247 - Quase metade do efetivo ativo da Rússia está atualmente mobilizada no confronto contra a Ucrânia, segundo declarou o presidente russo Vladimir Putin. A informação foi divulgada em reunião com líderes de bancadas parlamentares realizada nesta quinta-feira (18), conforme noticiou a RT.
Putin detalhou que cerca de 700 mil soldados estão posicionados ao longo da linha de contato, superando em mais de 100 mil a última estimativa feita em janeiro de 2024, quando ele havia mencionado 600 mil combatentes em atividade. O anúncio foi feito no contexto do programa “Tempo de Heróis”, voltado para preparar veteranos militares para funções no serviço público.
“Mais de 700.000 soldados estão posicionados ao longo da linha de contato, então precisamos selecionar entre eles. Precisamos escolher aqueles que estejam dispostos e sejam adequados para essa linha de trabalho”, afirmou o presidente russo.

Putin visitou um posto de comando em Mulino, noroeste da Rússia

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Mundo

Putin revela número de soldados russos em combate na Ucrânia

247 - O presidente do Irã, Masud Pezeshkian, declarou que a aliança estratégica entre Teerã e Moscou representa o fim da era do unilateralismo. A declaração foi feita durante um encontro com o ministro da Energia da Rússia, Sergei Tsivilev, em Teerã, informa a rede HispanTV.
Pezeshkian destacou que o modelo de cooperação entre países independentes, como Irã e Rússia, fortalece o caminho rumo ao desenvolvimento sem dependência de potências externas. “Seremos capazes de liderar nossos países rumo ao desenvolvimento e ao progresso sem a necessidade ou dependência de poderes unilaterais”, afirmou o presidente iraniano.
Compromissos bilaterais
Durante a reunião, Pezeshkian ressaltou que Teerã está determinado a cumprir integralmente os acordos já firmados com Moscou nas áreas de transporte, energia e infraestrutura. O líder iraniano pediu ainda que ministros e especialistas de ambos os países acelerem os trabalhos para transformar os compromissos em resultados concretos.
“A República Islâmica do Irã está seriamente comprometida em implementar acordos bilaterais... Não há obstáculos à cooperação Teerã-Moscou ou à implementação de acordos mútuos”, enfatizou Pezeshkian.

José Reinaldo

Os presieentes Putin (Rússia) e Pezeshkian (Irã)

Presidente do Irã afirma que aliança com Rússia marca o fim do unilateralismo

247 - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que o governo de Kiev não é capaz de representar os interesses da Crimeia, Donbass e Novorossiya. A declaração foi feita durante uma mesa-redonda com embaixadores estrangeiros em Moscou, em debate sobre a situação ucraniana, conforme noticiou a agência TASS.
Lavrov destacou que, segundo a Declaração de 1970 sobre os Princípios do Direito Internacional, a integridade territorial de um país só é reconhecida quando há respeito à igualdade de direitos e à autodeterminação dos povos. Para ele, o governo ucraniano não cumpre esse requisito ao não representar de forma justa todas as comunidades do país.
<h3>Críticas a Zelensky e violações de direitos</h3>
Lavrov relembrou episódios envolvendo o governo de Kiev, como o envio de militantes armados para a Crimeia, os bombardeios em Donbass e o episódio do incêndio em Odessa. “É óbvio que o regime de Kiev [...] não pode, e não pôde, representar a população das terras em questão”, disse Lavrov.
Ele também acusou o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, de promover a exclusão de cidadãos ligados à cultura russa. “Antes mesmo de sua campanha, Zelensky afirmou que aqueles que vivem na Ucrânia e se consideram ligados à cultura e à língua russas deveriam sair e se mudar para o território da Rússia”, afirmou.
Lavrov classificou a postura do governo ucraniano como uma violação grave da Declaração de 1970, ressaltando que o idioma russo é restringido no país em diversos âmbitos, como educação, mídia, cultura e até na comunicação cotidiana. “Se você for a uma loja na Ucrânia e falar russo, eles podem se recusar a atendê-lo ou até mesmo entregá-lo à polícia”, criticou.

