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      Tudo o que se sabe sobre a cúpula histórica entre Trump e Putin

      Conheça temas, local e cronograma do encontro entre Putin e Trump no Alasca

      Base militar do Alasca (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reúnem nesta sexta-feira (15) na base aérea Elmendorf-Richardson, no Alasca, para discutir questões centrais da crise na Ucrânia e outros temas sensíveis da agenda bilateral. A reunião, prevista para começar às 16h30 (horário de Brasília), ocorre em um cenário de grande expectativa internacional e foi antecipada pela Sputnik Brasil, que divulgou detalhes sobre a composição das delegações e o conteúdo previsto para as conversas.

      Segundo o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, o foco principal será a operação militar especial na Ucrânia. Embora a reunião busque alinhar termos para um possível cessar-fogo no leste europeu, ele destacou que “não haverá assinatura de acordo neste primeiro encontro”. Já Trump afirmou a jornalistas na Casa Branca, na quinta-feira (14), que uma segunda rodada de negociações deverá contar com a presença do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.

      Delegações e formato da reunião

      A comitiva russa inclui figuras de alto escalão, como o chanceler Sergei Lavrov, o ministro da Defesa, Andrei Belousov, o ministro das Finanças, Anton Siluanov, e o enviado especial do Kremlin, Kirill Dmitriev. Após a reunião, está prevista uma coletiva de imprensa, embora sem horário confirmado, já que o encontro pode se estender devido à relevância dos assuntos tratados.

      Reações e tensões internacionais

      O encontro provocou desconforto em autoridades europeias, que criticaram a falta de informações sobre as conversas prévias entre o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e Putin. Diplomatas acreditam que essas tratativas, somadas a recentes ligações telefônicas entre os dois presidentes, pavimentaram o caminho para a reunião no Alasca.

      O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, acusou “políticos pró-guerra” da União Europeia de tentar minar o encontro. “A Hungria tem interesse no êxito da cúpula. Ofereceremos todo o apoio necessário para isso e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir as tentativas de Bruxelas de dificultá-la”, declarou.

      Preocupações com suposta operação de bandeira falsa

      Na última terça-feira (12), o Ministério da Defesa russo afirmou ter identificado, por meio de dados de inteligência, planos do serviço secreto ucraniano para realizar um ataque de bandeira falsa com o objetivo de sabotar as negociações. Segundo as autoridades, jornalistas estrangeiros teriam sido deslocados para Chuguev, na região de Carcóvia, para registrar supostos ataques a civis — que seriam provocados pelas próprias forças ucranianas — e atribuir a culpa à Rússia.

      Mesmo com a divulgação dessas informações, Moscou não descarta que Kiev tente novas ações semelhantes durante ou após o encontro.

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