Estrategista e conselheiro de Trump pede que Bolsonaro "permaneça forte" após ser alvo de operação da PF
Jason Miller reagiu às restrições impostas por Alexandre de Moraes e compartilhou postagem de Flávio Bolsonaro sobre “humilhação proposital"
247 - Jason Miller, estrategista e conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio público a Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (18), após o Supremo Tribunal Federal determinar medidas restritivas ao ex-mandatário, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. As declarações foram feitas por meio do X (antigo Twitter), conforme reportado por diversos veículos de imprensa.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, em sua conta na rede social, Miller encorajou o político brasileiro a resistir: “permaneça forte”, escreveu, em reação à repercussão da decisão do STF, proferida pelo ministro Alexandre de Moraes. Além da tornozeleira, Bolsonaro deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno, está proibido de usar redes sociais e de manter contato com embaixadores, diplomatas, réus ou investigados na mesma ação.
O posicionamento de Jason Miller surgiu como resposta a uma publicação feita por Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que se solidarizou com o pai e acusou a Justiça de promover uma “perseguição política”. “Não descansaremos até que a perseguição política acabe”, escreveu o parlamentar. Em outra postagem, que posteriormente foi apagada, Flávio sugeriu que o presidente norte-americano deveria rever a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e, em vez disso, adotar sanções contra quem estaria promovendo perseguições com “interesses próprios”.
Ainda na publicação que Miller decidiu compartilhar, Flávio Bolsonaro pediu que o pai “fique firme” e denunciou o que chamou de “humilhação proposital” pela Polícia Federal. O parlamentar classificou as medidas impostas pelo STF como “desnecessárias e covardes”, especialmente a proibição de contato com outros investigados.
Jason Miller já teve atritos com Alexandre de Moraes. Em setembro de 2021, o norte-americano foi abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília. Na ocasião, ele era investigado no inquérito sobre a atuação das chamadas “milícias digitais”, instaurado no STF. Fundador da rede social Gettr, criada em 2021, Miller tornou-se figura recorrente no debate político internacional por oferecer refúgio a usuários banidos de plataformas como Facebook e Twitter, incluindo extremistas.
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