Lavrov diz que regime ucraniano não representa regiões da Crimeia, Donbass e Novorossiya

247 - A vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodríguez, agradeceu nesta quarta-feira (17) o apoio da Rússia diante da crescente ameaça militar dos Estados Unidos, destaca reportagem da Telesur.
A vice-presidenta se reuniu com o embaixador russo em Caracas, Sergei Melik-Bagdasarov.
O encontro ocorreu no contexto do Acordo de Parceria e Cooperação Estratégica, assinado em maio pelos presidentes Nicolás Maduro e Vladimir Putin. O pacto prevê a ampliação da cooperação bilateral em diferentes áreas, incluindo segurança e geopolítica.
<h3>Agradecimento público a Moscou</h3>
Rodríguez utilizou sua conta no Telegram para reiterar a importância do respaldo russo:
“Reiteramos nossa gratidão pelo apoio incondicional da Rússia à Venezuela diante da crescente ameaça do governo dos EUA. Defendemos a construção de um mundo pacífico onde prevaleça a autodeterminação dos povos”, escreveu a vice-presidente.
Em agosto, o governo russo já havia manifestado solidariedade a Caracas, rejeitando o uso da força como ferramenta de política externa e criticando a prática de intervenções militares e das chamadas “revoluções coloridas”.

Delsy Rodríguez, vice-presidenta da Venezuela 

América Latina

Venezuela reforça relações com Rússia em meio a tensões militares com os EUA

247 - Os exercícios militares Zapad 2025, realizados em conjunto pela Rússia e pela Bielorrússia, tiveram como propósito central fortalecer a defesa fronteiriça e aplicar aprendizados da guerra na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo presidente russo, Vladimir Putin, durante visita a um posto de comando em Mulino, no noroeste da Rússia, informou nesta terça-feira (16) o canal RT.
Putin destacou que as simulações militares serviram para treinar a resposta a possíveis agressões externas em um momento de tensão crescente com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). “O objetivo do exercício é ensaiar todos os elementos necessários para proteger totalmente a soberania, a integridade territorial e a defesa contra qualquer agressão”, afirmou o presidente russo.
<h3>Lições da guerra na Ucrânia</h3>
De acordo com Putin, os organizadores das manobras militares “incorporaram lições aprendidas na operação militar especial” na Ucrânia, ressaltando que os cenários testados foram construídos com base na experiência em combate recente.
Os números da operação impressionam: segundo o presidente, participaram cerca de 100 mil soldados, 10 mil unidades de equipamentos militares, 333 aeronaves e aproximadamente 250 embarcações navais.
<h3>Reações na região</h3>
As movimentações militares aumentaram a tensão no Leste Europeu. Na semana passada, a Polônia decidiu fechar a fronteira com a Bielorrússia, classificando os exercícios como “muito agressivos”. Varsóvia também promoveu, no início de setembro, as manobras Iron Defender-25, que mobilizaram 30 mil militares.
Já a Lituânia, outro país vizinho da Bielorrússia, iniciou os exercícios Thunder Strike, voltados para a defesa nacional, também na semana passada.
<h3>Relação com a OTAN</h3>
Moscou insiste que não pretende atacar nenhum país-membro da OTAN, a menos que seja alvo de agressão direta. Ainda assim, as tensões seguem altas.
No começo de setembro, a Polônia acusou a Rússia de violar seu espaço aéreo com pelo menos 19 drones, o que foi negado por Moscou. Como resposta, a OTAN enviou aeronaves adicionais para reforçar a vigilância nos céus poloneses, em uma clara demonstração de prontidão diante do aumento das atividades militares na região.

Putin define objetivo dos exercícios militares com Bielorrússia

247 - O fórum artístico foi organizado pelo Instituto de Arte Teatral Kabzon de Moscou, com a participação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, e vai reunir jovens artistas e pedagogos de Rússia, China, África do Sul, Índia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Belarus. As informações foram divulgadas pela rede <a href="https://tvbrics.com/pt/news/r-ssia-re-ne-escolas-teatrais-dos-pa-ses-do-brics-em-festival-internacional/">TV BRICS</a>, que atuará como parceira de informações do evento. 
O festival será organizado de acordo com as áreas de cooperação entre os países do BRICS delineadas pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Os contatos culturais são uma dessas áreas. No âmbito da parceria no grupo do BRICS, os participantes terão a oportunidade de se aproximar das tradições teatrais de cada país e de compartilhar suas experiências profissionais com colegas estrangeiros. 
O reitor do Instituto Kabzon e diretor do fórum, Dmitri Tomilin, em entrevista exclusiva à TV BRICS, ressaltou que o evento demonstra como as abordagens teatrais permanecem unidas, mesmo mantendo sua identidade nacional.
"O que mais impressiona o público de Moscou é que outros países também estudam de acordo com o sistema Stanislavski. [...] Eles ficam surpresos em ver como o sistema de Stanislavski muda de acordo com as tradições dos países participantes, mas ao mesmo tempo permanece imutável", afirmou ele. 
O reitor apontou a importância do diálogo internacional. Segundo ele, esse formato cria uma base essencial para o entendimento recíproco entre os países. "No início recebemos uma carta de Vladimir Putin, onde ele definiu [o fórum] como uma forma de poder leve, e depois Serguei Lavrov [chanceler da Rússia] o definiu como diplomacia social. Isso porque podemos falar de como você é bom, mas quando uma pessoa vê com seus próprios olhos, [...] para eles [os espectadores] vale muito mais do que mil palavras", ressaltou. 
Durante nove dias, os espectadores assistirão a espetáculos ao ar livre, concertos e programas educativos organizados pelos participantes do evento. O festival terminará com o tradicional espetáculo conjunto, com a participação dos representantes de todos os países envolvidos. No ano da amizade entre a Rússia e a China, o espetáculo será dedicado à obra de um autor chinês do século XIII: O Órfão da Dinastia Zhao. 
Antes da abertura do fórum, será organizada uma coletiva de imprensa, na qual participarão os organizadores e os chefes das delegações estrangeiras. Durante a coletiva, será discutido o programa do festival e seu papel no desenvolvimento da diplomacia pública.

