EUA negarão vistos a pessoas que celebraram o assassinato do ativista político Charlie Kirk
Governo de Donald Trump adota medida após morte de Charlie Kirk e anuncia que estrangeiros que apoiaram o crime terão vistos revogados
247 – O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou na última segunda-feira (15) que cidadãos estrangeiros que celebrarem ou apoiarem o assassinato do ativista político Charlie Kirk terão os vistos de entrada no país negados ou revogados. A informação foi divulgada em entrevista à emissora Fox News e reproduzida pela Sputnik Brasil.
Segundo Rubio, trata-se de uma resposta direta ao clima de tensão gerado após a execução de Kirk, morto em 10 de setembro durante um debate público em uma universidade de Utah. O agressor foi identificado e encontra-se sob custódia.
Declarações de Marco Rubio
Durante a entrevista, o secretário de Estado enfatizou que os Estados Unidos não permitirão a entrada de estrangeiros que apoiem atos de violência política.
“Qualquer pessoa que pretenda entrar nos EUA terá que aderir a certas diretrizes de segurança, que incluem não apoiar a execução de figuras políticas”, afirmou.
Rubio também destacou que o processo de revisão já está em curso:
“As revogações de vistos estão em andamento. Se você está aqui por causa [deste documento] e celebra o assassinato público de uma figura política, prepare-se para ser deportado. Você não é bem-vindo neste país”, escreveu em suas redes sociais, ao compartilhar um trecho da entrevista.
Assassinato de Charlie Kirk
Charlie Kirk era conhecido por suas posições políticas conservadoras e por participar de debates em universidades. Seu assassinato, ocorrido em 10 de setembro em Utah, gerou forte repercussão nacional e internacional. O episódio intensificou as discussões sobre a escalada da violência política nos Estados Unidos.
De acordo com a Sputnik Brasil, o crime marcou mais um episódio grave em um cenário em que, segundo levantamentos recentes, a violência política no país atingiu níveis recordes desde a década de 1960.
Repercussão política e internacional
A decisão anunciada por Rubio reflete a postura agressiva do governo de Donald Trump, que vem endurecendo medidas contra manifestações de apoio a atos de violência política. A determinação tem impacto não apenas interno, mas também internacional, uma vez que envolve estrangeiros que já possuem vistos válidos e podem ter sua permanência nos EUA ameaçada.
Para críticos, a medida abre um precedente em que manifestações públicas de opinião podem levar a sanções migratórias. Já os defensores apontam que se trata de uma forma de preservar a segurança nacional diante do aumento da instabilidade política.