Caçada por assassino de Charlie Kirk continua após 12 horas
O ativista de extrema direita foi morto a tiros em universidade de Utah
247 - A busca pelo responsável pela morte do ativista de extrema direita Charlie Kirk, ocorrida durante uma palestra na Universidade Utah Valley, segue intensa mais de 12 horas após o crime. O FBI e os investigadores locais realizam buscas de porta em porta, mas as chances de uma solução rápida para o caso estão diminuindo. As informações são do jornal O Globo.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi atingido no pescoço por um disparo enquanto participava de um debate diante de milhares de pessoas. O caso, que as autoridades classificaram como assassinato político, gerou forte repercussão nacional e internacional, sobretudo pelo perfil público do ativista, conhecido por seu apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Suspeitos liberados e pressão sobre o FBI
Na quarta-feira (10), o diretor do FBI, Keish Patel, chegou a anunciar a prisão de um homem apontado como principal suspeito, alimentando a expectativa de uma rápida resolução. No entanto, horas depois, Patel confirmou que o detido havia sido liberado após prestar depoimento. Outro indivíduo que também havia sido interrogado foi igualmente solto. Na manhã desta quinta-feira (11), não havia nenhum suspeito sob custódia.
A liberação dos dois homens foi vista como um revés para as autoridades e representou um constrangimento para Patel, que já enfrenta um processo movido por três ex-agentes. Eles o acusam de dar mais atenção à própria imagem em redes sociais do que às operações estratégicas do órgão de segurança.
Evidências em vídeo e dinâmica do crime
Segundo registros em vídeo obtidos pelos investigadores, o tiro teria partido de um telhado a mais de 90 metros do palco onde Kirk discursava. As imagens mostram uma pessoa posicionada no edifício pouco antes e logo após o disparo fatal. A polícia busca identificar o atirador a partir dessas evidências e de depoimentos de testemunhas presentes no evento.