<p><b>247 - </b>Ativistas australianos da flotilha global humanitária Sumud rumo a Gaza que foram detidos por forças militares de Israel relataram nesta terça-feira (7) espancamentos, privação de sono, confisco de medicamentos e tratamento degradante, incluindo terem sido forçados a “dançar como um macaco”. As informações foram divulgadas pela emissora ABC News.&nbsp;</p>
<p>Alguns também foram submetidos, na prisão, a exibições repetidas e em alto volume das imagens do ataque do Hamas de 7 de outubro. Os sete australianos já foram libertados e deportados para a Jordânia.</p>
<p>Os brasileiros que integravam a flotilha já estão seguros na Jordânia após serem libertados da prisão israelense. Eles denunciaram condições degradantes semelhantes aos relatos australianos.&nbsp;</p>
<p>Além disso, a ativista Greta Thunberg, que também fazia parte da missão de ajuda ao povo palestino, disse que ela e outros detidos da flotilha foram submetidos à tortura na prisão israelense.&nbsp;</p>
<p>Greta disse em uma coletiva de imprensa em Estocolmo que ela e outros foram sequestrados e torturados pelos militares israelenses. Ela relatou não ter recebido água potável e que outros detentos foram privados de medicamentos essenciais.</p>
<p>"Pessoalmente, não quero compartilhar aquilo a que fui submetida porque não quero que vire manchete e 'Greta foi torturada', porque essa não é a história aqui", disse ela, acrescentando que aquilo a que foram submetidos empalidecia em comparação com o que as pessoas em Gaza vivenciavam diariamente.</p>
<p>O Ministério das Relações Exteriores de Israel não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da agência Reuters.</p>

Leonardo Sobreira

Ativista sueca Greta Thunberg participa de entrevista coletiva em Estocolmo - 07/10/2025

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Mundo

Greta e ativistas denunciam espancamento, humilhação e tortura em prisão de Israel: "nos forçaram a dançar como macacos"

