247 - Quase metade do efetivo ativo da Rússia está atualmente mobilizada no confronto contra a Ucrânia, segundo declarou o presidente russo Vladimir Putin. A informação foi divulgada em reunião com líderes de bancadas parlamentares realizada nesta quinta-feira (18), conforme noticiou a RT.
Putin detalhou que cerca de 700 mil soldados estão posicionados ao longo da linha de contato, superando em mais de 100 mil a última estimativa feita em janeiro de 2024, quando ele havia mencionado 600 mil combatentes em atividade. O anúncio foi feito no contexto do programa “Tempo de Heróis”, voltado para preparar veteranos militares para funções no serviço público.
“Mais de 700.000 soldados estão posicionados ao longo da linha de contato, então precisamos selecionar entre eles. Precisamos escolher aqueles que estejam dispostos e sejam adequados para essa linha de trabalho”, afirmou o presidente russo.

Putin visitou um posto de comando em Mulino, noroeste da Rússia

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Mundo

Putin revela número de soldados russos em combate na Ucrânia

247 - O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, declarou em entrevista à agência noticiosa russa TASS, nesta terça-feira (16), que não há discussões em andamento sobre uma possível cúpula envolvendo Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. Segundo ele, a realização de um encontro desse porte depende de uma resposta considerada razoável por parte de Kiev às propostas apresentadas por Moscou.
Ryabkov destacou que o presidente russo, Vladimir Putin, já deixou claro seu posicionamento sobre os contatos com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “O presidente russo disse anteriormente exaustivamente tudo o que é necessário em termos de contatos com Zelensky”, afirmou o diplomata.
Questionado sobre a hipótese de um encontro trilateral, o vice-ministro foi categórico: “Se não houver uma resposta saudável, sóbria e razoável a esses nossos sinais, há ainda menos razão para falar sobre algum tipo de formato trilateral”, declarou.
A fala de Ryabkov ocorre em meio ao prolongamento da guerra na Ucrânia e ao impasse nas tentativas de negociação entre Moscou e Kiev, que permanecem distantes de um consenso. A inclusão dos Estados Unidos em um possível diálogo direto entre as partes tem sido apontada por analistas internacionais como um fator potencial de pressão diplomática, mas a Rússia sinaliza que, neste momento, a iniciativa está fora de cogitação.
O impasse reforça o clima de incerteza sobre o futuro das negociações, em um cenário em que a guerra continua sem perspectivas claras de cessar-fogo ou de retomada de tratativas efetivas entre os países envolvidos.

