<p><b>247 -</b> O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta quarta-feira (8) que permanece no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo após ter sido suspenso por 60 dias pelo União Brasil por “infidelidade partidária”.</p>
<p>Em publicação nas redes sociais, Sabino afirmou que sua decisão tem como prioridade “o bem do turismo brasileiro e do povo do Pará” e que não cederá às pressões da cúpula de seu partido, que determinou o rompimento com o governo federal.</p>
<blockquote> “Pelo bem do turismo brasileiro, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, eu fico no governo ao lado do presidente Lula”, escreveu o ministro.</blockquote>
<blockquote>“Mesmo diante de todas as pressões do meu partido, não tenho dúvidas de que, por todos os projetos em execução — inclusive a realização da COP30 na Amazônia —, o melhor é ficar ao lado dos interesses do povo brasileiro e do povo paraense”, afirmou.</blockquote>
<p>Sabino disse ainda que suas decisões “devem estar acima de qualquer projeto eleitoral, pessoal ou partidário” e que seguirá fiel “aos princípios e ao povo que o elegeu”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">NOTA OFICIAL <br/>EU FICO! <br/><br/>Pelo bem do turismo brasileiro, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, eu fico no governo ao lado do presidente Lula, para dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito em todo o país. <br/><br/>Mesmo diante de todas as pressões do meu partido, o União…</p>— Celso Sabino (@celsosabinoofc) <a href="https://twitter.com/celsosabinoofc/status/1976033320711692656?ref_src=twsrc%5Etfw">October 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<h2>Conflito com o União Brasil</h2>
<p>O pronunciamento ocorre após a direção nacional do União Brasil decidir pela suspensão de Sabino por 60 dias, com base em um parecer apresentado pelo deputado Fábio Schiochet (SC).</p>
<p>O relatório recomenda o afastamento de Sabino da presidência do diretório estadual do partido no Pará e a intervenção nos diretórios municipais do estado, com a nomeação de novas lideranças em até 20 dias.</p>
<p>A medida foi classificada internamente como “punição por infidelidade partidária”, uma vez que o ministro resiste em deixar o governo Lula, contrariando a orientação da legenda.</p>
<p>Durante o período de suspensão, Sabino ainda poderá apresentar defesa e buscar apoio para reverter a decisão, embora dirigentes do partido avaliem que a tendência majoritária é pela expulsão ao fim do prazo.</p>

Guilherme Paladino

Ministro do Turismo, Celso Sabino, e o presidente Luiz Ináico Lula da Silva 

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Brasil

"Eu fico": Sabino desafia União Brasil e anuncia permanência com Lula

<p><b>247 - </b>Após o União Brasil resolver suspender, por 60 dias, o ministro do Turismo, Celso Sabino, devido a sua permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, correligionário de Sabino, partiu para a ofensiva, em declarações nesta quarta-feira (8).&nbsp;</p>
<p>"Ou é carne, ou é peixe, não dá para ser as duas coisas!", afirmou em conversa com jornalistas, conforme as declarações divulgadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ou-e-carne-ou-e-peixe-diz-caiado-sobre-sabino-querer-ficar-no-governo/">CNN Brasil</a>. "Como é que você pode estar filiado a um partido, dentro das regras dos partidos, dos princípios partidários e você querer ser soldado do Lula e soldado do União Brasil? Como é isso? Essa condição não pode ser sequer admitida e é por isso que o partido vai tomar as decisões para que não haja esse mau exemplo para que amanhã as pessoas acham que possam fazer o seu projeto pessoal acima do que são as regras partidárias", completou.</p>
<p>Os partidos União Brasil e PP, que formam uma federação, determinaram no início de setembro que correligionários renunciem a seus cargos no governo federal, alertando que o não cumprimento da determinação pode resultar na adoção de punições disciplinares. Contudo, Sabino <a href="https://www.brasil247.com/brasil/fufuca-fica-no-governo-lula-e-e-afastado-do-pp">e também o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), não seguiram as orientações</a> e decidiram permanecer no ministério do presidente Lula.&nbsp;</p>

