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Cepal pede que América Latina diversifique mercados e se integre para enfrentar tarifas de Trump

Secretário executivo também pediu exploração de canais de comércio e investimento com países asiáticos e africanos

Da esq. para a dir.: presidentes Gustavo Petro (Colômbia), Lula (Brasil), Claudia Sheinbaum (México) e Gabriel Boric (Chile) (Foto: Divulgação)

CIDADE DO MÉXICO, 15 de agosto (Reuters) - O secretário executivo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), José Manuel Salazar, convocou os países da região a diversificarem seus mercados e integrarem suas economias para enfrentarem as tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Mais do que substituir (as importações dos Estados Unidos), eu usaria a palavra 'diversificar'. É algo que nós da Cepal estamos recomendando", disse Salazar em uma entrevista à Reuters na tarde de quinta-feira.

Salazar disse estar ciente de que a diversificação não é alcançada "de um dia para o outro", e por isso o órgão está recomendando que seus membros "renovem alianças". Ele deu como exemplo um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia que, após duas décadas de negociações, foi fechado em dezembro e seria aprovado antes do verão no hemisfério norte.

Ele também pediu a exploração de canais de comércio e investimento com países asiáticos e africanos, assim como o "aprofundamento da integração regional na América Latina".

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