<p><b>247 – </b>O atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, estaria profundamente preocupado com o futuro da Ucrânia e de seu próprio governo após sua recente conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A análise foi feita pelo especialista britânico Alexander Mercouris e publicada pela <b>Sputnik Brasil</b>, que destacou o impacto das declarações do chefe da Casa Branca na percepção de apoio internacional ao governo de Kiev.</p>
<p>Segundo Mercouris, o único participante do conflito russo-ucraniano que realmente demonstra medo neste momento é Zelensky. O analista enfatizou que, apesar das oscilações da política de Trump, há uma linha constante em sua postura: “A única coisa em que, apesar de toda a imprevisibilidade de sua política, Trump permanece consistente é sua determinação em impedir que os Estados Unidos participem diretamente do conflito na Ucrânia”.</p>
<h2>Trump pressiona por mudança de estratégia</h2>
<p>Na terça-feira (23), após conversas com Zelensky, Trump afirmou que acredita que Kiev, com o apoio da União Europeia e ajuda financeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), teria condições de retomar os territórios ocupados pela Rússia. Contudo, o presidente norte-americano deixou claro que os Estados Unidos não assumirão papel direto no confronto.</p>
<p>De acordo com Trump, a contribuição de Washington se limitará ao repasse de recursos financeiros e à venda de armamentos por meio de aliados europeus. Essa sinalização representa, segundo Mercouris, uma guinada importante: Zelensky estaria agora diante da realidade de que “os norte-americanos de repente tiraram o apoio a ele”.</p>
<h2>Impacto político em Kiev</h2>
<p>Para o analista, essa posição de Trump coloca Zelensky em um cenário de incertezas, já que sua liderança depende em grande medida do suporte financeiro, militar e político de Washington. O afastamento declarado dos Estados Unidos gera temor em Kiev de que a resistência ucraniana possa enfraquecer e de que Zelensky acabe isolado em negociações futuras sobre o destino do conflito.</p>
<p>Assim, a percepção de abandono por parte de seu maior aliado não apenas ameaça a estratégia militar ucraniana, como também compromete a própria estabilidade política do presidente Zelensky, que já enfrenta críticas internas e pressões externas por resultados no campo de batalha.</p>

Redação Brasil 247

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Mundo

Analista explica por que Zelensky está assustado por seu futuro após conversa com Trump

<p><b>247 -</b> O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta quarta-feira (24) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York, durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O encontro, solicitado por Zelensky, teve como foco a busca por caminhos diplomáticos para encerrar a guerra, que já dura mais de três anos.</p>
<p>Lula lamentou o sofrimento humano causado pelo conflito e reforçou sua convicção de que não haverá saída militar, defendendo um cessar-fogo como primeiro passo para negociações. O presidente brasileiro manifestou apoio ao processo de diálogo iniciado em maio, em Istambul, e às recentes conversas no Alasca e em Washington, além de pedir maior engajamento da ONU para uma solução que contemple as preocupações de segurança de ambos os lados.</p>
<p>Zelensky agradeceu os esforços de Lula e destacou a importância da posição brasileira.</p>
<blockquote>“É bom que haja sinais do Brasil, do presidente do Brasil e de sua equipe de que apoiam, em primeiro lugar, o cessar-fogo e a paz para o povo ucraniano. E o presidente Lula me disse que fará o possível para trazer a paz para mais perto da Ucrânia. Sou grato a ele por sua posição clara”, afirmou o líder ucraniano após a reunião.</blockquote>
<p>O encontro também abordou questões bilaterais, como comércio e economia, e Zelensky indicou que novas conversas deverão ocorrer em breve. Lula lembrou ainda a criação do Grupo de Amigos da Paz, iniciativa conjunta com a China para promover negociações e ampliar o apoio internacional a uma solução pacífica.</p>

