<p><b>247 -</b> O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou publicamente nesta quarta-feira (8) que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve papel direto na articulação que levou à retirada de pauta da Medida Provisória 1303/2025, proposta pelo governo federal para aumentar a arrecadação sobre investimentos e apostas eletrônicas.</p>
<p>Durante discurso na tribuna da Câmara, após o encerramento da votação, Sóstenes agradeceu nominalmente o governador paulista:</p>
<blockquote> “Eu quero agradecer alguns governadores que trabalharam muito esta noite. Governador Tarcísio, do Estado de São Paulo [...], receba do alto da tribuna da Câmara dos Deputados o nosso reconhecimento, a nossa gratidão por todo o seu empenho. Você tem sido um gigante no diálogo com os presidentes de partidos de centro”, completou o líder do PL.</blockquote>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">🇧🇷 AGORA: Deputado Sóstenes Cavalcante defende Tarcísio e agradece ao governador de São Paulo por formar uma coalizão contra a MP 1.303/2025.<br/><br/>“Agradeço ao governador, já atacado na outra tribuna, pois começam a se preocupar com o Tarcísio. Expresso nossa gratidão pelo seu… <a href="https://t.co/VF7RCiuKiB">pic.twitter.com/VF7RCiuKiB</a></p>— Central da Direita 🇧🇷 (@CentralDireitaB) <a href="https://twitter.com/CentralDireitaB/status/1976079763136471140?ref_src=twsrc%5Etfw">October 9, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>As declarações de Sóstenes confirmam suspeitas levantadas durante o dia por integrantes da base governista, que vinham acusando o governador paulista de atuar nos bastidores para enfraquecer a MP e impor uma derrota política ao governo Lula.</p>
<p>A Medida Provisória 1303 perdeu a validade após a Câmara aprovar, por 251 votos a 193, a retirada do texto de pauta, impedindo sua votação no mérito.</p>
<h2>Tarcísio ainda nega articulação</h2>
<p>Procurado pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/10/lider-do-pl-desmente-tarcisio-e-diz-que-ele-ajudou-a-derrubar-mp-dos-impostos.shtml">coluna de Mônica Bergamo, da <i>Folha de S.Paulo</i></a>, Tarcísio de Freitas voltou a dizer que não teve envolvimento na articulação política e disse que está “focado em São Paulo”.</p>
<blockquote> “Estou focado em SP. Acho que ele [Sóstenes] pode ter falado por uma questão de deferência. Ocorre que a pauta de aumento de tributo não tem aderência no Congresso”, afirmou o governador.</blockquote>

Guilherme Paladino

O governador de SP, Tarcísio de Freitas, e o líder do PL na Câmara, Deputado Sóstenes Cavalcante

original

1250x600

1280x490

300x400

320x320

321x200

500x240

610x380

square

thumbnail

viewImage

Brasil

Líder do PL desmonta disfarce de Tarcísio e o agradece por articular derrubada de MP do governo Lula

<p><b>247 - </b>O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) denunciou, em entrevista à <b>TV 247</b> nesta quarta-feira (8), as articulações do Centrão e da extrema direita para barrar uma medida provisória do governo. Segundo ele, entre os protagonistas desse movimento estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI), o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab.</p>
<p>Relator da MP fiscal que acabou perdendo a validade nesta quarta, Zarattini explicou que a proposta previa compensar perdas na arrecadação com a suspensão do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). De acordo com o parlamentar, os líderes políticos citados atuaram diretamente para inviabilizar o texto.</p>
<p>O deputado destacou ainda que Tarcísio de Freitas foi além das articulações de bastidores: ele chegou a telefonar para parlamentares pedindo votos contrários à medida, segundo Zarattini. A iniciativa do governo, disse o petista, era fundamental para gerar superávit fiscal e atender às expectativas do próprio mercado financeiro, defendido por Tarcísio. </p>
<p>"Tarcísio, Nogueira e Rueda trabalharam para derrubar a MP. Ele chegou a pegar no telefone e ligar para deputados para votar contra. Isso fez uma pressão muito grande. Tivemos ontem uma traição na comissão mista. Tínhamos combinado com PP, União e Republicanos, e a oposição teria apenas 9 votos. Agora ficou escancarado a interferência do governador de SP. O Kassab também veio aqui e ligou, mas perdeu, porque na sua bancada 20 votaram com o governo e 18 contra", disse Zarattini. </p>
<p>"O Haddad disse que tem um armário de instrumentos e armas no Ministério da Fazenda, que é muito potente. Como a medida caducou, ela poderia ser reeditada. Ela não foi derrubada propriamente. Existem N possibilidades", continuou. </p>
<p>"Tarcísio contou a mentira absurda de que o governo tem 20 bi a mais para gastar. Isso está contemplado na lei do arcabouço. Esse dinheiro ajudaria o governo a fazer o superávit primário, que o mercado cobra. O governo e o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad em particular querem cumprir a meta", acrescentou. "Se essa turma o tempo todo nos sabota, dá para continuar com eles no governo?", indagou. <b>Assista na TV 247: </b></p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MfZmPiab6k4?si=ZVCEsq5sFzwxNU3P" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Leonardo Sobreira

