247 - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos avalia apresentar acusação formal de homicídio em primeiro grau contra Tyler Robinson, suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. A informação foi confirmada pela procuradora-geral Pam Bondi em entrevista à Fox News, nesta segunda-feira (16), conforme noticiou a agência Sputnik.
Segundo Bondi, a denúncia deve ser oficializada ainda nesta semana, possivelmente já na terça-feira. A procuradora destacou que o estado de Utah pode aplicar a pena capital em casos de homicídio qualificado. “Eles irão indiciá-lo por homicídio em primeiro grau. É cedo para afirmar legalmente, mas acho que o governador já sinalizou que deseja buscar a pena de morte, que é algo real em Utah. Eles ainda têm o pelotão de fuzilamento no estado”, afirmou.
<h3>Confissão e provas materiais</h3>
De acordo com o diretor do FBI, Cash Patel, Robinson havia manifestado a intenção de cometer o crime e chegou a confessar o assassinato em mensagens trocadas antes da ação. Além disso, exames periciais indicaram a presença de DNA do suspeito na arma apreendida no local do homicídio, reforçando as evidências contra ele.
O Departamento de Justiça também pode decidir apresentar acusações em âmbito federal, caso entenda ser necessário ampliar a responsabilização do acusado.
<h3>O crime e o perfil da vítima</h3>
Charlie Kirk, político conservador e apoiador do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi morto a tiros em 10 de setembro, durante um evento realizado na Utah Valley University. Ele deixou esposa e dois filhos.
Kirk ganhou notoriedade como voz crítica ao envio de ajuda militar norte-americana à Ucrânia. Em suas declarações públicas, afirmava que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky era um “fantoche da CIA” e que a Crimeia sempre fez parte da Rússia.
A investigação segue em andamento e a acusação oficial deve definir os próximos passos do processo judicial contra o suspeito.

Luis Mauro Filho

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Mundo

Suspeito de matar Charlie Kirk pode receber pena de morte

WASHINGTON, 25 de agosto (Reuters) - Um juiz de Utah decidiu na segunda-feira que o estado deve redesenhar seu mapa do Congresso antes das eleições de meio de mandato de 2026 nos EUA, dizendo que a legislatura de Utah, controlada pelos republicanos, exagerou ao anular uma medida eleitoral anterior aprovada pelos eleitores contra o desenho de distritos para favorecer qualquer partido.
"Os demandantes provaram, como uma questão de direito, que a Legislatura revogou inconstitucionalmente a Proposta 4 e promulgou o SB 200, em violação ao direito fundamental do povo de reformar o redistritamento em Utah e proibir a manipulação partidária", disse a juíza do Terceiro Tribunal Distrital, Dianna Gibson, na decisão.
Uma proposta de votação de 2018 criou uma comissão independente de redistritamento para recomendar mapas do Congresso. O mapa atual em Utah foi adotado em 2021. O juiz decidiu na segunda-feira que a legislatura estadual se excedeu ao revogar e substituir a iniciativa de votação de 2018.
Os EUA estão testemunhando uma disputa nacional por vantagem nas eleições de 2026.
O presidente Donald Trump está pedindo a vários estados liderados por republicanos que redesenhem seus mapas do Congresso antes das eleições de meio de mandato do próximo ano, em um esforço para manter o controle da Câmara dos Representantes. Os democratas se esforçaram para reformular os mapas do Congresso da Califórnia em resposta à pressão dos republicanos do Texas para aprovar novos mapas do Congresso naquele estado, a fim de obterem mais assentos no Congresso.
Advogados da Assembleia Legislativa de Utah indicaram que, se Gibson não decidisse a seu favor, eles apelariam à Suprema Corte de Utah e possivelmente à Suprema Corte dos EUA, informou o Utah News Dispatch na segunda-feira.
O Comitê Nacional Democrata comemorou a decisão de segunda-feira.
Antes da adoção dos mapas de 2021, uma das quatro cadeiras da Câmara dos EUA em Utah era disputada pelos democratas e atualmente os republicanos dominam consistentemente todas as quatro, de acordo com o Utah News Dispatch.
Os republicanos atualmente detêm uma maioria estreita na Câmara dos Representantes, bem como uma maioria no Senado dos EUA.
Reportagem de Kanishka Singh em Washington; Edição de Stephen Coates

Pessoas votam nas eleições presidenciais dos EUA de 2024 no dia da eleição em Columbus, Ohio, EUA, 5 de novembro de 2024

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