Guilherme Paladino

Presidentes do Brasil e Ucrânia, Lula e Zelensky

Lula se reúne com Zelensky em Nova York e reforça apoio a cessar-fogo

<p><b>247 –&nbsp;</b>O deputado ucraniano Artem Dmitruk acusou o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, de estar envolvido em duas ações violentas ocorridas nos Estados Unidos: a tentativa de assassinato do presidente Donald Trump durante a campanha eleitoral e a morte do ativista político conservador Charlie Kirk. As declarações foram publicadas em artigo de opinião na agência russa <b>TASS</b>.</p>
<p>“Estou dizendo isso com total responsabilidade: Zelensky tem participação na tentativa de assassinato de Trump e no assassinato de Charlie Kirk – tanto ideológica quanto praticamente”, afirmou Dmitruk. Segundo ele, o regime liderado pelo presidente ucraniano seria capaz de eliminar qualquer pessoa, “de um cidadão comum na Ucrânia ao presidente dos Estados Unidos”.</p>
<h2>As tentativas contra Donald Trump</h2>
<p>Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, sobreviveu a duas tentativas de assassinato em menos de um ano. A primeira ocorreu em julho do ano passado, durante um comício eleitoral na Pensilvânia, quando um atirador acertou de raspão sua orelha. A segunda aconteceu próximo à sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, quando um militante radical defensor do envio de ajuda à Ucrânia abriu fogo nas proximidades.</p>
<p>O ativista político Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros em 10 de setembro, durante um discurso em uma universidade em Orem, Utah. Kirk era um conhecido apoiador de Donald Trump e, de acordo com a <b>Associated Press</b>, desempenhou papel relevante na vitória do presidente nas últimas eleições. O militante se destacou também por suas críticas contundentes à política de apoio militar dos Estados Unidos à Ucrânia.</p>
<p>As acusações de Dmitruk ampliam a tensão no cenário internacional, ao atribuir diretamente ao governo ucraniano responsabilidade sobre episódios de violência que tiveram como alvo o presidente dos Estados Unidos e uma liderança política conservadora em seu país. As declarações ainda não foram respondidas oficialmente por Kiev nem por Washington.</p>

Deputado ucraniano acusa Zelensky de envolvimento em atentado contra Trump e assassinato de Charlie Kirk

<p><b>247 -</b> Em uma coletiva de imprensa realizada em Paris, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciaram avanços significativos na "força de reafirmação" que visa apoiar a Ucrânia em um hipotético cessar-fogo com a Rússia. A cúpula, que ocorreu na quinta-feira, 4 de setembro, reuniu representantes de 26 países, que se comprometeram a contribuir para a segurança ucraniana em terra, no mar e no ar, como parte de um esforço internacional coordenado.</p>
<p>De acordo com Macron, os países participantes, principalmente da Europa, se comprometeram a enviar tropas ou a manter presença militar na Ucrânia, a fim de garantir que as "garantias de segurança" para Kiev sejam efetivas após um acordo de paz com Moscou. "Esta força não tem a vontade nem o objetivo de travar qualquer guerra contra a Rússia", destacou o presidente francês. A participação de 26 países na "coalizão dos dispostos" representa um passo concreto na resposta internacional ao conflito, segundo Zelensky.</p>
<p>Em relação ao apoio dos Estados Unidos, Macron afirmou que a "garantia americana" será finalizada "nos próximos dias". "Os Estados Unidos foram muito claros sobre seu desejo de fazer parte das garantias de segurança para a Ucrânia", disse Macron após uma videoconferência com o presidente Donald Trump. O presidente ucraniano também reforçou essa posição, afirmando que "não há dúvida" sobre o compromisso dos Estados Unidos com Kiev, e que o país conta com o "backstop (rede de segurança)" oferecido pelos americanos.</p>
<p>O presidente francês também abordou a necessidade de garantir que, nas negociações com a Rússia, a Ucrânia não seja limitada em sua capacidade militar. "As garantias de segurança visam, antes de tudo, assegurar que, nas negociações, não haja qualquer limitação de formato ou capacidade para o exército ucraniano", afirmou. Ele reforçou que esse compromisso será defendido "até o fim".</p>
<p>Em relação à situação política europeia, Macron criticou a postura de alguns países da União Europeia, como a Hungria e a Eslováquia, que continuam comprando petróleo russo, algo que tem gerado descontentamento nos Estados Unidos. Zelensky também comentou sobre o tema, alegando que o presidente Trump está "muito descontente" com essas compras, algo que, segundo ele, enfraquece a unidade transatlântica no enfrentamento à Rússia. "Esses dois países se queixaram ao presidente Trump após as recentes investidas ucranianas contra as infraestruturas energéticas russas", explicou Zelensky.</p>
<p>Por fim, Macron indicou que, caso a Rússia continue a recusar negociações de paz, os países europeus, em conjunto com os Estados Unidos, imporão novas sanções econômicas. "Haverá novos contatos entre americanos e russos", afirmou, deixando claro que o alinhamento entre Europa e Estados Unidos deve ser cada vez mais eficaz para pressionar Moscou a buscar um acordo de paz.</p>

