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Nikolas Ferreira lidera caça a críticos de Kirk, mas atacou Marielle após assassinato

Em 2022, deputado afirmou: “não é porque morreu que virou santo”

Nikolas Ferreira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a ganhar destaque ao lançar uma campanha nas redes sociais para pressionar empresas a demitir pessoas que fizeram postagens comemorando a morte do influenciador norte-americano de extrema-direita Charlie Kirk. 

No entanto, em 2022, em entrevista ao podcast Cara a Tapa, o parlamentar demonstrou postura bem diferente em relação ao assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), morta em 2018 no Rio de Janeiro. Na ocasião, Nikolas declarou: “Teve um dia que estava sendo votado lá em BH o ‘Dia da Marielle Franco’. Eu falei: primeiro que nós estamos em BH. Então assim, caguei para a Marielle. Segundo: ela não é uma pessoa flor que se cheire. Não é porque morreu que virou santo”.

A campanha de Nikolas contra críticos de Kirk

Nikolas Ferreira, que soma mais de 5,2 milhões de seguidores no X (antigo Twitter), iniciou uma mobilização digital para denunciar usuários que fizeram apologia ao assassinato de Kirk. O parlamentar passou a expor nomes, perfis e até locais de trabalho de quem publicou mensagens irônicas ou de celebração à morte do ativista.

Na sexta-feira (12), ele anunciou em suas redes: “O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie”. A publicação atingiu quase 1 milhão de visualizações em poucas horas. Em inglês, reforçou: “Comecei um movimento aqui no Brasil pedindo que empresas demitam funcionários que estão celebrando, apoiando ou encorajando a morte de opositores políticos. Eles são livres para dizerem o que quiserem, mas as empresas também são livres para demiti-los”.

O caso Charlie Kirk

Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA e figura influente da extrema-direita norte-americana, foi morto a tiros em 10 de setembro, durante um evento universitário em Utah, nos Estados Unidos. O suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi identificado e denunciado por familiares, permanecendo sob custódia policial.

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