247 – A Prefeitura de São Paulo ingressou na Justiça Federal com um pedido para impedir que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) renove a concessão da Enel na região metropolitana. A medida ocorre após os apagões registrados na última segunda-feira (22), quando fortes chuvas e ventos deixaram centenas de milhares de moradores sem luz.
Segundo reportagem publicada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/09/nunes-pede-intervencao-judicial-contra-renovacao-com-a-enel.shtml">Folha de S.Paulo</a>, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) protocolou, no sábado (27), um pedido de liminar em ação civil pública movida contra a União, a Aneel e a própria Enel. O contrato atual termina em 2028, mas a área técnica da Aneel já havia concluído que a empresa cumpriu os requisitos para ter sua concessão prorrogada.
A prefeitura sustenta que, ao autorizar a prorrogação do contrato com a Enel, a Aneel “tem se pautado por uma interpretação excessivamente formalista e leniente, que desconsidera a realidade da prestação do serviço e os múltiplos indicativos de desinvestimento e ineficácia da concessionária”.
De acordo com a gestão Ricardo Nunes (MDB), cerca de 580 mil imóveis foram atingidos pela falta de energia elétrica em São Paulo, conforme relatório da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).&nbsp;
A prefeitura afirma que, às 22h do dia 22, apenas 31% das unidades afetadas tinham o fornecimento restabelecido. Outras concessionárias que operam no estado já haviam normalizado mais da metade do atendimento no mesmo período.
A PGM destacou ainda casos de longa demora: “No distrito de Perus, a Subprefeitura registrou um tempo médio de atendimento de 42 horas para as solicitações abertas junto à concessionária, com localidades que ficaram sem energia por mais de dois dias inteiros”, diz o documento protocolado.

Redação Brasil 247

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Sudeste

Prefeitura de São Paulo aciona Justiça contra renovação com a Enel

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decidiu romper o contrato com a Sustenidos, responsável pela gestão de equipamentos culturais da capital. A decisão ocorreu após forte repercussão de uma publicação feita por um funcionário da entidade, que criticou o ativista conservador Charlie Kirk.
A polêmica tomou proporções nacionais depois que políticos bolsonaristas pressionaram pela rescisão imediata do contrato. O vereador de São Paulo Adrilles Jorge (União Brasil) reclamou, via ofícios, a quebra do contrato entre a Prefeitura e a Organização Social (OS) de Cultura Sustenidos, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pediu formalmente que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) desse início ao cancelamento. A medida foi tomada pelo parlamentar em razão de a entidade se opor a demitir Pedro Guida, que compartilhou uma postagem nas redes sociais em que chamava Kirk de nazista. Já o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-SP), segundo o <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/09/20/nunes-cancela-contrato-com-empresa-apos-funcionario-criticar-charles-kirk.htm">UOL</a>, entrou em contato direto com Nunes exigindo medidas contra a organização. 
<h2>Pressão política contra a Sustenidos</h2>
Na Câmara Municipal, um grupo de 26 vereadores, liderado por Adrilles Jorge (União Brasil), protocolou um ofício pedindo a rescisão imediata do contrato da Sustenidos com o Executivo paulistano. Até então, a entidade vinha resistindo em demitir Pedro Guida, responsável pela postagem que gerou a crise.
<h2>Reação da Fundação Theatro Municipal</h2>
A situação escalou quando, na última quinta-feira (19), a Fundação Theatro Municipal afirmou ter sido surpreendida pelo gesto do colaborador e solicitou oficialmente o desligamento dele. O episódio consolidou a pressão política e acelerou a decisão do prefeito Ricardo Nunes.
<h2>Quem foi Charlie Kirk</h2>
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto no último dia 10, após ser baleado em um evento universitário em Orem, no estado de Utah, nos Estados Unidos. Reconhecido como uma das principais vozes conservadoras do país, Kirk era aliado e defensor do presidente Donald Trump.
Ele ganhou notoriedade ao liderar o movimento estudantil Turning Point USA, conhecido por organizar debates em universidades estadunidenses. Além disso, apresentava um podcast de grande alcance e acumulava milhões de seguidores nas redes sociais.

