que também buscava reaver o valor. Segundo a Polícia Civil, eles foram atraídos a uma propriedade no distrito de Vila Rica, onde acabaram emboscados.</p>
<h2>A dívida que desencadeou o crime</h2>
<p>De acordo com as investigações, Alencar havia vendido um imóvel em Icaraíma por R$ 255 mil, mas o comprador não pagou nenhuma das dez notas promissórias de R$ 25,5 mil. O nome do devedor não foi revelado pelas autoridades. O grupo de amigos trabalhava há mais de 13 anos na cobrança de dívidas, serviço oferecido a credores em situações semelhantes.</p>
<p>O delegado responsável pelo caso, Gabriel Menezes, relatou que, no primeiro encontro com os devedores, os homens combinaram de retornar no dia seguinte. Foi na segunda visita, em 5 de agosto, que desapareceram. Poucos dias depois, o veículo do grupo, uma Fiat Toro, foi encontrado com marcas de tiros e vestígios de sangue em um bunker na mata da região.</p>
<h2>O perfil das vítimas</h2>
<ul>
  <li><b>Diego Henrique Afonso</b>, de Olímpia (SP), vivia com a esposa, Fabricia Pellini, com quem era casado havia 13 anos. Ela relatou o último contato com o marido, na manhã de 5 de agosto.</li>
  <li><b>Rafael Juliano Marascalchi</b>, de São José do Rio Preto, era casado e tinha filhos. Sua esposa, Meire Souza, escreveu nas redes sociais: <br/>
“Você me ensinou a ser uma mulher forte. Eu te amo muito e estou com muita saudade”.</li>
  <li><b>Robishley Hirnani de Oliveira</b>, também de São José do Rio Preto, trabalhava como vendedor e era pai de duas crianças. Segundo sua esposa, Denise Cristina Pereira, ele sempre demonstrou receio das viagens a trabalho. Em sua última mensagem, Robishley afirmou: <br/>
“Não vai virar nada aqui”, escreveu antes de desaparecer.</li>
  <li><b>Alencar Gonçalves de Souza</b>, morador de Icaraíma, era o mais novo de três irmãos. Pacato e dedicado ao trabalho no campo, vivia com a esposa e o pai. Sua família foi a primeira a acionar a polícia após ele não responder às mensagens.</li>
</ul>
<h2>Famílias unidas na busca por respostas</h2>
<p>O drama das famílias se prolongou por semanas de incerteza. Parentes chegaram a anunciar uma recompensa de R$ 50 mil por informações sobre os desaparecidos e outros R$ 50 mil pelo paradeiro dos suspeitos.</p>
<p>Os principais investigados são Antônio Buscariollo, 66, e seu filho Paulo Ricardo Buscariollo, 22, que tiveram a prisão decretada em 8 de agosto, mas permanecem foragidos. O delegado Menezes confirmou que pai e filho fugiram da cidade um dia após serem ouvidos e negarem envolvimento.</p>
<p>A angústia das famílias é compreensível, mas o sigilo das investigações é necessário, declarou o delegado.</p>
<p>No último sábado (13), a polícia apreendeu um Fiat Strada branco com placas adulteradas, suspeito de estar ligado à família Buscariollo. A localização dos fugitivos é vista como chave para esclarecer se os quatro homens foram mortos em homicídio premeditado ou mantidos em cativeiro antes de serem executados.</p>
<h2>Investigação em andamento</h2>
<p>A Polícia Civil do Paraná não divulgou mais detalhes sobre a investigação. As autoridades seguem recebendo informações pelo telefone 190 e mantêm esforços para capturar os suspeitos.</p>

Guilherme Levorato

Diego Henrique Afonso, Robishley Hirnani De Oliveira e Rafael Juliano Marascalchi

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Quatro homens mortos em emboscada no Paraná: quem eram as vítimas da cobrança de dívida