<p><b>247 </b>- A ativista sueca Greta Thunberg denunciou nesta segunda-feira (6) os crimes cometidos por Israel na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 66 mil palestinos morreram vítimas dos ataques israelenses desde outubro de 2023. A ambientalista foi uma das 170 pessoas deportadas pelo governo israelense, que determinou a interceptação de barcos com ajuda humanitária (flotilhas). Pelo menos 45 barcos foram interceptados, o que resultou na prisão de mais de 400 pessoas.</p>
<p>“Ninguém pode dizer que não sabia do genocídio”, afirmou Greta. De acordo com a ativista, as forças militares de Israel estão “tentando apagar uma nação inteira”.&nbsp;</p>
<p>Em suas denúncias, Grata afirmou também que os soldados israelenses estão querendo, “deliberadamente, matar milhões de pessoas de fome”.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Greta Thunberg fala após ter sido sequestrada por &quot;israel&quot;: &quot;Poderia falar muito sobre os abusos que sofremos, mas a história é o genocídio. Ninguém tem o privilégio de dizer que não sabia&quot; <a href="https://t.co/k2qp14hoJL">pic.twitter.com/k2qp14hoJL</a></p>&mdash; FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) <a href="https://twitter.com/FepalB/status/1975236997129052359?ref_src=twsrc%5Etfw">October 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">Greta Thunberg shares a video highlighting the conditions in which Palestinian adults and children are being held by Israel, following her release <a href="https://t.co/J64Jf9DtHV">pic.twitter.com/J64Jf9DtHV</a></p>&mdash; Global Sumud Flotilla (@GlobalSumud) <a href="https://twitter.com/GlobalSumud/status/1975270764606828920?ref_src=twsrc%5Etfw">October 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A guerra no Oriente Médio vem de décadas. Nos anos 1917, a Grã-Bretanha apoiou a criação do estado judeu permanente na Palestina com uma carta chamada Declaração Balfour, mas os conflitos continuaram.</p>
<p>Em 1947, a ONU dividiu a Palestina em estados separados (judeus e árabes em cada um deles). A decisão das Nações Unidas também foi anunciada em um contexto de pressão da Grã-Bretanha para ter melhores condições de fazer comércio no Oriente Médio. Ao longo das décadas, o conflito nunca teve um desfecho que deixasse os dois lados (judeus e árabes) satisfeitos.&nbsp;</p>
<h2>Isolamento de Israel</h2>
<p>Países como França e Reino Unido anunciaram o reconhecimento oficial do Estado da Palestina. São mais de 150 países, incluindo o Brasil, que estariam fazendo parte da lista. Mas o veto dos EUA no Conselho de Segurança impede a adesão da Palestina às Nações Unidas.&nbsp;</p>
<p>Cinco países são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e têm poder de veto - EUA, França, Reino Unido, Rússia e China.</p>
<p>Atualmente, 151 dos 193 estados-membros da ONU reconhecem oficialmente a Palestina. De acordo com a agência AFP, outros 39 países permanecem contra a Palestina, entre eles os EUA. Canadá e Austrália anunciaram o mesmo gesto, ampliando o movimento internacional que já inclui Brasil, Rússia, China, Índia, países árabes, quase toda a África e a América Latina.&nbsp;</p>
<p>Historicamente, Israel também tem os EUA como um de seus principais aliados. Em maio de 2024, senadores sionistas norte-americanos ameaçaram o Tribunal Penal Internacional e saíram em defesa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.</p>
<h2>Estatísticas preocupantes e o caso nos tribunais internacionais</h2>
<p>A Oxfam Brasil alertou que a intensificação das operações militares israelenses na Cidade de Gaza ameaça provocar o deslocamento forçado de quase 1 milhão de pessoas, que seriam enviadas para “zonas humanitárias” descritas pela entidade como superlotadas, insalubres e com infraestrutura precária. Segundo a organização, trabalhadores humanitários enfrentam grandes dificuldades para atuar, em meio a bombardeios e restrições impostas pelas forças israelenses.</p>
<p>A crise humanitária e as ações militares de Israel também são alvo de processos internacionais. Em dezembro de 2023, a África do Sul apresentou uma denúncia formal à Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando Israel de violar a Convenção sobre o Crime de Genocídio. O governo sul-africano pediu à Corte a adoção de medidas emergenciais para interromper práticas que considera genocidas contra civis palestinos na Faixa de Gaza.</p>
<p>Israel rejeita as acusações e sustenta que suas ações são respostas legítimas a ataques terroristas. O governo brasileiro manifestou apoio ao processo iniciado por Pretória, reforçando a necessidade de investigação e responsabilização.</p>
<p>Em janeiro de 2024, a CIJ determinou que Israel deveria tomar medidas concretas para prevenir o genocídio, punir incitadores de violência e garantir o acesso contínuo de ajuda humanitária à população de Gaza. O tribunal, contudo, não ordenou a suspensão das operações militares, como havia sido solicitado pela África do Sul. O Brasil e outros países mantiveram apoio político e diplomático à ação.</p>
<p>Posteriormente, em novembro de 2024, a Corte emitiu mandados de prisão internacional contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e líderes do Hamas, sob acusações de crimes de guerra. Tanto Israel quanto o Hamas negam envolvimento em violações do direito internacional humanitário.</p>