Paulo Emilio

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Ricardo Nunes rompe contrato após polêmica com funcionário que criticou Charlie Kirk

Elaine Patricia Cruz, repórter da Agência Brasil - A proibição do serviço de mototáxis na cidade de São Paulo foi declarada inconstitucional nesta quarta-feira (3) pelo órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A restrição havia sido estabelecida pelo <a href="https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-62144-de-6-de-janeiro-de-2023" target="_blank">Decreto 62.144/23</a>, do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
Com a decisão, tomada de forma unânime pelos desembargadores que julgaram o caso, a Prefeitura de São Paulo terá o prazo de 90 dias para regulamentar a atividade de transporte remunerado de passageiros por moto [mototáxi]. A administração municipal, no entanto, pode recorrer dessa decisão.
Para o relator do caso, o desembargador Ricardo Dip, cabe à prefeitura de São Paulo regulamentar o mototáxi, mas não ela não poderia proibir ou suspender a prestação desse serviço. De acordo com o relator, a permissão desse tipo de transporte é uma atribuição do governo federal.
“Cabe, ao fim, ressalvar a competência municipal para ordenação do trânsito e do tráfego urbanos, mas a regulamentação do serviço de transporte individual de aluguel não compreende a competência para a suspensão da atividade”, escreveu o desembargador.
Em seu relatório, o desembargador também declarou que a proibição do mototáxi na cidade de São Paulo fere os princípios da livre iniciativa e da livre concorrência.
Por meio de nota, a Procuradoria Geral do Município informou que a “Prefeitura de São Paulo não teve acesso ao acórdão”, mas que, assim que ele for publicado, vai analisar “as eventuais medidas que serão adotadas”.
Há meses, a prefeitura de São Paulo e as plataformas de aplicativos travam uma disputa judicial sobre a permissão do serviço na cidade. Enquanto as plataformas recorrem a uma lei federal que, na avaliação delas, autoriza a prestação do serviço no país, a prefeitura afrima que há riscos aos usuários.
Para a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como a Uber e a 99, a decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo “configura um avanço para garantir os direitos da população da cidade e das empresas do setor, além de um importante passo para que a atividade seja regulamentada no município”.
Em nota, a associação escreveu que o entendimento do TJ é o que sempre foi defendido pela Amobitec, de que “compete às prefeituras regulamentar e fiscalizar a atividade, mas não proibir”. Segundo a associação, após o prazo de 90 dias dado pelo TJ à prefeitura, “as empresas associadas à Amobitec poderão retomar o serviço”.

Guilherme Paladino

TJ declara inconstitucional a proibição do serviço de mototáxi em SP

247 - O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) decidiu arquivar a investigação contra o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no caso conhecido como “máfia das creches”. &nbsp;Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/08/29/justica-arquiva-investigacao-contra-ricardo-nunes-no-caso-da-mafia-das-creches.ghtml">O Globo</a>, por dois votos a um, os desembargadores 11ª Turma da corte concederam habeas corpus apresentado pela defesa e determinaram o encerramento do inquérito da Polícia Federal. Segundo os advogados de Nunes, a decisão reconheceu a “absoluta falta de justa causa para a continuidade das investigações” e classificou a inclusão do prefeito como um “constrangimento ilegal”.
O caso teve início em 2019, quando a Controladoria Geral do Município (CGM) encaminhou à Receita Federal suspeitas sobre inconsistências nos recolhimentos previdenciários de organizações sociais responsáveis pela gestão de creches conveniadas. A partir da apuração, a Polícia Civil e depois a Polícia Federal identificaram indícios de desvios de verbas, emissão de notas frias e práticas fiscais que poderiam lesar os cofres públicos. Nunes sempre negou qualquer irregularidade.
No ano passado, em meio à corrida eleitoral, a Justiça Federal de primeira instância autorizou a inclusão do prefeito nas investigações, mas a defesa recorreu. O julgamento no TRF-3, concluído nesta quinta-feira (28), resultou no arquivamento do processo em segunda instância.&nbsp;

TRF-3 encerra inquérito sobre Ricardo Nunes no caso da 'máfia das creches'

