247 - O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou nesta quarta-feira (16) a morte do chefe militar Houthi, Muhammad al-Ghamari, em consequência de um ataque aéreo realizado em agosto. A informação foi publicada pelo jornal <a href="https://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/katz-confirms-houthi-military-chief-was-fatally-wounded-in-august-strike-targeting-groups-top-officials/">The Times of Israel</a>, que detalhou a ofensiva contra a cúpula da organização.
O bombardeio teve como alvo os principais dirigentes Houthis, resultando também na morte do primeiro-ministro do grupo e de cerca de uma dúzia de ministros. Al-Ghamari já havia sido ferido em uma ofensiva israelense anterior, em junho, mas desta vez não resistiu.
<h3>Declarações de Katz sobre a morte de al-Ghamari</h3>
“Ele se junta aos seus amigos, os membros eliminados do ‘Eixo do Mal’, nas profundezas do inferno”, disse Katz ao falar sobre o assunto. &nbsp;Além disso, segundo a reportagem, o ministro afirmou ter visitado o “centro de comando Houthi” da Diretoria de Inteligência Militar, acompanhado do general Shlomi Binder, chefe da divisão. No encontro, ele destacou o desempenho das forças armadas. “Agradeci aos soldados e comandantes pelo excelente trabalho que fizeram e ainda farão contra os Houthis no futuro”, acrescentou.
<h3>Reação do movimento Houthi</h3>
O movimento Houthi confirmou nesta quarta-feira a morte de Muhammad al-Ghamari, mas não deu detalhes sobre as circunstâncias de seu falecimento. O silêncio em torno das condições exatas do ataque reforça a incerteza sobre o real impacto da ofensiva na estrutura de comando do grupo.
<h3>Significado da morte para o conflito regional</h3>
A eliminação de Muhammad al-Ghamari representa uma perda significativa para os Houthis, que mantêm o controle de parte do território do Iêmen. Para Israel e seus aliados, o movimento é visto como um dos principais braços militares do Irã no Oriente Médio. A ofensiva de agosto é considerada um dos golpes mais duros já desferidos contra a liderança do grupo, em meio ao agravamento das tensões na região.

Paulo Emilio

Israel Katz em Jerusalém
 7/11/2024    REUTERS/Ronen Zvulun

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Mundo

Israel confirma morte de chefe militar houthi ferido em bombardeio no Iêmen

247 - Os houthis do Iêmen prometeram suspender os ataques a Israel e a embarcações no mar Vermelho se o cessar-fogo em Gaza for respeitado, mas ameaçam retomar as ações com mais intensidade caso a ofensiva israelense continue, informa o Sputnik.
O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como houthis, interromperá os ataques a Israel e às embarcações no mar Vermelho ligadas ao Estado sionista se o governo israelense cumprir o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse Hezam al-Asad, membro do gabinete político houthi, à Sputnik neste domingo (12).
"Nossas operações militares cessarão se o inimigo israelense respeitar o acordo [de cessar-fogo em Gaza], mas continuaremos monitorando sua implementação", disse al-Asad.
Se Israel retomar a agressão e o bloqueio à Faixa de Gaza, os houthis retomarão suas operações militares "em um ritmo mais intenso do que antes" para pressionar Israel, acrescentou al-Asad.
Os houthis, que controlam o Norte do Iêmen e grande parte da costa iemenita do mar Vermelho, declararam apoio à Palestina no final de 2023. Eles lançaram centenas de mísseis e drones contra Israel desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro daquele ano. O Exército israelense realizou vários ataques aéreos, atingindo inúmeros alvos em áreas do Iêmen controladas pelos houthis.Resistência do Iêmen vai interromper ataques a Israel se acordo de cessar-fogo em Gaza for cumprido, diz liderança
A decisão foi anunciada por Hezam al-Asad, membro do gabinete político houthi,&nbsp;
247 - Os houthis do Iêmen prometeram suspender os ataques a Israel e a embarcações no mar Vermelho se o cessar-fogo em Gaza for respeitado, mas ameaçam retomar as ações com mais intensidade caso a ofensiva israelense continue.
O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como houthis, interromperá os ataques a Israel e às embarcações no mar Vermelho ligadas ao Estado sionista se o governo israelense cumprir o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse Hezam al-Asad, membro do gabinete político houthi, à Sputnik neste domingo (12).
"Nossas operações militares cessarão se o inimigo israelense respeitar o acordo [de cessar-fogo em Gaza], mas continuaremos monitorando sua implementação", disse al-Asad.
Se Israel retomar a agressão e o bloqueio à Faixa de Gaza, os houthis retomarão suas operações militares "em um ritmo mais intenso do que antes" para pressionar Israel, acrescentou al-Asad.
Os houthis, que controlam o Norte do Iêmen e grande parte da costa iemenita do mar Vermelho, declararam apoio à Palestina no final de 2023. Eles lançaram centenas de mísseis e drones contra Israel desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro daquele ano. O Exército israelense realizou vários ataques aéreos, atingindo inúmeros alvos em áreas do Iêmen controladas pelos houthis.

