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Em meio ao voto de Fux, Eduardo volta a ameaçar ministros do STF: 'risco seríssimo de sanções'

Eduardo Bolsonaro diz que ministros do STF correm risco de sanções dos EUA caso votem com Moraes para condenar seu pai no julgamento da trama golpista

Eduardo Bolsonaro alerta ministros do STF sobre o risco de sanções pela Lei Magnitsky caso apoiem Moraes no julgamento envolvendo seu pai. (Foto: Agência Brasil)

247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, em especial, ao ministro Alexandre de Moraes, além de fazer novas ameaças aos integrantes da Corte caso votem pela condenação de Jair Bolsonaro (PL), seu pai, no julgamento da ação penal sobre o planejamento de um golpe de Estado. Segundo Eduardo, a Lei Magnitsky poderia ser aplicada contra os ministros que apoiassem a decisão de Moraes.

Críticas ao STF e ao voto de Moraes

Em entrevista à coluna de Bela Megale, de O Globo, Eduardo fez uma clara distinção entre o voto do ministro Luiz Fux, que, para o deputado, demonstrou uma postura mais conservadora, e o comportamento de Moraes, considerado por ele um "regime de exceção". "Fux está demonstrando que não embarcou nesse navio furado do regime de exceção. Outros ministros, pessoas normais, devem seguir o exemplo de Fux", afirmou o deputado, destacando que o voto de Fux representaria um posicionamento mais equilibrado.

Riscos de sanção pela Lei Magnitsky

O deputado não se limitou às críticas, alertando diretamente os ministros sobre o risco de sanções econômicas e diplomáticas caso sigam o voto de Moraes. "A Lei Magnitsky é clara ao mencionar que quem presta suporte aos sancionados incorre nas mesmas punições. Quem acompanha Moraes nessa notória perseguição, votando pela condenação de Bolsonaro, seu entorno e pessoas simples envolvidas nos atos de 8 de janeiro, corre um seríssimo risco de ser sancionado também", disse Eduardo.

Aplicação das Sanções

Eduardo Bolsonaro também chamou atenção para o caráter burocrático da aplicação da Lei Magnitsky, alertando que as sanções podem não ser imediatas. "A sanção via Lei Magnitsky é algo burocrático, que não ocorre de um dia para o outro", explicou. Além disso, o deputado também mencionou declarações da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que indicou a possibilidade de novas sanções contra o Brasil, tanto de caráter econômico quanto militar.

"Na terça-feira (9), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, falou especificamente sobre o Brasil e seguiu nesse sentido: não descarta mais sanções econômicas, nem militares. Como sabemos, está tudo sob o guarda-chuva do presidente Donald Trump", afirmou o parlamentar.

Acompanhe o julgamento pela TV 247: 

 

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