Sem Tarcísio, Ricardo Nunes lidera a disputa para o governo de São Paulo
Paraná Pesquisas: sem Tarcísio na corrida, Ricardo Nunes marca 29,4% e abre vantagem
247 - Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, realizado entre 21 e 24 de agosto de 2025 com 1.680 entrevistas presenciais em 85 municípios, Ricardo Nunes (MDB) aparece na dianteira quando o cenário exclui o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A amostra tem margem de erro de aproximadamente 2,4 pontos percentuais e 95% de nível de confiança .
No cenário sem Tarcísio testado pelo instituto, o prefeito de São Paulo soma 29,4%, seguido por Márcio França (14,2%) e Erika Hilton (9,3%). Depois vêm Rodrigo Manga (8,6%), Alexandre Padilha (8,0%), Paulo Serra (6,1%) e Felipe D’Ávila (3,1%); brancos/nulos são 13,6% e não sabem 7,6%. Entre os homens, Nunes chega a 32,1%, e entre as mulheres marca 27,0%. Na Região Metropolitana, vai a 32,3%; no interior, registra 26,3%.
A série histórica do cenário sem Tarcísio indica estabilidade de Ricardo Nunes: 29,5% em maio, 29,9% em julho e 29,4% em agosto. França também oscila pouco (de 16,2% em maio para 14,2% agora), e Erika Hilton alterna entre 10,1% e 9,3% no período.
Com Tarcísio no páreo, cenário muda
Quando Tarcísio de Freitas é incluído, ele lidera com folga. No Cenário 1, o atual governador pontua 43,8%, à frente de Geraldo Alckmin (23%); Erika Hilton (7,3%) e Rodrigo Manga (4,7%) aparecem em seguida. Num recorte alternativo com Fernando Haddad, Tarcísio marca 46,1% contra 20,7% do petista.
Simulações de segundo turno
Nas projeções de segundo turno, Nunes aparece numericamente à frente de Geraldo Alckmin por 41,9% a 39,3%, com 12,2% de brancos/nulos e 6,5% que não sabem — quadro que configura disputa apertada, no limite da margem de erro. Contra Márcio França, o prefeito registra 47,0% a 29,0%.
Aprovação do governo estadual
O levantamento também mede a avaliação do governo paulista: 66% dizem aprovar a administração de Tarcísio de Freitas, 30,3% desaprovam e 3,8% não opinaram. Na série desde novembro de 2024, a aprovação oscila, mas se mantém em patamar elevado.