247 - Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, realizado entre 21 e 24 de agosto de 2025 com 1.680 entrevistas presenciais em 85 municípios, Ricardo Nunes (MDB) aparece na dianteira quando o cenário exclui o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A amostra tem margem de erro de aproximadamente 2,4 pontos percentuais e 95% de nível de confiança .
No cenário sem Tarcísio testado pelo instituto, o prefeito de São Paulo soma 29,4%, seguido por Márcio França (14,2%) e Erika Hilton (9,3%). Depois vêm Rodrigo Manga (8,6%), Alexandre Padilha (8,0%), Paulo Serra (6,1%) e Felipe D’Ávila (3,1%); brancos/nulos são 13,6% e não sabem 7,6%. Entre os homens, Nunes chega a 32,1%, e entre as mulheres marca 27,0%. Na Região Metropolitana, vai a 32,3%; no interior, registra 26,3%.&nbsp;
A série histórica do cenário sem Tarcísio indica estabilidade de Ricardo Nunes: 29,5% em maio, 29,9% em julho e 29,4% em agosto. França também oscila pouco (de 16,2% em maio para 14,2% agora), e Erika Hilton alterna entre 10,1% e 9,3% no período.&nbsp;
<h2>Com Tarcísio no páreo, cenário muda</h2>
Quando Tarcísio de Freitas é incluído, ele lidera com folga. No Cenário 1, o atual governador pontua 43,8%, à frente de Geraldo Alckmin (23%); Erika Hilton (7,3%) e Rodrigo Manga (4,7%) aparecem em seguida. Num recorte alternativo com Fernando Haddad, Tarcísio marca 46,1% contra 20,7% do petista.&nbsp;
<h2>Simulações de segundo turno</h2>
Nas projeções de segundo turno, Nunes aparece numericamente à frente de Geraldo Alckmin por 41,9% a 39,3%, com 12,2% de brancos/nulos e 6,5% que não sabem — quadro que configura disputa apertada, no limite da margem de erro. Contra Márcio França, o prefeito registra 47,0% a 29,0%.
<h2>Aprovação do governo estadual</h2>
O levantamento também mede a avaliação do governo paulista: 66% dizem aprovar a administração de Tarcísio de Freitas, 30,3% desaprovam e 3,8% não opinaram. Na série desde novembro de 2024, a aprovação oscila, mas se mantém em patamar elevado.&nbsp;

Sem Tarcísio, Ricardo Nunes lidera a disputa para o governo de São Paulo

247 - O Núcleo Palestina do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota pública acusando a Prefeitura de São Paulo de censura e violação dos princípios democráticos ao interromper parcialmente uma apresentação da banda Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo durante a Semana do Rock, evento promovido pela gestão municipal na Praça do Patriarca.&nbsp;
A denúncia foi publicada pela coluna da jornalista <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/07/nucleo-palestina-do-pt-diz-que-prefeitura-de-sp-viola-principios-democraticos-ao-barrar-show.shtml">Mônica Bergamo</a>, da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira &nbsp;(15).Segundo o Núcleo Palestina, a intervenção ocorreu no momento em que o grupo exibia, em um telão, a mensagem “Palestina Livre” acompanhada da bandeira palestina. “A interrupção do show, o corte do telão que exibia a bandeira da Palestina com a mensagem ‘Palestina Livre’, o desligamento do microfone da vocalista e a redução arbitrária do repertório são atos que não apenas violam os princípios democráticos, mas também desrespeitam a arte e os artistas, a opinião e o respeito a mais de 6 milhões de árabes que vivem em São Paulo”, diz o comunicado.
A Secretaria Municipal de Cultura, comandada por Totó Parente (MDB), rebateu as acusações. Em nota oficial, afirmou que o show não foi interrompido, mas que o som e as imagens foram reduzidos ou desligados porque, segundo a pasta, as manifestações feitas durante a apresentação “feriram cláusulas contratuais” e teriam incluído “ofensas contra terceiros”.
No entanto, a banda contesta a versão oficial e afirma que o contrato não contém qualquer proibição explícita a manifestações políticas durante as apresentações.&nbsp;
“Diante do genocídio que o povo palestino enfrenta, a manifestação de solidariedade da banda é um ato de humanidade e um exercício legítimo da liberdade de expressão”, afirmou o Núcleo Palestina do PT. O grupo também criticou a justificativa da gestão Nunes como “vaga, genérica e inconsistente”, destacando a ausência de cláusulas contratuais que vetem manifestações políticas.
O protesto da banda se deu no contexto da crescente mobilização global em apoio ao povo palestino diante da escalada de violência na Faixa de Gaza, marcada por mortes de civis e denúncias de violações de direitos humanos por parte do governo de Israel, com apoio do presidente dos EUA, Donald Trump.
Na nota, o Núcleo afirma ainda que “apoiar a Palestina não é crime, mas um direito fundamental em qualquer democracia”. E acrescenta: “A censura é um instrumento de regimes antidemocráticos e não pode ser tolerada em uma cidade que se diz plural e livre”.
Por fim, o grupo petista exige que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o secretário de Cultura façam uma retratação pública e se comprometam com a garantia da liberdade de expressão nos eventos organizados ou patrocinados pela administração municipal.