360x640

Entrevistas

'Tarcísio contou mentiras para atrapalhar o governo e prejudicou o próprio mercado', diz Carlos Zarattini

<p><b>247 -</b> O relator da MP 1.303/25, deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), admitiu nesta quarta-feira (8) que o governo corre o risco de ver a medida provisória que garante receita para 2026 ser derrubada no Congresso, afirmando que alguns partidos do Centrão “entraram em modo de disputa eleitoral”.&nbsp;</p>
<p>A MP, considerada essencial para o equilíbrio fiscal de 2026 e 2027, precisa ser aprovada ainda nesta quarta-feira (8) nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado para não perder a validade. A votação foi apertada na comissão mista, com o governo vencendo por 13 votos a 12. Conforme acordado, o governo manteve isenção para LCI, LCA e outros títulos, enquanto negocia para preservar até R$ 17 bilhões em receitas. O texto aprovado na terça-feira também retira o aumento da alíquota sobre apostas esportivas (bets). A projeção inicial era de arrecadar R$ 35 bilhões até 2027 e R$ 50 bilhões até 2028.</p>
<p>“Entramos no modo disputa eleitoral. O Tarcísio, em vez de governar São Paulo, fica telefonando para deputado para pressionar, para não aprovar. É evidente que tem uma campanha eleitoral em andamento e o objetivo é prejudicar o governo. Dane-se o país”, afirmou Zarattini a jornalistas em Brasília, conforme declarações citadas pelo site <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/relator-da-mp-1-303-acusa-tarcisio-de-articular-contra-proposta/">Infomoney</a>. Em resposta ao jornal Folha de S.Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) negou estar atuando contra a medida.&nbsp;</p>
<p>Segundo Zarattini, partidos que compõem o governo, como PP, Republicanos, União Brasil e PSD, não cumpriram o acordo de apoiar o texto, mesmo após concessões feitas no parecer, como a isenção de LCI e LCA. “Infelizmente, falta palavra. E quando falta palavra no Parlamento, é grave. O senador Ciro Nogueira está impondo que o PP vá para a oposição. É ruim, porque o PP participa do governo”, disse o relator.</p>
<p>Zarattini afirmou que, caso a MP caia, o Ministério da Fazenda poderá adotar medidas unilaterais para compensar a perda de arrecadação, como ajustes de alíquotas por decreto, especialmente em tributos como IOF e IPI, cuja alteração não depende de aprovação legislativa. “Tem várias coisas que podem ser feitas por decreto. O Supremo reconheceu que o governo tem autonomia para aumentar ou diminuir alíquotas e não precisa consultar o Congresso”, explicou.</p>
<p>A MP que trata da tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais foi apresentada como alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).&nbsp;</p>

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Sudeste

Relator acusa Tarcísio de articular contra MP 1303 e admite risco de derrota para o governo na compensação do IOF