Leonardo Sobreira

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Poder

"Mau exemplo", diz Caiado após Celso Sabino decidir continuar no governo Lula

<p><b>247 - </b>O ministro do Turismo, Celso Sabino, foi suspenso por 60 dias do União Brasil após decisão da direção nacional do partido. A medida decorre de um processo interno por infidelidade partidária, já que o ministro resiste em deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contrariando a orientação da legenda.</p>
<p>De acordo com o <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/10/08/uniao-brasil-expulsao-celso-sabino-lula.htm">UOL</a>, o parecer apresentado pelo deputado Fábio Schiochet (União-SC) recomendou a suspensão temporária de Sabino e seu afastamento da presidência do diretório estadual no Pará. O partido também determinou intervenção imediata nos diretórios municipais do estado, com a escolha de novos dirigentes em até 20 dias.</p>
<h2>Defesa terá 60 dias para tentar reverter decisão</h2>
<p>Durante o período de suspensão, Celso Sabino poderá apresentar defesa e buscar apoio político para tentar manter sua posição dentro da legenda. Contudo, dirigentes do União Brasil avaliam que a tendência majoritária é pela expulsão ao final do prazo.</p>

Paulo Emilio

União Brasil suspende Celso Sabino por 60 dias

<p><b>247 - </b>O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta quarta-feira (8) que decidiu permanecer no governo federal, mesmo diante das pressões de seu partido, o União Brasil, que exigia a entrega dos cargos ocupados por filiados na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p>
<p>A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/celso-sabino-diz-que-permanera-no-governo-fico-ao-lado-de-lula/">CNN Brasi</a>l, que acompanhou a fala do ministro. Segundo Sabino, sua permanência está ligada ao compromisso com o desenvolvimento do turismo nacional e ao papel estratégico do Pará, que sediará a COP30, conferência climática da ONU marcada para 2025.</p>
<p>“Pelo bem do turismo, pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todo o país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP30, eu vou permanecer no governo”, afirmou o ministro em conversa com jornalistas.</p>
<h2>Pressão do união brasil</h2>
<p>A decisão de Sabino ocorre em meio a uma crise interna no União Brasil. A legenda havia estipulado um prazo de 24 horas para que seus filiados que ocupam cargos no governo federal entregassem os postos, sob pena de serem enquadrados por infidelidade partidária.</p>
<h2>Processo de expulsão</h2>
<p>A Executiva Nacional do partido se reúne ainda nesta manhã para avaliar se mantém Sabino em seus quadros ou se aprova a sua expulsão. O parecer sobre o caso é do Deputado Fabio Schiochet (União-SC), relator do processo disciplinar aberto contra o ministro do Turismo. O processo, segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/expulsao-de-celso-sabino-do-uniao-brasil-pode-levar-ate-dois-meses.ghtml">g1</a>, pode levar até dois meses. O impasse surgiu após o ministro descumprir a determinação da legenda de deixar o governo do presidente Lula.</p>
<p>O processo foi instaurado em 30 de setembro, após denúncia de correligionários que acusam Sabino de ignorar o prazo de 24 horas para a entrega do cargo. </p>

Celso Sabino desafia União Brasil e afirma que fica no governo Lula

<p><b>247 - </b>A Executiva Nacional do União Brasil se reuniu nesta quarta-feira (8) para avaliar o parecer do deputado Fabio Schiochet (União-SC), relator do processo disciplinar aberto contra o ministro do Turismo, Celso Sabino. O processo, segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/expulsao-de-celso-sabino-do-uniao-brasil-pode-levar-ate-dois-meses.ghtml">g1</a>, pode levar até dois meses. O impasse surgiu após o ministro descumprir a determinação da legenda de deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p>
<p>O processo foi instaurado em 30 de setembro, após denúncia de correligionários que acusam Sabino de ignorar o ultimato do partido, que havia dado prazo de 24 horas para a entrega dos cargos ocupados pela sigla no governo federal.</p>
<h2>Relator evita expulsão sumária e abre processo formal</h2>
<p>Embora parte da cúpula do União Brasil defendesse a expulsão imediata de Celso Sabino, o relator Fabio Schiochet optou por instaurar um processo regular de desfiliação, garantindo ao ministro o direito de defesa. Como medida inicial, Sabino perdeu o comando da legenda no Pará.</p>
<p>Na avaliação de Schiochet, uma expulsão sumária poderia abrir brechas jurídicas e gerar instabilidade no partido. Apesar disso, ele destacou que o tempo do processo não altera o mérito: a acusação de desrespeito às diretrizes internas.</p>
<h2>Sabino anunciou saída, mas permaneceu no ministério</h2>
<p>No dia 26 de setembro, Celso Sabino chegou a afirmar que havia pedido demissão do cargo, sinalizando obediência à determinação partidária. Contudo, passados dez dias do anúncio, ele continuava à frente do Ministério do Turismo. O ministro argumentou que desejava permanecer até a COP 30, em novembro, no Pará, seu reduto político. Ele também acompanharia Lula em entregas relacionadas ao evento climático internacional.</p>
<h2>Cresce pressão dentro do partido pela saída do ministro</h2>
<p>A permanência de Sabino no governo intensificou a pressão interna. Parte da Executiva esperava sua saída até a última terça-feira (7), o que não ocorreu. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, uma das principais vozes da legenda, cobrou publicamente a saída do ministro. Em entrevista ao g1, ele afirmou que : “a posição de Celso Sabino é insustentável. O partido tomou uma decisão e ela deve ser respeitada”.</p>
<h2>Decisão pode se estender por até 60 dias</h2>
<p>O processo disciplinar contra Sabino pode se prolongar por dois meses, estendendo a crise no União Brasil. A demora tende a manter o impasse até a COP 30, evento considerado estratégico pelo ministro, enquanto a legenda busca preservar sua unidade em meio às disputas internas.</p>