Leonardo Lucena

Greta Thunberg: a guerra em Gaza não começou em 7 de outubro

<p><b>247 – </b>Mais de 70 ativistas da Flotilha Global Sumud, incluindo a ambientalista sueca Greta Thunberg, serão deportados de Israel nesta segunda-feira (7), informou a agência AFP, citada pela TASS. A ação ocorre após a interceptação da flotilha pela Marinha israelense, que deteve cerca de 400 participantes da missão internacional de solidariedade à população palestina da Faixa de Gaza.</p>
<p>De acordo com a AFP, entre os deportados estão nove suecos, 28 franceses, 27 gregos e 15 italianos. A maioria deverá ser enviada para a Grécia, país que tem recebido os voos de retorno dos estrangeiros desde o início do processo de expulsão.</p>
<p>A Flotilha Global Sumud — cujo nome significa <i>“perseverança”</i> ou <i>“resistência”</i> em árabe — partiu da Tunísia em meados de setembro, com mais de 40 embarcações de diferentes países. A missão tinha como objetivo romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza e entregar ajuda humanitária aos moradores do território, que enfrenta uma grave crise humanitária em meio à ofensiva militar israelense.</p>
<p>As autoridades israelenses, no entanto, classificaram a iniciativa como “provocativa” e declararam que não permitiriam que os navios se aproximassem da costa de Gaza. Como resultado, a flotilha foi interceptada por navios de guerra de Israel, e todos os 400 ativistas foram detidos e levados para a costa israelense.</p>
<p>No dia 3 de outubro, Israel começou as deportações, expulsando 170 participantes em apenas três dias. O grupo de Greta Thunberg está entre os estrangeiros que deverão ser removidos nesta segunda-feira, conforme as informações da AFP.</p>
<p>A jovem sueca, reconhecida mundialmente por sua militância ambiental e política, tem denunciado as violações de direitos humanos em Gaza e participado de protestos pelo fim da ocupação israelense. Sua presença na flotilha deu maior visibilidade internacional à ação, que denuncia o bloqueio de Gaza — considerado por organizações humanitárias uma forma de punição coletiva à população civil palestina.</p>
<p>Ainda não há informações oficiais sobre a situação dos brasileiros que participavam da flotilha. O grupo é formado por:</p>
<ul>
  <li>&nbsp;Thiago Ávila, membro do Comitê Diretor da Global Sumud Flotilla;</li>
  <li>&nbsp;Mariana Conti, vereadora de Campinas (PSOL);</li>
  <li>&nbsp;Nicolas Calabrese, professor e coordenador da Rede Emancipa no Rio de Janeiro;</li>
  <li>&nbsp;Lisiane Proença, comunicadora popular;</li>
  <li>&nbsp;Magno Costa, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP;</li>
  <li>&nbsp;Ariadne Telles, advogada popular;</li>
  <li>&nbsp;Mansur Peixoto, criador do projeto <i>História Islâmica</i>;</li>
  <li>&nbsp;Gabi Tolotti, presidente do PSOL-RS;</li>
  <li>&nbsp;Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino Palestino e coordenador da Frente Palestina de São Paulo;</li>
  <li>&nbsp;Lucas Gusmão, ativista internacionalista;</li>
  <li>&nbsp;Luizianne Lins, deputada federal (PT-CE).</li>
</ul>
<p>Até o momento, não há confirmação sobre o paradeiro ou o status desses brasileiros, nem informações sobre se eles também serão incluídos nas deportações já em andamento.</p>
<p>A repressão à Flotilha Global Sumud e a deportação de seus ativistas ocorrem em meio a uma crescente condenação internacional à política de segurança de Israel e à escalada das tensões no Oriente Médio.</p>

Redação Brasil 247

Greta Thunberg, ativista em defesa da Palestina

Greta Thunberg e mais de 100 ativistas da Flotilha Global Sumud serão deportados de Israel

<p><b>247 –</b> A ativista ambiental sueca Greta Thunberg denunciou ter sofrido maus-tratos durante a detenção por forças israelenses, após participar de uma flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A informação foi publicada pelo jornal britânico <i>The Guardian</i>, com base em um relatório do governo da Suíça.</p>
<p>Segundo o documento, Thunberg relatou ter sido mantida em uma cela infestada de percevejos, sem alimentação e hidratação adequadas. A embaixada da Suécia em Tel Aviv confirmou que se reuniu com a ativista e outros oito cidadãos suecos presos, cobrando das autoridades israelenses o fornecimento imediato de comida, água e atendimento médico aos detidos.</p>
<p>Ainda de acordo com o <i>The Guardian</i>, outro preso informou às autoridades suecas que viu Thunberg sendo forçada a segurar bandeiras enquanto era fotografada, embora não tenha especificado de qual país eram.</p>
<h3>Testemunhas relatam agressões e humilhações</h3>
<p>Dois membros da Global Sumud Flotilla, libertados no sábado (4), também descreveram abusos cometidos por agentes israelenses. Um deles, o turco Ersin Çelik, declarou à agência Anadolu que Greta Thunberg foi agredida e obrigada a beijar a bandeira israelense.</p>
<blockquote>&nbsp;“Ela foi forçada a beijar a bandeira de Israel e sofreu agressões durante o interrogatório”, afirmou Çelik.</blockquote>
<p>Essas denúncias se somam a outros relatos de violência e intimidação contra ativistas internacionais que participavam da missão humanitária com destino a Gaza, bloqueada por Israel sob alegação de razões de segurança.</p>
<h2>Israel nega as acusações</h2>
<p>Em nota enviada ao <i>The Guardian</i>, o governo israelense negou todas as denúncias, classificando-as como “falsas”. Segundo as autoridades, todos os detidos tiveram acesso a alimentação, assistência jurídica e cuidados médicos.</p>
<p>O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou em sua conta oficial no X (antigo Twitter) que os detidos estão “seguros e em boas condições de saúde”.</p>
<p>Em outra publicação, o órgão declarou que alguns dos presos “obstruem deliberadamente o processo legal de deportação, preferindo permanecer em Israel”. O ministério acrescentou que “vários governos estrangeiros têm demonstrado relutância em aceitar receber os voos com os provocadores de volta”.</p>
<h2>Contexto internacional e repercussão</h2>
<p>O caso ocorre em meio à crescente pressão internacional sobre Israel devido à crise humanitária na Faixa de Gaza, agravada por bloqueios a comboios de ajuda e ataques a civis. Greta Thunberg, conhecida por sua militância ambiental e por denunciar violações de direitos humanos, já havia criticado a ofensiva israelense em Gaza em diversas ocasiões.</p>
<p>Sua prisão e os relatos de maus-tratos geraram ampla repercussão em redes sociais e veículos internacionais, com pedidos de investigação independente e apelos por respeito aos direitos humanos de ativistas estrangeiros detidos por Israel.</p>

