Tailândia e Camboja concordam em se reunir imediatamente para discutir cessar-fogo, afirma Trump
As tensões na fronteira entre Tailândia e Camboja escalaram para um conflito armado no dia 24 de julho
247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (26) que sua atuação diplomática resultou em um acordo entre Tailândia e Camboja para a realização imediata de uma reunião com o objetivo de estabelecer um cessar-fogo e, posteriormente, um acordo de paz.
"Acabei de ter uma ótima conversa com o primeiro-ministro do Camboja e o informei sobre minhas discussões com a Tailândia e seu primeiro-ministro interino. Ambas as partes estão buscando um cessar-fogo e paz imediatos... Eles concordaram em se reunir imediatamente e rapidamente negociar um cessar-fogo e, no fim, a PAZ!", escreveu Trump na rede social Truth Social.
Trump acrescentou que os líderes dos dois países também desejam retomar negociações comerciais com os Estados Unidos, o que, segundo ele, "é inadequado enquanto os confrontos não cessarem".
"Quando tudo estiver resolvido e a paz estiver ao nosso alcance, estou ansioso para concluir nossos acordos comerciais com ambos!", afirmou Trump.
As tensões na fronteira entre Tailândia e Camboja escalaram para um conflito armado no dia 24 de julho. Houve mortos e muitos feridos em ambos os lados, incluindo civis. O confronto ocorreu após um embate anterior, em 28 de maio, entre militares tailandeses e cambojanos em uma zona neutra disputada, que resultou na morte de um soldado cambojano.
As disputas territoriais entre Tailândia e Camboja remontam ao período colonial francês, quando foi elaborado, em 1907, um mapa delimitando a fronteira entre os dois países — posteriormente interpretado de maneira diferente por cada lado. Integrantes franceses da comissão de demarcação deixaram de mapear algumas regiões por causa de sua difícil acessibilidade. Com a independência do Camboja em relação à França, em 1953, essas áreas passaram a ser objeto de disputa territorial.
A Tailândia prefere resolver todas as questões fronteiriças por meio de negociações bilaterais com seus vizinhos, enquanto o Camboja recorre à Corte Internacional de Justiça — cuja jurisdição em disputas territoriais não é reconhecida por Bangcoc. (Com informações da Sputnik).
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