Resistência do Iêmen vai interromper ataques a Israel se acordo de cessar-fogo em Gaza for cumprido, diz liderança

247 - O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ameaçou ocupar o Iêmen, e afirmou que “a bandeira israelense irá tremular na capital do Iêmen”. Ele prometeu matar o líder iemenita Abdul-Malik al-Houthi.
Os houthis, que controlam grande parte do noroeste do Iêmen, têm realizado ataques contra Israel desde o início do genocídio cometido por forças israelense na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. 
Em resposta, Israel conduz bombardeios de retaliação contra áreas controladas pelos houthis.
O grupo que ocupa o Iêmen reforçou a posição dos houthis em solidariedade à população de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 65 mil palestinos morreram vítimas das forças de Israel.

Leonardo Lucena

Ministro Israel Katz ameaça ocupar Iêmen e promete matar o líder Abdul-Malik al-Houthi

247 - As Forças Armadas do Iêmen realizaram novos ataques com drones contra alvos estratégicos em territórios ocupados por Israel, informa o canal HispanTV. . A ofensiva incluiu o Aeroporto Ben Gurion, o Aeroporto Ramon, em Eilat, e um ponto sensível na usina nuclear de Dimona.
De acordo com o porta-voz militar iemenita, tenente-general Yahya Sari, três drones foram utilizados na operação. “Nossas forças atacaram com sucesso o Aeroporto Ben Gurion, o Aeroporto Ramon e um alvo sensível na usina nuclear de Dimona”, declarou o oficial em comunicado citado pela Hispantv.
<h3>Alvos estratégicos e mensagem política</h3>
O ataque ao Aeroporto Ramon, em Eilat, gerou preocupação entre autoridades israelenses, já que expôs vulnerabilidades dos sistemas de defesa aérea e demonstrou avanços da indústria de drones do Iêmen. Analistas apontam que a operação carrega uma mensagem política clara, indicando que o país mantém capacidade de ataque a pontos considerados de alto valor estratégico.
Um dia antes, no domingo (7), a Força Aérea iemenita já havia realizado uma ação coordenada com vários drones contra cidades como Negev, Eilat, Ashkelon, Ashdod e Yafa (Tel Aviv), ampliando a pressão militar sobre Israel.
<h3>Contexto do conflito</h3>
As ofensivas se intensificaram após o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmed Ghaleb al-Rahwi e de vários ministros, em 28 de agosto, durante bombardeios israelenses em Sanaa, capital do Iêmen. O governo iemenita prometeu vingança imediata. “Os agressores pagarão um preço alto”, afirmou o comunicado oficial divulgado na ocasião.
Desde novembro de 2023, o Iêmen tem realizado ataques sistemáticos contra alvos israelenses em territórios palestinos ocupados e contra embarcações ligadas a Israel no entorno da Península Arábica. Essas ações são apresentadas como resposta à ofensiva militar israelense em Gaza, que já deixou, segundo números citados pela Hispantv, mais de 64 mil mortos palestinos.
<h3>Papel regional do Iêmen</h3>
Líderes iemenitas reforçam que o país continuará atuando em apoio à resistência palestina. A declaração mais recente, destacada pela emissora iraniana, resume a posição oficial: “O Iêmen desempenha um papel fundamental na defesa da Palestina”.
Os ataques de drones, além de manterem a pressão sobre Israel, também revelam uma escalada regional com possíveis repercussões no equilíbrio militar do Oriente Médio.