Greta Thunberg relata abusos sob custódia em Israel: cela com percevejos e falta de alimentação

<p><b>247 – </b>Greta Thunberg foi empurrada, agredida e obrigada a segurar uma bandeira israelense por militares de Israel, segundo relatos de ativistas da Flotilha da Liberdade, divulgados pela CNN Brasil com base em reportagem da Reuters. Os depoimentos indicam que a jovem sueca, símbolo global da luta ambiental e pelos direitos humanos, foi usada como peça de propaganda pelo governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu, que mantém uma guerra devastadora contra o povo palestino em Gaza.</p>
<p>O americano Windfield Beaver, de 43 anos, afirmou à Reuters que Greta foi “tratada de forma terrível” e “usada como propaganda”. Ele contou que a ativista foi empurrada para dentro de uma sala quando o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, conhecido por seu extremismo, chegou ao local. Segundo Beaver, os agentes israelenses agiram de forma violenta e humilhante.</p>
<p>A denúncia foi reforçada por Hazwani Helmi, cidadão malaio de 28 anos, que também integrava a flotilha. “Foi um desastre. Eles nos trataram como animais”, disse. Ele afirmou que os ativistas ficaram detidos sem acesso a água potável, comida adequada ou medicamentos, tendo seus pertences confiscados.</p>
<p>Os dois foram deportados junto a outros 137 ativistas internacionais, que desembarcaram neste sábado (4) em Istambul, após serem expulsos de Israel. A missão humanitária, composta por barcos de mais de dez países, tinha como objetivo romper o bloqueio naval imposto à Faixa de Gaza, levando alimentos e suprimentos ao território palestino — hoje devastado por uma ofensiva militar israelense amplamente denunciada como genocídio.</p>
<p>Entre os deportados havia cidadãos da Turquia, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Marrocos, Itália, Kuwait, Líbia, Malásia, Mauritânia, Suíça, Tunísia e Jordânia, segundo o Ministério das Relações Exteriores turco. O governo israelense, por sua vez, classificou a operação humanitária como uma tentativa “ilegal” de violar o bloqueio a Gaza.</p>
<p>O deputado italiano Arturo Scotto, que também participava da flotilha, repudiou as ações de Israel: “Aqueles que estavam agindo legalmente eram as pessoas a bordo dos barcos; os ilegais foram os que impediram a ajuda de chegar a Gaza”. A parlamentar Benedetta Scuderi acrescentou: “Fomos brutalmente impedidos, brutalmente tomados como reféns”.</p>
<p>De acordo com o grupo israelense Adalah, que presta assistência jurídica aos detidos, muitos ativistas foram forçados a se ajoelhar com as mãos amarradas por mais de cinco horas e impedidos de ter acesso a advogados, banheiros e medicamentos, depois de gritarem “Palestina Livre”.</p>
<p>O Ministério das Relações Exteriores de Israel, no entanto, negou as acusações, classificando-as como “completamente mentirosas”. Em comunicado, afirmou que todos os detidos “tiveram acesso a água, comida e banheiros”, sem apresentar provas.</p>
<p>A Flotilha da Liberdade, lançada no final de agosto, representou uma das mais recentes tentativas de romper o bloqueio imposto há mais de 17 anos à Faixa de Gaza — um bloqueio que transformou o território palestino em uma prisão a céu aberto. Desde o ataque do grupo Hamas a Israel, em outubro de 2023, o governo de Benjamin Netanyahu intensificou bombardeios e ofensivas que já mataram dezenas de milhares de civis palestinos, em sua maioria mulheres e crianças.</p>
<p>A denúncia de que Greta Thunberg — uma das vozes mais conhecidas da juventude global — foi violentada e usada como instrumento político por um regime que perpetra crimes contra a humanidade ilustra o nível de brutalidade do governo Netanyahu. Sob o pretexto da “segurança nacional”, Israel segue desafiando o direito internacional, reprimindo ações humanitárias e mantendo um cerco genocida sobre Gaza.</p>