<p><b>247 </b>- O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu desculpas nesta terça-feira (7) após uma fala considerada inadequada durante coletiva de imprensa sobre os casos de intoxicação por metanol no estado. O comentário, feito na segunda-feira (6), foi interpretado como uma tentativa de ironia ao dizer que “só se preocuparia no dia em que começassem a falsificar Coca-Cola”.</p>
<p>“Errei. Ontem, ao prestar contas das ações do governo do estado no âmbito da crise do metanol, acabei fazendo uma brincadeira para descontrair a coletiva que foi muito mal interpretada e que de fato não cabia naquele momento em face da gravidade do que vem acontecendo”, declarou o governador.</p>
<p>Em seu discurso, Tarcísio direcionou o pedido de desculpas às vítimas e familiares das pessoas afetadas pela ingestão de bebidas adulteradas. “É por isso que eu peço perdão. Perdão às famílias que sofrem por terem perdido entes queridos, aos comerciantes que estão vendo seus negócios sofrerem, ao público que quer uma ação firme do estado, que quer segurança. Não tenho compromisso com erro. Nosso compromisso é com as pessoas, é resolver a crise, é dar tranquilidade às famílias”, afirmou.</p>
<p>O governador reconheceu que o arrependimento não muda o passado, mas disse acreditar que pode servir de aprendizado: “Ensina e vai nos ajudar na construção de um caminho que queremos, e estejam certos que nós vamos continuar dando o nosso melhor.”</p>
<h2><b>Avanço das investigações</b></h2>
<p>De acordo com os dados divulgados pela Secretaria da Saúde, já são 18 casos confirmados de intoxicação por metanol em São Paulo, com laudos que atestam a presença da substância em bebidas adulteradas. Além disso, há 158 casos em investigação e 85 descartados após análise clínica. Até o momento, foram confirmados três óbitos relacionados diretamente à ingestão de bebidas falsificadas, enquanto sete mortes seguem sob investigação.</p>
<p>A Polícia Civil investiga duas hipóteses principais: o uso proposital de metanol para aumentar o volume da produção de bebidas falsificadas ou a contaminação acidental durante a tentativa de adicionar etanol puro. O governo também solicitou à Justiça a destruição de garrafas, rótulos, tampas e selos apreendidos nas operações. Apenas na última semana, mais de 7 mil garrafas suspeitas foram recolhidas.</p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 660px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 63%; padding-top: 284px;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Freel%2FDPhrNLGkZ82%2F%3Figsh%3DMTZuM3k0ODhzdjgwcQ%3D%3D&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

Redação Brasil 247

Tarcísio pede desculpas após piada com caso metanol

<p><b>247 - </b>A tensão tomou conta de Brasília entre a noite de terça-feira (7) e a manhã desta quarta (8), diante das dificuldades do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aprovar a medida provisória que eleva impostos. A proposta é considerada essencial para reforçar o caixa em 2026, com previsão de arrecadar R$ 35 bilhões e afastar o risco de desajuste fiscal.</p>
<p>Segundo Mônica Bergamo, da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/10/governo-preve-derrota-em-mp-dos-impostos-ve-sabotagem-de-tarcisio-a-lula-e-estuda-reacao.shtml">Folha de S.Paulo</a>, ministros e líderes da base governista calculam que ainda faltam cerca de 50 votos para atingir os 257 necessários na Câmara dos Deputados. Mesmo que consiga superar a primeira etapa, o texto ainda precisa ser aprovado no Senado. O prazo de validade da MP se encerra nesta quarta-feira, o que pode levar à sua caducidade caso não avance.</p>
<h2>Reconhecimento das dificuldades</h2>
<p>O líder do PT, Lindbergh Farias, admitiu os obstáculos enfrentados: "Tem uma turma querendo derrubar a MP. Estão cavando um buraco no Orçamento". Um ministro do governo, sob reserva, disse acreditar pela primeira vez na possibilidade real de derrota.</p>
<p>Para o Planalto, o cenário é agravado pelo calendário político. A proximidade das eleições de 2026 estaria influenciando líderes do Centrão e também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), acusado de articular contra a aprovação.</p>
<h2>Defesa de Tarcísio</h2>
<p>O governador paulista nega qualquer movimento nesse sentido. "Estou muito focado nos problemas aqui de SP. Temos várias coisas acontecendo. Essa questão é do Congresso", afirmou. Em outra mensagem, acrescentou: "Não costumo fazer isso", ao ser questionado sobre eventuais ligações a parlamentares pedindo voto contrário.</p>
<h2>Acusações de sabotagem</h2>
<p>Integrantes do governo classificaram as movimentações da oposição como uma forma de “sabotagem”. Para eles, o objetivo seria inviabilizar o arcabouço fiscal, fragilizar Lula em ano eleitoral e forçá-lo a cortar recursos de programas sociais. Esse seria, segundo avaliação interna, o último momento para interromper a sequência de notícias positivas que tem favorecido o governo em pesquisas recentes.</p>
<h2>Pressão da bancada ruralista</h2>
<p>A resistência mais expressiva vem da bancada ruralista, formada por cerca de 300 deputados, que já declarou voto contrário à medida, apesar de ter conseguido emplacar algumas demandas no texto.</p>
<p>Na terça-feira (7), a comissão mista responsável pela análise da MP aprovou uma versão desidratada, que retirou do alcance da tributação setores como as casas de apostas e manteve benefícios fiscais para rendimentos do agronegócio e de títulos imobiliários. O placar, entretanto, mostrou o tamanho da divisão: a vitória foi garantida por apenas um voto, com 13 a 12.</p>
<p>O relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), reconheceu após a sessão que as concessões não foram suficientes para dar maior segurança ao governo no plenário. “As negociações foram intensas, mas o resultado mostra que teremos uma votação muito apertada”, afirmou.</p>
<h2>Estratégias do governo</h2>
<p>Diante da possibilidade de derrota, auxiliares de Lula admitem que já estão sendo discutidas alternativas para reduzir o impacto político e fiscal caso a MP não seja aprovada. O desfecho desta quarta-feira, portanto, será decisivo tanto para a estratégia econômica do governo quanto para o tabuleiro eleitoral que se desenha para 2026.</p>