José Reinaldo

Sergey Ryabkov, vice-ministro russo das Relações Exteriores 

Rússia diz que cúpula com Ucrânia e Estados Unidos não é possível neste momento

247 - A Rússia não aceitará a assinatura de acordos que possam ser considerados inválidos no futuro em relação ao conflito na Ucrânia. A declaração foi feita por Rodion Miroshnik, embaixador-geral do Ministério das Relações Exteriores da Rússia responsável por monitorar crimes atribuídos ao governo de Kiev, em entrevista concedida à agência estatal TASS.
Segundo Miroshnik, qualquer acordo que venha a ser discutido deve ser construído de maneira sólida e juridicamente inquestionável. “Os possíveis acordos devem ser elaborados de forma que ninguém, em nenhuma circunstância, independentemente de sua atitude e desejos, possa reconhecê-los como nulos e inválidos”, afirmou o diplomata.
<h3>Contestação à legitimidade de Zelensky</h3>
Miroshnik argumentou que a legitimidade da liderança ucraniana é um ponto central nesse debate. Ele destacou que, para Moscou, o presidente Volodymyr Zelensky não teria autoridade para firmar compromissos internacionais. “Se alguém quer que os acordos sejam garantidos de forma legal e adequada, deve haver um representante legítimo na Ucrânia que possa assiná-los. E definitivamente não é Zelensky, porque Zelensky é um presidente ilegítimo há um ano”, disse.
O diplomata acrescentou que a Rússia não poderia aceitar um acordo firmado por uma liderança considerada ilegítima, já que isso abriria espaço para questionamentos futuros. “É mais caro para você, desculpe-me, assinar um acordo com uma potência ilegítima. Então, a Rússia não pode arcar com isso, e acho que ninguém mais pode, exceto aqueles que desejam acordos falsos”, declarou.
<h3>A importância de garantias internacionais</h3>
Na entrevista, Miroshnik enfatizou que não apenas a Rússia, mas também a comunidade internacional e a própria Ucrânia, precisam de compromissos firmes para assegurar estabilidade. Ele alertou que, sem um processo claro e legal, qualquer mudança de governo em Kiev poderia resultar na anulação de pactos anteriores. “Quem sabe que tipo de força poderia chegar ao poder na Ucrânia por meio de um golpe, por meio de algum tipo de transformação eleitoral, e qualquer um poderia dizer: ‘Sabe, foi assinado por uma pessoa que não tinha o direito de fazê-lo, então não reconheceremos nenhum desses acordos’”, explicou.
<h3>Roteiro para negociações diplomáticas</h3>
Ao falar sobre uma possível saída política, o representante russo defendeu a criação de um roteiro detalhado para negociações, com regras claras para a legalização e execução dos acordos. “Se esse caminho for seguido, o caminho da solução política e diplomática for encontrado, certamente sugerirá um roteiro específico, que obviamente conterá regras sobre a preparação, legalização e execução adequada de tais acordos, que seriam reconhecidos por todos os principais atores interessados”, concluiu.
A posição de Moscou reforça a posição russa de condicionar qualquer negociação sobre a Ucrânia à questão da legitimidade do governo em Kiev e à necessidade de respaldo jurídico que impeça a contestação de futuros acordos.

Bandeiras da Rússia e da Ucrânia em foto de ilustração - 01/03/2022 

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Rússia rejeita possibilidade de acordos falsos sobre a Ucrânia, afirma diplomata

247 - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou o início de um novo exercício militar, em meio a crescentes tensões com a Rússia. A informação foi divulgada pelo portal RT neste sábado (13). A manobra, batizada de “Sentinela Oriental”, ocorre dias depois de a Polônia acusar Moscou de violar repetidamente seu espaço aéreo com drones.&nbsp;
O Kremlin classificou as acusações como infundadas.De acordo com a reportagem da RT, o Secretário-Geral da Otan, Mark Rutte, declarou que a operação busca “reforçar a postura do bloco ao longo de seu flanco oriental”. O treinamento deve começar nos próximos dias e terá duração não especificada, segundo autoridades militares da aliança.
Segundo a Otan, o exercício foi planejado em reação às “contínuas violações do espaço aéreo, incluindo vários drones russos que invadiram a Polônia em 10 de setembro”. Como parte da mobilização, a Dinamarca enviará dois caças F-16 e uma fragata antiaérea, a França disponibilizará três jatos Rafale e a Alemanha reforçará com quatro Eurofighters. O Reino Unido também demonstrou disposição em contribuir com a operação.
Varsóvia sustenta que pelo menos 19 violações distintas foram registradas, com quatro drones abatidos pelas forças polonesas. Embora autoridades locais tenham reportado pequenos danos em solo, não houve registro de vítimas.
<h3>Moscou nega e acusa “alarmismo”</h3>
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que suas operações com drones têm como alvo exclusivo instalações militares ucranianas e que não houve incursão em território polonês. Além disso, ressaltou que o alcance máximo dos equipamentos que supostamente atravessaram a fronteira não ultrapassa 700 quilômetros. Moscou se disse aberta a consultas com Varsóvia para esclarecer o episódio.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticou as acusações da União Europeia e da Otan:
“A liderança da UE e da Otan acusa a Rússia de provocações diariamente, muitas vezes se recusando a oferecer quaisquer argumentos.”
Ele acrescentou que Moscou “nunca ameaçou ninguém, incluindo países europeus”, e acusou o Ocidente de ampliar tensões militares:
“Não foi a Rússia que moveu sua infraestrutura militar em direção à Europa, mas a Europa – que faz parte da Otan, um instrumento de confronto e não de paz e estabilidade – que sempre a moveu em direção às nossas fronteiras.”
<h3>Contexto de escalada</h3>
O exercício militar da Otan marca mais um capítulo da deterioração das relações entre o bloco imperialista ocidental e a Rússia, que se intensificaram desde o início da guerra na Ucrânia. A medida evidencia o crescente temor de que os confrontos armados no leste europeu ultrapassem fronteiras, arrastando diretamente países vizinhos para o conflito.

