Eduardo Leite critica prisão domiciliar de Bolsonaro
Governador do RS afirma que Brasil está refém de um “cabo de guerra jurídico-político”
247 - Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) por descumprimento reiterado de medidas cautelares, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), manifestou "desânimo" e preocupação. Em publicação feita na segunda-feira (4) na rede social X (antigo Twitter), Leite criticou o episódio e apelou por mais equilíbrio político no debate nacional.
Segundo o governador, o episódio que levou à prisão domiciliar de Bolsonaro deve ser recebido com preocupação por todos os brasileiros. “Como brasileiro, recebo com desânimo este episódio envolvendo a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Não gosto da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar, e gosto menos ainda de vê-lo ser preso por isso, antes ainda de ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte”, escreveu.
Leite frisou que lamenta o ambiente de instabilidade política no país. “Não discuto a legalidade ou a razão jurídica”, declarou, antes de destacar que, entre os cinco presidentes eleitos após a redemocratização, apenas Fernando Henrique Cardoso não foi alvo de prisão ou impeachment.
“Cabo de guerra jurídico-político” - Eduardo Leite também fez um apelo para que o país supere o que classificou como um ciclo vicioso de disputas destrutivas. “Nosso país não merece seguir refém desse cabo de guerra jurídico-político que só atrasa a vida de todos há anos”, afirmou.
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