<p><b>247 - </b>Um momento de tensão a bordo de um cruzeiro no Alasca viralizou nas redes sociais nesta semana. De acordo com o<a href="https://oglobo.globo.com/mundo/epoca/noticia/2025/09/23/passageira-fica-presa-em-toboagua-de-cruzeiro-a-48-metros-do-mar-no-alasca-video-viraliza-nas-redes.ghtml"> <b>O Globo</b>,</a> uma passageira ficou presa dentro de um toboágua transparente localizado a 48 metros acima do nível do mar. O incidente aconteceu durante um cruzeiro de sete dias pela região, no início de setembro, e foi registrado em vídeo por um turista que acompanhava a cena.</p>
<p>As imagens mostram a mulher de costas, tentando se apoiar nas laterais do tubo conhecido como Ocean Loops, sem conseguir completar o percurso. Ao fundo, um passageiro reage assustado: “Meu Deus, ela está literalmente presa”. O vídeo rapidamente ganhou repercussão, acumulando milhares de visualizações e comentários. “Minha claustrofobia nem me permitia estar nessa posição. Não consigo nem imaginar”, escreveu um internauta. Outro relatou: “Estou começando a ter um ataque de ansiedade só de assistir a isso”.</p>
<p>Segundo a revista <i>People</i>, a atração é uma das mais radicais da Norwegian Cruise Line, projetada para lançar visitantes de um alçapão e conduzi-los por dois loops antes de chegar a uma piscina. O episódio ocorreu enquanto a embarcação navegava pela costa do Canadá, em meio à passagem do furacão Erin, que atingia a região na mesma época.</p>
<p>O caso reacendeu discussões sobre a segurança desse tipo de atração em alto-mar. Em 2023, um passageiro também ficou preso na primeira volta do Ocean Loops e foi forçado a retornar bruscamente, conforme o <i>Daily Mail</i>. Em outro cruzeiro, da Royal Caribbean, um painel de vidro de um escorregador se rompeu, provocando um vazamento de água e ferimentos em um turista.</p>
<p>Até o momento, a Norwegian Cruise Line não se pronunciou oficialmente sobre o episódio. Apesar do susto, não foram relatados ferimentos graves à passageira que protagonizou a cena, que segue circulando com força nas redes sociais e provocando reações de medo e curiosidade em internautas de diferentes países.</p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2FOSul_noticias%2Fstatus%2F1970511180214259960&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Laís Gouveia

original

610x380

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Geral

Passageira fica presa em toboágua de cruzeiro a 48 metros do mar no Alasca e vídeo viraliza

<p><b>247 – </b>O jornalista Pepe Escobar afirmou, em seu programa <b>Pepe Café</b>, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, representou o BRICS durante a reunião de 150 minutos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Alasca. Segundo Escobar, o encontro foi um divisor de águas no cenário geopolítico global e pode abrir caminho para um redesenho das relações estratégicas entre Moscou e Washington.</p>
<p>“Putin estava representando os BRICS no Alasca. Mudou o paradigma. Os russos vão continuar desmilitarizando a OTAN”, afirmou Escobar logo no início de sua análise. O jornalista destacou ainda que a Rússia levou ao encontro uma delegação de alto nível, considerada por ele como um verdadeiro “Dream Team”, incluindo o chanceler Sergei Lavrov, o ministro da Defesa, o ministro das Finanças e outros assessores próximos ao Kremlin.</p>
<h2>União Europeia tratada como “aluninhos” em Washington</h2>
<p>Escobar também analisou os desdobramentos após o encontro no Alasca, quando líderes da União Europeia foram recebidos por Trump na Casa Branca. Para ele, a cena revelou a subordinação política do bloco a Washington.</p>
<p>“O mestre circense do império do caos passando a reprimenda dizendo: ‘Cala a boca, vocês vão fazer o que eu vou mandar daqui pra frente’”, ironizou Escobar, descrevendo a postura dos líderes europeus como “sete anões voadores” que se comportaram como estudantes diante de um diretor.</p>
<h2>Linhas vermelhas da Rússia e o impasse ucraniano</h2>
<p>Embora os principais acordos entre Putin e Trump permaneçam secretos, Escobar destacou que ficou claro aos norte-americanos que não será possível chegar a uma solução para a guerra na Ucrânia sem respeitar as condições impostas pela Rússia.</p>
<p>“Trump finalmente percebeu que não vai haver nenhum tipo de evolução levando a uma possível resolução da tragédia ucraniana sem respeitar as linhas vermelhas russas”, disse Escobar. Entre essas condições, estão a neutralidade da Ucrânia e sua exclusão definitiva da OTAN.</p>
<p>Para o jornalista, a pressão contra qualquer avanço nesse sentido será enorme, partindo do chamado “deep state” norte-americano, de democratas e republicanos antagônicos a Trump, além do complexo industrial-militar.</p>
<h2>BRICS e o Sul Global ganham espaço</h2>
<p>Outro ponto ressaltado por Escobar foi o papel de Putin como interlocutor dos BRICS. Ele lembrou que, após o encontro, o presidente russo manteve conversas com outros líderes do bloco, incluindo o presidente Lula.</p>
<p>“Isso é extremamente importante, porque é como se ele tivesse conseguido uma pequena janela de respiração para os BRICS, já que Trump suspendeu sanções extras e tarifas contra países do grupo”, explicou.</p>
<h2>Guerra prolongada</h2>
<p>Apesar da relevância do encontro, Escobar afirmou que a guerra na Ucrânia está longe de acabar. Segundo ele, a Rússia seguirá enfraquecendo militarmente a OTAN.</p>
<p>“O processo de desmilitarização da Ucrânia e da OTAN vai continuar, porque os russos vão continuar desmilitarizando a OTAN no ritmo atual e talvez ainda mais acelerado”, concluiu. Assista:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YPYR3w7l2AA?si=2EuQRBxXclYrYuUA" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Redação Brasil 247