Redação Brasil 247

Kremlin, residência oficial da presidência da Rússia

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Sul Global

Rússia reúne escolas teatrais dos países do BRICS em festival internacional

247 - O ministro das Finanças do Japão, Katsunobu Kato, reagiu nesta terça-feira (16) à pressão dos Estados Unidos para que Tóquio adote tarifas adicionais contra países que continuam a importar petróleo da Rússia. A reportagem é da Bloomberg, que destacou a resistência japonesa em acompanhar a escalada de sanções defendida pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo Kato, a proposta de Washington — que inclui sobretaxas de até 100% contra China e Índia — contraria compromissos firmados pelo Japão na Organização Mundial do Comércio (OMC). “O Japão assumiu o compromisso, dentro do marco da OMC, de não aplicar tarifas além dos limites estipulados e de tratar todos os países-membros de forma justa, desde que os demais cumpram suas obrigações nos acordos da organização”, afirmou. O ministro reforçou: “Seria difícil elevar tarifas para, digamos, 50%, apenas pelo fato de determinado país estar importando petróleo da Rússia”.
<h3>Contexto da pressão ocidental</h3>
As declarações foram dadas após uma reunião virtual do G7, realizada na última sexta-feira, em que os EUA pressionaram seus aliados a adotar tarifas mais duras contra países que ainda compram energia russa. A medida é parte de uma tentativa de sufocar financeiramente Moscou em meio à guerra na Ucrânia.
Contudo, a posição japonesa reflete a complexidade de sua dependência energética. O país continua adquirindo petróleo e gás natural liquefeito (GNL) da Rússia, principalmente do projeto Sakhalin-2, localizado ao norte do arquipélago. Esses fluxos não estão sujeitos às sanções ocidentais e são considerados estratégicos para garantir a estabilidade energética do Japão. Dados do Ministério do Comércio apontam que cerca de 1% das importações de petróleo do país, em junho, tiveram origem russa.
<h3>Divergências no G7</h3>
Apesar de declarar alinhamento com os parceiros ocidentais, Kato reforçou que Tóquio busca alternativas menos drásticas: “Estamos revisando que tipo de pressão pode ser mais eficaz e coordenando de perto com nossos parceiros do G7”. Fontes citadas pela Bloomberg afirmam que o bloco trabalha em um novo pacote de sanções, com previsão de definição nas próximas duas semanas.
A iniciativa de Washington demonstra, mais uma vez, a estratégia da administração Trump de utilizar tarifas como ferramenta política, incentivando aliados a seguirem sua linha dura. O plano prevê, além das sobretaxas, restrições comerciais mais amplas para conter a entrada de tecnologias de uso dual na Rússia. Em paralelo, Trump declarou estar pronto para impor “sanções importantes” contra as exportações de energia russa, caso os países da OTAN concordem.
Na Europa, embora diversas nações tenham reduzido ou interrompido a compra de petróleo russo, membros como a Hungria continuam resistindo a medidas mais rígidas da União Europeia, evidenciando as divisões internas do bloco diante da pressão dos EUA.