Membros da banda Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo

Cultura

Prefeitura de SP é acusada de censura por barrar show com mensagem pró-Palestina

247 – A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeiro turno, na quinta-feira (26), um projeto que proíbe o uso da linguagem neutra por órgãos públicos e instituições de ensino ligadas à Prefeitura. A proposta, apresentada pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), ainda precisa ser analisada em segundo turno antes de seguir para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que decidirá sobre a sanção.
Na justificativa, Rubinho argumenta que a linguagem neutra distorce a norma culta da língua portuguesa e impõe uma “visão ideológica”.
“Incabível, no entanto, que a Administração Pública e, especialmente, os órgãos públicos vinculados ao sistema de ensino, submetam os cidadãos ao uso e emprego de palavras inexistentes no vocabulário oficial da língua portuguesa”, afirmou o vereador.
A proposta também prevê sanções para quem desrespeitar a norma: servidores podem ser punidos administrativamente, e escolas particulares conveniadas à rede municipal podem ter o alvará suspenso em caso de reincidência.
A pauta faz parte de um movimento mais amplo de setores conservadores que vêm tentando impedir o uso de pronomes e expressões de gênero neutro. Em outras cidades, como Uberlândia (MG) e Votorantim (SP), projetos semelhantes chegaram a ser aprovados, mas foram posteriormente derrubados pelo Supremo Tribunal Federal.

Bianca Penteado

Câmara de SP aprova projeto que veda uso da linguagem neutra na administração pública

247 - A edição de 2025 da Marcha para Jesus teve início nesta quinta-feira (19) em São Paulo com forte presença de autoridades e um tom religioso-político que marcou o início da caminhada. Conforme registrado pela Folha de S.Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) participou ativamente do evento, cantando louvores enrolado em uma bandeira do Estado de Israel e ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça — também pastor presbiteriano.
Conduzido pelo apóstolo Estevam Hernandes, idealizador da Marcha, o trio elétrico batizado de Demolidor recebeu diversas figuras públicas, como o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga. Ao público, Hernandes celebrou a data com palavras de exaltação: “Deus vai esmagar Satanás”. O religioso também parabenizou Tarcísio pelo aniversário de 50 anos, chamando-o de “servo de Deus”, e afirmou que “Deus os colocou lá”, referindo-se ao governador e ao prefeito de São Paulo.
Ainda nesta semana, em entrevista à Folha, Hernandes defendeu uma chapa presidencial formada por Tarcísio e Michelle Bolsonaro, com Ricardo Nunes como eventual candidato ao governo estadual. Durante a cerimônia, o apóstolo repetiu o gesto habitual do evento: uma oração pelas autoridades. Na sequência, a bispa Sonia Hernandes puxou um animado “parabéns pra você” para o governador.
Multidão com bandeiras de Israel - Entre os fiéis presentes, muitos carregavam bandeiras de Israel — símbolo recorrente nas edições da Marcha — ao lado de faixas com mensagens religiosas. A caminhada começou pouco depois das 10h, ao som de sete trios elétricos com músicas gospel, partindo da avenida Tiradentes em direção à praça Campos de Bagatelle, na zona norte da capital.
Tarcísio chegou ao local por volta das 9h40, vestindo uma camiseta verde com o nome do evento. Acompanhado por uma equipe de seguranças, também uniformizados, o governador foi abordado por fiéis e fez diversas selfies. Ele não falou à imprensa, mas respondeu brevemente sobre a importância do evento para o povo cristão. Ao ser questionado pela Folha sobre a possibilidade de disputar a presidência ao lado de Michelle Bolsonaro, a equipe do governador interrompeu a entrevista e o retirou do local.
Prefeito fala da “idade de Cristo” - Já o prefeito Ricardo Nunes compareceu com a primeira-dama Regina e o neto Ricardo Neto, de 3 anos. Ele comentou com os jornalistas que a Marcha chega aos 33 anos de realização: “é a idade de Cristo”. Entre os pedidos que faria na ocasião, Nunes mencionou desejar “mais esperança”.

