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      Lindbergh pede que STF decrete prisão preventiva de Bolsonaro para 'garantir a ordem pública'

      Deputado protocolou pedido no STF alegando risco à estabilidade política e econômica durante julgamento por tentativa de golpe

      Lindbergh Farias (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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      247 - O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou nesta sexta-feira (22) no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o parlamentar defende que a medida é necessária para assegurar a ordem pública e econômica no país durante o julgamento da ação penal 2.668, que investiga se houve tentativa de golpe de Estado entre 2021 e 2022.

      Segundo o documento entregue ao STF, Bolsonaro deve ser recolhido ao cárcere diante do “risco concreto de instabilidade” que suas ações continuam representando. Lindbergh sustenta que o ex-mandatário promoveu “um padrão de caos organizado e desestabilização institucional”, marcado por episódios violentos e de afronta às instituições democráticas.

      Na peça protocolada, o líder petista cita uma série de ocorrências ligadas ao bolsonarismo, entre elas planos de assassinato de autoridades, tentativa de explosão de uma bomba no aeroporto de Brasília, bloqueios de rodovias, acampamentos em frente a quartéis, além da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

      O documento também destaca a escalada internacional do caso, que resultou na revogação de vistos de Bolsonaro por outros países, na aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e até na imposição de tarifas econômicas.

      Ainda conforme a reportagem, o pedido ao STF também sustenta que a estratégia de Bolsonaro estaria ancorada em “uma lógica de permanente intimidação das autoridades públicas”, sustentada pela disseminação em larga escala de notícias falsas, pela mobilização de estruturas digitais organizadas e por uma dinâmica que coloca em xeque a estabilidade política, econômica e social do Brasil. “Trata-se de um movimento que não se limita à desobediência individual, mas que cria um ambiente contínuo de instabilidade institucional”, afirma o texto apresentado por Lindbergh Farias.

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