<p><b>247 - </b>Uma jovem de 29 anos denunciou à Polícia Civil do Paraná que viveu mais de duas décadas sob violência sexual, agressões físicas e cárcere privado impostos pelo ex-padrasto, relata a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/mulher-foge-de-ex-padrasto-apos-22-anos-de-violencia-e-carcere-privado-no-parana.shtml">Folha de S.Paulo</a><i>.</i> O suspeito, de 51 anos, foi preso em flagrante na última terça-feira (16) em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Segundo informações da polícia, os crimes começaram quando a vítima tinha apenas sete anos de idade. Aos 16, após engravidar, ela foi forçada a se casar com o agressor, que já havia se separado da mãe da jovem.</p>
<h2>Anos de violência e controle</h2>
<p>De acordo com o relato, a vítima passou 22 anos sendo submetida a abusos sexuais, agressões psicológicas e restrições severas de liberdade. O homem instalou câmeras de vigilância na casa, controlava o uso do celular e monitorava todos os deslocamentos. Além disso, obrigava a mulher a se relacionar com outros homens e registrava os atos em vídeo.</p>
<p>Durante esse período, ela não tinha autonomia para tomar decisões, vivia sob ameaça e enfrentava um ambiente de constante violência. As agressões incluíam não apenas coerção sexual, mas também intimidação física e psicológica.</p>
<h2>Fuga e prisão do agressor</h2>
<p>A oportunidade de escapar surgiu quando a mulher alegou que precisava levar os filhos a um posto de saúde. Em vez disso, procurou a delegacia da cidade para denunciar o caso. Mesmo durante o registro da ocorrência, ela recebeu ameaças por ligações e mensagens de áudio enviadas pelo agressor.</p>
<p>O suspeito foi preso em casa, após tentar se esconder. No local, policiais apreenderam equipamentos de vigilância e vídeos que registravam os abusos encontrados no celular dele.</p>
<h2>Proteção à vítima e aos filhos</h2>
<p>A mulher e os filhos foram levados a um local seguro, onde deverão receber medidas protetivas. Já o agressor foi transferido para uma penitenciária do estado, onde aguardará o andamento do processo judicial.</p>

Agentes e viatura da Polícia Civil do Paraná

Mulher foge após 22 anos de abusos no Paraná

<p><b>247</b> - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade nesta segunda-feira (15) ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. A filha do magistrado sofreu insultos na Universidade Federal do Paraná (UFPR).&nbsp;</p>
<p>“Nossa solidariedade à professora Melina Fachin, vítima de uma agressão covarde em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Um homem a ameaçou, cuspiu nela e a chamou de ‘lixo comunista’. Isso tem nome: violência política de gênero. E não é um caso isolado, é fruto do ódio disseminado pela extrema-direita contra mulheres, contra as universidades e a nossa democracia”, escreveu Gleisi na rede social X.</p>
<p>“É urgente responsabilizar o agressor e também aqueles que alimentam e encorajam esse tipo de violência. Toda nossa defesa e respeito à Melina e à comunidade acadêmica da UFPR”, acrescentou.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Nossa solidariedade à professora Melina Fachin, vítima de uma agressão covarde em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Um homem a ameaçou, cuspiu nela e a chamou de &quot;lixo comunista&quot;. Isso tem nome: violência política de gênero. E não é um caso isolado,…</p>&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1967707728962359769?ref_src=twsrc%5Etfw">September 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Gleisi se solidariza com Edson Fachin: 'agressão covarde'

<p>A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagrou, nesta segunda-feira (15), uma operação que investiga suspeitos de envolvimento em ameaças ao governador Jorginho Mello (PL). Segundo o <a href="https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/09/15/suspeitos-de-mensagens-de-ameacas-de-morte-contra-o-governador-de-sc-sao-alvos-de-operacao.ghtml">g1</a>, os agentes estão cumprindo cinco mandados de busca e apreensão Os mandados estão sendo cumpridos em Benedito Novo, no Vale do Itajaí, Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Álvares Machado (SP) e Matão (SP)..</p>
<p>A investigação começou no fim da semana passada, após o vazamento de mensagens em um grupo de WhatsApp que sugeriam um possível ataque contra o chefe do Executivo catarinense.</p>
<p>A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) coordena a ação, que tem como alvos cinco homens apontados como participantes das conversas monitoradas. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre apreensão de armas ou outros materiais de interesse da investigação.</p>
<h2>Conversas em grupo de WhatsApp levantaram suspeitas</h2>
<p>O caso ganhou repercussão após uma mensagem enviada no dia 11 de setembro. Um servidor da Prefeitura de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, escreveu no grupo: “Rapaziada, encontrar-me-ei com o governador do estado de SC”. Na mesma data, Jorginho Mello esteve na cidade para a inauguração de uma quadra poliesportiva em uma escola, o que levantou suspeitas sobre a intenção real da conversa.</p>
<p>A partir desse envio, outros quatro integrantes responderam com frases interpretadas como incitação à violência. Entre os trechos destacados pela investigação, estão: “Não esquece dos molotov”, “vê se essa faca tá afiada mesmo” e “e não esquece de rodar depois, importante!!”. Outro ainda acrescentou: “enferrujada. E bem suja”.</p>

