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      Eduardo Bolsonaro articula sanções dos EUA contra Gilmar Mendes e Alcolumbre por 'blindagem' a Moraes

      Decano do STF e presidente do Senado estão no radar de Eduardo Bolsonaro, que mantém ofensiva contra autoridades e a soberania brasileira

      Gilmar Mendes e Eduardo Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/STF | Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Cresce no círculo político de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a convicção de que o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-SP), podem ser os próximos alvos de sanções impostas pelos Estados Unidos, informa Bela Megale, do jornal O Globo. Segundo aliados do deputado, ele cumprirá uma série de agendas em Washington na próxima quarta-feira (13), e ambos os nomes estarão entre os assuntos discutidos.

      A avaliação do grupo próximo a Eduardo é que Gilmar Mendes pode sofrer punições do governo do presidente norte-americano Donald Trump por não se posicionar pelo isolamento de Alexandre de Moraes e, ao contrário, atuar em sua “blindagem”. No caso de Alcolumbre, a negativa em abrir processo de impeachment contra Moraes, mesmo após a oposição reunir 41 assinaturas no Senado, teria colocado o parlamentar no foco. Para integrantes da gestão Trump, o senador é mais uma figura que “blinda” o ministro do STF.

      Ainda conforme a apuração, na semana passada, Mendes admitiu a políticos e empresários — em declarações reproduzidas pelo colunista Lauro Jardim — que vê “certos excessos” em decisões de Moraes, mas deixou claro que seguirá prestando apoio ao colega.

      O próprio Eduardo Bolsonaro revelou a interlocutores ter atuado no fim do mês passado para retirar o nome de Gilmar Mendes e do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, da lista de sanções financeiras aplicadas pelos EUA por meio da Lei Magnitsky. A justificativa, afirmou, foi “dar mais tempo” para que ambos reconsiderassem suas posições sobre processos contra Jair Bolsonaro (PL) e também sobre a anistia.

      A cúpula do STF, no entanto, interpretou o gesto como uma nova forma de pressão e manteve o distanciamento. Nenhuma ponte política foi construída desde então.

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