Vladimir Putin e Donald Trump - 15 de agosto de 2025

Ideias

Putin representou o BRICS no encontro com Trump no Alasca, diz Pepe Escobar

<p><b>247 - </b>Breno Altman avaliou que a Rússia saiu vencedora do encontro no Alasca e que a negociação para encerrar a guerra na Ucrânia se moverá nos termos apresentados por Moscou. Em suas palavras, “Vladimir Putin fez barba, cabelo e bigode”. As declarações foram dadas no programa Bom Dia, em que Altman concentrou sua leitura no balanço político-diplomático do diálogo entre lideranças internacionais e seus desdobramentos para um possível acordo de paz</p>
<p>Segundo o jornalista, “a Rússia sagrou-se como triunfante no encontro do Alaska, porque as teses russas se impuseram”. Ele organizou essa “vitória” em dois eixos: “Quais são as duas grandes teses russas? A primeira tese de que só haverá paz se forem aceitas reivindicações territoriais russas. E [...] que a Ucrânia permaneça como estado neutro, ou seja, que ela não ingresse na OTAN”. A segunda é processual: “A segunda tese russa é repudiar a ideia de um cessar fogo para negociar [...] As negociações são realizadas em combate”.</p>
<h2><b>O que está na mesa, segundo Altman</b></h2>
<p>Altman sustenta que, diante do campo de batalha e da correlação de forças, “quem pagar para ver assistirá a Rússia avançando sobre o território ucraniano”. Para ele, isso empurra Kiev e aliados a aceitar um pacote que combine concessões territoriais com neutralidade militar da Ucrânia, deixando um cessar-fogo apenas como etapa final de um acordo de paz.</p>
<p>Ao comentar a dimensão militar como lastro da diplomacia, citou Viacheslav Molotov: “Não há melhor arma na diplomacia do que o exército”. Na leitura do jornalista, “a Rússia provou que tem exército, um exército poderoso, apesar dos erros cometidos, especialmente nos momentos iniciais da guerra”. Ele descreve um reposicionamento operacional: a Rússia “avança lentamente, mas avança eh sobre o território ucraniano e isso obrigará uma solução favorável à Rússia”<b>.</b></p>
<h2><b>Pressões internas nos EUA e papel de Donald Trump</b></h2>
<p>Para Altman, a política doméstica norte-americana é determinante: “os Estados Unidos, Donald Trump, cederam no fundamental a as exigências russas”, porque o presidente busca apresentar um desfecho rápido do conflito ao eleitorado: “Ele quer poder ir ao público norte-americano e dizer: ‘Esta guerra absurda é uma invenção dos democratas e eu, fui eu quem acabou com essa guerra’”. Altman também sublinhou a assimetria no trato pessoal: “Donald Trump respeita a Rússia e respeita Putin” e relatou um momento simbólico do encontro: “O próximo encontro em Moscou, não Trump”.</p>
<h2><b>Repercussões esperadas para Kiev e Europa</b></h2>
<p>Na sequência das conversas com Volodymyr Zelensky e com líderes europeus, Altman projeta uma imposição de termos: “Trump vai impor uma posição de que a guerra acabou e de que a Ucrânia tem que aceitar um acordo nos termos gerais que a Rússia propôs e negociar detalhes”. Sem o apoio dos Estados Unidos, diz, “a União Europeia não tem como sustentar o esforço de guerra ucraniana”. A avaliação inclui o cenário doméstico em Kiev: “a situação interna de Zelensky é muito delicada”, com protestos e desgaste acumulado. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fyoutu.be%2FeB9GeeRMyxw&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