Paulo Emilio

Suspeitos de ameaçar Jorginho Mello são alvos de operação

<p><b>247 - </b>A professora Melina Fachin, diretora do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi agredida dentro do campus em Curitiba na última sexta-feira (12), informa o <a href="https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2025/09/7248460-filha-de-fachin-e-agredida-por-homem-dentro-da-ufpr-lixo-comunista.html#google_vignette">Correio Braziliense</a>.</p>
<p>Melina foi alvo de cusparadas e insultos proferidos por um homem ainda não identificado, que também a chamou de “lixo comunista”. O episódio ocorreu em meio a um ambiente de tensão política no espaço acadêmico.</p>
<h2>Reação da família</h2>
<p>Em comunicado, o advogado Marcos Gonçalves, marido da professora, confirmou a agressão e atribuiu o ataque ao avanço da retórica extremista no país.</p>
<p>“Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso do ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema-direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, declarou.</p>
<p>Gonçalves também relacionou o ataque ao clima de hostilidade registrado dias antes na universidade, envolvendo o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR). “Ato de violência carrega as assinaturas de todos aqueles que, na última terça-feira, protagonizaram mais um episódio de provocação, de tumulto e desrespeito às instituições, como é a prática desses indignos sujeitos”, completou.</p>
<h2>Confronto anterior e cancelamento de evento</h2>
<p>O episódio citado pelo advogado ocorreu quando estudantes da UFPR bloquearam o acesso ao prédio de Direito para impedir a realização de uma palestra intitulada 'Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?'. O evento aconteceria na mesma semana do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus ligados à tentativa de golpe de Estado.</p>
<p>A atividade, organizada por apoiadores do ex-presidente, acabou cancelada pela universidade. Apesar da decisão, Kilter e o advogado bolsonarista Jeffrey Chiquini tentaram entrar no prédio, o que gerou conflito com os estudantes.</p>
<h2>Nota da universidade</h2>
<p>Em comunicado oficial, o Setor de Ciências Jurídicas da UFPR reforçou que a vice-direção havia orientado os organizadores a não entrarem no prédio após o cancelamento da palestra. “Mesmo após o cancelamento e a orientação expressa da vice-direção para que não ingressassem no prédio, os palestrantes forçaram sua presença em adentrar ao espaço. A partir disso, intensificaram-se as manifestações estudantis e, sem que houvessem sido acionadas institucionalmente, forças de segurança pública ingressaram no prédio histórico indevidamente e atuaram de forma desproporcional”, informou a nota.</p>
<p>Embora Melina Fachin não estivesse presente no momento do confronto, o vereador Guilherme Kilter afirmou que notificou judicialmente a professora e o reitor da universidade, Marcos Sfair Sunye, cobrando esclarecimentos sobre o cancelamento do evento.</p>

Filha de Fachin é agredida em campus da UFPR

<p><b>247</b> - A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS) afirmou nesta quinta-feira (11) que o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal é “um marco histórico para o enfrentamento ao autoritarismo e à extrema direita”.</p>
<p>Em postagem na rede social X, a parlamentar ressaltou que “o Brasil luta há anos por justiça”.</p>
<p>O STF formou maioria para condenar o ex-mandatário no inquérito da trama golpista. Até agora, três ministros votaram pela condenação - Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia. O ministro Luiz Fux votou para absolver o político da extrema direita. &nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">🚨JAIR BOLSONARO CONDENADO! <br/>Com o voto de Cármen Lúcia o placar do STF fica em 3x1. A corte já tem maioria para condenar Bolsonaro e os generais traidores pela tentativa de Golpe de Estado. <br/><br/>O Brasil, que luta há anos por justiça, terá nessa sentença um marco histórico para o… <a href="https://t.co/lslkuLLzb2">pic.twitter.com/lslkuLLzb2</a></p>&mdash; Fernanda Melchionna (@fernandapsol) <a href="https://twitter.com/fernandapsol/status/1966212704575566254?ref_src=twsrc%5Etfw">September 11, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Fernanda Melchionna: 'condenação de Bolsonaro é um marco histórico para enfrentar o autoritarismo'