Guilherme Levorato

Enrolado na bandeira de Israel e de olho em 2026, Tarcísio canta louvor em Marcha para Jesus

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o ex-ministro Aldo Rebelo protagonizaram uma troca de farpas nas redes sociais neste sábado (24), um dia após Aldo se desentender com o ministro Alexandre de Moraes durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sexta-feira (23), Rebelo foi advertido por Moraes durante o depoimento como testemunha de defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, réu na investigação sobre a trama golpista bolsonarista. Em tom exaltado, Aldo reagiu às cobranças por respostas objetivas e afirmou que não admitia censura. Moraes, então, ameaçou prendê-lo por desacato. Após o momento de tensão, os ânimos foram contidos e o depoimento prosseguiu.
No dia seguinte, Boulos usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar duramente o comportamento do ex-ministro. “Aldo Rebelo é uma vergonha. De militante contra a ditadura virou lacaio de golpista. Já que ele gosta tanto de semântica deveria orientar seus estudos para o conceito de ‘decadência’, que ele simboliza como ninguém”, escreveu o parlamentar.
Aldo respondeu com ironia e ataques pessoais. “Boulos, você ainda não se recuperou da surra que levou do povo de São Paulo na última eleição? É muita mágoa. Pegue um rumo, pare com mimimi e chororô. Fica a dica”, publicou.
A menção de Aldo diz respeito ao segundo turno das eleições municipais de 2024, quando Guilherme Boulos foi derrotado por Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, Aldo, então filiado ao PDT, contrariou sua sigla e declarou apoio ao atual prefeito. Ele também ocupou o cargo de secretário de Relações Internacionais na gestão municipal e chegou a ser cogitado para vice na chapa de reeleição de Nunes, além de ter se filiado ao MDB.
Com informações do portal <a href="https://www.metropoles.com/brasil/aldo-rebelo-retruca-boulos-apos-embate-com-moraes-mimimi-e-chororo">Metrópoles</a>.