Dafne Ashton

1250x600

1280x490

Entrevistas

Breno Altman: “Vladimir Putin fez barba, cabelo e bigode”

<p><b>247 – </b>O <i>Wall Street Journal</i> publicou uma ampla análise sobre os possíveis rumos da guerra na Ucrânia após a cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizada no Alasca. O encontro, que despertava esperanças de um cessar-fogo, terminou sem avanços significativos e reforçou a percepção de que o desfecho do conflito ainda está distante.</p>
<p>Segundo a publicação, a guerra pode caminhar para <a href="https://www.wsj.com/world/how-will-the-war-in-ukraine-end-two-scenarios-2bcc0d99?mod=hp_lead_pos1">dois cenários principais</a>: de um lado, a Ucrânia sobreviveria como um Estado soberano, embora com território reduzido; de outro, poderia perder não apenas terras, mas também sua autonomia, retornando à esfera de influência de Moscou.</p>
<h2>Putin insiste em discutir “causas profundas”</h2>
<p>Após o encontro, Putin deixou claro que não pretende encerrar a ofensiva sem que a Rússia alcance objetivos estratégicos de longo prazo. O líder russo declarou:</p>
<blockquote>&nbsp;“Estamos convencidos de que, para que a solução ucraniana seja sustentável e de longo prazo, todas as causas profundas da crise, que têm sido repetidamente discutidas, devem ser eliminadas, todas as preocupações legítimas da Rússia devem ser levadas em conta, e deve ser restaurado um equilíbrio justo no campo da segurança na Europa e no mundo como um todo”.</blockquote>
<p>A ênfase nas “causas profundas” evidencia que Moscou segue determinada a frear a aproximação de Kiev com o Ocidente e a expansão da Otan na região, reforçando seu objetivo histórico de reconstituir a influência russa no Leste Europeu.</p>
<h2>Cenário 1: Partição com proteção</h2>
<p>Neste primeiro cenário, Kiev aceitaria tacitamente que não possui capacidade militar para retomar todas as áreas ocupadas. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky já teria sinalizado disposição para negociar, desde que haja um cessar-fogo que congele as atuais linhas de frente.</p>
<p>O modelo se assemelharia ao da Coreia do Sul após 1953: um território dividido, mas protegido por fortes garantias militares. Reino Unido e França articulam enviar tropas como fator de dissuasão, e Trump teria mostrado abertura para discutir algum tipo de participação dos EUA nesse arranjo.</p>
<p>Para Putin, no entanto, esse desfecho representaria um fracasso histórico, já que manteria apenas 20% da Ucrânia em ruínas, enquanto veria o restante do país consolidado sob proteção ocidental.</p>
<h2>Cenário 2: Partição com subordinação</h2>
<p>O segundo cenário seria mais drástico para Kiev. Moscou exigiria não apenas a cessão de parte do território, mas também restrições ao tamanho das Forças Armadas ucranianas, limitação no uso de armamentos ocidentais e mudanças constitucionais e políticas internas.</p>
<p>Nesse caso, a Ucrânia se tornaria um protetorado russo, com soberania reduzida e vulnerável a novas invasões. Para Putin, esse seria o verdadeiro objetivo estratégico: controlar não apenas terras, mas também a trajetória política e cultural do país vizinho.</p>
<p>Apesar do desgaste do Exército ucraniano após mais de três anos de guerra, especialistas ouvidos pelo <i>WSJ</i> destacam que a resistência ainda é sólida, apoiada em novas tecnologias como o uso intensivo de drones, que favorecem a defesa.</p>
<p>Michael Kofman, analista militar do Carnegie Endowment for International Peace, afirmou:</p>
<blockquote>&nbsp;“Não vejo o exército ucraniano colapsando. Mas, em uma linha de tempo mais longa, se a Ucrânia não resolver seus problemas de geração e gestão de forças, poderá não ser derrotada em campo, mas ficará cada vez mais exaurida”.</blockquote>
<h2>Um futuro ainda indefinido</h2>
<p>Embora a Rússia conte com vantagens demográficas, econômicas e militares, analistas lembram que a Ucrânia tem demonstrado resiliência e capacidade de adaptação. Para o momento, as perspectivas permanecem em aberto: ou o país sobrevive como um Estado reduzido, mas protegido, ou é forçado a uma subordinação que comprometa sua independência.</p>
<p>O que está em jogo, conclui o <i>Wall Street Journal</i>, é não apenas o destino da Ucrânia, mas também o equilíbrio de forças na Europa e a capacidade do Ocidente de conter as ambições geopolíticas de Moscou.</p>