Yahia Sari, porta-voz das forças militares iemenitas 

Iêmen lança novos ataques com drones contra alvos estratégicos em Israel

247 - O Iêmen retomou seus ataques a Israel, atingindo alvos estratégicos em duas cidades ocupadas: Jerusalém e Haifa. Os ataques, realizados com mísseis hipersônicos e drones, marcaram uma escalada na ofensiva iemenita em resposta à intensificação da violência do regime israelense. De acordo com informações divulgadas pelo portal de notícias Hispantv, o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, Brigadeiro-General Yahya Sari, confirmou que a operação visou um alvo importante a oeste da cidade de Jerusalém. "A força de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizou uma operação militar visando um alvo importante e sensível do inimigo israelense a oeste da Jerusalém ocupada usando um míssil balístico hipersônico Palestine-2", afirmou Sari em comunicado oficial na noite de quarta-feira.
A operação foi descrita como um sucesso, com o general confirmando que a missão atingiu seu objetivo. O ataque provocou a fuga de muitos colonos israelenses para abrigos, destacando o impacto direto do ataque. O Iêmen também atacou a cidade de Haifa, no norte de Israel, com o uso de um drone, mais uma vez atingindo um alvo considerado vital pelo regime israelense. Sari reiterou que a operação foi bem-sucedida, reafirmando a capacidade de resposta das Forças Armadas do Iêmen. Essas ações são uma continuidade da resposta do país à agressão israelense, e o governo iemenita justifica seus ataques como uma retaliação aos crimes de genocídio e fome cometidos por Israel contra a população palestina na Faixa de Gaza.
Em seu pronunciamento, o porta-voz também mencionou que as operações têm como objetivo, além de retaliar os ataques, cumprir os "deveres religiosos, morais e humanitários" do Iêmen em relação a Gaza. "Até que o cerco seja levantado e a agressão contra eles cesse, o Iêmen continuará a apoiar Gaza e sua população", afirmou. A escalada de ataques ocorre após o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmed Ghaleb al-Rahwi e de vários ministros durante ataques aéreos israelenses em 28 de agosto, na capital Sanaa. O governo iemenita prometeu vingar essas mortes e fazer com que os responsáveis "pagassem um preço alto".
Esses ataques são parte de uma série de ações realizadas pelo Iêmen desde novembro de 2023, quando o país iniciou uma ofensiva contra alvos israelenses nos territórios palestinos ocupados e contra embarcações vinculadas a Israel no Mar Vermelho. Essa série de operações visa responder à campanha militar brutal que Israel desencadeou em Gaza desde outubro de 2023. O Iêmen, liderado pelas forças de Ansarullah, continua a condenar a agressão israelense e reforça seu compromisso em apoiar a resistência palestina, não se deixando abalar pelas ações militares israelenses, como os assassinatos de líderes.

Iêmen ataca alvos estratégicos em Jerusalém e Haifa em resposta à agressão israelense

(Reuters) - O primeiro-ministro do governo Houthi do Iêmen e vários outros ministros foram mortos em um ataque israelense na capital Sanaa, informou a agência de notícias do grupo neste sábado, citando uma declaração do chefe do Conselho Político Supremo Houthi, Mahdi al-Mashat.
Várias outras pessoas ficaram feridas no ataque de quinta-feira, disse a agência, sem fornecer detalhes.
Israel disse na sexta-feira que o ataque aéreo tinha como alvo o chefe do Estado-Maior do grupo alinhado ao Irã, o ministro da Defesa e outros altos funcionários e que estava verificando o resultado.
A declaração de Mashat não deixou claro se o ministro da defesa Houthi estava entre as vítimas.
A agência de notícias administrada pelos houthis publicou uma declaração do ministro da Defesa logo após a confirmação da morte do primeiro-ministro, citando-o como tendo dito que o grupo estava pronto para enfrentar Israel.
A declaração não mencionou o ataque aéreo de quinta-feira e não ficou claro se foi feita antes ou depois do ataque.
Ahmad Ghaleb al-Rahwi se tornou primeiro-ministro há quase um ano, mas o líder de facto do governo era seu vice, Mohamed Moftah, que foi designado neste sábado para desempenhar as funções de primeiro-ministro.
Rahwi era visto, em grande parte, como uma figura pública que não fazia parte do círculo interno da liderança Houthi.
O ministro da Defesa, Mohamed al-Atifi, dirige o Grupo de Brigada de Mísseis dos Houthi e é considerado seu principal especialista em mísseis.
As forças armadas israelenses disseram que seus caças atingiram um complexo na área de Sanaa, onde figuras sênior dos houthis se reuniram, descrevendo o ataque como uma "operação complexa" possibilitada pela coleta de informações e superioridade aérea.
Na quinta-feira, fontes de segurança israelenses disseram que os alvos eram vários locais onde um grande número de altos funcionários houthis havia se reunido para assistir a um discurso televisionado gravado pelo líder Abdul Malik al-Houthi.
Desde que a guerra de Israel em Gaza contra o grupo militante palestino Hamas começou em outubro de 2023, os houthis alinhados ao Irã atacaram embarcações no Mar Vermelho no que eles descrevem como atos de solidariedade aos palestinos.
Eles também dispararam mísseis com frequência contra Israel, a maioria dos quais foi interceptada. Israel respondeu com ataques às áreas controladas pelos houthis no Iêmen, incluindo o porto vital de Hodeidah.
Durante o ano passado, Israel realizou uma série de assassinatos dos principais líderes e comandantes do Hamas e de seu aliado libanês Hezbollah, o que enfraqueceu significativamente os dois grupos.
"Permanecemos firmes em nossa posição genuína de apoio e apoio ao povo de Gaza, e na construção e desenvolvimento das capacidades de nossas forças armadas para enfrentar todos os desafios e perigos", disse a declaração de Mahdi al-Mashat.
(Por Mohammed Ghobari)

