247 - Em entrevista concedida à revista digital <a href="https://breeza.com.br/2025/05/21/andre-janones-a-corrida-mais-o-canabidiol-me-fizeram-parar-de-tomar-sete-medicamentos/">Breeza</a>, voltada para temas ligados à maconha, o deputado federal André Janones (Avante-MG) relatou como o uso diário de canabidiol teve um impacto decisivo em sua vida. “Uso canabidiol todos os dias já há alguns anos, e foi um marco na minha vida, uma mudança drástica”, afirmou o parlamentar à publicação.
Janones relatou que, desde que começou a utilizar a substância — derivada da maconha e autorizada para fins medicinais — e a praticar corrida, conseguiu deixar de tomar sete medicamentos. O deputado também revelou que vem destinando emendas parlamentares a instituições que distribuem canabidiol.
Com forte atuação nas redes sociais e alinhado ao governo Lula (PT), Janones usou a entrevista para reforçar a necessidade de discutir com mais profundidade a política de drogas no país. Para ele, embora a legalização das drogas não seja a principal demanda da população no momento, trata-se de uma pauta estrutural que precisa ser enfrentada.
“Só que [o tema das drogas] não é o anseio principal da maioria da população hoje”, ponderou o deputado. Ainda assim, ele rebateu um dos principais argumentos contrários à legalização da maconha: o de que a medida aumentaria o consumo. “Acho que diminuiria os crimes, diminuiria a força do tráfico. A gente tem bons exemplos disso ao redor do mundo”, afirmou.
Janones também revelou que tem revisto posicionamentos antigos sobre pautas conservadoras e defendeu a abertura de debates sobre temas complexos. Ele destacou a necessidade de discutir a legalização das drogas, o aborto e o fortalecimento de políticas educativas como formas de enfrentamento à criminalidade.

Guilherme Levorato

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Política de Drogas

Usar canabidiol mudou minha vida, diz Janones em defesa da maconha medicinal

247 &nbsp;- A Justiça de Minas Gerais autorizou a prisão do deputado federal André Janones (Avante-MG), caso ele descumpra as medidas protetivas determinadas em processo movido por sua ex-companheira, a prefeita de Ituiutaba, Leandra Guedes (Avante). &nbsp;As informações são do jornalista Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles.
Leandra acusa o deputado de ameaçá-la e de compartilhar, sem consentimento, uma foto íntima com um secretário municipal. O juiz Paulo Fernando Naves de Resende, responsável pelo caso, foi categórico: “o descumprimento das medidas protetivas constitui crime, art. 24-A da Lei n.º 11.340/2006, autorizando sua prisão em flagrante”.&nbsp;
O magistrado ainda autorizou “a requisição de apoio policial para cumprimento das medidas ora fixadas”.O processo aponta que a motivação do suposto vazamento da imagem teria sido um desentendimento entre a procuradora do município e Carla Janones, irmã do parlamentar e então secretária de Administração. Segundo a defesa da prefeita, o deputado teria pressionado o secretário de Saúde, Conrado Henrique Nascimento, por telefone, exigindo a exoneração da procuradora.&nbsp;
Durante a ligação, ele teria feito ameaças e enviado uma fotografia íntima de Leandra como forma de intimidação.“O requerido [Janones], então, também neste dia 17/12/2024, de forma rasteira e leviana [...] ameaçou que, se a procuradora não fosse exonerada, iria destruir Leandra, ocasião em que enfatizou que o ‘aperitivo’ seria uma foto que havia acabado de encaminhar ao secretário”, relata a defesa da prefeita.Na ação, Leandra Guedes afirma ter sido vítima de “pornografia de revanche” — crime previsto no artigo 218-C do Código Penal —, além de ameaça e violência moral.
&nbsp;A imagem usada como prova no processo mostra a prefeita usando lingerie preta, deitada de bruços, com a mão de um homem sobre seu corpo. Para reforçar a identificação, Leandra anexou à ação uma peça de lingerie semelhante à da foto.
A Justiça determinou que Janones está proibido de se aproximar da prefeita a menos de 300 metros, manter qualquer tipo de contato com ela ou seus familiares, frequentar os mesmos ambientes que ela, além de divulgar, compartilhar ou mencionar qualquer conteúdo de cunho íntimo relacionado à ex-companheira.
André Janones e Leandra Guedes mantiveram uma união estável entre 2014 e 2018. Antes de se eleger prefeita de Ituiutaba, Leandra foi chefe de gabinete do deputado federal em Brasília. Procurado, Janones ainda não se pronunciou publicamente sobre as acusações no processo judicial.4o