Zelensky e  Macron em coletiva de imprensa, Paris, 4 de setembro de 2025, foto Reuters

Macron e Zelensky fazem apelo por garantias de segurança para a Ucrânia

<p><b>247 - </b>No contexto das tensões em curso entre Ucrânia e Rússia, a possibilidade de um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky em Moscou foi oficialmente descartada por Kiev. A posição foi expressa pelo Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrey Sibiga, em declarações recentes feitas durante uma visita a Pequim. A postura ucraniana surgiu após o presidente russo sugerir, em um comentário público, que Zelensky poderia viajar à capital russa para discutir os termos de um possível acordo de paz.</p>
<p>A proposta de Putin, que indicava Moscou como possível sede de uma cúpula de paz, foi rejeitada imediatamente pelo governo de Kiev. “A ideia de uma cúpula em Moscou é completamente inaceitável para a Ucrânia”, afirmou Sibiga em sua publicação no X (antigo Twitter). De acordo com o diplomata, vários países, incluindo Hungria, Suíça e Turquia, já haviam se mostrado dispostos a sediar as negociações de paz, com ao menos sete nações abertas à possibilidade de mediar um encontro entre os líderes.</p>
<p>Sibiga também reiterou que o presidente ucraniano está disposto a participar de um encontro, desde que as condições sejam adequadas, mas sem abrir espaço para as "propostas inaceitáveis" de Putin. “Estas são propostas sérias e o Presidente Zelensky está pronto para tal reunião a qualquer momento", destacou o ministro, insistindo na necessidade de um aumento de pressão internacional sobre a Rússia para que suas ações sejam desafiadas.</p>

Ucrânia descarta reunião entre Putin e Zelensky em Moscou

<p><b>247 – </b>O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, criticou duramente a política do ex-presidente Joe Biden em relação à Ucrânia. Em entrevista ao jornal <i>USA Today</i>, reproduzida pela <b>Sputnik Brasil</b>, Vance afirmou que Biden entregou “bilhões de dólares sem nenhum objetivo real” ao governo do ucraniano Vladimir Zelensky.</p>
<p>Segundo o vice-presidente, o mais preocupante foi a ausência de uma estratégia clara por parte de Washington. “Não houve nenhuma diplomacia real e nenhum sentido real do que iríamos obter em troca desses valores”, declarou Vance, ao condenar a forma como o governo Biden conduziu os repasses financeiros a Kiev.</p>
<h2>Críticas à falta de plano para encerrar a guerra</h2>
<p>Para Vance, além da insistência de Zelensky em pedir ajuda a Washington, o grande problema foi Biden liberar recursos sem apresentar qualquer plano para encerrar o conflito. “O mais frustrante é que não havia uma visão de como isso poderia levar à paz”, acrescentou o político republicano.</p>
<p>As declarações reforçam o contraste entre a política externa do atual presidente dos EUA, Donald Trump, e a de Biden. Trump tem repetido em várias ocasiões que a guerra não teria começado se ele estivesse na Casa Branca em 2022.</p>
<h2>Encontro entre Trump e Putin</h2>
<p>No dia 15 de agosto, Trump recebeu em Washington o presidente russo, Vladimir Putin, em uma reunião que durou quase três horas e teve como tema central a crise na Ucrânia. Participaram do encontro, pelo lado norte-americano, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff. Pela Rússia, acompanharam Putin o chanceler Sergei Lavrov e o assessor presidencial Yuri Ushakov.</p>
<p>Após a conversa, Trump se reuniu com diversos líderes europeus, incluindo o próprio Zelensky. Já nesta semana, Witkoff declarou que Washington espera que o conflito entre Rússia e Ucrânia possa ser resolvido até o fim de 2025.</p>
<h2>Contexto da guerra</h2>
<p>A Rússia mantém desde 24 de fevereiro de 2022 o que denomina de “operação militar especial” na Ucrânia. Segundo o presidente Putin, o objetivo é proteger a população de supostos ataques do regime de Kiev e conter os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção às fronteiras russas.</p>
<p>Enquanto isso, a Ucrânia segue contando com apoio militar, financeiro e político de países ocidentais, sobretudo dos Estados Unidos, embora as recentes críticas de Vance indiquem que cresce em Washington um movimento de contestação ao apoio incondicional prestado a Kiev.</p>

