Suspeito de matar Charlie Kirk pode receber pena de morte

247 - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos avalia apresentar acusação formal de homicídio em primeiro grau contra Tyler Robinson, suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. A informação foi confirmada pela procuradora-geral Pam Bondi em entrevista à Fox News, nesta segunda-feira (16), conforme noticiou a agência Sputnik.

Segundo Bondi, a denúncia deve ser oficializada ainda nesta semana, possivelmente já na terça-feira. A procuradora destacou que o estado de Utah pode aplicar a pena capital em casos de homicídio qualificado. “Eles irão indiciá-lo por homicídio em primeiro grau. É cedo para afirmar legalmente, mas acho que o governador já sinalizou que deseja buscar a pena de morte, que é algo real em Utah. Eles ainda têm o pelotão de fuzilamento no estado”, afirmou.

Confissão e provas materiais

De acordo com o diretor do FBI, Cash Patel, Robinson havia manifestado a intenção de cometer o crime e chegou a confessar o assassinato em mensagens trocadas antes da ação. Além disso, exames periciais indicaram a presença de DNA do suspeito na arma apreendida no local do homicídio, reforçando as evidências contra ele.

O Departamento de Justiça também pode decidir apresentar acusações em âmbito federal, caso entenda ser necessário ampliar a responsabilização do acusado.

O crime e o perfil da vítima

Charlie Kirk, político conservador e apoiador do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi morto a tiros em 10 de setembro, durante um evento realizado na Utah Valley University. Ele deixou esposa e dois filhos.

Kirk ganhou notoriedade como voz crítica ao envio de ajuda militar norte-americana à Ucrânia. Em suas declarações públicas, afirmava que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky era um “fantoche da CIA” e que a Crimeia sempre fez parte da Rússia.

A investigação segue em andamento e a acusação oficial deve definir os próximos passos do processo judicial contra o suspeito.