Guilherme Levorato

2560x1440

Brasília

Governo vê sabotagem e admite que tributação de investimentos pode cair

<p><b>247 – </b>O <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bernardo-mello-franco/coluna/2025/10/tarcisio-imita-o-pior-de-bolsonaro.ghtml">colunista <b>Bernardo Mello Franco</b></a>, de <i>O Globo</i>, criticou duramente o comportamento do governador <b>Tarcísio de Freitas</b> diante da crise provocada pela intoxicação por metanol em São Paulo, que já resultou em três mortes confirmadas e responde por mais de 80% dos casos registrados no país.</p>
<p>Durante uma coletiva de imprensa, Tarcísio tentou fazer graça ao ser questionado sobre o problema: “<b>No dia em que começarem a falsificar Coca-Cola, vou me preocupar</b>”. Para Mello Franco, a frase simboliza o desprezo do governador pela dor das vítimas e a tentativa de reproduzir o estilo debochado de <b>Jair Bolsonaro</b>.</p>
<h2>Herança política e o deboche como marca</h2>
<p>Segundo o colunista, Tarcísio quer se firmar como herdeiro político do ex-presidente — e atual preso domiciliar — <b>Jair Bolsonaro</b>, e para isso parece disposto a imitar os traços mais negativos de seu padrinho.</p>
<p>Mello Franco lembra que Bolsonaro agiu de forma semelhante durante a pandemia de Covid-19, quando ironizou as mortes com frases como “<b>Não sou coveiro, tá?</b>” e “<b>Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?</b>”. Agora, observa o jornalista, Tarcísio troca a cloroquina pelo refrigerante, demonstrando o mesmo desprezo pela empatia e pela responsabilidade pública.</p>
<h2>Ausência e contradições</h2>
<p>A crise do metanol começou no fim de setembro, após o registro de nove casos de intoxicação em São Paulo. Três dias depois, o governador deixou o estado para visitar Bolsonaro em sua prisão domiciliar. Quando retornou, divergiu da <b>Polícia Federal</b> ao descartar o envolvimento do <b>PCC</b> na adulteração das bebidas — mas, como aponta Mello Franco, até hoje não apresentou qualquer explicação concreta sobre o crime.</p>
<h2>Linguagem agressiva e ataques institucionais</h2>
<p>Bernardo Mello Franco recorda que esse comportamento não é isolado. No ano passado, após uma chacina policial, Tarcísio reagiu às críticas dizendo: “<b>Pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí</b>”. Mais recentemente, em meio à condenação de Bolsonaro, o governador incitou um coro contra o Supremo Tribunal Federal, chamando o ministro <b>Alexandre de Moraes</b> de “<b>ditador</b>” e “<b>tirano</b>”.</p>
<p>Para o colunista, essas declarações mostram que o governador adota um discurso agressivo e autoritário como instrumento de projeção política nacional.</p>
<h2>Vítimas ignoradas</h2>
<p>Enquanto fazia piada sobre refrigerantes, <b>Bruna Araújo de Souza</b>, de 30 anos, tornava-se a terceira vítima da chamada “quadrilha do metanol”. Moradora de São Bernardo do Campo, ela trabalhava em um salão de beleza e morreu após consumir suco de pêssego com vodca adulterada.</p>
<p>Bernardo Mello Franco ressalta que não há notícia de que Tarcísio tenha se solidarizado com a família. Em vez disso, o governador encerrou sua fala com mais um comentário frio: “<b>A minha é normal</b>”.</p>
<h2>Reflexo do bolsonarismo</h2>
<p>Ao concluir sua análise, o colunista afirma que as atitudes de Tarcísio de Freitas espelham a face mais sombria do bolsonarismo — o deboche diante da dor, o desprezo pelas instituições e a aposta no conflito como ferramenta de poder.</p>
<p>Para Mello Franco, o governador de São Paulo tenta se afirmar como sucessor político de Bolsonaro, mas, ao reproduzir suas atitudes mais brutais, apenas reforça que está imitando “<b>o pior de Bolsonaro</b>”.</p>