Laís Gouveia

Brasil

Justiça autoriza prisão de Janones em caso de descumprimento de medidas protetivas

247 - A prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, acusa o deputado federal André Janones (Avante-MG) de ter cometido o crime de “pornografia de revanche” — caracterizado pela divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento. A denúncia foi registrada em uma ação judicial que tramita na Vara Criminal da Comarca de Ituiutaba, e foi revelada por Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/janones-prefeita-acusa-deputado-de-pornografia-de-revanche">Metrópoles</a>.
De acordo com a ação, Janones teria enviado a Conrado Henrique Nascimento, secretário municipal de Saúde e aliado político de Leandra, uma foto íntima da prefeita, capturada na época em que os dois mantinham uma união estável, entre 2014 e 2018. Na imagem, anexada ao processo, a prefeita aparece deitada de bruços, vestindo lingerie preta. A mão de um homem, supostamente do parlamentar, repousa sobre o corpo de Leandra. A fotografia foi enviada via mensagem de visualização única, segundo o relato.
A defesa da prefeita afirma que, além da divulgação da imagem, Janones teria proferido ameaças com o objetivo de forçar a exoneração de uma procuradora do município, após um desentendimento entre essa funcionária e Carla Janones, irmã do deputado e então secretária de Administração da cidade. “O requerido, então, também neste dia 17/12/2024, de forma rasteira e leviana, logo após o fato [...] ligou para o secretário de Saúde [...] e ameaçou que, se a procuradora não fosse exonerada, iria destruir Leandra, ocasião em que enfatizou que o ‘aperitivo’ seria uma foto que havia acabado de encaminhar ao secretário”, diz trecho do processo. As mensagens, também juntadas à ação, incluem frases como “mexeram com a pessoa errada” e “com a minha família ninguém mexe”.
No processo, a equipe jurídica da prefeita sustenta que “as ameaças de exposição da intimidade da requerente e a transmissão e compartilhamento de fotos íntimas da época em que mantinham relacionamento não apenas ferem sua dignidade, como também configuram crime, abuso de poder e tentativa de controle, representando grave violação de direitos fundamentais, afetando tanto sua vida pessoal quanto o exercício legítimo de seu mandato como prefeita”.
O crime de “pornografia de revanche” está previsto no artigo 218-C do Código Penal Brasileiro. A pena, nos casos mais leves, varia de um a cinco anos de reclusão, podendo ser aumentada em até um ano e meio caso envolva ameaças ou outros agravantes. O Código especifica que o delito pode ocorrer por qualquer meio, inclusive eletrônico, envolvendo fotos, vídeos ou registros audiovisuais com cenas de nudez, sexo ou conotação pornográfica.
Além da acusação de pornografia de revanche, Leandra Guedes também imputa a Janones os crimes de ameaça e violência contra a mulher, com base na Lei Maria da Penha. Antes de ser eleita prefeita, Leandra foi chefe de gabinete do deputado em Brasília.
A assessoria do deputado federal André Janones até o momento não se manifestou.&nbsp;

Redação Brasil 247

Sudeste

Prefeita de Ituiutaba acusa Janones de crime de "pornografia de revanche"

