Ministério da Saúde avalia acelerar registro de medicamentos nacionais após tarifaço dos EUA
Pasta busca priorizar na Anvisa fármacos brasileiros que possam substituir produtos americanos afetados por tarifa de 50%
247 - O Ministério da Saúde estuda um novo mecanismo para acelerar, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o registro de medicamentos produzidos no Brasil que possam substituir produtos importados dos Estados Unidos. Segundo revelou Igor Gadelha, do Metrópoles, a medida é uma resposta direta ao tarifaço de 50% imposto pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos brasileiros exportados para o mercado americano, incluindo fármacos.
De acordo com a apuração, representantes da pasta já apresentaram a proposta a integrantes do grupo FarmaBrasil e solicitaram sugestões de medicamentos nacionais capazes de competir com os norte-americanos. A intenção é reduzir a dependência de importações afetadas pelas novas tarifas e estimular a produção interna.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que a iniciativa já vinha sendo debatida antes da imposição da tarifa e atende a uma demanda antiga da indústria farmacêutica brasileira. Segundo o órgão, há um monitoramento constante de patentes de medicamentos estrangeiros prestes a expirar, permitindo que sejam substituídos por versões fabricadas no país.
Procurada, a Anvisa não se manifestou até o momento.
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