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, fala durante uma entrevista à Reuters, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, em Kiev, Ucrânia, em 20 de maio de 2024

360x640

Mundo

Wall Street Journal traça dois cenários possíveis para a Ucrânia; conheça

<p><b>247 – </b>A recente cúpula entre o presidente russo Vladimir Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizada em Anchorage, no Alasca, pode ter consequências que ultrapassam a guerra na Ucrânia e influenciam outras regiões em conflito. A avaliação é do especialista libanês em assuntos russos, Ahmed Al-Haj Ali, em entrevista à <i>Sputnik International</i> neste domingo (17).</p>
<p>Segundo o analista, <i>“os acordos alcançados podem eventualmente se refletir em outras áreas de crise no futuro, não de forma imediata, mas gradualmente – incluindo no Oriente Médio”</i>. Ele ressaltou que uma aproximação mais estreita entre Moscou e Washington poderia ter efeito positivo na retomada das negociações entre Irã e Estados Unidos, interrompidas nos últimos anos.</p>
<h2>Abertura para estabilização regional</h2>
<p>Al-Haj Ali destacou que qualquer avanço diplomático da Rússia em suas relações com os EUA tende a reduzir a pressão internacional sobre Moscou e, ao mesmo tempo, fortalecer sua posição em regiões estratégicas. <i>“Isso abre espaço para uma certa estabilização do equilíbrio de poder nos níveis regional e internacional”</i>, explicou.</p>
<p>Apesar desse potencial, o especialista lembrou que persistem divergências fundamentais entre Rússia e Estados Unidos, o que exige maior esforço de aproximação. Para ele, a reunião no Alasca serviu para romper o gelo das relações bilaterais, que estavam em níveis comparáveis ao da Guerra Fria. <i>“Este encontro ajudou, de muitas maneiras, a rachar o iceberg das relações russo-americanas destruídas. Demonstrou a disposição de ambos os líderes em buscar interesses comuns”</i>, afirmou.</p>
<h2>O encontro no Alasca</h2>
<p>A reunião entre Putin e Trump ocorreu na sexta-feira (15) em formato restrito, com três representantes de cada lado, e durou 2 horas e 45 minutos. Além dos presidentes, participaram o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e o assessor presidencial Yury Ushakov. Pelo lado americano, estiveram presentes o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial Steve Witkoff.</p>
<p>A expectativa agora recai sobre os desdobramentos práticos desse encontro histórico. Embora as diferenças persistam, a retomada de um diálogo de alto nível entre Moscou e Washington é vista por analistas como um passo importante para remodelar não apenas o futuro da guerra na Ucrânia, mas também o equilíbrio geopolítico em regiões sensíveis como o Oriente Médio.</p>

Trump e Putin se cumprimentam em Anchorage, Alasca - 15/08/2025

3000x1800

Cúpula entre Putin e Trump pode redefinir crises no Oriente Médio e além

<p><b>247 – </b>Na cúpula realizada em Anchorage, no Alasca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com um tapete vermelho e um gesto de cordialidade que, para Moscou, simbolizou um ponto de virada nas relações entre os dois países. A informação foi publicada neste sábado (16) pelo <a href="https://www.washingtonpost.com/world/2025/08/16/putin-trump-russia-summit-ukraine-war/">jornal <i>The Washington Post</i></a>.</p>
<p>De acordo com o veículo, a Rússia interpretou o resultado do encontro como uma vitória estratégica: pela primeira vez em anos, Washington deixou de exigir o fim imediato dos combates na Ucrânia. Esse recuo representaria não apenas uma mudança significativa na política externa norte-americana, mas também um enfraquecimento do alinhamento tradicional dos EUA com seus aliados europeus.</p>
<h2>Um marco nas relações entre EUA e Rússia</h2>
<p>Após o encontro, Trump apareceu ao lado de Putin em frente à imprensa internacional, reforçando a imagem de aproximação entre os dois líderes. Para o Kremlin, o gesto foi simbólico: indicaria que os Estados Unidos estariam dispostos a adotar uma abordagem mais próxima da defendida por Moscou para a resolução da guerra.</p>
<p>Segundo a reportagem, a percepção em Moscou é de que o presidente norte-americano sinalizou abertura para negociar a paz nos termos do Kremlin, colocando em xeque anos de pressão ocidental sobre a Rússia. Essa mudança também gera apreensão na União Europeia, que teme um enfraquecimento da frente diplomática construída desde 2022 em defesa da Ucrânia.</p>
<h2>Trump e Putin: o peso de uma imagem</h2>
<p>A presença lado a lado dos dois chefes de Estado foi destacada como um momento chave. Putin, segundo analistas citados pelo <i>Washington Post</i>, buscava não apenas reconhecimento político, mas também uma demonstração de que a Rússia não está isolada na cena internacional. Já Trump, ao receber o líder russo de forma calorosa, buscou reforçar sua imagem de negociador capaz de “encerrar guerras” — uma promessa que marcou sua campanha eleitoral.</p>
<h2>A reação europeia e o impacto na Ucrânia</h2>
<p>Embora ainda não tenha havido anúncio formal de mudança de política, diplomatas europeus reagiram com preocupação. Para eles, a retirada da exigência norte-americana pelo cessar-fogo imediato pode abrir espaço para que a Rússia imponha suas condições à Ucrânia, ampliando o desequilíbrio das negociações.</p>
<p>O encontro no Alasca, portanto, é visto como mais do que um gesto simbólico: representa uma reconfiguração do tabuleiro geopolítico, com impacto direto sobre a guerra que já dura mais de três anos.</p>