Agência Brasil - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quarta-feira (19) o acordo assinado entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o deputado André Janones (Avante-MG) na investigação que apurou um esquema de "rachadinha" no gabinete do parlamentar. &nbsp;
De acordo com a Procuradoria, Janones admitiu que usou o cartão de crédito de um assessor para pagar despesas pessoais. O fato ocorreu nos anos de 2019 e 2020 após o parlamentar ficar com o nome negativado no Serasa. As faturas foram pagas pelo assessor.
Com o acordo de não persecução penal (ANPP), Janones não será processado pelo Supremo.
O deputado aceitou o pagamento de R$ 131 mil de indenização à Câmara dos Deputados, além do pagamento de multa de R$ 26,3 mil. Pelas cláusulas, o parlamentar também aceitou não cometer novos crimes durante a vigência do acordo.
Pelo ANPP, acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão.&nbsp;

Luis Mauro Filho

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Fux homologa acordo entre PGR e Janones para encerrar investigação

247 - O deputado federal André Janones (Avante-MG) fez um acordo de não persecução penal (ANPP) com a Procuradoria-Geral da República no inquérito sobre a prática de “rachadinha” em seu gabinete. O parlamentar e a PGR fizeram o acordo depois que ele admitiu o uso de um cartão de crédito emitido em nome de um assessor para o pagamento de gastos pessoais entre 2019 e 2020. A prática consiste em uma devolução de parte dos salários de assessores aos políticos, esquema também conhecido como “rachadinha”.&nbsp;
Pelo acordo, Janones pagará R$ 131,5 mil como reparação à Câmara dos Deputados. Também deve pagar ao erário R$ 26,3 mil, equivalente a 20% do dano. Os pagamentos serão feitos em uma parcela inicial de R$ 80 mil e 12 parcelas mensais de R$ 6,5 mil. Os relatos foram publicados no <a href="https://www.itatiaia.com.br/politica/2025/03/06/rachadinha-janones-admite-erro-e-fecha-acordo-para-escapar-de-condenacao">Itatiaia</a>.&nbsp;
Segundo a PGR, o deputado André Janones admitiu “que no início de 2019, devido ao fato de estar com o nome negativado no SPC e Serasa, recorreu a um de seus assessores parlamentares (Mário Celestino da Silva Junior), a quem solicitou que lhe providenciasse um cartão de crédito adicional em nome do compromissário”. O relato em aspas é da Procuradoria.&nbsp;
“Esse cartão foi utilizado pelo compromissário para pagamento de despesas pessoais durante os anos de 2019 e 2020. As respectivas faturas foram pagas pelo referido assessor, sem quitação, pelo compromissário, até o presente momento”, acrescentou a PGR.&nbsp;
Caso o Supremo Tribunal Federal homologue o acordo, Janones pode escapar de uma condenação penal. Relator do caso no STF, o ministro Luiz Fux analisará a proposta.
Janones se manifestou por meio de nota, negando que tenha admitido cometer "rachadinhas" durante seu mandato. Ele esclareceu: "O deputado federal André Janones (AVANTE/MG) em hipótese alguma admite ou admitiu a existência da prática conhecida como 'rachadinha' durante seu mandato. Portanto, a informação que circula é inverídica. O que existe é a celebração de um acordo de não persecução penal, que ainda não foi homologado. Por respeito ao trâmite jurídico, não haverá, por ora, comentários por parte do parlamentar acerca deste acordo".&nbsp;

Leonardo Lucena

André Janones fecha acordo com a PGR no caso da rachadinha"