Integrantes da flotilha denunciam que Greta foi forçada a segurar bandeira israelense

<p><b>247 – </b>Segundo reportagem do site <b>Radio Zapatista</b> (<a href="https://radiozapatista.org/?p=52531&amp;lang=en" target="_new">leia aqui</a>), os integrantes da <i>Global Sumud Flotilla</i> foram sequestrados pelo Exército de Israel em águas internacionais na noite de quarta-feira e correm o risco de serem transferidos para a prisão Ketziot, no deserto de Negev, um dos locais mais temidos do país devido a sucessivas denúncias de tortura e maus-tratos a palestinos.</p>
<p>Entre os detidos estão o ativista brasileiro <b>Thiago Ávila</b> e a jovem sueca <b>Greta Thunberg</b>, símbolo mundial da luta ambiental, ambos engajados na denúncia do genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino.</p>
<h2>Ketziot: símbolo da violência contra palestinos</h2>
<p>A prisão de Ketziot tem um longo histórico de abusos. Em 2021, imagens divulgadas mostraram dezenas de palestinos algemados, jogados no chão, chutados e espancados por guardas. Nenhum dos responsáveis foi punido.</p>
<p>Em 2023, um prisioneiro palestino de 38 anos, <b>Thaer Abu Asab</b>, morreu após ser brutalmente agredido por guardas que usavam capacetes para esconder os rostos. Seu irmão relatou que ele recebeu um golpe tão forte que “um pedaço de seu crânio caiu no chão e o sangue inundou a sala”. Apesar da gravidade, os 19 agentes investigados não foram processados — cinco deles foram apenas transferidos para outras unidades.</p>
<p>No ano passado, a ONG israelense de direitos humanos <b>B’Tselem</b> publicou um relatório com os testemunhos de 12 palestinos levados a Ketziot desde 7 de outubro. Eles relataram espancamentos com cassetetes, tortura, humilhações, violência sexual e condições desumanas, incluindo falta de comida, saneamento e atendimento básico.</p>
<h2>Deportações adiadas e relatos de familiares</h2>
<p>Por conta do feriado de Yom Kippur, os prisioneiros da flotilha devem permanecer encarcerados por vários dias, com as deportações adiadas para a semana seguinte. A britânica <b>Clare Azzougrah</b>, filha de um dos detidos, afirmou ter sido informada de que todos seriam enviados a Ketziot porque “há muitos deles e precisam ser mantidos juntos”. No entanto, ela declarou: <i>“Não acredito neles nem por um segundo.”</i></p>
<h2>Preocupação internacional</h2>
<p>O caso gerou preocupação internacional, em especial pelo risco enfrentado pelo jornalista britânico-palestino <b>Kieran Andrieu</b>, da <b>Novara Media</b>, que havia planejado deixar Israel voluntariamente, mas agora teme por sua vida caso seja levado a Ketziot. A organização alerta que, devido à sua origem palestina, sua segurança está gravemente ameaçada.</p>
<p>O <b>Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido</b> declarou estar “muito preocupado” com o destino dos ativistas, reforçando a pressão internacional sobre Israel em razão da detenção arbitrária e das condições desumanas na prisão de Ketziot.</p>

Greta Thunberg e Thiago Ávila, sequestrados por Israel

Sul Global

Ativistas sequestrados por Israel podem ser levados para prisão conhecida por torturas

