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Ipsos-Ipec: 72% dos brasileiros acreditam que conflitos globais podem afetar muito a economia nacional

O levantamento também analisou a opinião dos brasileiros sobre os países atualmente envolvidos em conflitos ou tensões geopolíticas

Palestinos inspecionam os danos no local de um ataque aéreo israelense durante a noite contra uma tenda que abrigava deslocados, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Hatem Khaled)

247 - Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pelo instituto Ipsos-Ipec revelou que a grande maioria dos brasileiros está preocupada com os efeitos das tensões internacionais sobre a economia nacional. De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados acreditam que os recentes conflitos entre países têm potencial para impactar muito a economia do Brasil. As informações são do g1.

O estudo ouviu 2 mil pessoas em todo o país, entre os dias 3 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Além da preocupação econômica, 66% dos participantes também acreditam que esses conflitos podem prejudicar de forma significativa as relações diplomáticas do Brasil com outras nações.

Percepção sobre os conflitos - A pesquisa questionou os entrevistados sobre o grau de impacto que os conflitos podem ter no país. Além dos 72% que consideram que os efeitos econômicos podem ser grandes, outros 20% acham que podem afetar um pouco, enquanto apenas 4% disseram que não haveria impacto. Outros 4% não souberam ou preferiram não responder.

Quando a questão envolveu as consequências nas relações internacionais do Brasil, o padrão de respostas foi semelhante: 66% acreditam em forte impacto, 23% veem possibilidade de impacto parcial, 7% acham que não haverá alteração e 5% não opinaram.

Avaliação dos países envolvidos - O levantamento também analisou a opinião dos brasileiros sobre os países atualmente envolvidos em conflitos ou tensões geopolíticas. A imagem internacional de nações como Rússia, Irã e Palestina é majoritariamente negativa entre os entrevistados.

A Rússia e o Irã lideram o índice de rejeição, com 70% de avaliações desfavoráveis ou muito desfavoráveis. Apenas 15% (no caso da Rússia) e 14% (no caso do Irã) manifestaram algum tipo de simpatia ou apoio. A Ucrânia, embora invadida, também registrou um índice considerável de rejeição: 53% veem o país de forma negativa, enquanto 32% têm uma percepção positiva.

Já os Estados Unidos, tradicional parceiro comercial do Brasil, receberam 49% de avaliações desfavoráveis, contra 37% favoráveis. Israel e Palestina aparecem com imagens igualmente desgastadas: 52% veem Israel de forma negativa, enquanto 61% têm avaliação desfavorável da Palestina.

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