Otan inicia exercício militar em resposta a supostas violações aéreas russas

247 - Durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador da Rússia, Vasily Nebenzya, declarou que o governo de Kiev nunca teve a intenção de buscar uma solução pacífica para a guerra. As declarações foram divulgadas pela agência noticiosa russa TASS, que acompanhou a reunião realizada nesta sexta-feira (12).
Segundo o diplomata, todas as ações do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky demonstram uma postura voltada para a continuidade do conflito, mesmo diante de oportunidades de diálogo. Nebenzya afirmou que, quando surgiu a possibilidade de um avanço concreto nas negociações, com a disposição da Casa Branca em discutir as causas profundas da crise, Kiev se afastou das propostas de paz.
“Isso apenas confirma o que temos dito o tempo todo: o regime de Kiev nunca teve qualquer aspiração à paz e tudo o que está fazendo visa apenas continuar o conflito, permanecer no poder e continuar a explorar seus manipuladores ocidentais”, afirmou Nebenzya.
O representante russo também destacou a queda nos índices de aprovação de Zelensky e apontou que a guerra se transformou em uma “ferramenta de sobrevivência política” para as autoridades ucranianas.
De acordo com Nebenzya, o presidente da Ucrânia rejeitou um convite de Vladimir Putin para ir a Moscou discutir um possível acordo, mas continua realizando viagens por capitais europeias em busca de mais armas e apoio militar.

Representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya

Regime ucraniano rejeita negociações de paz e quer prolongar conflito, diz representante da Rússia na ONU

247 - A Rússia rejeitou veementemente as acusações feitas pela Polônia sobre a presença de drones russos em seu território, considerando as alegações infundadas. A posição foi reafirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que ressaltou a falta de evidências e o fato de que não houve nenhum pedido formal de contato das autoridades polonesas. 
Em entrevista à Telesur, Peskov apontou que líderes ocidentais frequentemente acusam a Rússia sem apresentar provas substanciais.Segundo informações divulgadas pela agência Sputnik, o Ministério da Defesa russo também reagiu à acusação, afirmando que as operações militares russas, especialmente aquelas realizadas no âmbito da chamada "operação militar especial" na Ucrânia, não tinham como alvo a Polônia. 
Em um comunicado oficial, o ministério indicou que a distância máxima de voo dos drones russos utilizados nas ofensivas não ultrapassaria os 700 km, o que torna improvável que eles tenham cruzado a fronteira polonesa. Além disso, a Rússia se colocou à disposição para discutir o caso com as autoridades polonesas e esclarecer o ocorrido.
O incidente teve início quando o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, declarou que, na noite anterior, 19 drones foram detectados no espaço aéreo da Polônia. Ele acusou diretamente a Rússia pela presença dos veículos aéreos não tripulados, embora a maior parte dos drones tenha supostamente se originado da Bielorrússia. Autoridades polonesas relataram a interceptação de alguns dos drones, além da descoberta de destroços de mísseis nas proximidades da fronteira com a Ucrânia.
A Polônia, que também solicitou apoio militar à OTAN após o suposto incidente, ainda não apresentou evidências concretas para respaldar suas alegações. Andrei Ordash, encarregado de negócios russo em Varsóvia, mencionou em entrevista à agência de notícias RIA Novosti que, após ser convocado pela chancelaria polonesa, a Rússia não recebeu qualquer prova que comprovasse a acusação. O diplomata indicou, ainda, que os drones poderiam ter vindo de Ucrânia, descartando qualquer responsabilidade russa.
Em um cenário de crescente tensão, este episódio pode se somar a outros episódios de acusações de ataques de falsa bandeira envolvendo a Rússia e a Polônia. Um caso anterior, ocorrido em novembro de 2022, envolveu a queda de dois mísseis na região fronteiriça, causando a morte de dois civis poloneses. Na época, a Polônia havia atribuído a responsabilidade à Rússia, mas o próprio presidente Andrzej Duda posteriormente admitiu que os mísseis provavelmente foram disparados pelas forças ucranianas.
Este episódio ocorre em meio a um período de intensas operações militares, e na madrugada de quarta-feira, a Rússia relatou a destruição de mais de 120 drones de ataque ucranianos em várias regiões, incluindo a província de Briansk e a República da Crimeia. Embora o Kremlin tenha reafirmado que suas ações não visam a Polônia, o incidente levantou preocupações sobre a crescente complexidade da situação militar e diplomática na região.