Expulsão de Celso Sabino do União Brasil pode levar até dois meses

<p><b>247 - </b>O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou que permanecerá no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo diante do risco de expulsão de seu partido, o União Brasil. A decisão contraria a determinação da legenda, que havia estabelecido prazo até 19 de setembro para que ele deixasse o cargo.</p>
<p>Segundo Malu Gaspar, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/10/ministro-de-lula-sofre-rejeicao-apos-enfrentar-o-proprio-partido-para-ficar-no-governo.ghtml">O Globo</a>, Sabino chegou a entregar uma carta de demissão a Lula em 26 de setembro, mas voltou atrás após receber do presidente a promessa de apoio em sua futura candidatura ao Senado, em 2026. A permanência, no entanto, cobra um preço: sem o União Brasil, o ministro terá de buscar uma nova legenda para concorrer, movimento que encontra resistências no cenário político paraense.</p>
<h2>Disputa com MDB e desafio da vaga ao Senado</h2>
<p>O maior partido de apoio ao governo no Pará, o MDB, já fechou sua chapa para o Senado em 2026. O governador Helder Barbalho, em seu segundo mandato, pretende disputar uma das duas vagas e renunciará em março de 2026 para abrir espaço à vice, Hana Ghassan, que assumirá o comando do estado e buscará a reeleição. A segunda vaga está reservada ao presidente da Assembleia Legislativa, Chicão, também do MDB.</p>
<p>Integrantes do grupo político de Helder Barbalho informaram a Sabino que não há espaço sequer para uma tentativa de reeleição à Câmara dos Deputados. O MDB deve priorizar a candidatura de Jader Filho, ministro das Cidades, que fará sua estreia eleitoral no Pará.</p>
<h2>Alternativa no PSB e impasse interno</h2>
<p>Diante do bloqueio emedebista, Sabino analisa a possibilidade de se filiar ao PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. Essa opção, porém, depende do aval do presidente nacional da sigla, o prefeito do Recife, João Campos. A situação é delicada: Campos tem forte ligação com o grupo Barbalho e participou ativamente da campanha de Igor Normando, primo do governador, na disputa pela prefeitura de Belém em 2024.</p>
<p>No entanto, o cenário no Pará é fragmentado. O prefeito de Ananindeua, Doutor Daniel Santos, hoje no PSB, rompeu com Helder Barbalho e surge como opositor ao grupo. Ele derrotou com ampla margem o candidato apoiado pelo MDB em 2024 e poderá usar sua base como contraponto ao domínio da família Barbalho no estado.</p>
<h2>Calendário eleitoral pressiona ministro</h2>
<p>Embora as eleições estejam a um ano de distância, Sabino sabe que o tempo joga contra. A janela para troca partidária sem risco de cassação de mandato abre em menos de seis meses, e as articulações estaduais já estão avançadas. Como as vagas ao Senado são mais restritas que as de deputado federal, cada movimento exige negociações de alto nível.</p>
<p>Enquanto busca um novo partido, o ministro aposta na visibilidade proporcionada por grandes eventos do calendário paraense, como a COP30 em Belém, marcada para novembro, e o Círio de Nazaré, que acontece neste mês, para fortalecer seu nome na corrida eleitoral. Além disso, se permanecer no ministério até março, terá controle sobre um volume expressivo de emendas parlamentares, recurso estratégico para consolidar alianças e impulsionar sua pré-campanha.</p>