247 – O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, que Jair Bolsonaro não tem mais relevância no cenário político brasileiro e que, em breve, será preso e esquecido.
&nbsp;Sobre o futuro de Bolsonaro, Janones é categórico: "Bolsonaro se tornou dispensável. Ele vai ser preso, esquecido na cadeia, e ninguém mais vai lembrar que ele existe. Talvez, depois de alguns anos, saia por questão humanitária, porque é um fraco, um covarde. Vai chorar, vai definhar e, no fim, apodrecerá no ostracismo".&nbsp;
&nbsp;No entanto, Janones reforça que, enquanto Bolsonaro perde espaço, o bolsonarismo continua vivo e perigoso. O desafio da militância progressista, segundo ele, é atuar a curto prazo jogando dentro das regras impostas pelo sistema, enquanto se constrói uma solução de longo prazo para impedir que movimentos autoritários voltem a ameaçar a democracia brasileira.&nbsp;
&nbsp;Para o parlamentar, Bolsonaro já foi descartado pela própria extrema-direita e hoje não passa de um peso morto dentro do movimento. "Não confundam bolsonarismo com Bolsonaro. O Bolsonaro já foi chutado, descartado, ele se tornou uma figura absolutamente dispensável para a extrema-direita. Eu tinha essa percepção e consegui transformar isso em uma certeza com o desempenho do Pablo Marçal nas urnas em 2022", explicou.&nbsp;
&nbsp;Janones apontou que outras figuras da extrema-direita já perceberam a irrelevância de Bolsonaro e começaram a se distanciar. "O deputado Nikolas Ferreira tem feito exatamente o mesmo movimento. Primeiro uma indireta, depois o Bolsonaro reage, mas sem força. Nikolas já sacou que o Bolsonaro é dispensável, e é o próximo que vai chutar a bunda do Bolsonaro", acrescentou.&nbsp;
&nbsp;O deputado também ressaltou a semelhança entre o bolsonarismo e o nazismo, afirmando que "não é coincidência que Hitler, após sua tentativa frustrada de golpe na Cervejaria, apareceu em silêncio para seus apoiadores, assim como Bolsonaro fez após sua derrota eleitoral". Para Janones, a extrema-direita agora assume publicamente sua inspiração em regimes totalitários, com figuras como Steve Bannon e Elon Musk propagando discursos extremistas. Assista:&nbsp;
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FVRVV38tv9rw%3Fsi%3DYR5oxAih35BcMzOr&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
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Dafne Ashton

Entrevistas

"Bolsonaro é dispensável e vai apodrecer no ostracismo", afirma o deputado federal André Janones

247 – A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, na segunda-feira (2), ao Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA) um pedido de extinção do Partido Liberal (PL), legenda à qual o ex-mandatário Jair Bolsonaro é filiado. A representação foi protocolada pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), que acusa o partido de "sustentar o ódio e a violência" e pede a "desconsideração da personalidade jurídica" da legenda por "desvio de finalidade".
Segundo Janones, o PL teria violado dispositivos da Constituição Federal e da Lei dos Partidos. Em uma publicação nas redes sociais, o parlamentar comparou a legenda ao Partido Nazista da Alemanha.
“O PL, assim como o Partido Nazista, não é apenas um espaço político; é um instrumento de dominação e destruição. Ele acolhe os discursos de ódio, dissemina mentiras que inflamam as massas e dá voz a um projeto de poder que ameaça nosso futuro”, escreveu.
“O povo brasileiro, em sua coragem e sua dignidade, não pode ser refém de discursos de violência e tirania. O PL, como o Partido Nazista, tem usado suas estruturas para destruir as instituições, corroer as liberdades e ameaçar a vida de líderes que representam o povo, como o presidente Lula”.
O GCAA, que recebeu a representação, também será responsável por analisar o relatório da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

PGR encaminha pedido de Janones para acabar com o Partido Liberal

247 – O deputado federal André Janones (Avante) afirmou nesta quarta-feira (6) que a esquerda brasileira tem ignorado o crescimento da extrema-direita no país. Em uma publicação no X, Janones afirmou que a recusa em reconhecer a realidade política atual é resultado de "soberba pura".
“Cansei de dar murro em ponta de faca. A esquerda insiste em negar a realidade sobre o avanço da extrema direita e o poder de comunicação que eles dominam — mas não é falta de conhecimento, é soberba pura, uma utopia que ignora o chão que o povo pisa”, escreveu.
Após a vitória de Donald Trump nesta quarta-feira nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, alguns deputados bolsonaristas passaram a acreditar que o retorno do ex-presidente norte-americano à Casa Branca poderia ser um impulso para uma possível volta de Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível até 2030, à presidência do Brasil. Diante desse cenário, Janones ironizou as eleições presidenciais de 2026 no Brasil.
“Então, sobre a vitória de Trump? Não, não tenho nada a comentar. Ou melhor, até tenho: isso foi um acaso, não significa nada. O importante é que Lula continua presidente, Bolsonaro tá inelegível, e em 2026 vamos ganhar no primeiro turno. (É verdade esse bilhete)!”, completou.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Cansei de dar murro em ponta de faca. A esquerda insiste em negar a realidade sobre o avanço da extrema direita e o poder de comunicação que eles dominam — mas não é falta de conhecimento, é soberba pura, uma utopia que ignora o chão que o povo pisa. Então, sobre a vitória de…&mdash; André Janones (@AndreJanonesAdv) <a href="https://twitter.com/AndreJanonesAdv/status/1854104693489783206?ref_src=twsrc%5Etfw">November 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