<p><b>247</b> - A ativista sueca Greta Thunberg afirmou em vídeo divulgado nesta quinta-feira (2) que foi sequestrada pelas forças israelenses durante a tentativa da Flotilha Global Sumud (GSF) de chegar à Faixa de Gaza. “Meu nome é Greta Thunberg. Sou cidadã sueca. Se você estiver assistindo a este vídeo, fui sequestrada e levada contra a minha vontade pelas forças israelenses. Por favor, peça ao meu governo para exigir a minha libertação imediata e a dos outros”, declarou.</p>
<p>Segundo o Ministério das Relações Exteriores israelense, a ação foi classificada como “provocação” e todos os ativistas detidos serão deportados.&nbsp;</p>
<h2><b>Israel fala em “provocação” e nega violação em Gaza</b></h2>
<p>Em nota pública, o Itamaraty israelense afirmou: “A provocação da Hamas-Flotilha Sumud terminou. Nenhum dos iates da flotilha conseguiu entrar em uma zona de combate ativa ou violar o legítimo bloqueio naval. Todos os passageiros estão são e salvos. Estão viajando rumo a Israel, onde serão expulsos para a Europa”.</p>
<p>A pasta também tentou vincular a missão humanitária ao Hamas, reforçando a justificativa do bloqueio marítimo mantido há anos contra Gaza.</p>
<h2><b>Missão reunia centenas de ativistas internacionais</b></h2>
<p>A flotilha Sumud era composta por aproximadamente 500 ativistas de diversas nacionalidades. Além de Greta Thunberg, participaram a deputada federal brasileira Luizianne Lins (PT) e representantes políticos da Itália. O objetivo declarado da missão era levar ajuda humanitária diretamente à população civil de Gaza, desafiando a barreira naval israelense.</p>
<p>Organizadores acusam Israel de interceptar as embarcações em águas internacionais, fora de sua jurisdição. A imprensa turca chegou a noticiar que um dos barcos teria entrado em águas de Gaza, mas a versão foi negada por autoridades israelenses.</p>
<h2><b>Destino dos detidos</b></h2>
<p>O governo de Israel informou que os ativistas serão levados inicialmente ao porto de Ashdod e, em seguida, transferidos de ônibus para a penitenciária de Be’er Sheva. Aqueles que aceitarem deixar o país voluntariamente terão deportação imediata para a Europa. Já os que se recusarem podem enfrentar um processo de expulsão forçada, com duração prevista entre 48 e 72 horas.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="en" dir="ltr">“My name is Greta Thunberg . I&#39;m a citizen of Sweden. If you are watching this video, I have been abducted and taken against my will by Israeli forces.. Please tell my government to demand my and the others&#39; immediate release.”<a href="https://twitter.com/hashtag/freegretathunberg?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#freegretathunberg</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Glob?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Glob</a> <a href="https://t.co/LoaPtiALew">pic.twitter.com/LoaPtiALew</a></p>&mdash; The Resonance (@Partisan_12) <a href="https://twitter.com/Partisan_12/status/1973665053942620311?ref_src=twsrc%5Etfw">October 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

“Fui sequestrada e levada contra a minha vontade pelas forças israelenses", denuncia Greta Thunberg

<p><b>NAÇÕES UNIDAS (Reuters) -</b> A Grécia vai garantir a navegação segura dos barcos que estão atualmente em suas águas como parte de uma flotilha internacional que se dirige a Gaza com ajuda humanitária, disse o ministro das Relações Exteriores grego nesta quinta-feira, acrescentando que Atenas informou Israel da presença de cidadãos gregos na flotilha.</p>
<p>Formada por cerca de 50 embarcações civis, a Global Sumud Flotilla tenta romper o bloqueio naval de Israel a Gaza. Muitos advogados, artistas e ativistas, incluindo a ativista climática sueca Greta Thunberg, estão a bordo.</p>
<p>"Há um pequeno número de barcos atualmente nas águas de Creta, e nós garantiremos uma navegação segura", disse Giorgos Gerapetritis à Reuters em uma entrevista nos bastidores da Assembleia Geral da ONU.</p>
<p>"Já informamos o governo israelense sobre a participação de cidadãos gregos nesse evento e garantiremos que tudo corra bem."</p>
<p>Israel tem criticado repetidamente a flotilha, acusando seus ativistas de cumplicidade com o grupo militante Hamas.</p>
<p>A Itália enviou um navio da marinha para ajudar a flotilha após as embarcações serem atacadas por 12 drones em águas internacionais a 56km da ilha grega de Gavdos.</p>
<p>Gerapetritis disse que Atenas não planeja se juntar aos navios das marinhas italiana e espanhola neste momento.</p>
<p>Ele minimizou o incidente com os drones, mas disse que haveria uma investigação completa para determinar o que ocorreu.</p>
<p>"No momento, parece que é seguro, mas estamos em alerta total sobre isso", disse ele.</p>

Guilherme Paladino

O ministro das Relações Exteriores da Grécia, Giorgos Gerapetritis, durante reunião do Conselho de Segurança da ONU na cidade de Nova York