<p><b>247 - </b>O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Marlos Costa de Andrade, esteve na manhã desta quarta-feira (10) em Foz do Iguaçu para sua primeira visita oficial à usina de Itaipu. A informação foi divulgada pela assessoria da Binacional. Durante a agenda, Andrade foi recebido pelos diretores Carlos Carboni, de Coordenação, e Renato Sacramento, diretor técnico, que apresentaram a estrutura da hidrelétrica e os investimentos socioambientais mantidos pela empresa.</p>
<p>Acompanhado do diretor de Comercialização de Energia da ENBPar, Wander de Azevedo, e do chefe de gabinete da presidência, Adhemar Palocci, Andrade percorreu diferentes áreas da usina e participou de reuniões com a equipe técnica. A visita reforçou a integração entre as duas instituições, já que a ENBPar detém 50% do capital da Itaipu e é responsável pela compra da energia produzida para o sistema brasileiro.</p>
<p>Em sua exposição, Renato Sacramento apresentou dados sobre o Tratado de Itaipu, a governança binacional, os aspectos técnicos da operação e o papel estratégico da hidrelétrica no fornecimento de energia para Brasil e Paraguai. Ele ressaltou a importância da modernização constante: “Sempre é uma satisfação receber aqui a ENBPar e principalmente o presidente Marlos. Essa é sua primeira visita à Itaipu, então é uma oportunidade de conhecer a usina, de mostrarmos pessoalmente o que fazemos aqui e aumentar cada vez mais essa integração entre a Itaipu e a ENBPar, que além de deter 50% do capital da nossa empresa, é também quem adquire a energia de Itaipu para comercialização no sistema brasileiro”.</p>
<p>Carlos Carboni, por sua vez, destacou os impactos socioeconômicos do programa <b>Itaipu Mais que Energia</b>, que ampliou sua área de abrangência para 434 municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul. “A Itaipu é mais que uma geradora de energia. É uma força de desenvolvimento regional”, afirmou o diretor de Coordenação.</p>
<p>A gerente do Departamento de Reservatório e Áreas Protegidas, Simone Benassi, também apresentou iniciativas da empresa na área ambiental, explicando como a usina atua na preservação da qualidade da água do reservatório. Ela detalhou os projetos de pesquisa realizados em parceria com agricultores, comunidades acadêmicas e prefeituras da região.</p>
<p>Ao final da programação, Andrade ressaltou a relevância de vivenciar de perto a rotina da usina. “Nós temos que vir, conhecer, temos que realmente ter essa imersão para ter noção da importância da Itaipu para todo o sistema. Todos os projetos que vimos hoje, que pensam realmente em políticas públicas, em como interagir com a sociedade, como levar a melhor qualidade de vida, mais dignidade são importantes”, declarou.</p>
<p>A agenda foi concluída com uma visita técnica às instalações da usina, consolidando a aproximação institucional entre a ENBPar e a Binacional.</p>

Aquiles Lins

Presidente da ENBPar visita Itaipu e reforça integração entre instituições

<p><b>247 </b>- A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta segunda-feira (8) que a mulher encontrada morta e com partes do corpo espalhadas por Porto Alegre era Brasília Costa, de 65 anos. A identificação foi possível por meio de análise de DNA. A informação foi divulgada oficialmente pelas autoridades estaduais.</p>
<p>De acordo com a corporação, ainda não foi localizada a cabeça da vítima, peça considerada essencial para a conclusão do laudo pericial que determinará as circunstâncias exatas da morte. O caso segue em investigação.</p>
<p>O principal suspeito do crime é o publicitário Ricardo Jardim, preso preventivamente. Em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão por matar a própria mãe, mas estava em liberdade.</p>
<h2>Mensagens e rastreamento digital</h2>
<p>As apurações apontam que, após o assassinato, o investigado teria utilizado o celular de Brasília para enviar mensagens a contatos próximos, o que fez com que amigos e familiares não percebessem o crime de imediato. Por essa razão, não houve registro formal de desaparecimento.</p>
<p>As autoridades agora verificam se as mensagens realmente foram escritas pela vítima ou se foram manipuladas pelo suspeito. Além disso, estão sendo rastreadas movimentações financeiras e digitais que possam esclarecer o contexto do assassinato.</p>
<p>A investigação prossegue sob responsabilidade da Polícia Civil gaúcha.</p>