André Janones diz que esquerda brasileira ignora o crescimento da extrema-direita no país

247 - A Procuradoria-Geral da República pediu nesta segunda-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal para fechar um acordo com o deputado André Janones (Avante-MG) na investigação do suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete. O relator do caso no STF é o ministro Luiz Fux. O magistrado vai decidir sobre o pedido feito pela PGR.
No acordo de não persecução penal, a pessoa não pode ser julgada por algum crime, mas precisa admitir as ilegalidades e cumprir as condições estabelecidas, como pagamento de multa ou prestação de serviços, por exemplo.
Além de Janones, dois ex-assessores do deputado foram indiciados pelos crimes de peculato, associação criminosa e corrupção passiva. No relatório de indiciamento, a PF disse que houve variação do patrimônio de Janones nos anos de 2019 e 2020, resultando em valores a descoberto de R$ 64,4 mil e R$ 86,1 mil, respectivamente.
Reportagens jornalísticas publicadas e notícias-crime protocoladas na PGR por políticos de oposição informaram que Janones teria enviado áudios, por meio do Whatsapp, a ex-assessores solicitando o repasse de parte dos salários para ajudar em campanhas eleitorais. Os fatos teriam ocorrido a partir de 2019.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) negou as acusações, em novembro do ano passado. Confira a postagem abaixo:
Primeiro de tudo, eu quero dizer a vocês que eu estou quebrando a minha regra de não responder às fake news, como ensino no meu livro 'Janonismo Cultural' a não responder, por uma razão clara: respeito a vocês. Hoje saiu uma matéria, que está sendo espalhada pela extrema direita, que me acusa de rachadinha, coisa que eu nunca fiz.&nbsp;
Pra isso eles usaram uma gravação clandestina e criminosa, um áudio retirado de contexto e para tentar me imputar um crime que eu jamais cometi. Aproveito para solicitar que o conteúdo criminosamente gravado seja disponibilizado na íntegra e não edições manipuladas, postada quase simultaneamente por todas as lideranças de extrema direita.
É a segunda vez que trazem esse assunto para tentar me ligar a crimes. Em 2022 já fizeram isso durante a campanha, também com áudios fora de contexto. Essas denúncias vazias nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialidade. Não são verdade, e sim escândalos fabricados.
No mais, repito, eu NUNCA recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, EU NUNCA fiz rachadinha (com Agência Brasil).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Primeiro de tudo, eu quero dizer a vocês que eu estou quebrando a minha regra de não responder às fake news, como ensino no meu livro &#39;Janonismo Cultural&#39; a não responder, por uma razão clara: RESPEITO a vocês. Hoje saiu uma matéria, que está sendo espalhada pela extrema-direita,…&mdash; André Janones (@AndreJanonesAdv) <a href="https://twitter.com/AndreJanonesAdv/status/1729162950504530241?ref_src=twsrc%5Etfw">November 27, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Investigação da rachadinha: Procuradoria propõe negociação com André Janones