Kremlin refuta acusações da Polônia sobre suposta incursão de drones russos

247 – A cooperação entre as mídias do Sul Global foi o eixo central da conferência on-line promovida pelo grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, em celebração ao Dia Internacional da Solidariedade ao Jornalista. O encontro reuniu jornalistas de diferentes continentes e destacou a necessidade de fortalecer a integração entre veículos para enfrentar crises globais e combater estereótipos.
Participando do evento, Leonardo Attuch, fundador e editor-chefe do Brasil 247, enfatizou o papel da imprensa na construção de uma narrativa mais justa e plural no cenário internacional. “Precisamos aprofundar a colaboração entre os países do Sul Global, ou a Maioria Global, para garantir que nossas vozes e perspectivas sejam melhor representadas na mídia internacional. A mídia tem um papel central no desmantelamento de estereótipos e na promoção do entendimento mútuo”, afirmou Attuch.
Segundo ele, é urgente enfrentar as narrativas negativas que estimulam preconceitos e intolerância. Nesse contexto, destacou a necessidade de combater a russofobia, que, em suas palavras, “fomenta hostilidade e mina a cooperação internacional construtiva”. Attuch também sublinhou que a russofobia tem sido instrumentalizada pelos países ocidentais para justificar o conflito em curso na Ucrânia, distorcendo percepções e alimentando divisões.
<h2>Cooperação e inovação como resposta aos desafios globais</h2>
Em sua intervenção, Attuch também condenou o assassinato deliberado de jornalistas em Gaza pelo governo de Israel e destacou pontos estratégicos para ampliar a cooperação entre veículos independentes e de países do Sul Global. Entre eles, a necessidade de:
<ul>
 <li>&nbsp;Fortalecer a cooperação Sul-Sul, garantindo maior representatividade nas narrativas internacionais;</li>
 <li>&nbsp;Aproveitar a inteligência artificial para a inovação no jornalismo, preservando a independência e a diversidade editorial;</li>
 <li>&nbsp;Promover entrevistas internacionais, ampliando o alcance do diálogo entre culturas e idiomas;</li>
 <li>&nbsp;Combater o preconceito e a discriminação, reduzindo estigmas que alimentam divisões e conflitos.</li>
</ul>
“O momento exige que iniciemos um enfrentamento firme contra a russofobia, que distorce percepções, fomenta hostilidade e prejudica a cooperação internacional”, destacou o editor do Brasil 247.
<h2>Vozes globais pela integração midiática</h2>
Além de Leonardo Attuch, a conferência contou com a participação de Rishab Gulati, diretor da News X (Índia); Omid Hussein Ali, correspondente da Agência de Informação do Iraque; Jata Kazondu, diretor-executivo da Agência de Informação da Namíbia; e Vasily Pushkov, diretor de cooperação internacional do Rossiya Segodnya.
O encontro reforçou a percepção de que a mídia mundial atravessa uma fase de múltiplos desafios, sendo necessário um esforço conjunto para criar um ambiente informativo mais inclusivo e democrático. “Juntos, temos a oportunidade de criar um cenário midiático mais diverso e verdadeiramente internacional”, concluiu Attuch em sua intervenção.