Brasil

Boulos e Aldo Rebelo trocam farpas nas redes: "pare com mimimi", diz ex-ministro

247 - Uma pesquisa divulgada pelo instituto Real Time Big Data em 22 de abril revelou que o programa de videomonitoramento Smart Sampa conta com expressiva aprovação da população paulistana. O levantamento, que avaliou os 100 primeiros dias da segunda gestão do prefeito Ricardo Nunes, apontou que 91% dos moradores da capital reconhecem a importância do sistema para a segurança urbana.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 14 de abril de 2025, com entrevistas a 1,5 mil pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Além da avaliação do Smart Sampa, o estudo também destacou a segurança pública como uma das áreas mais bem avaliadas da gestão Nunes, com índice de aprovação de 66%.
Monitoramento tecnológico se consolida - Implantado como o maior sistema de vigilância por câmeras da América Latina, o Smart Sampa já contabiliza mais de 25 mil equipamentos instalados em toda a cidade. Para o secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando, os resultados refletem a condução estratégica da atual gestão. “Num espaço curto de tempo, observamos resultados que são fruto de ações estratégicas de uma gestão empenhada do prefeito Ricardo Nunes. Estamos fortalecendo a Polícia Municipal, ampliamos o Programa Smart Sampa, que já conta com 25 mil câmeras inteligentes, implantamos programa de reforço à segurança escolar, avançamos com operações de combate aos crimes ambientais e para o fortalecimento da segurança na Avenida Paulista”, afirmou.
Nos primeiros meses de 2025, 500 novos agentes se formaram e passaram a integrar o efetivo da Polícia Municipal, que agora soma 7,5 mil integrantes – número superior ao da Polícia Militar em dez estados brasileiros. Também foram entregues 50 viaturas elétricas, o que elevou a frota municipal a 610 veículos e 220 motos.
Redução da criminalidade e ações estratégicas - Uma das áreas que mais tem recebido atenção da Prefeitura é o Centro da cidade. A Operação Paulista Mais Segura, que intensificou o patrulhamento com 376 agentes diariamente, está integrada ao Smart Sampa. A iniciativa conta com câmeras de alta tecnologia, drones, cão-robô e bases móveis. Como resultado, os roubos na região central recuaram 30,5% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2024. Em toda a cidade, a redução foi de 15,7%, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Interesse da região metropolitana - O sucesso do Smart Sampa tem despertado interesse de outros municípios. Durante visita à central de monitoramento, prefeitos das 12 cidades que integram o Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana) manifestaram o desejo de integrar suas redes de vigilância ao sistema da capital. “A nossa ideia é integrar toda a região metropolitana Oeste com as câmeras do sistema da capital”, afirmou Guto Issa, prefeito de São Roque e presidente do consórcio. “O que está acontecendo aqui é histórico e a gente veio com muita honra cumprimentar o prefeito e a equipe dele e aprender”, completou.
Ricardo Nunes, por sua vez, defendeu a integração regional como forma de aumentar a eficácia do combate ao crime. “Quando a gente soma forças, a gente vai poder potencializar o trabalho que cada prefeito está desenvolvendo na sua cidade. Essa união vai fazer com que a qualidade de vida das pessoas se fortaleça ainda mais”, declarou. O prefeito informou ainda que o governo estadual sinalizou positivamente para apoiar a expansão do programa.
Tecnologia de ponta direto da China - O avanço do Smart Sampa também motivou uma missão oficial à China, onde Ricardo Nunes visitou a sede da Hikvision, uma das maiores fabricantes de tecnologia de vigilância do mundo. O objetivo foi conhecer novas soluções que possam ser integradas ao sistema, como o reconhecimento do condutor de veículos roubados e o rastreamento de trajetos, velocidade e localização em tempo real.
“Estamos impressionados com o que a tecnologia pode fazer em favor do cidadão contra o crime”, disse Nunes. “Com a inteligência artificial, podemos melhorar a qualidade de vida das pessoas, dando mais segurança, principalmente".
A comitiva ainda teve acesso a inovações como o “gêmeo digital” da cidade – uma réplica virtual do ambiente urbano que permite simular cenários e tomar decisões mais precisas no planejamento e gestão pública.
Segundo Hilton Carvalho, gerente de pré-venda da Hikvision, não é necessário substituir as câmeras já instaladas para adicionar novas funcionalidades. Basta atualizar o sistema e o processamento central para ampliar os recursos disponíveis. “É realmente possível fazer com as câmeras que já estão instaladas, fazendo atualizações para que novas funcionalidades possam ser implementadas”, explicou.

Smart Sampa tem ampla aprovação e pode ser adotado por cidades da Grande São Paulo

