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      Antes de encontrar Zelensky, Trump promete garantias de segurança à Ucrânia

      Reunião em Washington contará com líderes europeus após cúpula de Trump e Putin no Alasca

      Presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Donald Trump, cumprimentam-se durante reunião em meio à cúpula da Otan em Haia, na Holanda - 25/06/2025 (Foto: Serviço Presidencial de Imprensa da Ucrânia/Divulgação via REUTERS)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, se reunirá nesta segunda-feira (18) em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um encontro considerado decisivo para o futuro da guerra no leste europeu. A informação foi divulgada pelo The Washington Post, que destaca que o governo norte-americano está pronto para oferecer “sólidas garantias de segurança” a Kiev, em articulação com aliados europeus.

      A reunião acontece em um momento estratégico: poucos dias após a cúpula entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, realizada no Alasca. De acordo com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, ambos os líderes chegaram a um consenso sobre um novo quadro de compromissos de segurança para a Ucrânia. “O presidente Donald Trump e o presidente Vladimir Putin concordaram em sólidas garantias de segurança”, declarou Witkoff no domingo (17).

      Encontro com líderes europeus em Washington

      A agenda prevê não apenas o diálogo direto entre Trump e Zelensky, mas também uma reunião ampliada com chefes de governo da Grã-Bretanha, França e Alemanha. Os líderes europeus desembarcam em Washington para somar apoio ao presidente ucraniano, reforçando a aliança ocidental frente às tensões com Moscou.

      O encontro é visto como uma oportunidade de redefinir as bases da relação entre Washington, Kiev e o bloco europeu, em um momento em que a guerra já ultrapassa dois anos e pressiona as diplomacias internacionais a buscar soluções que combinem segurança, soberania e equilíbrio geopolítico.

      Garantias em disputa

      Embora os detalhes sobre as garantias não tenham sido revelados, a expectativa é de que o compromisso envolva maior assistência militar e reforço em mecanismos de defesa. A movimentação dos Estados Unidos é interpretada como uma tentativa de alinhar interesses com a Europa e, ao mesmo tempo, administrar o diálogo direto com Moscou.

      O gesto de Trump sinaliza um ponto de inflexão nas negociações sobre o conflito, já que a presença simultânea de líderes europeus em Washington adiciona peso político às tratativas. Analistas ouvidos pelo The Washington Post avaliam que o desafio será equilibrar as promessas feitas a Kiev sem ampliar as tensões com a Rússia.

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