Mídia

Tarcísio imita o pior de Bolsonaro, diz Bernardo Mello Franco

<p><b>247 - </b>O PSB em São Paulo escalou o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, para ser o principal porta-voz das críticas à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas propagandas partidárias que começam a ser exibidas no rádio e na TV nesta quinta-feira (9). A movimentação reforça a estratégia da sigla de posicionar França como possível candidato ao governo paulista em 2026, num momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o PT ainda não definiram o nome que representará o campo governista na disputa.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/10/07/de-olho-em-2026-psb-escala-marcio-franca-para-atacar-tarcisio-em-sao-paulo.ghtml">O Globo</a>, a avaliação interna do PSB é de que o desgaste de Tarcísio com o tema dos pedágios pode abrir espaço para uma candidatura competitiva do ministro.</p>
<p>Durante o programa partidário, França fará críticas diretas à política de concessões do governador e ao novo sistema de pedágio automático implantado nas estradas estaduais, o “free flow”. “A novidade agora nas estradas de SP tem um nome super chique, em inglês, o ‘free flow’. É um pedágio sem cabine e sem opção. Passou, pagou. Em bom português, você nem vê de onde vem a pancada. É assim que o Tarcísio trata o cidadão comum (...). Desconto só para os empresários amigos”, dirá o ministro na peça publicitária.</p>
<p>O sistema, que elimina as cabines de cobrança e cobra o valor proporcional à distância percorrida, começou a funcionar nesta semana em trechos como o da rodovia Raposo Tavares. Apesar das críticas, o modelo também está sendo adotado em rodovias federais sob responsabilidade do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).</p>
<p>Nos bastidores, dirigentes do PSB avaliam que o tema do pedágio tem causado “grande desgaste” político para Tarcísio, especialmente no interior, onde parlamentares aliados pressionam por descontos ou isenção para moradores de cidades afetadas. Há ainda reclamações sobre falhas no pagamento e multas indevidas por suposta evasão.</p>
<p>Em resposta, a Secretaria de Parcerias em Investimentos do governo paulista afirmou que “além de agilizar os deslocamentos, o free flow nas novas concessões trará justiça tarifária ao permitir que o motorista pague apenas pelo trecho efetivamente percorrido”.</p>
<h2>Alckmin assume papel de negociador</h2>
<p>O vice-presidente, Geraldo Alckmin, também do PSB, aparece em outra frente da propaganda partidária. Ele adota um tom voltado à política nacional, alinhado ao discurso do governo Lula sobre soberania e reindustrialização, reforçado após o anúncio do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.</p>
<p>Na peça, Alckmin destaca sua atuação em meio à crise diplomática e comercial. “Desde o tarifaço, estou empenhado em negociar uma solução que alivie o impacto sobre a nossa população, buscando mais acordos comerciais e investimentos para proteger com isso milhares de empregos por todo o Brasil”, afirma o vice-presidente.</p>
<p>O PSB explora a imagem de Alckmin como articulador político e bom interlocutor com o empresariado, em um momento em que Lula busca ampliar a base de apoio junto ao setor produtivo. O ex-governador de São Paulo, com dois mandatos, foi elogiado pelo próprio presidente por sua capacidade de negociação durante o episódio envolvendo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e manifestações pró-Bolsonaro nos Estados Unidos.</p>
<h2>Estratégia eleitoral e contraponto à extrema direita</h2>
<p>Completando a narrativa das propagandas, o deputado estadual Caio França e a deputada federal Tabata Amaral também participam do material exibido ao eleitorado paulista. Ambos defendem a “bandeira da indústria, do emprego e da soberania nacional”, em contraposição a atos da extrema direita, como o ocorrido em 7 de setembro, quando bolsonaristas estenderam uma enorme bandeira dos Estados Unidos na Avenida Paulista.</p>
<p>A ofensiva do PSB nas redes e na TV tem duplo objetivo: fortalecer a imagem de Márcio França como nome viável ao governo estadual e reafirmar o partido como protagonista dentro da base de apoio a Lula, em meio às indefinições sobre a composição da chapa presidencial de 2026.</p>