Luis Mauro Filho

Ministro das Finanças do Japão, Katsunobu Kato

Japão rejeita pressão dos EUA por tarifas sobre petróleo russo

247 - O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, declarou em entrevista à agência noticiosa russa TASS, nesta terça-feira (16), que não há discussões em andamento sobre uma possível cúpula envolvendo Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. Segundo ele, a realização de um encontro desse porte depende de uma resposta considerada razoável por parte de Kiev às propostas apresentadas por Moscou.
Ryabkov destacou que o presidente russo, Vladimir Putin, já deixou claro seu posicionamento sobre os contatos com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “O presidente russo disse anteriormente exaustivamente tudo o que é necessário em termos de contatos com Zelensky”, afirmou o diplomata.
Questionado sobre a hipótese de um encontro trilateral, o vice-ministro foi categórico: “Se não houver uma resposta saudável, sóbria e razoável a esses nossos sinais, há ainda menos razão para falar sobre algum tipo de formato trilateral”, declarou.
A fala de Ryabkov ocorre em meio ao prolongamento da guerra na Ucrânia e ao impasse nas tentativas de negociação entre Moscou e Kiev, que permanecem distantes de um consenso. A inclusão dos Estados Unidos em um possível diálogo direto entre as partes tem sido apontada por analistas internacionais como um fator potencial de pressão diplomática, mas a Rússia sinaliza que, neste momento, a iniciativa está fora de cogitação.
O impasse reforça o clima de incerteza sobre o futuro das negociações, em um cenário em que a guerra continua sem perspectivas claras de cessar-fogo ou de retomada de tratativas efetivas entre os países envolvidos.

Sergey Ryabkov, vice-ministro russo das Relações Exteriores 

Rússia diz que cúpula com Ucrânia e Estados Unidos não é possível neste momento

247 - O embaixador russo em Bucareste, Vladimir Lipaev, rejeitou como infundado e sem base o protesto da Romênia sobre uma suposta violação de espaço aéreo por um drone, alegando ausência de provas objetivas, informou nesta segunda-feira (15) a embaixada da Rússia no país. A reportagem é da agência Sputnik.&nbsp;
No domingo (14), Lipaev foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Romênia, que apresentou o protesto após o Ministério da Defesa romeno relatar uma breve violação do espaço aéreo na noite de sábado por um drone. Segundo as autoridades romenas, o incidente não representou ameaça imediata à segurança pública. A chanceler Oana Toiu não apresentou evidências que ligassem diretamente o drone à Rússia.
“Em 13 de setembro deste ano, o Ministério da Defesa da Romênia detectou outro objeto aéreo não identificado em seu espaço aéreo e se apressou em classificá-lo como um drone russo. No dia 14 de setembro, o Ministério das Relações Exteriores da Romênia convocou o embaixador russo para apresentar um ‘forte protesto’. No entanto, durante a conversa, nenhuma resposta concreta ou convincente foi dada a respeito da identificação do drone que supostamente entrou no espaço aéreo romeno. Na ausência de qualquer confirmação objetiva sobre a nacionalidade da aeronave, o protesto da parte romena foi descartado como infundado e sem base”, dizia o comunicado publicado no Telegram.
O embaixador afirmou ainda que todas as evidências indicam que o incidente foi uma “provocação deliberada do regime de Kiev”. Segundo ele, a Ucrânia, “temendo um colapso militar iminente e a responsabilização por suas ações”, tenta arrastar outros países europeus para uma perigosa confrontação militar com a Rússia.
Diante da escalada de tensões, a OTAN intensificou o monitoramento do espaço aéreo da Romênia, com o envio de sistemas adicionais de alerta antecipado. O parlamento romeno também aprovou recentemente uma lei que autoriza as forças armadas a abater drones que violem seu espaço aéreo.
Em 10 de setembro, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, afirmou que drones russos “perigosos” haviam sido abatidos sobre a Polônia, mas não apresentou provas. Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou posteriormente que mais de dez drones estiveram envolvidos no incidente. O encarregado de negócios russo na Polônia, Andrey Ordash, disse à RIA Novosti que Varsóvia não forneceu nenhuma evidência de que os drones fossem de origem russa.

Leonardo Sobreira

Rússia nega violação do espaço aéreo da Romênia por drone militar

(Reuters) - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, com os investidores avaliando o impacto dos ataques de drones ucranianos às refinarias russas e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionando as nações da Otan a suspenderem as compras de petróleo da Rússia.
Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 0,67%, para fechar a US$67,44 por barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) subiu 0,97%, para fechar a US$63,30 por barril.
Os ataques à infraestrutura petrolífera russa e a crescente pressão de Trump sobre os compradores de petróleo russo impulsionaram os preços do petróleo nesta segunda-feira, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group.
"Nos bastidores, há muitas preocupações em relação ao petróleo pesado e ao fornecimento restrito de diesel, mantendo o mercado apoiado", acrescentou Flynn.
Uma das maiores refinarias de petróleo da Rússia, na cidade de Kirishi, no noroeste do país, interrompeu uma unidade de processamento importante após um ataque de drones ucranianos no fim de semana, disseram duas fontes do setor nesta segunda-feira.
Ambos os contratos de petróleo ganharam mais de 1% na semana passada, quando a Ucrânia intensificou os ataques à infraestrutura petrolífera russa, incluindo o maior terminal de exportação de petróleo, Primorsk.
Primorsk tem capacidade para carregar cerca de 1 milhão de barris por dia de petróleo, enquanto a refinaria de Kirishi processa cerca de 355.000 bpd de petróleo russo, o equivalente a 6,4% do total do país.
Trump disse no sábado que os EUA estavam preparados para impor novas sanções energéticas à Rússia, mas somente se todas as nações da Otan deixassem de comprar petróleo russo e implementassem medidas semelhantes.