Guilherme Levorato

Sabino tem dificuldade para encontrar partido que banque sua candidatura ao Senado

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a tensionar sua relação com os partidos do Centrão ao reafirmar que não irá “implorar” por apoio político. A estratégia do Planalto é usar a popularidade em recuperação e a divisão interna de siglas como PP e União Brasil para consolidar palanques estaduais em 2026.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/lula-estica-corda-com-centrao-e-aposta-em-popularidade-para-criar-racha-no-pp-e-uniao.ghtml">O Globo</a>, mesmo diante das cobranças das legendas, que exigiam a saída de Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte), o presidente resiste a mexer no primeiro escalão. A decisão ocorre em um momento em que, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8), a aprovação e a desaprovação ao governo voltaram a se igualar pela primeira vez desde janeiro de 2025. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, mostra que 48% aprovam a gestão, enquanto 49% desaprovam.</p>
<h2>Lula mira rachaduras no Centrão</h2>
<p>O presidente avalia que, ao manter Sabino e Fufuca em seus cargos, amplia as fissuras em partidos que apresentam alas governistas e oposicionistas. A leitura no Planalto é de que ministros alinhados ao governo fortalecem divisões internas e criam espaços políticos em estados estratégicos.</p>
<p>Na entrevista à TV Mirante, do Maranhão, Lula reforçou que não pretende negociar a qualquer custo:</p>
<blockquote>“Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo, vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país".</blockquote>
<h2>Movimentações de Sabino e Fufuca</h2>
<p>Nesta quarta-feira (8), o ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou oficialmente que decidiu permanecer no governo, apesar das pressões internas do União Brasil. A legenda exigia a entrega dos cargos ocupados por filiados, mas Sabino reafirmou sua posição ao lado de Lula e adiou qualquer possibilidade de saída da Esplanada.</p>
<p>No mesmo dia, o ministro do Esporte, André Fufuca, sofreu um revés dentro do próprio partido. O Progressistas confirmou, em nota assinada pelo presidente nacional Ciro Nogueira, o afastamento de Fufuca das funções internas da legenda. A intervenção ocorre após o parlamentar ignorar o ultimato da sigla para que entregasse o cargo no governo.</p>
<p>Fufuca, no entanto, tem reiterado seu alinhamento a Lula:</p>
<blockquote>“Eu falo em alto e bom som: eu estou com Lula. Eu estou com o Lula do Bolsa Família, do Vale Gás, do Pé de Meia, o Lula do Mais Médicos, do Mais Renda, do Fies, do Prouni. O Lula que tirou o filho do pobre da rua e colocou para fazer medicina na faculdade privada. O Lula que falou em alto e bom som para os Estados Unidos: respeite o nosso Brasil".</blockquote>
<h2>O efeito Trump e os palanques estaduais</h2>
<p>Além de manter ministros aliados, Lula aposta em gestos políticos internacionais para reforçar sua posição interna. O contato recente com Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, foi visto no Planalto como uma vitória política. A conversa ampliou a margem de ação do governo, enfraqueceu a tese bolsonarista de interlocução exclusiva com Washington e, segundo aliados, deu a Lula um discurso de soberania e diálogo.</p>
<p>Paralelamente, o presidente trabalha para consolidar apoios em bases regionais. Há setores simpáticos ao governo em estados comandados por PP, União Brasil e Republicanos, siglas que historicamente orbitam o campo da direita. Essa costura estadual é vista como crucial para 2026, ano em que o governo acredita chegar fortalecido diante da fragmentação da oposição.</p>
<p>Ciente do movimento dos adversários, Lula alertou em recente entrevista:</p>
<blockquote>“Se gente brincar em serviço, a gente acaba dando para o adversário a chance de ganhar que ele não tem hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026, o governo vai terminar muito bem, o Brasil está vivendo um momento excepcional".</blockquote>
<p>Com uma pesquisa que mostra equilíbrio entre aprovação e desaprovação, ministros sob pressão partidária e articulações internacionais em andamento, Lula aposta em sua popularidade e na divisão do Centrão para manter o governo coeso e angariar apoios para 2026.</p>

