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      Bolsonaristas ameaçam novo 'motim' na Câmara se fim do foro e anistia não avançarem

      Deputados aliados de Jair Bolsonaro avaliam até nova ocupação da Mesa da Câmara. Motta já prometeu punição dos que participaram do primeiro motim

      Hugo Motta cercado por deputados (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Deputados da oposição articulam novas ações de pressão contra o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado não seja pautada nas próximas semanas, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

      Parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, ameaçam obstruir votações no plenário e não descartam repetir a ocupação da Mesa Diretora — ato que já ocorreu na semana passada e gerou risco de punições aos envolvidos. “Nenhuma medida está descartada”, afirmou, sob reserva, uma das principais lideranças bolsonaristas na Câmara.

      Negociações travadas e adiamento da votação

      Inicialmente, a expectativa da oposição era votar a PEC ainda nesta semana. No entanto, durante reunião de líderes realizada na última terça-feira (12), partidos de centro e da esquerda solicitaram mais tempo para analisar o texto atualizado. O líder do PSD, Antonio Brito (BA), foi um dos que pediu a revisão antes de se posicionar sobre a proposta.

      Apesar do adiamento, alguns parlamentares bolsonaristas viram a decisão com pragmatismo, acreditando que o prazo extra pode favorecer um consenso entre as siglas. Já para lideranças do centro, a tramitação não será simples. A PEC enfrenta resistências dentro das próprias bancadas, principalmente pela complexidade do tema.

      Interesse e receios do Centrão

      Entre os pontos de interesse do Centrão está a possibilidade de retirar do Supremo Tribunal Federal (STF) investigações relacionadas às emendas parlamentares. No entanto, há receio de que, ao serem transferidos para a primeira instância, esses casos possam se tornar ainda mais problemáticos para os congressistas.

      O impasse mantém a PEC do fim do foro privilegiado como um dos temas mais sensíveis da pauta legislativa, com potencial de intensificar os embates políticos no plenário da Câmara nas próximas semanas.

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