Mulher é identificada após crime brutal em Porto Alegre

<p><b>247</b> - A 48ª edição da Expointer, realizada de 30 de agosto a 7 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), registrou números históricos no Pavilhão da Agricultura Familiar. Os empreendimentos ligados ao Programa Nacional da Reforma Agrária foram destaque em vendas e na recepção do público, consolidando-se como uma das principais atrações do evento.</p>
<p>Com a participação de 13 agroindústrias, cooperativas e a Cozinha Campeira, os assentados ofereceram uma ampla variedade de alimentos: pães, sucos, vinhos, queijos, embutidos, doces, sementes e arroz orgânico. Entre os expositores, esteve Milton Zanatto Piazza, do assentamento Boa Vista do Butiá, em Candiota, que apresentou vinhos secos e suco de uva integral. “É a maior feira do estado e um espaço para fazer contatos. Da última vez consegui uma empresa para imprimir rótulos melhores e mais baratos. Na nossa região, isso é muito difícil”, relatou Piazza.</p>
<h2><b>Sucesso de vendas e reconhecimento do público</b></h2>
<p>A Agroindústria Piazza, que estreou em 2023, voltou à feira após um ano de pausa e conquistou o terceiro lugar no 13º Concurso de Produtos da Reforma Agrária, na categoria suco de uva integral. A produção chamou a atenção não apenas do júri, formado por representantes de universidades, federações e associações, mas também dos visitantes. Piazza contou que levou 200 litros na primeira remessa e precisou repor o estoque mais de uma vez. “Na quinta-feira as garrafas já estavam escasseando. Não sei se chegam até domingo”, disse.</p>
<p>Outro destaque foi o casal Sueli e Zair Zago, do assentamento Capivara, em Hulha Negra. Os Laticínios Zago também garantiram a terceira colocação na categoria “Queijo colonial” do concurso e mantiveram boas vendas de queijos e doce de leite durante os nove dias de evento.</p>
<h2><b>Recordes de público e faturamento</b></h2>
<p>O Pavilhão da Agricultura Familiar alcançou o maior volume de vendas de sua história: R$ 13,6 milhões em faturamento, superando em 25% a marca de 2024, que havia sido de R$ 10,8 milhões. Essa performance reforça a importância da feira como vitrine da produção camponesa e da agricultura familiar no Rio Grande do Sul.</p>
<p>No total, 1.010.020 pessoas visitaram a Expointer, estabelecendo novo recorde de público. Somente no domingo (7), 147.812 visitantes circularam pelo parque, número que representou o maior fluxo diário já registrado no evento. Também houve recorde de expositores no Pavilhão da Agricultura Familiar, com 456 empreendimentos, além da inscrição de 6.696 animais em competições e mostras.</p>
<h2><b>Desempenho dos demais setores</b></h2>
<p>Apesar do sucesso da agricultura familiar, outros setores registraram queda nas vendas. A comercialização de animais recuou de R$ 18,9 milhões em 2024 para R$ 15,4 milhões em 2025. O setor de Máquinas e Implementos Agrícolas também sofreu retração, com R$ 3,7 milhões em negócios, praticamente metade do volume do ano anterior.</p>
<p>Já o setor automobilístico fechou em alta, movimentando mais de R$ 590 milhões. O Badesul, agência de fomento do governo estadual, prospectou R$ 939,2 milhões em propostas de financiamento, sendo R$ 542,7 milhões destinados ao agronegócio e R$ 396,5 milhões a empresas de diferentes portes.</p>

