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Greta e ativistas denunciam espancamento, humilhação e tortura em prisão de Israel: "nos forçaram a dançar como macacos"

Os brasileiros que integravam a Flotilha Global Sumud já estão seguros na Jordânia após serem libertados da prisão israelense

Ativista sueca Greta Thunberg participa de entrevista coletiva em Estocolmo - 07/10/2025 (Foto: REUTERS/Tom Little)

247 - Ativistas australianos da flotilha global humanitária Sumud rumo a Gaza que foram detidos por forças militares de Israel relataram nesta terça-feira (7) espancamentos, privação de sono, confisco de medicamentos e tratamento degradante, incluindo terem sido forçados a “dançar como um macaco”. As informações foram divulgadas pela emissora ABC News. 

Alguns também foram submetidos, na prisão, a exibições repetidas e em alto volume das imagens do ataque do Hamas de 7 de outubro. Os sete australianos já foram libertados e deportados para a Jordânia.

Os brasileiros que integravam a flotilha já estão seguros na Jordânia após serem libertados da prisão israelense. Eles denunciaram condições degradantes semelhantes aos relatos australianos. 

Além disso, a ativista Greta Thunberg, que também fazia parte da missão de ajuda ao povo palestino, disse que ela e outros detidos da flotilha foram submetidos à tortura na prisão israelense. 

Greta disse em uma coletiva de imprensa em Estocolmo que ela e outros foram sequestrados e torturados pelos militares israelenses. Ela relatou não ter recebido água potável e que outros detentos foram privados de medicamentos essenciais.

"Pessoalmente, não quero compartilhar aquilo a que fui submetida porque não quero que vire manchete e 'Greta foi torturada', porque essa não é a história aqui", disse ela, acrescentando que aquilo a que foram submetidos empalidecia em comparação com o que as pessoas em Gaza vivenciavam diariamente.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da agência Reuters.

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