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      Luiz Marinho corrige Haddad sobre "ingenuidade" de Tarcísio

      Ministro do Trabalho afirma que governador de São Paulo age por alinhamento a “golpistas”

      Luiz Marinho (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), contestou na segunda-feira (11) a avaliação feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em relação às tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

      Em postagem nas redes sociais, Marinho afirmou: “Desta vez, tenho que discordar do meu amigo Fernando Haddad. O governador de SP não está sendo ingênuo sobre o tarifaço. Tarcísio está, sim, mostrando o quanto é refém de sua cumplicidade com golpistas que jogam contra a soberania brasileira. Tome tenência, governador”.

      A declaração foi uma resposta à entrevista em que Haddad classificou como “no mínimo um pouco ingênua” a sugestão de Tarcísio para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligasse diretamente ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a fim de discutir o tarifaço. O governador havia criticado a condução atual do diálogo bilateral e defendido que contatos de alto nível entre chefes de Estado seriam determinantes para resolver impasses comerciais.

      Segundo Haddad, a visão de Tarcísio ignora que conversas diretas entre líderes dependem de preparação prévia e alinhamento técnico. “Quando dois chefes de Estado se falam, existe preparação prévia para que a reunião ou o telefonema resulte na melhor condição de negociação para os dois países”, disse, ressaltando que divergências internas podem impedir avanços.

      O ministro da Fazenda também revelou que uma reunião virtual, prevista para quarta-feira (13) com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, foi cancelada após pressões políticas. Ele atribuiu o episódio à atuação de aliados da extrema direita brasileira junto a autoridades em Washington, mencionando indiretamente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

      “A militância antidiplomática dessas forças de extrema direita que atuam junto à Casa Branca teve conhecimento da minha fala, agiu junto a alguns assessores, e a reunião virtual que seria na quarta-feira foi desmarcada”, afirmou Haddad.

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