Ahmed al-Nahawi, primeiro-ministro dos Houthis do Iêmen

Premiê de governo Houthi do Iêmen é morto após ataque de Israel

247 - O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como Houthis, pretende usar mísseis hipersônicos com múltiplas ogivas contra alvos em Israel em resposta ao bombardeio da capital iemenita, Sanaa, disse nesta segunda-feira (25) à agência Sputnik o membro do bureau político dos Houthis Khuzam al Assad.
No domingo (24), uma fonte iemenita informou à Sputnik que Israel havia realizado ataques aéreos contra Sanaa e seus arredores. As ofensivas tiveram como alvo um campo militar próximo ao palácio presidencial, uma usina elétrica e uma instalação de uma empresa petrolífera, resultando na morte de seis pessoas e deixando 86 feridos.
“A resposta à agressão sionista contra o Iêmen será o uso de sistemas de mísseis hipersônicos com múltiplas ogivas, capazes de escapar de sistemas de detecção e interceptação, e com grande poder destrutivo”, afirmou al Assad.
As operações militares do Iêmen em apoio a Gaza, acrescentou o dirigente, “continuarão em ritmo acelerado e crescente em várias frentes, com a base de alvos se expandindo cada vez mais para dentro de Israel, até que a agressão cesse e o bloqueio seja suspenso”.

Leonardo Sobreira

Houthis prometem usar mísseis hipersônicos contra Israel

247 - Os bombardeios realizados pelas forças armadas israelenses &nbsp;(IDF) em Sanaa, capital do Iêmen, deixaram ao menos seis mortos e dezenas de feridos nesta segunda-feira (25). As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde iemenita, informa o Haaretz.
De acordo com a reportagem, os ataques aéreos aconteceram no 689º dia do genocídio, ampliando o conflito para além da Faixa de Gaza e do Líbano, que já vinham sendo palco de confrontos diretos. A ofensiva em território iemenita representa uma nova escalada por parte de Israel, atingindo a capital do Iêmen.&nbsp;
<h3>Reação e repercussões diplomáticas</h3>
O ataque a Sanaa ocorre em meio a um cenário de forte tensão diplomática no Oriente Médio. Ainda segundo o Haaretz, a Síria anunciou que está disposta a assinar um acordo de segurança com Israel, em um movimento inesperado que pode alterar o equilíbrio regional.
Em paralelo, a França convocou o embaixador dos Estados Unidos em Paris para prestar esclarecimentos após a publicação de uma carta dirigida ao presidente Emmanuel Macron sobre o aumento do antissemitismo.

