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Alexandre Silveira anuncia negociação com Tik Tok para investimento de R$ 50 bilhões no Ceará (vídeo)

O ministro fez o comentário em um contexto no qual o governo federal negocia R$ 2 trilhões em investimentos para o Plano Nacional de Data Centers (Redata)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (6), que o governo federal, em parceria com autoridades políticas e empresariais do Ceará, está negociando com a rede social chinesa Tik Tok um investimento de R$ 50 bilhões no estado. A plataforma é de propriedade da chinesa ByteDance. O titular da pasta fez o comentário em um contexto no qual o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desembarcou, na última sexta-feira (2), nos Estados Unidos, para agendas no Vale do Silício, estado da Califórnia. A ideia é fazer um Plano Nacional de Data Centers (Redata), que pretende atrair R$ 2 trilhões em investimentos no país na próxima década.

“Grande prioridade, é um processo de negociação com uma das maiores redes chinesas, que quer promover mais de R$ 50 bilhões em investimento no Ceará”, disse o ministro, que recebeu representantes do setor de energias renováveis, para discutir soluções de mitigação dos cortes na geração, prática conhecida como curtailment.

De acordo com o titular da pasta, o Ministério de Minas e Energia “está muito focado em levar infraestrutura, em promover um ambiente” para trazer o investimento ao Brasil. Silveira também afirmou que “solucionar este investimento é abrir as portas” para novos investimentos e aproveitou para defender a importância de ampliar o mercado de data centers.

O governo Lula e seus aliados estão elaborando uma Medida Provisória (MP), com o objetivo de acelerar a aplicação dos investimentos previstos. O Ministério da Fazenda informou que a proposta terá os seguintes eixos: desoneração de 100% dos tributos federais sobre investimentos feitos pelo setor de data centers, desoneração total das exportações de serviços produzidos por esses equipamentos, e redução do Imposto de Importação sobre equipamentos de tecnologia da informação não fabricados no Brasil.

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