PSB posiciona Márcio França como adversário de Tarcísio em SP

<p><b>247 - </b>Pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (6), aponta que os candidatos progressistas possuem uma vantagem sobre a extrema direita e a direita na disputa pelo Senado em São Paulo.&nbsp;</p> <p>O deputado federal Guilherme Boulos, do Psol, aparece na liderança no cenário 1, seguido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do PT, com 17% dos votos, e o secretário estadual de segurança pública, Guilherme Derrite, do PP, que registra 16%.&nbsp;</p> <p>Nos outros cenários da pesquisa, Haddad aparece na liderança, seguido por Derrite ou o deputado federal Eduardo Bolsonaro:&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131012_d7843cdbb4b501554698a33b5f1a1a44b2e33c2c94c3c74c41b7bb8206015eb2.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251006131012_d7843cdbb4b501554698a33b5f1a1a44b2e33c2c94c3c74c41b7bb8206015eb2" data-rendition-name="original" width="1394" height="680" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução <span></span></figcaption></figure>  <p>&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131012_a465b02a6236409ca44617c708466cc6d493ec831cefd8c9fa4bb8a40e387819.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="20251006131012_a465b02a6236409ca44617c708466cc6d493ec831cefd8c9fa4bb8a40e387819" data-rendition-name="original" width="1424" height="656" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução<span></span></figcaption></figure>  <p>&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131012_9a804605f8d66b0923a8c8239816fae80477957d4cb139156779ff6e4870eab0.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20251006131012_9a804605f8d66b0923a8c8239816fae80477957d4cb139156779ff6e4870eab0" data-rendition-name="original" width="1384" height="678" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução<span></span></figcaption></figure>  <p>&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131016_20c6ff1120740465578f397d74f83f8b5b9dd322524ffeb68ff851057c10baa3.png" data-media-id="editor_3" data-image-id="20251006131016_20c6ff1120740465578f397d74f83f8b5b9dd322524ffeb68ff851057c10baa3" data-rendition-name="original" width="1428" height="662" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução<span></span></figcaption></figure>  <p>No primeiro cenário da disputa para o Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas conquistaria a reeleição com 52% dos votos. O republicano é seguido pelo ministro do Empreendedorismo e ex-governador paulista, Márcio França (PSB), que tem 16%. Em outra simulação, Tarcísio chega a 47%, enquanto o vice-presidente e ex-governador, Geraldo Alckmin (PSB), aparece com 26%.</p> <p>O levantamento ouviu 1.500 pessoas entre os dias 2 e 3 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.</p>

Fernando Haddad, Luiz Inácio Lula da Silva e Guilherme Boulos

Boulos e Haddad lideram corrida pelo Senado em São Paulo enquanto Tarcísio registra 52% dos votos para reeleição, diz pesquisa

<p><b>247 </b>- O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem demonstrado incômodo com a crescente pressão de aliados do centro e da direita que desejam uma definição antecipada sobre sua possível candidatura à Presidência da República em 2026. O movimento, que ganha força a pouco mais de um ano das próximas eleições, busca que o governador anuncie sua decisão até dezembro.</p>
<p>De acordo com informações da<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/tarcisio-sinaliza-incomodo-com-pressao-por-candidatura-em-2026/"> CNN Brasil</a>, Tarcísio considera prematura qualquer discussão sobre o tema neste momento. Segundo a emissora, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — que vem reforçando a tese de reeleição do governador — tem insistido que o debate sobre o sucessor ao Palácio do Planalto deve ser deixado apenas para o próximo ano.</p>
<p>Nos bastidores do Palácio dos Bandeirantes, o governador tem sustentado que o cenário eleitoral ainda está em formação e que qualquer movimento antecipado seria precipitado. Pesquisas recentes de intenção de voto mostram uma recuperação gradual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que, na avaliação de aliados de Tarcísio, reduziria o espaço para uma candidatura presidencial de centro-direita em 2026.</p>
<p>Diante desse panorama, cresce entre conselheiros próximos a percepção de que o governador deve disputar a reeleição ao governo de São Paulo e, apenas em 2030, considerar um passo mais ambicioso rumo à Presidência. A posição de Tarcísio tem sido reafirmada em conversas reservadas: “A decisão definitiva será tomada apenas em março do próximo ano. Até lá, sigo como candidato à reeleição”, tem dito o governador a interlocutores.</p>
<p>Entre as lideranças que pressionam por uma definição, está o presidente nacional do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, que defende o lançamento da candidatura presidencial de Tarcísio ainda em 2024. A ideia, segundo aliados, seria garantir tempo hábil para articulações políticas e consolidação de apoios regionais.</p>
<p>Entretanto, Jair Bolsonaro tem mantido posição oposta. O ex-presidente — que segue como principal liderança da direita — já afirmou a aliados que não pretende apoiar oficialmente nenhum nome antes de 2026, argumentando que um endosso antecipado poderia enfraquecer as negociações no Congresso, especialmente em torno de uma anistia a figuras da direita envolvidas em processos judiciais.</p>
<p>Entre deputados conservadores, prevalece o entendimento de que a postura cautelosa de Bolsonaro é estratégica. A avaliação é de que um apoio precoce poderia desmobilizar parte da base parlamentar, em um momento de disputas internas e de articulação por influência no cenário nacional.</p>