Ataques israelenses contra o Iêmen deixam seis mortos e dezenas de feridos

247 - O Aeroporto Internacional Ben Gurion, principal terminal aéreo de Israel, foi alvo de um ataque com míssil hipersônico disparado pelo Iêmen, segundo informou a rede HispanTV neste domingo (17). O míssil, identificado como “Palestine 2”, teria atingido seu objetivo próximo a Tel Aviv, provocando a fuga de milhares de israelenses para abrigos e a suspensão temporária do tráfego aéreo.
<h3>Operação militar em apoio à Palestina</h3>
Em comunicado oficial, as Forças Armadas do Iêmen afirmaram que a operação foi conduzida pela unidade de mísseis e tinha como objetivo o Aeroporto de Lod, conhecido internacionalmente como Ben Gurion. O ataque, segundo os militares, foi realizado em “resposta aos crimes de genocídio e fome cometidos pelo inimigo sionista contra a Faixa de Gaza” e em retaliação à agressão israelense contra o território iemenita.
A nota militar destacou ainda o caráter simbólico da ação. “O que vem acontecendo em Gaza há quase dois anos é uma clara evidência do desprezo do inimigo pelo sangue de nossos irmãos na Palestina e pelo sangue de árabes e muçulmanos em geral; o crime sem precedentes de genocídio não cessou, e o cerco e a fome continuam diante dos olhos do mundo inteiro”, declarou a instituição.
<h3>Questionamentos sobre silêncio internacional</h3>
As Forças Armadas iemenitas também criticaram a falta de reação global diante da ofensiva israelense contra Gaza. “Por quanto tempo esta nação, com seus povos e Estados, continuará neste silêncio e traição?”, questionou o comunicado. Em outro trecho, a mensagem indaga: “Tornou-se insignificante em comparação com todo o sangue das crianças e mulheres em Gaza? E por quanto tempo esse crime, essa injustiça e essa agressão continuarão?”
<h3>Escalada de ataques do Iêmen contra Israel</h3>
Desde novembro de 2023, o Iêmen vem intensificando suas operações contra alvos estratégicos israelenses. Além de ataques em território ocupado, drones e mísseis foram lançados contra navios ligados a Israel no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. Os militares iemenitas afirmam que tais ações fazem parte de um “dever religioso, moral e humanitário” em defesa da população palestina, prometendo manter as ofensivas até que cesse a agressão contra Gaza e seja levantado o bloqueio imposto ao enclave.
O ataque ao Aeroporto Ben Gurion, o maior de Israel, marca uma escalada significativa do conflito, atingindo diretamente um dos pontos mais sensíveis da infraestrutura israelense e ampliando a pressão internacional sobre o desenrolar da guerra na Faixa de Gaza.

José Reinaldo

Iêmen lança míssil hipersônico contra o aeroporto Ben Gurion, em Israel

247 - O exército de Israel confirmou neste domingo (17) que bombardeou uma infraestrutura de energia utilizada pelos Houthis, grupo alinhado ao Irã, nos arredores de Sanaa, capital do Iêmen. Segundo reportagem da Reuters, a ação teria como alvo a usina elétrica de Hiziaz, atingida durante a madrugada.
De acordo com comunicado militar, o ataque foi uma resposta à série de lançamentos de drones e mísseis pelos Houthis contra território israelense. “As Forças de Defesa de Israel continuarão a agir contra qualquer ameaça direta ao nosso país”, disse o porta-voz militar.
A mídia estatal dos Houthis, a emissora Al Masirah, descreveu a operação como um ato de “agressão” e informou que parte dos geradores da usina ficou fora de operação após a ofensiva. O canal também relatou que equipes locais conseguiram conter um incêndio gerado pelas explosões, citando declarações do vice-primeiro-ministro do Iêmen. Moradores de Sanaa afirmaram ter ouvido pelo menos duas detonações fortes na região.
<h3>Escalada militar e guerra regional</h3>
O ataque faz parte de uma escalada de ofensivas israelenses contra alvos iemenitas desde que os Houthis intensificaram os disparos em “solidariedade ao povo palestino” durante a guerra em Gaza. A maior parte dos projéteis foi interceptada pela defesa aérea israelense, mas Tel Aviv afirma que manterá retaliações enquanto persistirem os disparos.
Além de Israel, Estados Unidos e Reino Unido também já realizaram operações contra posições houthis no Iêmen. Em maio, Washington chegou a anunciar um acordo surpresa com o grupo, interrompendo bombardeios em troca da suspensão de ataques contra navios no Mar Vermelho. No entanto, os Houthis esclareceram que o entendimento não incluía o fim das ações contra Israel.