Rússia vê vitória enquanto Trump adota abordagem de Putin para encerrar guerra na Ucrânia

<p><b>247 – </b>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu Vladimir Putin no Alasca em uma cúpula que marcou a reaproximação entre Washington e Moscou. O encontro, realizado na Base Aérea Elmendorf-Richardson, em Anchorage, devolveu ao presidente russo o status de protagonista da alta diplomacia internacional após anos de isolamento. A análise é da Bloomberg (<a href="https://www.bloomberg.com/news/newsletters/2025-08-16/trump-s-alaska-summit-brings-putin-in-from-the-cold?srnd=homepage-americas" target="_new">leia aqui</a>).</p>
<p>Ao contrário das expectativas de confronto, Trump abriu as portas com pompa: tapete vermelho, desfile aéreo de bombardeiros e caças e até um convite para que Putin embarcasse em sua limusine presidencial blindada. O gesto deixou claro o novo tom da relação bilateral. Sorridente, Putin resumiu a cena diante da imprensa: “Boa tarde, caro vizinho. É muito bom vê-lo com saúde e vivo.”</p>
<h2>Putin sai sem concessões</h2>
<p>Em menos de cinco horas em solo norte-americano, Putin alcançou seu objetivo: reconhecimento internacional e protagonismo. A reunião com Trump durou quase três horas, a mais longa já registrada entre os dois líderes, mas terminou sem anúncio de acordo ou concessões do lado russo. O presidente russo afirmou que houve um “entendimento” e advertiu que os aliados europeus da Ucrânia não deveriam “colocar obstáculos”.</p>
<p>Trump, por sua vez, deslocou o peso das negociações para Kiev. Em entrevista à Fox News após o encontro, disse que agora caberia ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky “resolver” a situação: “Agora é com ele. Ele precisa resolver isso”, afirmou.</p>
<h2>Conversas privadas e recados indiretos</h2>
<p>Grande parte do diálogo ocorreu dentro da limusine presidencial conhecida como <i>The Beast</i>, sem testemunhas além dos dois presidentes. Foi a primeira conversa aprofundada desde a reunião do G20 em 2019, no Japão.</p>
<p>Antes da cúpula, Trump afirmou ter conversado por telefone com Alexander Lukashenko, presidente de Belarus e aliado próximo de Putin. Segundo ele, Lukashenko teria concordado em libertar mais de 1.300 prisioneiros políticos após negociação mediada pelos Estados Unidos.</p>
<h2>Efeitos na guerra da Ucrânia</h2>
<p>O encontro aconteceu em um momento delicado, com a Rússia ampliando avanços militares em território ucraniano. Um relatório do Comando Europeu dos EUA revelou que a suspensão temporária da ajuda militar norte-americana em março enfraqueceu as defesas de Kiev e teve impacto direto no campo de batalha.</p>
<p>Na Europa, cresce a preocupação. O presidente francês Emmanuel Macron anunciou que se reunirá com Zelensky após a cúpula do Alasca, em tentativa de garantir uma resposta coordenada frente à pressão russa.</p>
<h2>Símbolos e provocações</h2>
<p>A visita também foi marcada por gestos simbólicos. Jornalistas russos que acompanharam Putin foram alojados em condições improvisadas, enquanto o chanceler Sergei Lavrov provocou os anfitriões ao vestir um suéter com a inscrição “URSS” em cirílico. Do lado de fora, manifestantes pró-Ucrânia lembraram que o Alasca já pertenceu à Rússia, antes de ser vendido aos Estados Unidos.</p>

Trump reinseriu Rússia ao palco da alta diplomacia internacional, aponta Bloomberg