Otávio Rosso

Tarcísio demonstra desconforto com pressão por candidatura presidencial em 2026

<p><b>247 - </b>O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mantém a aprovação entre os eleitores paulistas, conforme pesquisa divulgada nesta segunda-feira (6) pelo instituto Real Time Big Data. Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/real-time-big-data-tarcisio-e-aprovado-por-61-em-sp-33-desaprovam/">CNN Brasil,</a> 61% dos entrevistados aprovam o desempenho do governador, 33% desaprovam, e 6% não souberam ou preferiram não responder. A pesquisa ouviu 1.500 pessoas entre 2 e 3 de outubro, com margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%.</p>
<h2>Aprovação alta</h2>
<p>De acordo com o levantamento, 40% dos entrevistados classificaram o governo Tarcísio como “ótimo” ou “bom”, enquanto 31% o consideraram “regular” e 27% avaliaram como “ruim” ou “péssimo”. Apenas 2% não souberam responder.</p>
<h2>Popularidade de Lula</h2>
<p>A pesquisa também mediu a percepção dos paulistas em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apresenta cenário oposto ao do governador. Segundo o levantamento, 54% desaprovam o governo federal, 42% aprovam e 4% não souberam ou não responderam.</p>
<p>Na avaliação qualitativa, 31% consideram a gestão de Lula “ótima” ou “boa”, 24% a classificam como “regular” e 42% a veem como “ruim” ou “péssima”. Apenas 3% não opinaram.</p>
<p>A pesquisa ouviu 1.500 pessoas entre 2 e 3 de outubro, com margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%.</p>

Paulo Emilio

Tarcísio tem 61% de aprovação em São Paulo, aponta Real Time Big Data

<p><b>247</b> - Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmam que ele avalia lançar Michelle Bolsonaro à Presidência em 2026 caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida disputar a reeleição ao governo de São Paulo. Michelle seria considerada para liderar a chapa — e não como vice — em um cenário sem Tarcísio na corrida ao Planalto.</p>
<p>De acordo com o jornalista Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/bolsonaro-cita-michelle-como-principal-alternativa-a-tarcisio-em-2026">Metrópoles</a>, interlocutores próximos a Bolsonaro relatam que Michelle desponta hoje como a alternativa favorita diante da indefinição de Tarcísio, que, nos bastidores, é visto como mais inclinado a permanecer em São Paulo. Nesse desenho, o governador é tratado como o nome com maior competitividade para renovar o mandato no estado, onde aparece como franco favorito segundo avaliações internas do grupo político.</p>
<h2><b>A aposta de Bolsonaro no desempenho de Michelle</b></h2>
<p>Segundo a apuração publicada pela coluna, Bolsonaro acredita que conseguiria transferir a maior parte de seu capital eleitoral para a ex-primeira-dama e que ela teria bom desempenho em eventuais debates contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação do entorno bolsonarista é que, diante de Michelle, o embate poderia impor freios no tom dos adversários, ao mesmo tempo em que ampliaria a conexão com o público feminino — um eixo considerado estratégico para 2026.</p>
<h2><b>Divergências e resistências no núcleo bolsonarista</b></h2>
<p>A hipótese de Michelle como cabeça de chapa, no entanto, não é consenso. Como relata o Metrópoles, pessoas próximas a Bolsonaro ponderam que o temperamento da ex-primeira-dama seria “difícil”, o que, na visão desses aliados, poderia complicar a interlocução política em fase de montagem de alianças nacionais. Já interlocutores de Michelle ouvidos pela coluna sustentam que ela não pretende concorrer à Presidência.</p>
<h2><b>Plano B “caseiro”: Eduardo ou Flávio</b></h2>
<p>Ainda de acordo com a coluna, o ex-presidente também mantém sobre a mesa alternativas familiares, como a eventual candidatura do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto. Essas possibilidades seriam testadas caso Tarcísio permaneça em São Paulo e Michelle não entre na disputa.</p>
<h2><b>O cálculo de Tarcísio e o tabuleiro de 2026</b></h2>
<p>Embora publicamente evite vestir a camisa de presidenciável, Tarcísio de Freitas tem se debruçado sobre o mapa eleitoral nacional, segundo o Metrópoles. O governador trabalha cenários de alianças capazes de unificar a direita e reduzir a vantagem de Lula especialmente no Nordeste. Nessa conta, a Bahia aparece com peso decisivo, e uma costura considerada “vitoriosa” passaria, na avaliação do entorno, por um entendimento com Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e quatro vezes candidato ao Planalto.</p>