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia, em Brasília-DF - 25/08/2025

Popularidade de Lula divide o Centrão para 2026

<p><b>247 - </b>O presidente Lula (PT) afirmou que não pretende "implorar para nenhum partido estar comigo" nas eleições de 2026. Segundo o chefe do Executivo, quem quiser permanecer ao seu lado terá essa liberdade, e quem optar por outro caminho deverá seguir sua própria sorte.</p>
<p>"Vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país", disse o presidente em entrevista à TV Mirante, do Maranhão, veiculada na manhã desta terça-feira (7) e gravada na segunda-feira (6).</p>
<h2>Ministros e ameaças de expulsão</h2>
<p>O comentário de Lula surge em meio a pressões de PP e União Brasil, partidos que formaram uma federação e cobravam a saída dos ministros André Fufuca (Esportes) e Celso Sabino (Turismo). Lula ressaltou que a permanência dos ministros é uma decisão deles, mas manifestou desejo de que continuem no governo.</p>
<p>"Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez de achar que atrapalhar um bom ministro que está fazendo um bom trabalho? Foi raiva? Foi inveja? Quando chegar a época das eleições cada um vai para o canto que quiser", afirmou.</p>
<h2>Pacificação da base no Maranhão</h2>
<p>No Maranhão, o presidente disse que buscará pacificar sua base, que se divide entre aliados do governador Carlos Brandão, ex-PSB, atualmente sem partido, e o grupo remanescente do ex-governador Flávio Dino, que deixou a política partidária ao assumir cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).</p>
<p>"Se gente brincar em serviço, a gente acaba dando para o adversário a chance de ganhar que ele não tem hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026, o governo vai terminar muito bem, o Brasil está vivendo um momento excepcional", disse Lula.</p>
<h2>Projetos sociais e investimentos</h2>
<p>Durante a visita, o presidente destacou projetos sociais e econômicos implementados pelo governo, como Gás do Povo, Luz do Povo e a isenção do imposto de renda para pessoas que recebem até R$ 5 mil. Lula esteve no Maranhão para inaugurar 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento federal de R$ 358,6 milhões, beneficiando cerca de 11 mil pessoas.</p>
<h2>Cenário eleitoral em Imperatriz</h2>
<p>Imperatriz, segundo maior município do Maranhão, é um dos principais redutos do agronegócio no estado e tem viés bolsonarista. No segundo turno da eleição de 2022, Bolsonaro obteve 54,8% dos votos na cidade, contra 45,2% de Lula. Em 2024, o ex-presidente esteve duas vezes na cidade para apoiar a candidatura da aliada Mariana Carvalho (Republicanos) à prefeitura, mas a vitória acabou ficando com Rildo Amaral (PP), aliado do governador Carlos Brandão.</p>

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista para o JMTV, da TV Mirante. Imperatriz – Maranhão (MA) 

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Lula diz que não vai "implorar" por apoio em 2026 e avisa: "difícil alguém ganhar de nós"

<p><b>247 </b>- O União Brasil convocou uma reunião de sua Executiva Nacional para a próxima quarta-feira (8), quando deve definir se expulsará ou não o ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), da legenda. O anúncio foi feito por Ronaldo Caiado, presidente do diretório do partido em Goiás, em meio à crescente tensão entre o ministro e a cúpula partidária.</p>
<p>Segundo apuração da analista de política Clarissa Oliveira, no <i>Live CNN</i>, caso a expulsão se concretize, o governo federal já articula uma solução alternativa: a filiação de Sabino a uma sigla da base aliada. A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/governo-nao-descarta-filiar-sabino-em-sigla-aliada/"><i>CNN Brasil</i></a>, que apontou que interlocutores próximos ao Planalto já discutem essa possibilidade de forma reservada.</p>
<p>A crise interna expõe as contradições do União Brasil, que integra formalmente a base governista, mas tem alas que atuam de forma independente ou até oposicionista ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo sob risco de expulsão, Celso Sabino segue no cargo, amparado por parlamentares da legenda, sobretudo na Câmara dos Deputados. O impasse já dura três semanas e se tornou um símbolo das dificuldades do governo em manter coesa sua aliança com partidos de centro.</p>
<p>Entre as alternativas discutidas pela direção do União Brasil, há também a hipótese de uma punição mais branda, semelhante à cogitada pelo PP no caso do ministro André Fufuca, que poderia perder o controle do diretório regional, mas preservaria sua filiação. Para o Planalto, o cenário ideal é manter Sabino no cargo, mesmo que o partido adote uma postura mais crítica, preservando a presença de um aliado estratégico no Ministério do Turismo.</p>
<p>De acordo com Clarissa Oliveira, a estratégia do governo busca “abrir espaço para uma reaproximação com setores do centrão em um momento mais próximo às eleições, especialmente se o ambiente nas pesquisas de opinião se mostrar mais favorável”.</p>
<p>A disputa em torno do futuro de Sabino também tem relação direta com o calendário eleitoral de 2026. O ministro pretende disputar novo mandato no Pará e aposta na visibilidade do cargo e na realização da COP30 em Belém como trunfos políticos. Mesmo com o União Brasil se inclinando à oposição, Sabino tenta se manter próximo ao governo para garantir apoio em sua base eleitoral.</p>

