Moraes encaminha à PGR pedido de investigação de Eduardo Bolsonaro e Gayer por fake news sobre o Banco do Brasil
PGR tem cinco dias para se manifestar sobre pedido de investigação
247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para investigar os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO). De acordo com o jornal O Globo, a solicitação partiu do deputado Reimont (PT-RJ), que acusa os parlamentares de propagarem informações falsas envolvendo o Banco do Brasil e a chamada Lei Magnitsky, legislação utilizada pelos Estados Unidos para sancionar o ministro Alexandre de Moraes.
Acusações contra os deputados
Segundo Reimont, Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer afirmaram que o Banco do Brasil poderia ser punido e até falir caso não cumprisse a legislação americana. Para o deputado petista, as declarações não têm fundamento e comprometem a credibilidade da instituição financeira.
Ele pediu que a PGR investigue os dois parlamentares por divulgação de informação falsa sobre instituição financeira, crimes contra a economia popular, crimes contra a ordem econômica e possível associação criminosa.
Prazo para manifestação da PGR
Com o despacho de Moraes, a Procuradoria-Geral da República tem até cinco dias para apresentar sua posição sobre o pedido de investigação. O caso reforça a atuação do STF em apurações ligadas à disseminação de notícias falsas que podem impactar o sistema econômico.
Pedido também contra Tarcísio de Freitas
Na mesma decisão, Alexandre de Moraes determinou que a PGR se manifeste sobre uma representação apresentada pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A acusação está relacionada ao apoio do governador a um projeto de anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Falcão solicitou que sejam impostas medidas cautelares, incluindo a proibição de deixar o país e de exercer pressão sobre decisões do STF.