Luis Mauro Filho

Um trabalhador caminha na usina de Hiziaz após ela ter sido atacada por mísseis israelenses em Sanaa, Iêmen, em 17 de agosto de 2025

Israel ataca usina de energia no Iêmen em ofensiva contra Houthis

247 - As Forças Armadas do Iêmen anunciaram neste domingo (27) a quarta fase do &nbsp;bloqueio naval contra embarcações vinculadas a Israel, em resposta ao genocídio e ao cerco imposto à Faixa de Gaza. A informação, divulgada originalmente pelo portal The Cradle e reproduzida no Telegram, foi confirmada em comunicado oficial do porta-voz militar Yahya Saree. A medida visa pressionar Israel a cessar os ataques e a liberar a entrada de ajuda humanitária no território palestino.
"Alertamos todas as empresas para que cessem imediatamente as operações com portos israelenses. Caso contrário, enfrentarão ataques sem aviso prévio", declarou Saree. A decisão, segundo ele, é baseada em uma "responsabilidade religiosa, moral e humanitária" diante da crise em Gaza, onde mais de 59 mil palestinos foram mortos e 144 mil feridos desde outubro de 2023, conforme dados do Ministério da Saúde local.

Em apoio aos palestinos, Iêmen anuncia quarta fase de bloqueio naval contra navios ligados a Israel

247 – Os rebeldes houthis do Iêmen anunciaram, nesta sexta-feira (19), um novo ataque contra Israel utilizando um míssil balístico hipersônico. A informação foi divulgada pelo portal Actualidad RT, que relatou a ofensiva realizada contra o aeroporto internacional Ben Gurion, situado na cidade de Lod, próximo a Tel Aviv.
De acordo com comunicado divulgado pelas forças de mísseis das Forças Armadas do Iêmen, a operação teve como alvo o principal aeroporto israelense e foi realizada com o míssil batizado de "Palestina 2". “As forças de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizaram uma operação militar qualitativa dirigida contra o aeroporto em Lod [...] utilizando um míssil balístico hipersônico Palestina 2”, diz a nota oficial, acrescentando que o ataque “alcançou com sucesso seu objetivo”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">💥Yemen asegura haber disparado un misil hipersónico contra Israel Los hutíes de Yemen anunciaron un ataque contra el aeropuerto Ben Gurión en Israel, obligando a &quot;millones de sionistas&quot; a refugiarse y deteniendo operaciones.<a href="https://t.co/91H84bTreS">https://t.co/91H84bTreS</a> <a href="https://t.co/HuajCENFTT">pic.twitter.com/HuajCENFTT</a>&mdash; RT en Español (@ActualidadRT) <a href="https://twitter.com/ActualidadRT/status/1946469807433367738?ref_src=twsrc%5Etfw">July 19, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Interrupção das operações e pânico generalizado
O grupo rebelde afirmou ainda que o lançamento do míssil causou pânico na região, forçando “milhões de sionistas” a buscarem refúgio em abrigos antibomba. O ataque também teria provocado a paralisação das atividades do aeroporto Ben Gurion, um dos principais centros de transporte aéreo do Oriente Médio.
Os houthis ressaltaram que esta ofensiva integra uma série de ações realizadas em apoio à população palestina de Gaza. “Chamamos todo o povo das nações árabes e islâmicas a sair em apoio a Gaza, pois sua dor se intensificou e seu medo aumentou, ao estarem submetidos a um cerco injusto e interminável e a uma agressão pecaminosa e implacável”, afirmaram.
<h3>Ataques continuarão até cessar a agressão a Gaza</h3>
Os porta-vozes do movimento houthi deixaram claro que os ataques não têm previsão de cessar. “Nossas operações continuarão até que cese a agressão contra Gaza e se levante o cerco”, declararam no comunicado.
O movimento houthi, que controla parte significativa do território iemenita, tem realizado ações periódicas contra Israel desde o início da ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. Além dos ataques em solo israelense, o grupo intensificou suas operações no mar Vermelho, no golfo de Áden e no mar Arábico, atacando embarcações que, segundo eles, violam a proibição de acesso aos portos da “Palestina ocupada”.
Com esta nova investida, os houthis reiteram seu posicionamento como um dos principais atores da resistência contra Israel na região, ampliando a tensão no Oriente Médio em meio ao prolongado conflito na Faixa de Gaza.

Redação Brasil 247

Um cartaz do líder Houthi, Abdul Malik al-Houthi, é segurado por um manifestante enquanto outros seguram suas armas durante uma manifestação em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, em Sanaa, Iêmen, em 26 de julho de 2024

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