Trump culpa 'esquerda radical' por assassinato de Charlie Kirk
Presidente dos EUA acusa discurso progressista após morte de aliado conservador
247 - Após Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA e figura central da mídia conservadora e da extrema direita estadunidense, ser morto a tiros na quarta-feira (10) durante um evento na Utah Valley University, no oeste dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump, acusou a “retórica da esquerda radical” de inspirar o ataque. “Há anos, a esquerda radical compara americanos extraordinários como Charlie aos nazistas e aos piores criminosos e assassinos em massa do mundo”, postou Trump Truth Social, de acordo com a RFI.
Ele também chamou Kirk de “mártir da verdade” que “inspirou milhões e era um patriota dedicado ao debate aberto e ao país que tanto amava” . Segundo Trump, o assassinato é “um momento sombrio para o país”.
Reações políticas à morte de Charlie Kirk
Trump declarou que “charlie inspirou milhões e era um patriota dedicado ao debate aberto e ao país que tanto amava”. O presidente ordenou que as bandeiras nacionais fossem hasteadas a meio-mastro.
Líderes democratas também condenaram o crime. Barack Obama, Joe Biden e Kamala Harris se manifestaram contra o ataque e pediram o fim da escalada de violência política. O governador de Utah, Spencer Cox, classificou o episódio como “um assassinato político” e apelou para que os americanos abandonem “a cultura do ódio”.
Como ocorreu o ataque
Mais de 3 mil pessoas estavam presentes quando os disparos atingiram Kirk. Imagens divulgadas nas redes sociais sugerem que o atirador disparou do telhado de um prédio. Testemunhas relataram momentos de pânico.
A repórter Emma Pitts, do Deseret News, descreveu: “Parecia uma fonte de sangue saindo do pescoço dele. O corpo ficou mole e os olhos se fecharam”. Ela criticou a segurança no local: “Ninguém revistou nossas bolsas, não havia scanners, nada”.O campus da universidade permanecerá fechado até o fim de semana.
FBI e autoridades investigam o crime
O FBI e o Departamento de Segurança Pública de Utah lideram as investigações. Segundo o diretor da agência, Kash Patel, duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas após comprovação de que não tinham ligação com o ataque. “Nossa investigação continua, e novas informações serão divulgadas em nome da transparência”, disse Patel. O atirador continua foragido.