<p><b>247 – </b>O site <b>RT</b> destacou neste sábado (16) a reação da mídia ocidental ao encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizado em Anchorage, no Alasca. Segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, a imprensa mergulhou em uma “histeria que beira a loucura completa” após a recepção de gala oferecida ao líder russo em território norte-americano.</p>
<p>O encontro representou a primeira visita de Putin aos Estados Unidos em mais de uma década e durou cerca de três horas. Putin foi recebido com tapete vermelho no aeroporto e sobrevoo de caças americanos, antes de seguir ao local da cúpula ao lado de Trump, no carro oficial da presidência. Embora nenhuma decisão concreta sobre a guerra na Ucrânia tenha sido anunciada, Trump descreveu a reunião como “calorosa” e afirmou que os dois países estão “bem próximos” de chegar a um entendimento. Putin, por sua vez, avaliou as conversas como “construtivas”.</p>
<h2>A mudança de narrativa</h2>
<p>Zakharova ironizou a transformação do discurso ocidental: “Durante três anos falaram sobre o isolamento da Rússia e hoje viram um tapete vermelho estendido para receber o presidente russo nos EUA”, disse a diplomata.</p>
<p>Os principais veículos da imprensa ocidental apresentaram a cúpula como uma vitória diplomática para Moscou. O <b>Washington Post</b> escreveu que “a cordialidade do encontro provocou choque na Ucrânia e na Europa”, lembrando que, em fevereiro, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky foi recebido na Casa Branca sob críticas duras de Trump, que o acusou de “ingratidão” e de “brincar com a Terceira Guerra Mundial”.</p>
<h2>O incômodo da mídia ocidental</h2>
<p>A rede britânica <b>Sky News</b> relatou surpresa pelo fato de Putin ter falado primeiro na coletiva de imprensa, “como se fosse o anfitrião e não Donald Trump”. Outro repórter do canal havia antecipado que o presidente russo poderia usar “seus poderes de sedução treinados pela KGB” para influenciar o líder americano.</p>
<p>Já a <b>Bloomberg</b> observou que, ao simplesmente convidar Putin para os Estados Unidos e oferecer-lhe audiência, Trump já havia concedido “uma vitória diplomática” a um líder até então considerado isolado. Em outro texto, a agência destacou que a cúpula “mostra o quanto a Europa pouco importa no universo de Trump”, já que nenhum líder europeu foi convidado para Anchorage.</p>
<h2>O peso simbólico da visita</h2>
<p>Para o <b>Politico</b>, o episódio foi descrito como o “triunfo do Alasca” de Putin. A <b>CNN</b> afirmou que “o isolamento de Putin terminou quando seu avião pousou em Anchorage”, acrescentando que o líder russo “voltou do frio”.</p>
<p>O tom das análises revela o incômodo do Ocidente com a quebra da narrativa de isolamento da Rússia, reforçada desde o início da guerra na Ucrânia. O encontro no Alasca, ainda que sem resultados práticos imediatos, foi interpretado como um gesto de reaproximação entre as duas maiores potências nucleares do planeta — e como um duro golpe simbólico nas estratégias de isolamento defendidas por Washington e seus aliados europeus.</p>

Maria Zakharova, porta-voz da Chancelaria russa

Zakharova aponta “histeria que beira a loucura” na mídia ocidental após encontro Trump-Putin

<p><b>247 – </b>O telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, realizado após a cúpula do Alasca na última sexta-feira (15), “não foi fácil”, segundo informou o jornalista Barak Ravid, do site Axios, citado pela RT. A ligação durou cerca de uma hora e contou também com a participação do secretário de Estado Marco Rubio e do enviado especial Steve Witkoff, que haviam participado das negociações com a delegação russa.</p>
<p>De acordo com Ravid, a ligação posterior foi ampliada para incluir líderes da União Europeia e da OTAN, entre eles os chefes de governo do Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Finlândia, Polônia, além do secretário-geral da aliança militar, Mark Rutte, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A conversa coletiva se estendeu por mais 30 minutos.</p>
<h2>Trump defende acordo de paz imediato</h2>
<p>Embora tenha descrito o telefonema como “difícil”, Ravid destacou que Trump manteve a posição de que “um acordo de paz rápido é melhor do que um cessar-fogo”. O próprio presidente norte-americano confirmou essa visão em uma mensagem publicada posteriormente, afirmando:</p>
<blockquote>&nbsp;“Foi determinado por todos que a melhor forma de acabar com a guerra horrível entre Rússia e Ucrânia é ir diretamente para um Acordo de Paz, que encerraria a guerra, e não um simples Acordo de Cessar-Fogo, que muitas vezes não se sustenta.”</blockquote>
<p>Zelensky, por sua vez, declarou que durante a ligação ficou acertado que ele viajará a Washington na próxima segunda-feira (17) para discutir pessoalmente os desdobramentos da cúpula.</p>
<h2>Divergências sobre cessar-fogo</h2>
<p>A Ucrânia e seus aliados ocidentais têm pressionado há meses pela adoção de um cessar-fogo temporário. Moscou, entretanto, argumenta que tal medida apenas daria tempo para Kiev receber mais armamentos do Ocidente, manter a mobilização forçada de soldados e se reestruturar militarmente, em um momento em que as tropas russas buscam ampliar sua vantagem no campo de batalha.</p>
<h2>Repercussão da cúpula no Alasca</h2>
<p>Apesar das divergências, tanto Trump quanto o presidente russo, Vladimir Putin, classificaram a reunião no Alasca como produtiva. Trump declarou que houve avanços em direção à resolução do conflito e pediu a Zelensky que “faça um acordo” o quanto antes.</p>
<p>A expectativa agora recai sobre a visita do líder ucraniano aos Estados Unidos e as possíveis negociações diretas que poderão definir os próximos passos na guerra, que já ultrapassa dois anos de duração e causa devastação na região.</p>

