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      Israel ataca usina de energia no Iêmen em ofensiva contra Houthis

      Bombardeio israelense atingiu estação elétrica em Sanaa; grupo Houthi fala em “agressão” e denuncia impacto sobre geradores

      Um trabalhador caminha na usina de Hiziaz após ela ter sido atacada por mísseis israelenses em Sanaa, Iêmen, em 17 de agosto de 2025 (Foto: REUTERS/Khaled Abdullah)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - O exército de Israel confirmou neste domingo (17) que bombardeou uma infraestrutura de energia utilizada pelos Houthis, grupo alinhado ao Irã, nos arredores de Sanaa, capital do Iêmen. Segundo reportagem da Reuters, a ação teria como alvo a usina elétrica de Hiziaz, atingida durante a madrugada.

      De acordo com comunicado militar, o ataque foi uma resposta à série de lançamentos de drones e mísseis pelos Houthis contra território israelense. “As Forças de Defesa de Israel continuarão a agir contra qualquer ameaça direta ao nosso país”, disse o porta-voz militar.

      A mídia estatal dos Houthis, a emissora Al Masirah, descreveu a operação como um ato de “agressão” e informou que parte dos geradores da usina ficou fora de operação após a ofensiva. O canal também relatou que equipes locais conseguiram conter um incêndio gerado pelas explosões, citando declarações do vice-primeiro-ministro do Iêmen. Moradores de Sanaa afirmaram ter ouvido pelo menos duas detonações fortes na região.

      Escalada militar e guerra regional

      O ataque faz parte de uma escalada de ofensivas israelenses contra alvos iemenitas desde que os Houthis intensificaram os disparos em “solidariedade ao povo palestino” durante a guerra em Gaza. A maior parte dos projéteis foi interceptada pela defesa aérea israelense, mas Tel Aviv afirma que manterá retaliações enquanto persistirem os disparos.

      Além de Israel, Estados Unidos e Reino Unido também já realizaram operações contra posições houthis no Iêmen. Em maio, Washington chegou a anunciar um acordo surpresa com o grupo, interrompendo bombardeios em troca da suspensão de ataques contra navios no Mar Vermelho. No entanto, os Houthis esclareceram que o entendimento não incluía o fim das ações contra Israel.

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