Otávio Rosso

Empreendimentos da reforma agrária batem recorde de vendas na Expointer 2025

<p><b>247 - </b>A Justiça do Rio Grande do Sul autorizou, nesta sexta-feira (5), a progressão de regime de três condenados pelo incêndio na Boate Kiss, que deixou 242 mortos e mais de 600 feridos em 2013, em Santa Maria. A decisão foi divulgada pelo<a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/09/05/boate-kiss-condenados-tem-progressao-ao-semiaberto-apos-reducao-de-pena.ghtml"> g1.</a></p>
<p>Com a readequação das penas, Elissandro Callegaro Spohr, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão poderão cumprir o restante da pena no regime semiaberto. O pedido referente a Mauro Londero Hoffmann ainda será analisado pelo Ministério Público.</p>
<p>As defesas comemoraram a decisão. A advogada de Marcelo destacou que o réu "já está preso há 2 anos e 8 meses, período em que sempre trabalhou, estudou, realizou cursos e leituras, implementando o tempo exigido por lei para poder usufruir do regime mais brando". Já os representantes de Luciano afirmaram que o ex-técnico de palco é "inocente e agora vai para um regime mais brando". A defesa de Elissandro não se manifestou até a última atualização da reportagem.</p>
<h3>Redução das penas</h3>
<p>A 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) confirmou a validade do júri popular realizado em 2021, mas decidiu reduzir as penas impostas. Ainda cabe recurso.</p>
<ul><li> <b>Elissandro Callegaro Spohr:</b> de 22 anos e 6 meses para 12 anos</li><li> <b>Mauro Londero Hoffmann:</b> de 19 anos e 6 meses para 12 anos</li><li> <b>Marcelo de Jesus dos Santos:</b> de 18 anos para 11 anos</li><li> <b>Luciano Bonilha Leão:</b> de 18 anos para 11 anos</li></ul>
<p>A relatora do processo, desembargadora Rosane Wanner da Silva Bordasch, rejeitou a alegação de que o júri havia decidido de forma contrária às provas. "As penas finais ficam, portanto, em 11 anos de reclusão para Luciano e Marcelo, e 12 anos de reclusão para Elisandro e Mauro no regime fechado. Por fim, vão mantidas também as prisões dos acusados, tendo em vista o regime inicial fixado e o entendimento sufragado pelo STF", afirmou.</p>
<p>Os desembargadores Luiz Antônio Alves Capra e Viviane de Faria Miranda acompanharam o voto da relatora.</p>
<h3>Reação dos familiares</h3>
<p>A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) reagiu com indignação à redução das penas. Um banner foi instalado no tapume do memorial em construção para as vítimas. A imagem, assinada pelo cartunista Carlos Latuff, mostra uma lápide com os dizeres “Vítimas da Boate Kiss”, sobre a qual está cravado um malhete com a inscrição “TJRS”, em referência ao tribunal.</p>
<p>Segundo a entidade, o ato representa a sensação de injustiça diante da nova decisão judicial.</p>
<h3>Caminho jurídico</h3>
<p>O caso já passou por uma série de idas e vindas na Justiça. Em 2022, o TJRS havia anulado o julgamento por apontar irregularidades no júri. Em setembro de 2023, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a decisão e restabeleceu as condenações. Em fevereiro de 2024, a 2ª Turma do STF formou maioria para manter a prisão dos réus.</p>
<h3>A tragédia</h3>
<p>O incêndio da Boate Kiss ocorreu em 27 de janeiro de 2013. Durante o show da banda Gurizada Fandangueira, o uso de um artefato pirotécnico provocou chamas no teto do palco, que estava revestido por espuma altamente inflamável. A fumaça tóxica se espalhou rapidamente pelo ambiente fechado.</p>
<p>A maior parte das vítimas morreu por asfixia, muitas delas dentro do banheiro do estabelecimento, acreditando que se tratava de uma saída de emergência. O episódio é considerado uma das maiores tragédias do Brasil em número de mortos em incêndios.</p>