Trump diz que acordo de paz é melhor que cessar-fogo após telefonema com Zelensky

<p><b>247 –</b> O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que pretende se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já na segunda-feira (18), após a cúpula entre Trump e Vladimir Putin em Anchorage, no Alasca. A informação é do <i>Wall Street Journal</i>.</p>
<p>Zelensky declarou apoio à proposta feita por Trump de uma reunião trilateral entre Ucrânia, Rússia e Estados Unidos. Segundo ele, a participação americana é essencial para avançar em um possível cessar-fogo no conflito iniciado com a invasão russa em 2022.</p>
<h2>Cúpula no Alasca não trouxe acordo</h2>
<p>Na sexta-feira (15), Trump e Putin se encontraram por cerca de duas horas e meia. Ambos classificaram o encontro como produtivo, mas confirmaram que não houve acordo para encerrar a guerra. “Não houve acordo”, disse Trump em breves declarações após a reunião.</p>
<p>Putin afirmou que as conversas foram “construtivas” e ocorreram em um “clima de respeito mútuo”. Apesar de alguns pontos de entendimento, a cúpula foi encerrada sem avanços concretos.</p>
<h2>Declarações de Trump</h2>
<p>Segundo a <i>Fox News</i>, Trump avaliou que o encontro foi positivo, afirmando que, “numa escala de um a dez, foi um dez no sentido de que nos damos muito bem”. O presidente dos Estados Unidos disse ainda que não pretende impor novas sanções à Rússia neste momento e ressaltou que agora cabe a Zelensky negociar diretamente com Moscou os termos de um cessar-fogo.</p>
<h2>O que está em jogo</h2>
<p>Um dos pontos mais delicados das negociações é a questão das concessões territoriais, que Trump classificou como tema a ser tratado diretamente entre Kiev e Moscou. A reunião de segunda-feira entre Trump e Zelensky poderá abrir caminho para um diálogo mais amplo, mas permanece a incerteza sobre se haverá disposição real do Kremlin em ceder.</p>
<p>A cúpula no Alasca, inicialmente planejada para dois encontros, terminou abreviada, sem coletiva de imprensa completa e com sinais de que as diferenças permanecem profundas.</p>

Presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Donald Trump, cumprimentam-se durante reunião em meio à cúpula da Otan em Haia, na Holanda - 25/06/2025 

