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Suspeito de matar Charlie Kirk não confessou o crime, diz governador de Utah

Governador Spencer Cox afirmou que Tyler Robinson, acusado pelo assassinato de Charlie Kirk, não colabora com as investigações

Tyler Robinson (Foto: Reprodução/Gabinete do governador de Utah)

247 - O governador de Utah, Spencer Cox, declarou em entrevista à ABC News que o jovem Tyler Robinson, de 22 anos, suspeito de matar o ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, não admitiu o assassinato e se recusa a cooperar com as autoridades. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles.

Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado na quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos. O suposto atirador foi preso dois dias depois, em 12 de setembro, e, segundo a polícia, estava em posse da arma usada no crime e de cartuchos de bala com mensagens como “Ei, fascista! Pegue!”, “Oh bella ciao” e “Se você leu isso, você é gay”.

O que se sabe sobre o crime

Kirk participava de uma turnê universitária que previa ao menos 14 eventos em diferentes campi neste outono. Testemunhas relataram que o disparo foi feito de um prédio a cerca de 180 metros de distância.

Fundador da organização conservadora Turning Point USA em 2012, Kirk era considerado uma das figuras mais influentes do conservadorismo norte-americano, tendo estreita ligação com o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Declarações do governador

Segundo Spencer Cox, enquanto familiares e pessoas próximas ao suspeito estão colaborando com as autoridades, Robinson mantém silêncio. “Ele não confessou às autoridades. Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao seu redor estão cooperando. E eu acho que isso é muito importante”, afirmou o governador.

Cox também confirmou que Robinson teria participado de conversas no aplicativo Discord após o tiroteio, insinuando ser o autor dos disparos. “Tudo o que podemos confirmar é que essas conversas realmente aconteceram, e eles não acreditaram que era ele mesmo. Era tudo brincadeira, até que ele, sabe, até que ele admitiu que era ele mesmo”, relatou.

Contexto da investigação

As autoridades investigam um grupo de bate-papo online em que Robinson teria feito comentários irônicos sobre sua semelhança com o atirador. O governador acrescentou que, segundo relatos de conhecidos e familiares, o suspeito estaria “profundamente doutrinado com a ideologia de esquerda”.

“Bem, até agora, isso veio de seus conhecidos e familiares. Foi daí que surgiu a informação inicial. Certamente, muito mais informações serão divulgadas nos documentos de acusação à medida que eles forem juntando tudo isso”, explicou Cox.

Reação política

O governador ainda destacou a reação de Donald Trump ao assassinato do aliado político. “O presidente dos Estados Unidos está muito zangado, e Charlie é seu amigo pessoal próximo”, disse Cox, acrescentando que há uma onda de indignação da direita norte-americana em relação ao crime e às circunstâncias da investigação.

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