Eduardo Bolsonaro diz que EUA estão “dispostos a ir às últimas consequências para destruir todos os obstáculos"
“Vocês serão atingidos para o bem do Brasil e para o resgate da liberdade”, diz ele, se dirigindo aos membros do Judiciário
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo em sua rede social X no qual reforça a sua conduta conspiratória, de traição ao país e de alinhamento explícito com interesses estrangeiros que confrontam a soberania nacional.
Ainda parlamentar e recebendo salário da Câmara, Eduardo Bolsonaro afirma que os Estados Unidos estariam “dispostos a ir às últimas consequências para destruir todos os obstáculos ao resgate da harmonia entre os poderes”, numa referência velada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à atuação do ministro Alexandre de Moraes.
Ele se refere à publicação da embaixada dos EUA, replicando um texto de Landau — atual número 2 do Departamento de Estado do governo Trump —, que acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “usurpar poder ditatorial” ao supostamente ameaçar líderes dos outros poderes e seus familiares com prisão e outras penalidades. O comunicado afirma que Moraes teria destruído a relação histórica entre Brasil e Estados Unidos ao tentar aplicar a lei brasileira de forma extraterritorial para silenciar pessoas e empresas em solo norte-americano.
Na mensagem, a embaixada argumenta que a separação dos poderes é a “maior garantia de liberdade já concebida pela humanidade”, mas que não teria efeito se um dos poderes intimida os demais. O texto sustenta que, ao contrário de líderes do Executivo ou do Legislativo, com quem seria possível negociar, não há como dialogar com um juiz, e que a situação brasileira seria inédita no mundo.
Eduardo Bolsonaro critica supostas “ameaças” dos chefes de poder e acusa o Judiciário de “sequestro dos poderes”, citando o envio da Polícia Federal à residência do pai do deputado Hugo Motta como um exemplo dessa suposta usurpação.
“Vocês serão atingidos para o bem do Brasil e para o resgate da liberdade”, diz ele. “Não se trata de vingança, trata-se de justiça e de retomar a boa relação entre Brasil e Estados Unidos”, acrescentou.
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