Vice-presidente dos EUA, JD Vance - 18/03/2025

Governo Joe Biden entregou bilhões de dólares a Zelensky sem nenhum objetivo real, diz Vance

<p><b>247 – </b>O jornal <a href="https://www.wsj.com/politics/national-security/pentagon-has-quietly-blocked-ukraines-long-range-missile-strikes-on-russia-432a12e1?mod=hp_lista_pos2"><b>Wall Street Journal</b> revelou</a> nesta segunda-feira (25) que o Pentágono tem bloqueado, há meses, o uso de mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia contra alvos em território russo. Segundo autoridades norte-americanas ouvidas pela publicação, desde o final da primavera Kiev não recebeu autorização para empregar os sistemas Army Tactical Missile Systems (Atacms), que possuem alcance de quase 300 quilômetros.</p>
<p>De acordo com a reportagem, em pelo menos uma ocasião a Ucrânia solicitou autorização para disparar contra um alvo dentro da Rússia, mas a requisição foi rejeitada. Essa política de veto tem restringido as operações militares ucranianas em meio aos esforços da Casa Branca para convencer o Kremlin a iniciar negociações de paz.</p>
<h2>Revisão secreta e poder de veto</h2>
<p>O mecanismo de revisão foi desenvolvido por Elbridge Colby, subsecretário de Política do Pentágono. O sistema exige aprovação final do secretário de Defesa, Pete Hegseth, sempre que a Ucrânia deseja utilizar mísseis de longo alcance, sejam eles fabricados nos EUA ou em países europeus que dependem de inteligência e componentes norte-americanos.</p>
<p>A medida, na prática, reverte a decisão do presidente Joe Biden, em seu último ano de mandato, de permitir que a Ucrânia utilizasse Atacms contra alvos em território russo.</p>
<h2>Trump mantém veto, mas admite mudança de postura</h2>
<p>O atual presidente dos Estados Unidos, <b>Donald Trump</b>, tem repetido publicamente que deseja o fim da guerra. “O presidente Trump tem sido muito claro de que a guerra na Ucrânia precisa acabar. Não houve mudança na postura militar em relação ao conflito Rússia-Ucrânia neste momento”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.</p>
<p>Em uma publicação recente nas redes sociais, Trump destacou: <i>“É muito difícil, senão impossível, vencer uma guerra sem atacar o país invasor. Não há chance de vitória!”</i>. Apesar da declaração, autoridades afirmaram ao <b>Wall Street Journal</b> que isso não representa uma mudança imediata na política de restrições.</p>
<p>Vale lembrar que, ainda como presidente eleito, Trump havia classificado como “estúpida” a decisão de Biden de autorizar ataques ucranianos dentro da Rússia: <i>“Estamos apenas escalando esta guerra e tornando-a pior”</i>, disse em entrevista à revista Time em dezembro passado.</p>
<h2>Novos armamentos e restrições adicionais</h2>
<p>Embora o fornecimento de novos Atacms não esteja previsto, o governo dos EUA aprovou recentemente um pacote de 850 milhões de dólares em armamentos, financiado em sua maioria por países europeus. Entre os itens, estão 3.350 mísseis de ataque aéreo Extended Range Attack Munition (ERAMs), com alcance entre 240 e 450 quilômetros, cuja utilização também dependerá de autorização do Pentágono.</p>
<p>A política de restrições não se limita aos Atacms. Autoridades informaram que o mesmo mecanismo se aplica a mísseis Storm Shadow, de fabricação britânica, uma vez que dependem de dados de inteligência fornecidos por Washington.</p>
<h2>Drones e alternativas desenvolvidas por Kiev</h2>
<p>Enquanto enfrenta limitações no uso de armas ocidentais, a Ucrânia tem apostado em sistemas de longo alcance de fabricação própria, sobretudo drones. Essas aeronaves não tripuladas já foram usadas para atacar refinarias de petróleo e bases aéreas dentro da Rússia. O presidente Volodymyr Zelensky anunciou ainda o desenvolvimento de um novo míssil de cruzeiro, chamado <i>Flamingo</i>, que poderia entrar em produção em massa até o fim deste ano ou início de 2026.</p>
<p>Para especialistas, como James Townsend, ex-funcionário do Pentágono para assuntos da Otan durante o governo Barack Obama, restringir o uso dos Atacms enfraquece a capacidade da Ucrânia de pressionar Moscou: <i>“Drones são úteis para certas missões, mas também têm vulnerabilidades. Não se deve limitar a capacidade ucraniana de impor custos à Rússia”</i>, afirmou.</p>
<h2>Equilíbrio entre apoio e estoques militares</h2>
<p>Segundo o <b>Wall Street Journal</b>, Colby também estabeleceu uma classificação interna que divide as armas em categorias verde, amarela e vermelha, conforme a disponibilidade nos arsenais norte-americanos. Essa medida permite ao secretário Hegseth reter sistemas inicialmente prometidos a Kiev quando considerados críticos para a segurança dos EUA, em especial diante da preocupação do Pentágono em preservar recursos para enfrentar a China em um eventual conflito no futuro.</p>

