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Kremlin confirma que Putin e Trump devem se reunir nos próximos dias

Assessor presidencial russo afirma que local do encontro já está definido; reunião com enviado dos EUA foi considerada “construtiva”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA, Donald Trump, participam de uma reunião à margem da cúpula do G20 em Osaka, Japão, em 28 de junho de 2019 (Foto: Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS/Foto de arquivo)

247 - A Rússia e os Estados Unidos estão organizando um encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA, Donald Trump. A informação foi confirmada por Yuri Ushakov, assessor do Kremlin para assuntos internacionais, e publicada nesta quarta-feira (7) pela agência Sputnik Brasil.

Segundo Ushakov, ambas as partes já iniciaram os preparativos para a reunião, que deverá ocorrer nos próximos dias. “O local do encontro já foi acordado, mas será anunciado mais tarde”, declarou o assessor, indicando que o diálogo entre os dois líderes está em fase avançada de organização.

A declaração ocorre após a visita do enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, a Moscou, onde se encontrou pessoalmente com Putin. O assessor russo classificou a reunião como “útil e construtiva”, reforçando o sinal de que os canais diplomáticos entre as duas potências voltam a se movimentar com intensidade.

Durante o encontro, Witkoff teria sugerido a realização de uma reunião trilateral envolvendo, além de Putin e Trump, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky. No entanto, segundo Ushakov, “Moscou deixou essa proposta sem comentários”.

Ushakov também informou que Moscou está em contato com seus aliados e parceiros para compartilhar os resultados das conversações entre Putin e o enviado norte-americano.

De acordo com a Sputnik Brasil, o próprio presidente dos EUA comentou as tratativas na terça-feira (6). “As conversas entre Washington e Moscou foram muito boas”, disse Donald Trump, acrescentando que “há uma boa chance de nos encontrarmos com Putin muito em breve”.

A possível retomada de um canal direto de diálogo entre os presidentes das duas maiores potências nucleares do mundo reacende expectativas na arena internacional, especialmente em meio às tensões geopolíticas atuais e à guerra em curso na Ucrânia. Analistas vêm observando com atenção os movimentos diplomáticos em torno de uma possível reconfiguração do cenário internacional.

A expectativa é de que, caso se concretize, o novo encontro possa abrir caminhos para uma distensão parcial das relações russo-americanas e, eventualmente, criar condições para negociações de paz mais amplas envolvendo o conflito ucraniano. 

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