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"Mau exemplo", diz Caiado após Celso Sabino decidir continuar no governo Lula

União Brasil havia determinado que filiados que ocupassem cargos no governo Lula deixassem seus cargos, mas Sabino não seguiu a orientação

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Após o União Brasil resolver suspender, por 60 dias, o ministro do Turismo, Celso Sabino, devido a sua permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, correligionário de Sabino, partiu para a ofensiva, em declarações nesta quarta-feira (8). 

"Ou é carne, ou é peixe, não dá para ser as duas coisas!", afirmou em conversa com jornalistas, conforme as declarações divulgadas pela CNN Brasil. "Como é que você pode estar filiado a um partido, dentro das regras dos partidos, dos princípios partidários e você querer ser soldado do Lula e soldado do União Brasil? Como é isso? Essa condição não pode ser sequer admitida e é por isso que o partido vai tomar as decisões para que não haja esse mau exemplo para que amanhã as pessoas acham que possam fazer o seu projeto pessoal acima do que são as regras partidárias", completou.

Os partidos União Brasil e PP, que formam uma federação, determinaram no início de setembro que correligionários renunciem a seus cargos no governo federal, alertando que o não cumprimento da determinação pode resultar na adoção de punições disciplinares. Contudo, Sabino e também o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), não seguiram as orientações e decidiram permanecer no ministério do presidente Lula. 

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