Laís Gouveia

Boate Kiss: Justiça reduz penas e três condenados avançam para o semiaberto

<p><a href="https://www.esmaelmorais.com.br/deltan-inelegivel-2031-pesquisas-invalidas/?v-2"><b>Blog do Esmael </b></a>- Deltan Dallagnol está fora da disputa de 2026. A despeito de institutos de pesquisas incluírem o ex-procurador da Lava Jato em cenários para o Senado, a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio de 2023 o mantém afastado das urnas até 2031.</p>
<p>O TSE cassou o registro de candidatura de Dallagnol, eleito deputado federal pelo Podemos em 2022, por fraude à lei. Os ministros entenderam que ele pediu exoneração do Ministério Público Federal para escapar de processos disciplinares que poderiam levá-lo à demissão. A decisão, unânime, aplicou a alínea “q” da Lei da Ficha Limpa e resultou em oito anos de inelegibilidade.</p>
<p>Com a recente aprovação do Senado que altera a contagem do prazo da Ficha Limpa, nada muda para o ex-procurador. A regra aprovada uniformiza a aplicação para cassações, mas mantém intocada a inelegibilidade aplicada a membros do Ministério Público que burlaram a lei. Assim, o prazo de Dallagnol segue firme até maio de 2031.</p>
<p>Mesmo diante desse fato jurídico, institutos de pesquisas seguem colocando o nome do ex-coordenador da Lava Jato em levantamentos eleitorais para 2026. Trata-se de uma distorção metodológica: medir intenções de voto de quem não pode concorrer envenena o resultado e confunde a opinião pública. As sondagens, nesses termos, perdem validade factual e técnica.</p>
<p>O episódio revela não só a disputa simbólica em torno da Lava Jato, mas também a fragilidade de um mercado de pesquisas eleitorais que insiste em criar fantasmas políticos. A Justiça Eleitoral já deu a palavra final: Dallagnol não estará nas urnas em 2026.</p>
<p>A conclusão é cristalina. Enquanto institutos alimentam cenários fictícios, a democracia exige clareza e transparência. Cabe ao eleitor saber que, nas eleições de 2026, Deltan não é candidato.</p>

Ficha Limpa mantém Deltan Dallagnol inelegível até 2031

<p><b>247 -</b> Ricardo Jardim, publicitário de 66 anos preso preventivamente na madrugada desta sexta-feira (5), em Porto Alegre, sob suspeita de ter deixado uma mala com o tronco de uma mulher dentro de um armário na rodoviária da capital gaúcha, já tinha um histórico criminal grave. Segundo a <b>Polícia Civil do Rio Grande do Sul</b>, ele foi condenado em 2018 a 28 anos de prisão por assassinar e concretar o corpo da própria mãe em 2015. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/09/05/publicitario-que-deixou-mala-com-parte-de-corpo-em-rodoviaria-no-rs-foi-condenado-a-28-anos-por-matar-e-concretar-a-mae.ghtml"><b>g1</b>.</a></p>
<p>Na época, ele foi considerado culpado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse de arma. Apesar disso, obteve progressão de regime e atualmente estava foragido da Justiça.</p>
<h3>Feminicídio e investigação em andamento</h3>
<p>A vítima do novo crime, uma manicure de 65 anos que namorava Ricardo, foi encontrada de forma brutalmente esquartejada. Na mala, localizada no guarda-volumes da rodoviária, havia apenas o torso da mulher. Dias antes, pernas e braços já haviam sido encontrados em sacos de lixo na Zona Leste de Porto Alegre. A confirmação da identidade foi feita por meio de exame de DNA realizado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).</p>
<p>A motivação, de acordo com as investigações, seria financeira, já que o suspeito teria tentado utilizar cartões de crédito da vítima. Para o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios, trata-se de um caso de feminicídio.</p>
<p>"Este homem não pode estar em condições de convívio na sociedade. É uma pessoa que tem capacidade cometer crimes na sociedade altíssima", declarou Souza.</p>
<h3>Perfil do acusado</h3>
<p>O delegado destacou que Ricardo é “extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente”, além de dominar técnicas de corte, o que teria facilitado a execução do crime. A polícia também acredita que ele tenha planejado as ações de forma a provocar repercussão pública.</p>
<p>"Primeiro, em um lugar ermo. Depois, em um dos lugares mais movimentados do estado", explicou Souza, ao comparar o descarte das partes do corpo em agosto. Para ele, a escolha da rodoviária mostra que o suspeito “quis aparecer, embora tenha tomado muitos cuidados”.</p>
<p>Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para identificá-lo. Em um estabelecimento comercial, Ricardo foi flagrado abaixando a máscara, o que permitiu sua comparação com as gravações feitas na rodoviária.</p>
<h3>Descarte da mala</h3>
<p>Segundo Henrique Zamora Rodrigues, supervisor do setor de guarda-volumes da rodoviária, a mala permaneceu por 12 dias no local. A situação só veio à tona após funcionários notarem o forte odor.</p>
<p>"Agora no fim de semana, por causa do calor, começou a exalar cheiro ali dentro, e hoje estava insuportável. Tentei contato com os dados que tinham passado, mas não consegui nenhum contato, até para poder descartar", relatou Rodrigues.</p>
<p>Ele contou ainda que a mala chegou a ser levada para um local de descarte de lixo:<br/>
 "Fomos abrir, quebrei o cadeado, estava com vários sacos plásticos preto e vimos um tronco, que não era de animal, e acionamos a polícia na hora. Retiraram o corpo e o cheiro segue ali no ar", disse.</p>
<h3>Partes ainda não localizadas</h3>
<p>O crânio da vítima não foi encontrado. A Polícia Civil suspeita que Ricardo planejava um terceiro ato de descarte, mas não revelou informações sobre a possível localização. A investigação também apura se houve participação de outras pessoas no crime.</p>