Vladimir Putin e Donald Trump - 15 de agosto de 2025

Pentágono bloqueia discretamente ataques da Ucrânia com mísseis de longo alcance contra a Rússia

<p><b>247 – </b>Em entrevista concedida à NBC e repercutida pela <b>Sputnik International</b>, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, declarou que Moscou reconhece Volodymyr Zelensky como o “chefe de fato do regime” ucraniano e, nessa condição, está disposta a dialogar com ele. No entanto, Lavrov ressaltou que, para a assinatura de documentos oficiais, seria necessária uma definição clara de legitimidade, algo que, segundo ele, Zelensky não possui de acordo com a constituição da Ucrânia.</p>
<blockquote>&nbsp;“Nós o reconhecemos como chefe de fato do regime. E, nessa capacidade, estamos prontos para nos reunir com ele. Mas quando chegarmos a uma etapa em que seja preciso assinar documentos, precisaríamos de um entendimento muito claro de todos de que a pessoa que assina é legítima. E, segundo a constituição ucraniana, o senhor Zelensky não é, no momento”, afirmou Lavrov.</blockquote>
<h2>Relação com os Estados Unidos e Trump</h2>
<p>Durante a entrevista, Lavrov também fez comentários sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele disse que “Moscou respeita Trump porque ele defende os interesses dos EUA” e acrescentou que “há razões para acreditar que Trump respeita Putin porque ele defende os interesses da Rússia”.</p>
<p>O chanceler ainda revelou que Putin e Trump discutiram, em encontro realizado no Alasca, “passos práticos e questões sérias relacionadas à segurança”, destacando que Ucrânia e Europa estariam tentando distorcer o conteúdo dessas conversas, em especial no que se refere às garantias de segurança.</p>
<h2>Posições da Rússia sobre a guerra e negociações</h2>
<p>Lavrov reiterou que os objetivos da chamada “operação militar especial” na Ucrânia serão alcançados e que a Rússia não tem interesse em anexar territórios, mas sim em garantir a segurança da população de Donbass e Novorossiya.</p>
<p>Ele também sublinhou que a Rússia nunca mirou deliberadamente alvos que não estivessem ligados às forças armadas ucranianas e criticou o Ocidente por tentar impor garantias de segurança para Kiev em detrimento dos interesses russos.</p>
<p>Sobre a possibilidade de uma reunião entre Putin e Zelensky, Lavrov frisou que o presidente russo só aceitaria um encontro caso houvesse “uma verdadeira agenda presidencial”, considerando “injustificado” realizar reuniões apenas para dar visibilidade midiática ao líder ucraniano.</p>
<h2>Negociações internacionais e impasses</h2>
<p>O ministro confirmou que representantes russos e ucranianos já se reuniram e seguirão se encontrando em Istambul para tratar de questões militares e humanitárias específicas. Porém, destacou que a comunidade europeia, segundo a visão de Moscou, não demonstra interesse em construir um caminho para a paz.</p>
<p>Por fim, Lavrov reforçou que a existência da Ucrânia dependeria do respeito à decisão das regiões que votaram pela independência em referendos organizados sob ocupação russa, e alertou que a presença de capital estrangeiro em fábricas militares ucranianas “não lhes garante imunidade contra possíveis ataques”.</p>