Redação Brasil 247

Leonardo Attuch participa de conferência da Sputnik

Mídia

Leonardo Attuch defende o combate à russofobia em evento internacional promovido pela Sputnik

247 - Forças russas realizaram um ataque de longo alcance contra instalações ucranianas de montagem de drones, bem como contra uma empresa industrial em Kiev, informou o Ministério da Defesa em Moscou, acrescentando que nenhum outro edifício foi alvo. A Ucrânia acusou anteriormente a Rússia de atacar o prédio que abriga o Gabinete de Ministros em Kiev.
Em um comunicado divulgado no domingo, o ministério afirmou que o grande ataque de alta precisão teve como alvo instalações que produzem, consertam e armazenam UAVs, bem como campos de aviação militares nas regiões central, sul e leste da Ucrânia.
Também foram alvos o empreendimento industrial "Kiev-67", na periferia oeste da capital ucraniana, e uma instalação logística na parte sul da cidade.
"Os objetivos do ataque foram alcançados, todos os alvos designados foram atingidos. Nenhum ataque foi realizado em outros locais dentro dos limites de Kiev", enfatizou o ministério.
As informações são do Russia Today.&nbsp;

Rússia ataca instalação de produção de drones na Ucrânia e nega ter atingido prédio do governo

247 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de atacar o principal prédio do governo em Kiev, informou a BBC neste domingo (7). Ele prometeu uma “resposta adequada”.
O Ministério da Defesa da Rússia, de acordo com declarações divulgadas pela agência Sputnik, informou que as forças russas atacaram "instalações da indústria de defesa" e da "infraestrutura de transporte da Ucrânia", bem como "locais de montagem, armazenamento e lançamento de drones de longo alcance".
“Grupos das Forças Armadas russas de aviação tática, veículos aéreos não tripulados, forças de mísseis e artilharia atingiram instalações da indústria de defesa e da infraestrutura de transporte da Ucrânia utilizadas em benefício das Forças Armadas ucranianas, locais de montagem, armazenamento e lançamento de drones de longo alcance, depósitos de armas e equipamentos militares, aeródromos militares, duas estações de radar de defesa aérea, além de locais temporários de formações armadas ucranianas e de mercenários estrangeiros em 149 distritos”, disse o ministério em comunicado.
O órgão acrescentou que os sistemas de defesa aérea da Rússia derrubaram três bombas aéreas guiadas, três lançadores múltiplos de foguetes HIMARS fabricados nos Estados Unidos e 210 drones.

Ucrânia diz que Rússia atacou principal prédio do governo em Kiev

247 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comentou pela primeira vez o convite feito pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitando a proposta de ir a Moscou para negociações.
“Ele pode vir a Kiev”, disse Zelensky à correspondente-chefe de assuntos globais da ABC News, Martha Raddatz, afirmando, no entanto, que estava “pronto para o encontro” em “qualquer formato”.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia declarado na última quarta-feira que Zelensky deveria ir a Moscou caso estivesse disposto a se reunir. Putin acrescentou que nunca descartou tal encontro com Zelensky e que havia informado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade dessas negociações.