Zelensky quer se encontrar com Trump já na segunda

<p><b>247 – </b>O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizaram neste sábado (16) uma reunião a portas fechadas em Anchorage, no Alasca, que durou mais de três horas. O encontro começou com uma breve conversa no tapete vermelho, ainda no pátio do aeroporto, e terminou com declarações públicas de ambos os líderes. As informações foram divulgadas pela agência estatal russa <b>TASS</b>.</p>
<p>Putin descreveu a reunião como produtiva e enfatizou o clima de confiança: <i>“Nossas conversas ocorreram em uma atmosfera de confiança e construtiva, e foram bastante substanciais e úteis”</i>. O líder russo lembrou que, nos últimos anos, as relações entre Moscou e Washington atingiram <i>“o nível mais baixo desde a Guerra Fria”</i>, mas destacou que os dois países têm muito a ganhar com a retomada do diálogo.</p>
<h2>Relações bilaterais e comércio</h2>
<p>Segundo Putin, houve um crescimento simbólico no comércio entre os dois países desde o início da administração Trump, da ordem de 20%, mas o potencial é muito maior. <i>“A cooperação empresarial e de investimentos entre Rússia e Estados Unidos tem grande potencial. Nossos países têm muito a oferecer um ao outro no comércio, no setor de energia, na indústria digital, em alta tecnologia e na exploração espacial”</i>, afirmou. Ele também destacou a relevância da cooperação no Ártico e a retomada de laços inter-regionais, especialmente entre o Extremo Oriente russo e a costa oeste norte-americana.</p>
<h2>A guerra na Ucrânia</h2>
<p>Um dos principais pontos da reunião foi a crise na Ucrânia. Putin afirmou que os entendimentos alcançados no Alasca podem <i>“ser o ponto de partida para resolver a questão da Ucrânia e melhorar as relações Rússia-EUA”</i>. O presidente russo destacou: <i>“Nosso país está sinceramente interessado em acabar com tudo isso”</i>.</p>
<p>Putin também disse compartilhar da visão de Trump de que a segurança da Ucrânia precisa ser garantida: <i>“Certamente estamos prontos para trabalhar nisso”</i>. Em tom crítico à gestão de Joe Biden, ele acrescentou que o conflito não teria começado se Trump fosse presidente em 2022: <i>“Quando o presidente Trump diz que, se tivesse sido presidente, não haveria guerra, tenho certeza de que é assim que teria sido. Posso confirmar isso”</i>. Para ele, o fim do conflito deve ocorrer <i>“quanto antes, melhor”</i>.</p>
<h2>Cooperação e memória histórica</h2>
<p>O líder russo avaliou como simbólica a escolha do Alasca como local da reunião, lembrando a proximidade geográfica entre os dois países: <i>“É bastante lógico nos encontrarmos aqui, porque nossos países são vizinhos, apesar de separados por oceanos”</i>.</p>
<p>Putin também agradeceu aos Estados Unidos pelo respeito à memória de pilotos soviéticos mortos durante a Segunda Guerra Mundial e enterrados em território americano: <i>“Somos gratos às autoridades e aos cidadãos dos EUA por respeitarem sua memória. Esse é um comportamento nobre e digno”</i>.</p>
<h2>Próximos passos</h2>
<p>Putin propôs que o próximo encontro entre os dois presidentes aconteça em Moscou. Trump afirmou que a possibilidade existe, embora reconheça que enfrentará forte resistência política interna caso aceite o convite.</p>

Putin convida Trump para novo encontro em Moscou

<p><b>247 - </b>Após encerrar a reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Anchorage, no Alasca, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou nesta sexta-feira (15) o Fort Richardson Memorial Cemetery para prestar homenagem a soldados soviéticos mortos durante a Segunda Guerra Mundial, <a href="https://edition.cnn.com/politics/live-news/trump-putin-meeting-news-08-15-25">informou</a> a CNN.</p>
<p>De acordo com o Kremlin, o local abriga os restos mortais de pilotos e marinheiros soviéticos que perderam a vida enquanto transportavam equipamentos dos EUA para a União Soviética, como parte dos esforços conjuntos contra a Alemanha nazista.</p>
<p>Vídeo divulgado pela presidência russa mostra Putin ajoelhando-se diante de uma das sepulturas, depositando um buquê de flores e fazendo o sinal da cruz em memória dos militares.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="ru" dir="ltr">Путин после переговоров с Трампом посетил кладбище, на котором похоронены советские летчики. <br/><br/>На национальном военном кладбище Форд-Ричардсон находится участок &quot;Союзники в годы Второй мировой войны&quot;. <a href="https://t.co/4dzdJnDaXu">pic.twitter.com/4dzdJnDaXu</a></p>&mdash; РИА Новости (@rianru) <a href="https://twitter.com/rianru/status/1956501850770886930?ref_src=twsrc%5Etfw">August 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="en" dir="ltr">🇷🇺🇺🇸 “It is a great honor for us to preserve the legacy of all veterans buried here, including the 14 Russian citizens who are buried here,” said the cemetery director. <a href="https://t.co/4OTYHkAZSu">pic.twitter.com/4OTYHkAZSu</a></p>&mdash; DD Geopolitics (@DD_Geopolitics) <a href="https://twitter.com/DD_Geopolitics/status/1956505496627859551?ref_src=twsrc%5Etfw">August 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A visita ao memorial já havia sido antecipada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, antes do início da cúpula no Alasca.</p>
<p>O gesto ocorre em meio a um momento de intensa negociação entre Moscou e Washington sobre o conflito na Ucrânia e foi interpretado como um ato simbólico de lembrança de um período em que as duas potências estiveram lado a lado no cenário internacional.</p>

Guilherme Paladino

O presidente russo, Vladimir Putin, presta homenagem a soldados soviéticos em cemitério militar no Alasca

Tudo sobre alasca