Uma bomba hidráulica opera perto de uma reserva de petróleo bruto no campo de petróleo da Bacia Permiana, perto de Midland, Texas, EUA

Economia

Petróleo fecha em alta enquanto investidores avaliam ataques a instalações de energia russas

Reuters - A China acusou os Estados Unidos de "intimidação unilateral" ao pedir aos aliados que imponham tarifas à China por causa da compra de petróleo russo, alimentando as tensões no momento em que autoridades chinesas e norte-americanas se reúnem na Espanha para tentar resolver disputas comerciais.
A China se opõe ao pedido de Washington para que o Grupo dos Sete e os países da Otan imponham tarifas secundárias sobre as importações chinesas devido à compra de petróleo russo, disse o Ministério do Comércio da China na segunda-feira, chamando-o de "um exemplo clássico de intimidação unilateral e coerção econômica".
Nesta segunda-feira, autoridades da China e dos EUA entraram em um segundo dia de negociações em Madri para tentar buscar um terreno comum em questões que incluem tarifas e uma demanda dos EUA para o desinvestimento do TikTok pela proprietária chinesa Bytedance.
Além das tensões entre os dois países, o órgão regulador do mercado da China afirmou nesta segunda-feira que uma investigação preliminar descobriu que a fabricante de chips norte-americana Nvidia havia violado a lei antimonopólio do país.
Os laços comerciais entre as duas maiores economias do mundo azedaram, apesar de uma frágil trégua tarifária alcançada em maio e estendida em agosto que impediu que as taxas tarifárias sobre os produtos da outra parte atingissem níveis de três dígitos.
Mas os negociadores dos dois lados ainda enfrentam temas espinhosos, como as restrições dos EUA às exportações de tecnologia e chips, o apoio da China à Rússia e o que Washington considera esforços insuficientes para conter o fluxo de precursores químicos do fentanil para os EUA.
Em nota, o ministério chinês pediu que os EUA sejam "prudentes em palavras e ações" e resolvam as diferenças por meio de um diálogo igualitário.

Paulo Emilio

Petroleiro Chao Xing no terminal de petróleo de Kozmino, na costa da Baía de Nakhodka, Rússia
12/08/2022


China acusa EUA de "intimidação" ao pressionar por tarifas sobre compras de petróleo russo

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que considera as sanções aplicadas pela União Europeia contra a Rússia pouco rigorosas. A informação foi divulgada pela agência russa TASS, que acompanhou as declarações do líder americano à equipe de imprensa da Casa Branca em Bedminster, Nova Jersey.
Segundo Trump, os países europeus não estão adotando medidas suficientemente firmes contra Moscou. “As sanções que eles (os europeus) estão aplicando não são suficientemente severas. E estou disposto a impor sanções, mas eles terão que endurecê-las de forma compatível com o que estou fazendo”, afirmou o presidente dos EUA.
<h3>Pressão sobre a Europa e dependência energética</h3>
Trump ressaltou que não se deve esperar grandes movimentos por parte de Washington enquanto a Europa mantiver a compra de petróleo russo. Essa dependência energética, segundo ele, compromete a eficácia das restrições impostas contra o governo de Moscou.
O presidente também já havia sinalizado anteriormente que estava preparado para adotar medidas mais severas contra a Rússia, desde que todos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) agissem de forma coordenada e suspendessem as importações de petróleo russo.
<h3>Tarifas contra a China como estratégia indireta</h3>
Além da questão russa, Trump voltou a pressionar os aliados da OTAN a adotarem tarifas de importação entre 50% e 100% sobre produtos chineses. De acordo com o presidente, essa estratégia poderia contribuir para a resolução da crise na Ucrânia, ao enfraquecer economicamente um dos principais parceiros de Moscou. “Após isso, as tarifas poderiam ser suspensas”, destacou.
As declarações reforçam a linha dura adotada pelo governo Trump em relação às potências rivais e aumentam a pressão sobre os aliados europeus para alinhar sua política externa aos interesses de Washington.

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