Zelensky rejeita proposta de Putin para ir a Moscou

247 - Em uma coletiva de imprensa realizada em Paris, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciaram avanços significativos na "força de reafirmação" que visa apoiar a Ucrânia em um hipotético cessar-fogo com a Rússia. A cúpula, que ocorreu na quinta-feira, 4 de setembro, reuniu representantes de 26 países, que se comprometeram a contribuir para a segurança ucraniana em terra, no mar e no ar, como parte de um esforço internacional coordenado.
De acordo com Macron, os países participantes, principalmente da Europa, se comprometeram a enviar tropas ou a manter presença militar na Ucrânia, a fim de garantir que as "garantias de segurança" para Kiev sejam efetivas após um acordo de paz com Moscou. "Esta força não tem a vontade nem o objetivo de travar qualquer guerra contra a Rússia", destacou o presidente francês. A participação de 26 países na "coalizão dos dispostos" representa um passo concreto na resposta internacional ao conflito, segundo Zelensky.
Em relação ao apoio dos Estados Unidos, Macron afirmou que a "garantia americana" será finalizada "nos próximos dias". "Os Estados Unidos foram muito claros sobre seu desejo de fazer parte das garantias de segurança para a Ucrânia", disse Macron após uma videoconferência com o presidente Donald Trump. O presidente ucraniano também reforçou essa posição, afirmando que "não há dúvida" sobre o compromisso dos Estados Unidos com Kiev, e que o país conta com o "backstop (rede de segurança)" oferecido pelos americanos.
O presidente francês também abordou a necessidade de garantir que, nas negociações com a Rússia, a Ucrânia não seja limitada em sua capacidade militar. "As garantias de segurança visam, antes de tudo, assegurar que, nas negociações, não haja qualquer limitação de formato ou capacidade para o exército ucraniano", afirmou. Ele reforçou que esse compromisso será defendido "até o fim".
Em relação à situação política europeia, Macron criticou a postura de alguns países da União Europeia, como a Hungria e a Eslováquia, que continuam comprando petróleo russo, algo que tem gerado descontentamento nos Estados Unidos. Zelensky também comentou sobre o tema, alegando que o presidente Trump está "muito descontente" com essas compras, algo que, segundo ele, enfraquece a unidade transatlântica no enfrentamento à Rússia. "Esses dois países se queixaram ao presidente Trump após as recentes investidas ucranianas contra as infraestruturas energéticas russas", explicou Zelensky.
Por fim, Macron indicou que, caso a Rússia continue a recusar negociações de paz, os países europeus, em conjunto com os Estados Unidos, imporão novas sanções econômicas. "Haverá novos contatos entre americanos e russos", afirmou, deixando claro que o alinhamento entre Europa e Estados Unidos deve ser cada vez mais eficaz para pressionar Moscou a buscar um acordo de paz.

Zelensky e  Macron em coletiva de imprensa, Paris, 4 de setembro de 2025, foto Reuters

Macron e Zelensky fazem apelo por garantias de segurança para a Ucrânia

247 - No contexto das tensões em curso entre Ucrânia e Rússia, a possibilidade de um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky em Moscou foi oficialmente descartada por Kiev. A posição foi expressa pelo Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrey Sibiga, em declarações recentes feitas durante uma visita a Pequim. A postura ucraniana surgiu após o presidente russo sugerir, em um comentário público, que Zelensky poderia viajar à capital russa para discutir os termos de um possível acordo de paz.
A proposta de Putin, que indicava Moscou como possível sede de uma cúpula de paz, foi rejeitada imediatamente pelo governo de Kiev. “A ideia de uma cúpula em Moscou é completamente inaceitável para a Ucrânia”, afirmou Sibiga em sua publicação no X (antigo Twitter). De acordo com o diplomata, vários países, incluindo Hungria, Suíça e Turquia, já haviam se mostrado dispostos a sediar as negociações de paz, com ao menos sete nações abertas à possibilidade de mediar um encontro entre os líderes.
Sibiga também reiterou que o presidente ucraniano está disposto a participar de um encontro, desde que as condições sejam adequadas, mas sem abrir espaço para as "propostas inaceitáveis" de Putin. “Estas são propostas sérias e o Presidente Zelensky está pronto para tal reunião a qualquer momento", destacou o ministro, insistindo na necessidade de um aumento de pressão internacional sobre a Rússia para que suas ações sejam desafiadas.

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