EUA avaliam sanções contra esposa de Moraes após prisão domiciliar de Bolsonaro
Avaliação é de que a medida teria impacto direto sobre as operações do escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do magistrado
247 - A Casa Branca está avaliando sanções dirigidas à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o magistrado determinar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, nesta terça-feira (5), o governo do presidente Donald Trump debateu um conjunto de medidas em reação à decisão que afeta Bolsonaro, considerado um aliado pelo mandatário estadunidense.
Nesta linha, estariam sendo consideradas: a ampliação de tarifas sobre produtos brasileiros ("tarifaço"); aplicação da Lei Magnitsky a mais integrantes da Corte Suprema; e suspensão de vistos de juízes auxiliares do STF, autoridades da Polícia Federal, procuradores da República e políticos com atuação no tribunal.
Até o momento, segundo a reportagem, a restrição mais concreta em análise recai sobre Viviane Barci de Moraes, mulher do magistrado. A avaliação em Washington é de que sancioná-la constituiria uma "extensão" das penalidades já impostas a Alexandre de Moraes sob a Lei Magnitsky.
A avaliação estadunidense é de que a medida teria impacto direto sobre as operações do escritório Barci de Moraes, impedindo que seja contratado por cidadãos, empresas ou entidades que mantenham negócios com os Estados Unidos.
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