Grécia garantirá segurança da flotilha de Gaza em suas águas, diz ministro

<p><b>247</b> - Uma embarcação da flotilha solidária de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza foi atacada "aparentemente por um drone" no porto de Tunes, na Tunísia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (8) por Francesca Albanese, relatora especial da ONU. O barco transportava ativistas, entre eles a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila. A Flotilha Global Sumud, saiu da Espanha para ajudar palestinos.</p>
<p>“Aqui estão as imagens da câmera de segurança do navio da Família da Flotilha Sumud, atracado próximo ao porto de Tunes. Então: 1. Som de algo que a tripulação identificou como um drone. 2. As equipes soam o alarme e pedem ajuda. 3. Explosão”, escreveu ela na rede social X.&nbsp;</p>
<p>As forças de Israel já deixaram mais de 64 mil palestinos mortos desde outubro de 2023. O governo israelense foi denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. O Tribunal Penal Internacional também emitiu um mandado de prisão do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mas a ofensiva no Oriente Médio continuou e os crimes cometidos por Israel aumentaram devido ao bloqueio de ajuda humanitária.&nbsp;</p>
<p>Em nota, a Global Sumud Flotilha (GSF) confirmou o ataque. "Um dos principais barcos, conhecido como 'Barco Família' – que transportava membros do Comitê Diretor da GSF – foi atingido por um drone em águas tunisianas, por volta das 23:30 (19:30 no Brasil) desta segunda, 8 de setembro", afirmou.</p>
<p>"O barco navega sob a bandeira portuguesa e todos os seis passageiros e tripulantes estão bem. O incêndio causou danos ao convés principal e ao depósito de carga abaixo do convés. Uma investigação está em andamento e, assim que mais informações estiverem disponíveis, elas serão divulgadas imediatamente. Atos de agressão destinados a intimidar e sabotar a nossa missão não nos dissuadirão. A nossa missão pacífica de quebrar o cerco a Gaza e manifestar solidariedade para com o seu povo continua com determinação e resolução".</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">Breaking news;<br/><br/>Here is the security camera footage from the Family vessel of the Sumud Flotilla, stationing just outside Tunis port. So:<br/>1. Sound of something that the crew identified as a drone.<br/>2. Crews sounds the alarm and calls for help.<br/>3. Explosion. <br/>Draw your conclusions. <a href="https://t.co/HmkFG7yaEt">pic.twitter.com/HmkFG7yaEt</a></p>&mdash; Francesca Albanese, UN Special Rapporteur oPt (@FranceskAlbs) <a href="https://twitter.com/FranceskAlbs/status/1965202434298708363?ref_src=twsrc%5Etfw">September 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DOXDRGCiQA5/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DOXDRGCiQA5/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DOXDRGCiQA5/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Mídia NINJA (@midianinja)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Flotilha humanitária, incluindo Greta Thunberg, parte da Espanha para Gaza
31/08/2025
REUTERS/Nacho Doce

Barco de flotilha humanitária para a Faixa de Gaza é atacado por drone em Tunes

<p><b>BARCELONA (Reuters) -</b> A ativista climática Greta Thunberg juntou-se a uma flotilha de barcos carregados de ajuda para Gaza que zarparam de Barcelona neste domingo, com o objetivo de romper o bloqueio naval de Israel e entregar alimentos e outros suprimentos humanitários ao território.</p>
<p>Milhares de apoiadores se reuniram no porto de Barcelona para ver os barcos, muitos deles agitando bandeiras palestinas e cantando "Libertem a Palestina" e "Não é uma guerra, é um genocídio".</p>
<p>"Esta é uma missão para desafiar o sistema internacional extremamente violento e que não está conseguindo defender o direito internacional", disse Thunberg à multidão antes da partida da flotilha de dezenas de barcos, aos quais se juntarão outros ao longo do caminho.</p>
<p>A ativista sueca tentou, sem sucesso, romper o bloqueio naval de longa data de Israel a Gaza, navegando para o território em junho com outros ativistas. As forças israelenses apreenderam seu pequeno navio de ajuda e eles foram deportados de Israel.</p>
<p>Israel afirma que o bloqueio imposto em 2007 é necessário para impedir o contrabando de armas para o grupo militante Hamas e descreveu outras tentativas de rompê-lo - inclusive a de Thunberg em junho - como um golpe de propaganda em apoio ao Hamas.</p>
<p>Os organizadores da flotilha culparam os líderes globais por não pressionarem Israel a permitir a passagem da ajuda, depois que um monitor global disse que parte de Gaza está sofrendo fome.</p>
<p>A flotilha será acompanhada por outros barcos que partirão da Grécia, Itália e Tunísia, disse Yasemin Acar, membro do comitê de direção.</p>
<p>No porto de Gênova, no noroeste da Itália, cerca de 250 toneladas de alimentos para Gaza foram coletadas de grupos locais e residentes, disseram os organizadores.</p>
<p>Parte da ajuda foi carregada a bordo de barcos que partiram de Gênova neste domingo, enquanto o restante será enviado ao porto siciliano de Catania, de onde mais embarcações devem partir para Gaza em 4 de setembro.</p>
<p>Os ataques de Israel em Gaza mataram mais de 63.000 pessoas, a maioria civis, de acordo com autoridades de saúde de Gaza, e mergulhou o território em uma crise humanitária e deixou grande parte dele em ruínas.</p>