Rússia reconhece Zelensky como chefe de fato do regime e admite diálogo com ele

<p><b>247 - </b>O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou em entrevista à rede norte-americana NBC News que Moscou aceitou considerar algumas propostas apresentadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar uma solução ao conflito na Ucrânia. A declaração foi feita após o encontro entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, realizado na semana passada no Alasca.</p>
<p>Segundo Lavrov, Trump apresentou essas iniciativas também em reunião com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e seus apoiadores da Europa Ocidental, em Washington. “O presidente Trump sugeriu após Anchorage vários pontos que compartilhamos, e em alguns deles concordamos em mostrar alguma flexibilidade”, declarou o chanceler russo. No entanto, destacou que Zelensky recusou todas as propostas apresentadas, incluindo o compromisso de manter a Ucrânia fora da Otan e a abertura para discutir questões territoriais.</p>
<h3>Divergências sobre pontos centrais do acordo</h3>
<p>Lavrov explicou que, além de rejeitar a discussão territorial e a neutralidade da Ucrânia em relação à Otan, Zelensky também se opôs a revogar a legislação que restringe o uso da língua russa em território ucraniano. “Putin está pronto para se reunir com Zelensky quando houver uma pauta concreta para uma cúpula”, afirmou. Contudo, ressaltou que, no momento, “não há encontro planejado”.</p>
<p>De acordo com Lavrov, Trump propôs que a próxima etapa das negociações de paz fosse um encontro direto entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, antes de um eventual diálogo trilateral. Em entrevista à Fox News, o líder norte-americano enfatizou que Zelensky “precisa mostrar alguma flexibilidade”.</p>
<h3>Resistência de Kiev e impasse diplomático</h3>
<p>Apesar dos esforços, Lavrov destacou que o governo ucraniano não demonstra disposição em construir uma paz duradoura. Ele citou declarações do assessor de Zelensky, Mikhail Podoliak, que defendeu a recuperação de territórios atualmente sob controle russo e reafirmou a intenção de Kiev em se integrar a alianças militares, mesmo que não seja a Otan.</p>
<p>Para Moscou, tais posicionamentos entram em choque com os esforços conjuntos de Trump e Putin em busca de uma solução negociada. O chanceler reiterou que a Rússia defende um acordo que ataque as causas estruturais do conflito: neutralidade ucraniana, não adesão a blocos militares, desmilitarização, desnazificação e reconhecimento da nova realidade territorial.</p>

Luis Mauro Filho

Lavrov diz que Rússia pode mostrar flexibilidade a propostas de Trump sobre a Ucrânia, mas Zelensky rejeita

