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Trump pede que Europa imponha sanções mais severas à Rússia

Presidente dos EUA afirma que restrições impostas pela Europa são insuficientes e condiciona sanções adicionais ao corte de importações de petróleo russo

Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, D.C. - 3/9/2025 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que considera as sanções aplicadas pela União Europeia contra a Rússia pouco rigorosas. A informação foi divulgada pela agência russa TASS, que acompanhou as declarações do líder americano à equipe de imprensa da Casa Branca em Bedminster, Nova Jersey.

Segundo Trump, os países europeus não estão adotando medidas suficientemente firmes contra Moscou. “As sanções que eles (os europeus) estão aplicando não são suficientemente severas. E estou disposto a impor sanções, mas eles terão que endurecê-las de forma compatível com o que estou fazendo”, afirmou o presidente dos EUA.

Pressão sobre a Europa e dependência energética

Trump ressaltou que não se deve esperar grandes movimentos por parte de Washington enquanto a Europa mantiver a compra de petróleo russo. Essa dependência energética, segundo ele, compromete a eficácia das restrições impostas contra o governo de Moscou.

O presidente também já havia sinalizado anteriormente que estava preparado para adotar medidas mais severas contra a Rússia, desde que todos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) agissem de forma coordenada e suspendessem as importações de petróleo russo.

Tarifas contra a China como estratégia indireta

Além da questão russa, Trump voltou a pressionar os aliados da OTAN a adotarem tarifas de importação entre 50% e 100% sobre produtos chineses. De acordo com o presidente, essa estratégia poderia contribuir para a resolução da crise na Ucrânia, ao enfraquecer economicamente um dos principais parceiros de Moscou. “Após isso, as tarifas poderiam ser suspensas”, destacou.

As declarações reforçam a linha dura adotada pelo governo Trump em relação às potências rivais e aumentam a pressão sobre os aliados europeus para alinhar sua política externa aos interesses de Washington.

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