Mistério da mala: suspeito de deixar corpo em rodoviária foi condenado a 28 anos por matar e concretar a mãe

<p><b>247 -</b> A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente, nesta sexta-feira (5), o homem suspeito de matar a própria namorada e deixar parte do corpo dela em uma mala no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa e divulgada pelo <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/09/05/policia-prende-suspeito-de-deixar-mala-com-parte-de-corpo-em-armario-na-rodoviaria-de-porto-alegre.ghtml"><i>g1 RS</i>.</a></p>
<p>O delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios, classificou o suspeito, de 65 anos, como alguém “extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente”. Segundo o delegado, as provas apontam que ele cometeu o crime com a intenção de chocar a opinião pública. “Este homem não pode estar em condições de convívio na sociedade. É uma pessoa que tem capacidade de cometer crimes na sociedade altíssima”, afirmou.</p>
<p>O suspeito, publicitário de profissão, dominava técnicas de corte e demonstrou, de acordo com a polícia, um “elevado grau de organização e capacidade criminosa”. Mesmo tomando precauções para não ser identificado — como uso de luvas, óculos, boné e máscara —, acabou registrado por câmeras de monitoramento na rodoviária e em um comércio da Zona Norte da capital. Em uma dessas imagens, foi visto abaixando a máscara, o que permitiu sua identificação.</p>
<h3>Vítima e motivação</h3>
<p>A vítima é uma mulher de cerca de 50 anos, que mantinha relacionamento com o suspeito. A Polícia Civil trata o caso como feminicídio. Para o delegado Souza, a motivação do crime ultrapassa o âmbito pessoal. “Afrontar o Estado, afrontar a polícia”, disse.</p>
<h3>Dinâmica do crime</h3>
<p>O homicídio ocorreu em 9 de agosto. Dias depois, no dia 13, os braços e pernas da vítima foram encontrados em sacos de lixo no bairro Santo Antônio, na Zona Leste. No dia 20, o suspeito deixou o tronco da mulher na rodoviária — desta vez em um espaço de grande circulação de pessoas e sob vigilância constante. Para a polícia, a diferença de locais e datas foi planejada. “Primeiro, em um lugar ermo. Depois, em um dos lugares mais movimentados do estado”, explicou Souza.</p>
<p>Além disso, o suspeito teria deixado pistas falsas e até feito denúncias enganosas para tentar manipular a investigação. “Parecia que ele estava querendo controlar os atos do Estado, os atos da polícia. Parecia que ele queria estar um passo à frente da polícia”, destacou o delegado.</p>
<h3>Crânio ainda não localizado</h3>
<p>Os investigadores acreditam que o homem planejava um terceiro ato, que envolveria o crânio da vítima, ainda não encontrado. A polícia também apura se houve participação de outras pessoas no crime.</p>
<h3>Descoberta na rodoviária</h3>
<p>A mala permaneceu 12 dias no guarda-volumes. De acordo com Henrique Zamora Rodrigues, supervisor do setor, o volume foi bloqueado para que apenas outra pessoa pudesse retirá-lo. Com o forte odor, funcionários decidiram abrir a bagagem.</p>
<p>“Agora no fim de semana, por causa do calor, começou a exalar cheiro ali dentro, e hoje estava insuportável. Tentei contato com os dados que tinham passado, mas não consegui nenhum contato, até para poder descartar”, relatou Rodrigues.</p>
<p>Ao arrombar o cadeado, encontrou o tronco da vítima. “Fomos abrir, quebrei o cadeado, estava com vários sacos plásticos preto e vimos um tronco, que não era de animal, e acionamos a polícia na hora. Retiraram o corpo e o cheiro segue ali no ar”, disse.</p>
<p>A Polícia Civil segue investigando o caso, que chocou moradores de Porto Alegre pela frieza e pela forma como foi executado.</p>

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