Otávio Rosso

Governo avalia filiação de Sabino em partido aliado

<p><b>247 -</b> O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou que continuará atuando em sintonia com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao reassumir seu mandato de deputado federal. Segundo &nbsp;a <a href="https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/ministro-diz-que-atuara-100-com-o-governo-na-camara-apos-pedir-demissao/">Coluna do Estadão</a>, do jornal O Estado de S. Paulo, ao ser questionado se apoiará o governo como parlamentar, Sabino foi categórico: “100%”.&nbsp;</p>
<p>A declaração de Sabino foi feita nesta segunda-feira (29), durante a posse de Edson Fachin como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF, após o União Brasil, partido ao qual é filiado, exigir sua saída da pasta até a última sexta-feira (26).</p>
<h2>Carta de demissão e retorno à Câmara</h2>
<p>Celso Sabino entregou sua carta de demissão ao presidente Lula dentro do prazo imposto pela legenda. Apesar do gesto, ele segue oficialmente como ministro até que o Palácio do Planalto defina seu sucessor.</p>
<h2>Apoio explícito ao governo Lula</h2>
<p>Deputado federal licenciado pelo União Brasil do Pará, Sabino destacou que permanecerá leal ao Planalto mesmo fora do cargo. Seu retorno à Câmara é visto como estratégico para consolidar o apoio do partido à base governista em votações relevantes.</p>
<h2>Próximos compromissos oficiais</h2>
<p>Antes de deixar definitivamente o ministério, Sabino cumpre agenda em Belém na quinta-feira (2), para inaugurar obras de preparação da cidade para sediar a COP-30. A viagem foi solicitada diretamente por Lula.</p>
<h2>Indicação de sucessora no Turismo</h2>
<p>O ministro sugeriu a secretária-executiva da pasta, Ana Carla Machado, como possível substituta. A escolha, no entanto, depende de confirmação do presidente, que ainda avalia nomes para assumir o comando do Turismo.</p>

O presidente Lula e o ministro do Turismo, Celso Sabino

Celso Sabino promete "100%" de apoio ao governo na Câmara após deixar ministério

<p><b>247 - </b>O Progressistas (PP) trabalha com a expectativa de que o ministro dos Esportes, André Fufuca, peça demissão até domingo (5). A decisão está ligada ao movimento da sigla e do União Brasil, que em setembro definiram um prazo de 30 dias para que todos os filiados que ocupam cargos no Poder Executivo se desliguem de suas funções, sob risco de expulsão partidária.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/30/pp-pressiona-fufuca-a-deixar-governo-lula-ate-o-proximo-domingo.ghtml">O Globo</a>, Fufuca, deputado licenciado pelo PP do Maranhão, integra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas é considerado um dos aliados mais próximos do presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI). De acordo com integrantes do partido, Fufuca conversou com Nogueira e indicou que seguirá a orientação partidária, deixando o ministério dentro do prazo estipulado. O ministro não se manifestou publicamente até o momento.</p>
<h2>União Brasil antecipa saída</h2>
<p>Diferentemente do PP, o União Brasil decidiu antecipar o cronograma e já iniciou a retirada de seus ministros. O titular do Turismo, Celso Sabino, deputado licenciado do Pará, afirmou que comunicou a Lula sua decisão de pedir demissão. Apesar disso, permanecerá no cargo até a próxima quinta-feira. Sabino tenta viabilizar a nomeação de sua aliada Ana Carla Machado Lopes, atual secretária-executiva da pasta, como sucessora. A disputa, no entanto, também envolve o PT, que defende o nome do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o PDT, que pressiona pela indicação do deputado André Figueiredo (CE).</p>
<h2>Tensão entre Centrão e Planalto</h2>
<p>As articulações de PP e União Brasil se somam a um momento de instabilidade na relação do governo com partidos do Centrão. Em reunião em agosto, Lula criticou ministros ligados às legendas por não defenderem sua gestão em eventos partidários, além de acusar Ciro Nogueira de tentar construir uma candidatura a vice-presidente ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).</p>
<p>A pressão de ambas as legendas tende a enfraquecer a base de apoio do governo no Congresso e abre espaço para disputas internas por ministérios estratégicos, aprofundando a tensão entre o Planalto e os partidos do bloco.</p>

