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      Trump reafirma apoio à Ucrânia e descarta "fim do caminho" para ajuda americana

      Em reunião com Zelensky e líderes europeus, presidente dos EUA afirma que Washington seguirá ao lado de Kiev na busca por um acordo de paz

      Trump e Zelensky se reúnem na Casa Branca 18/08/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta segunda-feira (18) que o apoio de Washington à Ucrânia seguirá firme, independentemente dos resultados das conversas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus. 

      Questionado se a reunião poderia representar o fim da assistência americana a Kiev, Trump rejeitou a ideia de ruptura. “Nunca posso dizer isso. Nunca é o fim do caminho. Pessoas estão morrendo e queremos parar com isso. Então, eu não diria que é o fim do caminho”, afirmou o presidente estadunidense, de acordo com a CNN.

      A guerra teve início em fevereiro de 2022 e já deixou milhares de mortos e feridos, em sua maioria civis ucranianos. Moscou mantém sob controle cerca de 20% do território vizinho e consolidou a anexação das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia. Apesar do avanço lento no leste, o Kremlin não sinaliza abrir mão de seus principais objetivos militares.

      Do outro lado, a Ucrânia tem intensificado operações em solo russo, alegando que os ataques têm como alvo estruturas essenciais das forças de Moscou. Em resposta, o governo de Vladimir Putin ampliou os bombardeios aéreos, incluindo ofensivas com drones. Ambos os lados negam atacar deliberadamente civis, mas o número de mortos segue em crescimento.

      Mesmo diante da escalada militar, Trump insiste em negociações que possam conduzir a um cessar-fogo. Nos encontros em Washington, o presidente americano buscou alinhar posições com Zelensky e parceiros europeus sobre os próximos passos.

      Segundo estimativas dos Estados Unidos, o conflito já deixou 1,2 milhão de mortos e feridos,entre combatentes e civis. Embora os governos russo e ucraniano não divulguem dados oficiais sobre baixas militares, analistas acreditam que dezenas de milhares de soldados perderam a vida desde o início do conflito. 

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