247 - O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), lidera as intenções de voto e é o favorito à reeleição na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2026. &nbsp;É o que aponta levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 1º e 4 de maio e divulgado nesta terça-feira (6). A pesquisa ouviu 1.700 eleitores em 85 municípios do Estado de São Paulo.
No cenário principal da pesquisa, Tarcísio aparece com 42,1% das intenções de voto totais. Seu principal concorrente, o vice-presidente da República e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), surge com 21,1%, uma diferença de mais de 20 pontos percentuais. Com esse desempenho, o atual governador se aproxima da soma de todos os demais candidatos, que juntos alcançam 45,6% das intenções — um indicativo de que a disputa poderia ser resolvida ainda na primeira etapa da eleição.
Outros nomes testados ficaram abaixo da casa dos 10%. Erika Hilton (PSOL) aparece com 9,4%, seguida por Alexandre Padilha (PT), com 5,5%; Rodrigo Manga (Republicanos), 4,8%; e Paulo Serra (PSDB), com 4,0%. A margem de erro da pesquisa é de 2,4 pontos percentuais.
Em uma segunda simulação, sem Alckmin na disputa, a vantagem de Tarcísio é ainda maior. Ele atinge 46,5% das intenções de voto, enquanto o ex-governador e atual ministro Márcio França (PSB) marca 11,9%. Erika Hilton (9,7%), Alexandre Padilha (7,1%) e Rodrigo Manga (5,4%) aparecem em situação de empate técnico. Paulo Serra, com 4,7%, também permanece tecnicamente empatado com os adversários diretos. Nesse cenário, os adversários somam apenas 39,6%, reforçando a possibilidade de vitória em turno único.
Entretanto, o cenário muda consideravelmente caso Tarcísio não dispute a reeleição e se lance à Presidência da República, possibilidade ventilada por aliados e setores da centro-direita. Sem o atual governador, a disputa pelo governo paulista se torna mais acirrada e indefinida.
Nesse contexto, o nome com melhor desempenho é o do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), que lidera um dos cenários com 29,5%. Ele aparece à frente de Márcio França (16,2%), Erika Hilton (10,1%), Rodrigo Manga (8,7%) e Alexandre Padilha (7,6%).
Outros três cenários sem Tarcísio nem Alckmin apontam Márcio França na liderança, sempre com vantagem fora da margem de erro sobre os concorrentes. O Paraná Pesquisas também testou nomes que poderiam herdar o capital político de Tarcísio, como o secretário de Governo Gilberto Kassab (PSD), o vice-governador Felicio Ramuth (PSD) e o presidente da Alesp, André do Prado (PL), mas nenhum deles conseguiu se destacar.
Em todas as simulações sem a presença de Tarcísio e Alckmin, houve crescimento expressivo da intenção de votos nulos, brancos ou de eleitores que não votariam em nenhum dos nomes apresentados.&nbsp;

Otávio Rosso

Tarcísio de Freitas (à esq.) e Ricardo Nunes

Tarcísio lidera pesquisa em SP; na sua ausência, Ricardo Nunes aparece na frente

247 - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que barrou a tentativa da Prefeitura de São Paulo de alterar o nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal. As informações são do jornal<a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/04/13/dino-nega-mudanca-de-nome-da-gcm-de-sao-paulo-para-policia-municipal.ghtml"> O Globo</a>.
A mudança de nomenclatura foi aprovada pela Câmara Municipal em março, com apoio direto do prefeito Ricardo Nunes (MDB), e chegou a ser promulgada. No entanto, a nova lei foi questionada na Justiça por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais (Fenaguardas). A entidade argumentou que a inclusão do termo "Polícia Municipal" na designação da corporação contraria a Constituição Federal, que nunca conferiu status policial às guardas municipais.
Em sua decisão, o ministro Flávio Dino negou o pedido de liminar que buscava derrubar o entendimento do TJSP e reforçou a importância do respeito ao ordenamento jurídico. “Todo o arcabouço normativo que disciplina as guardas municipais, seja a Constituição Federal, seja a legislação infraconstitucional federal, utiliza a nomenclatura 'guardas municipais' de maneira deliberada e sistemática”, afirmou o magistrado.
Segundo Dino, o uso da palavra “polícia” é reservado constitucionalmente a órgãos específicos, como as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civis, Militares e Penais. “A nomenclatura empregada pelo constituinte não foi acidental, mas resultado de uma escolha jurídica e política que reflete a distinção entre os diferentes órgãos de segurança pública”, escreveu.
O ministro ainda alertou para os riscos que uma mudança desse tipo poderia gerar: “Permitir que um município altere a nomenclatura de sua Guarda Municipal por meio de lei local representaria um precedente perigoso, pois equivaleria a autorizar estados ou municípios a modificar livremente a denominação de outras instituições cuja nomenclatura é expressamente prevista na Constituição Federal”. Como exemplo, citou a possibilidade de municípios passarem a chamar suas câmaras municipais de “Senado Municipal” ou suas prefeituras de “Presidência Municipal”.
Dino também destacou que tanto o Estatuto Geral das Guardas Municipais, de 2014, quanto a Lei que institui o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), de 2018, utilizam exclusivamente o termo "guardas", e não "polícia", ao se referirem às forças de segurança municipais.

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