Bolsonaro já cogita lançar candidatura de Michelle caso Tarcísio desista do Planalto em 2026

<p><b>247 – </b>O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou neste domingo (5) que a direita brasileira vive um momento de caos e desunião, marcado por disputas internas e ausência de um projeto nacional. A declaração foi feita em uma publicação nas redes sociais, analisando o embate entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o senador Ciro Nogueira.</p>
<p>De acordo com o ministro, a “ofensiva resposta de Caiado a Ciro Nogueira mostra a divisão da direita bolsonarista”. Segundo Renan Filho, os projetos pessoais dos que se imaginam sucessores do presidente Lula — como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior e o próprio Caiado — “se chocam e revelam o óbvio: nenhum deles tem projeto nacional”.</p>
<p>“Parece um grupo abatido por uma mesma síndrome: a Bolsonaro-dependência”, escreveu o ministro, numa crítica direta à incapacidade do campo conservador de se renovar fora da sombra do ex-presidente.</p>
<h2>O crescimento de Lula e o colapso da direita</h2>
<p>Renan Filho destacou que a ascensão do presidente Lula, impulsionada por medidas como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a defesa da justiça tributária e a reafirmação da soberania nacional, intensificou o desespero entre os adversários.</p>
<p>“O crescimento de Lula — após a defesa da Justiça Tributária, a reafirmação da soberania nacional, os elogios de Trump, o apoio ao acordo de paz em Gaza e a isenção do Imposto de Renda — aumentou a ansiedade e a agonia desse campo”, afirmou o ministro.</p>
<p>Renan também lembrou o ataque recente de Caiado a Ciro Nogueira, que chegou a chamá-lo de “quase ex-senador”. “O tom revela tudo: raiva, virulência e uma divisão profunda na direita bolsonarista”, observou.</p>
<h2>A armadilha da “Bolsonaro-dependência”</h2>
<p>O ministro argumentou que a direita vive uma encruzilhada: “Se Caiado, Zema, Tarcísio ou Ratinho tentarem se apresentar como alternativas ao candidato de Bolsonaro, terão extrema dificuldade em se posicionar numa eleição nacional. Fora da órbita bolsonarista, perdem a base radical; dentro dela, não têm espaço para crescer”.</p>
<p>Renan Filho classificou a situação como uma “armadilha perfeita”, em que a direita estaria “aprisionada pelo seu próprio líder, incapaz de se reinventar e de falar ao Brasil real”.</p>
<h2>A lição de 1989</h2>
<p>O ministro ainda fez um paralelo histórico, relembrando o desempenho de Ronaldo Caiado na eleição presidencial de 1989, quando enfrentou nomes como Lula, Fernando Collor, Ulysses Guimarães e Mário Covas, e terminou sem expressão nacional.</p>
<p>“Caiado pode, inclusive, repetir — ou até piorar — o desempenho que teve na eleição presidencial de 1989”, afirmou Renan, destacando que “vale rever uma das grandes invertidas que Lula deu em Caiado naquela primeira eleição direta pós-ditadura — um momento que continua atual”.</p>
<p>Renan Filho encerrou sua análise com uma reflexão sobre o aprendizado político: “O tempo passa, mas a política ensina: quem não evolui, velho ou novo, repete os mesmos erros”.</p>

Tudo sobre tarcisio-de-freitas