(Reuters) - A Polícia Federal indiciou o deputado federal André Janones (Avante-MG) pelo suposto cometimento de corrupção passiva, peculato e associação criminosa em investigação que apura suspeitas de "rachadinha" no gabinete do parlamentar.
Relatório Conclusivo com as avaliações da PF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de inquérito que apura a prática da "rachadinha" -- em que repasses sistemáticos de remunerações de funcionários ao parlamentar --, aberto em dezembro do ano passado.
A investigação teve início após a divulgação, pelo portal Metrópoles, de áudio atribuído a Janones em que o deputado teria cobrado, em uma reunião na Câmara em 2019, que os funcionários de seu gabinete destinassem parte dos salários para a recomposição de seu patrimônio, que teria sido dilapidado para custear campanha para a Prefeito de Ituiutaba (MG) em 2016.
À época, Janones afirmou em entrevista ao portal UOL que o áudio divulgado se tratava de uma proposta de "vaquinha", e não de "rachadinha".
Para a PF, no entanto, há indícios suficientes e materialidade de cometimento de crime.
"Diante desse contexto, entende-se que foram angariados elementos informativos suficientes para imputar a autoria do crime disposto no art. 317 do Código Penal (corrupção passiva) ao deputado federal André Janones", diz a PF, atribuindo a coautoria a dois assessores do parlamentar.
"(...) há ainda indícios do cometimento do delito de peculato", segue o relatório, acrescentando que Janones e seus dois assessores "reuniram-se com o propósito de cometer crimes contra a Administração Pública, motivo pelo qual também devem responder por associação criminosa".
Procurada, a assessoria do deputado não respondeu a pedidos de comentários.

PF indicia André Janones por suposta participação em esquema de rachadinha

247 - O deputado federal André Janones (Avante-MG) se envolveu em uma confusão com dois homens na noite da última terça-feira (6), no Brasília Shopping,<a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/janones-briga-em-shopping-de-brasilia-e-sai-cercado-por-segurancas.shtml"> informa a Folha de S. Paulo</a>. Segundo Janones, os dois homens eram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atacaram enquanto ele estava jantando.
"Acabei de sair no pau com dois bolsonaristas. Eu estava jantando, tentaram me intimidar, vieram filmando e com discurso fascista. Coloquei os dois vagabundos para correr. Pensaram que eu ia abaixar a cabeça horrorizado e sair calado. Quebraram a cara", escreveu o deputado em seu perfil no X, antigo Twitter.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a discussão. É possível ouvir o deputado citando as mortes na pandemia, no governo de Bolsonaro, e xingando os dois homens. “Gado não fala”, grita Janones em determinado momento. Eles são apartados por seguranças e deixam o shopping ainda discutindo. Após a briga, André Janones publicou um stories no Instagram em que aparece sentado em uma cama de hospital. No entanto, ele não revelou o motivo da internação.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">⏯ O deputado federal André Janones (Avante-MG) se envolveu em uma confusão no Brasília Shopping, na noite desta terça (6). Janones alega ter sido importunado com &quot;discurso fascista&quot; por dois homens. Vídeos mostram o parlamentar cuspindo em um dos envolvidos. 🎥… <a href="https://t.co/sYRh03l08z">pic.twitter.com/sYRh03l08z</a>&mdash; AM POST (@portalampost) <a href="https://twitter.com/portalampost/status/1821140438411002143?ref_src=twsrc%5Etfw">August 7, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Brasília

Janones briga com bolsonaristas em shopping de Brasília (vídeo)

247 - A oposição na Câmara dos Deputados apresentou um recurso para levar à votação no plenário a decisão do Conselho de Ética que arquivou o processo disciplinar aberto contra o deputado André Janones (Avante-MG) por um suposto esquema de “rachadinha”. É a primeira vez na história que uma decisão preliminar do conselho é questionada via recurso.
O requerimento foi assinado por 62 deputados e cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), colocá-lo na pauta de votações do plenário. Pelas regras internas, o plenário da Casa poderá reverter a decisão do Conselho de Ética, e caso rejeitado, o caso volta ao colegiado com um novo relator. Quando foi arquivado, o caso foi relatado pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP).
<a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/06/24/em-rito-inedito-oposicao-recorre-para-levar-denuncia-contra-janones-por-rachadinha-ao-plenario-da-camara.ghtml">O G1 informa</a> que, segundo técnicos da Secretaria-Geral da Mesa e do Conselho de Ética, há uma divergência sobre o quórum. O entendimento é de que, por não haver menção explícita ao número mínimo de votos para que o recurso seja provido, deve ser adotada a maioria simples.

Tag: andre-janones

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