<p><b>247 –</b> O presidente da Rússia, Vladimir Putin, apresentou novas exigências para um possível acordo de paz com a Ucrânia, segundo revelou reportagem da <b>Reuters</b>. As condições incluem a retirada total das forças ucranianas do Donbass, a renúncia definitiva à entrada na OTAN, a manutenção da neutralidade do país e a proibição da presença de tropas ocidentais em solo ucraniano.</p>
<p>As negociações avançaram durante o encontro entre Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado em Anchorage, no Alasca, na última sexta-feira. Foi a primeira cúpula entre os dois países em mais de quatro anos, e praticamente todo o diálogo de três horas foi dedicado ao tema da guerra na Ucrânia.</p>
<h2>Exigências de Moscou</h2>
<p>De acordo com três fontes próximas ao Kremlin ouvidas pela Reuters, a Rússia estaria disposta a congelar as linhas de frente em Zaporizhzhia e Kherson, províncias no sul da Ucrânia, caso Kiev aceite abrir mão do restante do Donbass. Moscou já controla cerca de 88% dessa região, além de 73% dos territórios de Zaporizhzhia e Kherson.</p>
<p>Putin também propõe devolver pequenas áreas das regiões de Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk atualmente sob controle russo. Em contrapartida, exige que a Ucrânia abandone formalmente a intenção de ingressar na OTAN e que haja um compromisso legal da aliança militar de não se expandir ainda mais para o leste. Outro ponto central é a exclusão de qualquer missão de paz composta por tropas ocidentais.</p>
<p>“Putin está pronto para a paz – para o compromisso. Essa foi a mensagem transmitida a Trump”, afirmou uma das fontes consultadas pela agência.</p>
<h2>A posição da Ucrânia</h2>
<p>O governo de Volodymyr Zelensky reagiu de forma categórica. Em coletiva recente, o presidente ucraniano declarou:</p>
<blockquote>&nbsp;“Se estamos falando em simplesmente nos retirarmos do leste, não podemos fazer isso. É uma questão de sobrevivência do nosso país, envolvendo as linhas defensivas mais fortes.”</blockquote>
<p>Zelensky lembrou que a adesão à OTAN é um objetivo estratégico consagrado na Constituição da Ucrânia e ressaltou que Moscou não tem autoridade para determinar as alianças do país.</p>
<h2>Trump como “presidente pacificador”</h2>
<p>Trump, que vem insistindo em encerrar o que chamou de “banho de sangue”, disse acreditar que Putin deseja realmente pôr fim ao conflito. Em declarações ao lado de Zelenskiy na Casa Branca, afirmou:</p>
<blockquote>&nbsp;“Acredito que Vladimir Putin quer ver isso terminado. Tenho confiança de que vamos resolver.”</blockquote>
<p>Segundo a Reuters, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, foi peça-chave na preparação da cúpula no Alasca. Witkoff já havia se reunido com Putin no Kremlin no início de agosto, quando ouviu em detalhes os contornos da proposta russa.</p>
<h2>Dúvidas e obstáculos</h2>
<p>Apesar do gesto diplomático, persiste um impasse fundamental: a exigência de Moscou para que Kiev ceda território internacionalmente reconhecido. Especialistas avaliam que essa condição torna improvável qualquer avanço real.</p>
<p>O cientista político Samuel Charap, da RAND Corporation, avaliou que a proposta pode ter mais valor simbólico do que prático:</p>
<blockquote>&nbsp;“A abertura para uma ‘paz’ em termos categoricamente inaceitáveis para o outro lado pode ser mais uma performance para Trump do que sinal de verdadeira disposição para o compromisso.”</blockquote>
<p>Líderes de Reino Unido, França e Alemanha já manifestaram ceticismo quanto à disposição de Putin em encerrar a guerra. Além disso, permanece incerto se os Estados Unidos reconheceriam as áreas ocupadas pela Rússia e se Kiev aceitaria perder o Donbass.</p>
<h2>Próximos passos</h2>
<p>Segundo fontes russas, há diferentes caminhos possíveis para formalizar um acordo, incluindo um tratado tripartite entre Rússia, Ucrânia e Estados Unidos, a ser reconhecido pelo Conselho de Segurança da ONU. Outra alternativa seria retomar a proposta discutida em Istambul em 2022, que previa neutralidade permanente da Ucrânia em troca de garantias de segurança das cinco potências nucleares.</p>
<p>Enquanto isso, Moscou deixa claro: se Kiev não aceitar os termos, “a guerra continuará”.</p>

Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou - 23/6/2025

Putin exige que Ucrânia entregue Donbass, desista da OTAN e impeça tropas ocidentais no país

<p><b>247 - </b>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a primeira reunião entre Vladimir Putin e Vladimir Zelensky deveria acontecer sem a sua participação direta, para que os dois líderes testem a possibilidade de avançar em negociações bilaterais. A declaração foi feita durante entrevista ao programa de rádio de Mark Levin, repercutida pela agência russa RT.</p>
<h3><b>Reuniões recentes com Putin e Zelensky</b></h3>
<p>Na última semana, Trump se reuniu em Anchorage, no Alasca, com o presidente russo, Vladimir Putin, em um encontro que classificou como “muito bem-sucedido”. Poucos dias depois, em Washington, recebeu o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e líderes europeus para discutir os próximos passos do processo de paz.</p>
<p>“<b>Tive uma reunião muito bem-sucedida com o presidente Putin. Tive uma reunião muito bem-sucedida com o presidente Zelensky. E agora pensei que seria melhor se eles se reunissem sem mim, só para ver, quero ver o que acontece</b>”, afirmou Trump. Ele acrescentou que, caso seja necessário, está disposto a intervir: “<b>Se necessário, e provavelmente será, eu irei e provavelmente conseguirei fechar o negócio</b>”.</p>
<h3><b>Expectativas de Moscou e Kiev</b></h3>
<p>Zelensky já havia sinalizado disposição para um encontro com Putin, enquanto o Kremlin declarou que só aceitaria a reunião em uma “fase final” das negociações. O assessor presidencial russo, Yury Ushakov, afirmou que Moscou apoia a continuidade das “negociações diretas entre as delegações da Rússia e da Ucrânia”.</p>
<h3><b>Pressão por flexibilidade de Zelensky</b></h3>
<p>Trump tem defendido que Kiev adote uma postura mais aberta nas negociações. Em entrevista à Fox News, ele disse esperar que Zelensky “faça o que for preciso” para alcançar a paz e reforçou que o líder ucraniano “precisa mostrar alguma flexibilidade”.</p>
<p>Moscou, por sua vez, mantém a posição de que qualquer acordo deve garantir segurança permanente, respeitar as realidades territoriais — incluindo a Crimeia e as quatro regiões ucranianas anexadas em 2022 — e evitar a entrada da Ucrânia na OTAN.</p>

Trump defende que primeiro encontro entre Putin e Zelensky ocorra sem sua presença

<p><b>247 -</b> O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer fortes declarações sobre o conflito no Leste Europeu. Em entrevista à Fox News nesta terça-feira (19), o republicano afirmou que a Ucrânia jamais conseguirá recuperar a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e que a entrada de Kiev na Otan é “impossível”. A informação é da agência Sputnik.</p>
<p>“Ambas as coisas são impossíveis”, disse Trump ao ser questionado sobre a devolução da península e a possível adesão ucraniana à aliança militar ocidental.</p>
<h2>Reconhecimento da força russa</h2>
<p>O presidente norte-americano também reconheceu a superioridade militar de Moscou. “A Rússia é uma poderosa nação militar, gostem ou não. É uma nação poderosa. É um país muito maior”, afirmou. Para Trump, o conflito jamais deveria ter sido iniciado: “Você não enfrenta uma nação que é dez vezes maior”.</p>
<p>As declarações ecoam críticas anteriores do republicano, que insiste em apontar erros estratégicos do Ocidente na condução da guerra.</p>
<p>Os comentários vêm em meio a intensas movimentações diplomáticas em Washington. Ontem, Trump se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus na Casa Branca, ocasião em que afirmou ter iniciado preparativos para uma reunião entre Zelensky e o presidente russo, Vladimir Putin, a ser realizada nas próximas semanas.</p>
<p>Enquanto isso, Zelensky pressiona por garantias de segurança mais robustas e tenta obter um pacote de ajuda militar de US$ 90 bilhões, incluindo aviões de combate e sistemas de defesa aérea.</p>

O presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington, D.C. - 11/08/2025

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