Bianca Penteado

Greta Thunberg se junta à flotilha que se dirige com ajuda para Gaza

<p><b>247 - </b>Uma nova flotilha internacional com ajuda humanitária partirá rumo à Faixa de Gaza no dia 31 de agosto, com o objetivo declarado de “romper o bloqueio ilegal israelense”. O anúncio foi feito no domingo (10), por meio do Instagram, pela ativista sueca Greta Thunberg, que integrará a iniciativa.</p>
<p>Segundo Greta, será iniciada "a maior tentativa já realizada de romper o bloqueio ilegal israelense de Gaza, com dezenas de barcos partindo da Espanha. Nos uniremos a outras dezenas em 4 de setembro, que zarparão da Tunísia e de outros portos”.&nbsp;</p>
<p>O movimento, batizado de Global Sumud Flotilla, contará com a presença de artistas como a atriz Susan Sarandon e os atores Gustaf Skarsgård e Liam Cunningham, além de ativistas de 44 países. O site oficial da organização, que não informa o número exato de embarcações, descreve o grupo como “independente” e “não afiliado a qualquer governo ou partido político”.</p>
<h2>Participação internacional e histórico de tentativas</h2>
<p>A iniciativa foi anunciada semanas após uma tentativa frustrada de entregar ajuda humanitária à região, também com a participação de Thunberg.</p>
<p>Na ocasião, o veleiro Madleen, que transportava 12 ativistas de nacionalidades como França, Alemanha, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos, foi interceptado pelas forças israelenses em 9 de junho, a 185 quilômetros a oeste da costa de Gaza. Todos os participantes foram expulsos pelo governo de Israel.</p>

Greta Thunberg lança nova flotilha para levar ajuda humanitária a Gaza

<p><b>247</b> - O governo de Israel confirmou nesta segunda-feira (16) a deportação dos últimos três ativistas que permaneciam sob custódia após participarem da missão humanitária <i>Freedom Flotilla Coalition</i>, interceptada pela Marinha israelense no último dia 8 de junho. As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/mundo/israel-expulsa-ultimos-ativistas-do-barco-de-greta-e-thiago-avila">Metrópoles</a>.</p>
<p>Segundo o governo israelense, os três estrangeiros – um holandês e dois franceses – foram transferidos pela Travessia de Allenby para a Jordânia. Eles integravam a embarcação batizada de “Selfie Yacht”, parte da flotilha que tentava romper o bloqueio marítimo imposto a Gaza, com o objetivo de entregar ajuda humanitária e denunciar a crise vivida pelos palestinos.</p>
<p>O grupo, que ganhou notoriedade internacional por incluir nomes como o da ativista climática sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila – ambos já deportados anteriormente –, tem como missão chamar atenção global para a situação humanitária em Gaza.</p>
<p>Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores de Israel criticou duramente a iniciativa. “Com relatos recentes de um ‘iate de celebridades’ a caminho de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores deseja esclarecer o seguinte: a zona marítima ao largo da costa de Gaza está fechada a embarcações não autorizadas, sob um bloqueio naval legal, em conformidade com o direito internacional”, declarou a pasta.</p>
<p>Israel também minimizou a relevância da ajuda enviada, classificando a missão como um “artifício midiático”. “O iate alega estar entregando ajuda humanitária. Na verdade, trata-se de um artifício midiático para publicidade (que inclui menos de um único caminhão de ajuda) — um ‘iate para selfies’”, afirmou o governo.</p>
<p>Ainda segundo o Ministério, “nas últimas duas semanas, mais de 1.200 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza, vindos de Israel”, e cerca de 11 milhões de refeições foram distribuídas por meio da Fundação Humanitária de Gaza. O governo também ressaltou que a costa da região permanece sob bloqueio por razões de segurança, citando ameaças de ataques do Hamas e o histórico de ações terroristas, incluindo o massacre de 7 de outubro.</p>
<p>“Ajudas não autorizadas violam o bloqueio, são ilegais, perigosas e prejudicam os esforços humanitários em curso. Apelamos a todos os atores para que ajam de forma responsável e canalizem a ajuda por meios legítimos”, reforçou a nota oficial.</p>

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