PP dá até domingo para Fufuca desembarcar do governo Lula

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou nesta quinta-feira (25) dos Estados Unidos com a missão de redesenhar parte de sua equipe ministerial. A movimentação ocorre em meio à possibilidade de debandada de quadros do União Brasil e do PP, que anunciaram oficialmente a formação de uma federação e endureceram a posição de oposição ao governo.</p>
<p>Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/09/lula-volta-dos-eua-e-deve-definir-trocas-na-equipe-com-boulos-e-centrao.shtml">Folha de S. Paulo</a>, Lula avalia abrir espaço a partidos da base aliada, como PSD, PDT, PSB e até Republicanos, caso a saída das duas legendas se confirme. Dessa vez, a estratégia não se restringe à garantia de governabilidade no Congresso, como na montagem inicial do governo, mas também à construção de palanques estaduais para 2026, quando o presidente deve disputar a reeleição.</p>
<h2>Disputa por cargos e alianças regionais</h2>
<p>Lula já sinalizou a ministros ligados ao Centrão que apoiará suas candidaturas regionais em 2026, mesmo que suas siglas não estejam formalmente em sua coligação. É o caso de Celso Sabino (Turismo), André Fufuca (Esportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), todos deputados federais licenciados. Eles devem disputar vagas ao Senado e foram indicados por suas bancadas como parte da tentativa do Planalto de melhorar a relação com a Câmara.</p>
<p>O movimento, contudo, esbarra na pressão de PP e União Brasil, que estipularam prazo para que detentores de mandatos se desliguem do governo sob risco de expulsão. O União Brasil, por exemplo, antecipou a saída de Sabino, que buscava adiar a saída para aproveitar a visibilidade da COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro, e consolidar seu nome para a eleição. Chegou a sugerir a possibilidade de se licenciar do partido para seguir no ministério, mas a solução é considerada improvável.</p>
<p>Já André Fufuca tenta costurar um acordo interno para permanecer no Ministério do Esporte até o fim do ano. Uma ala do PP defende que sua permanência facilitaria entregas programadas para a pasta. Integrantes próximos ao presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), avaliam que ele pode não se opor a um entendimento, dado o vínculo pessoal com o ministro.</p>
<h2>Boulos deve assumir posto estratégico no Planalto</h2>
<p>Além de buscar apoio no Congresso, Lula também prepara mudanças voltadas ao fortalecimento da relação com a esquerda. O presidente comunicou a aliados que Guilherme Boulos (Psol-SP) deve ser anunciado como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo (PT).</p>
<p>A secretaria é responsável pelo diálogo com movimentos sociais, e a escolha de Boulos teria como objetivo reforçar a mobilização popular, sobretudo entre os jovens, além de ampliar a presença do governo nas redes sociais diante da ofensiva bolsonarista. A meta é reproduzir a força digital de 2022, quando Lula conseguiu ampliar sua visibilidade no período eleitoral.</p>
<p>Nesse contexto, o presidente equilibra a necessidade de recompor sua base parlamentar com a tarefa de reanimar setores da sociedade civil que foram determinantes em sua vitória. O próximo passo será definir como acomodar aliados estratégicos e administrar as pressões do Centrão em meio ao xadrez político que já mira 2026.</p>

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