Trump confirma encontro com Putin no Alasca em 15 de agosto
Reunião entre líderes de EUA e Rússia pode avançar discussões sobre paz na Ucrânia e redefinir cenário geopolítico
247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta sexta-feira (8) que se reunirá com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no próximo dia 15 de agosto, no estado americano do Alasca. A informação foi divulgada pela Sputnik Brasil, que destacou que o anúncio foi feito por Trump em sua conta no Truth Social e confirmado pelo assessor presidencial russo Yuri Ushakov.
Segundo Ushakov, a escolha do local reflete a proximidade geográfica entre os dois países: "Rússia e EUA são vizinhos próximos, fazendo fronteira entre si. Parece inteiramente lógico que nossa delegação simplesmente atravesse o Estreito de Bering e que uma reunião tão importante e aguardada dos líderes dos dois países seja realizada no Alasca", afirmou.
Contexto das negociações
O Kremlin já havia antecipado que o encontro ocorreria “nos próximos dias”, restando apenas a definição de data e local. Na quarta-feira (6), Putin recebeu o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, em uma reunião descrita como construtiva e que abriu caminho para o diálogo direto entre os presidentes.
A Bloomberg informou que autoridades russas e norte-americanas estão negociando um possível acordo de paz para encerrar o conflito na Ucrânia, com base no reconhecimento, por parte dos EUA, da atual configuração territorial defendida por Moscou. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, confirmou que o tema estará na pauta, mas ressaltou que “alguns progressos precisam ser alcançados para que um acordo efetivo avance”.
Possíveis impactos geopolíticos
O encontro no Alasca é visto por analistas como um momento-chave nas relações bilaterais. Além da questão ucraniana, a reunião pode abrir espaço para tratar de temas estratégicos como segurança global, comércio de recursos naturais e cooperação em áreas de interesse mútuo. A escolha de um território norte-americano com proximidade à Rússia também envia uma mensagem simbólica de pragmatismo e disposição para o diálogo.
O dia 15 de agosto, portanto, pode se tornar um marco nas relações entre as duas maiores potências nucleares do planeta, com repercussões diretas sobre o equilíbrio geopolítico e sobre a dinâmica dos conflitos internacionais em curso.
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